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Imagem de O que leva as pessoas a compartilharem "fake news"? no tecmundo

É sempre importante fazer o lembrete que a Ciência, e a natureza como um todo, não se importam nenhum pouco com nossas opiniões pessoais

*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.
Durante a pandemia da covid-19, as pessoas passaram a usar ainda mais as redes sociais como forma de se manterem conectadas umas &agrave;s outras e com o mundo. S&oacute; no Tik Tok, por exemplo, o n&uacute;mero de usu&aacute;rios passou de aproximadamente 500 milh&otilde;es no final de 2019 para mais de 1 bilh&atilde;o de pessoas no meio de 2021. Em consequ&ecirc;ncia disso, ficou mais evidente do que nunca a import&acirc;ncia desse tipo de m&iacute;dia na comunica&ccedil;&atilde;o da Ci&ecirc;ncia, dado que o aumento das not&iacute;cias falsas relacionadas a esse assunto foi enorme.
Essa preocupa&ccedil;&atilde;o com o potencial nocivo das redes sociais fez com que muitas pessoas passassem a enxerg&aacute;-las, por mais contradit&oacute;rio que pare&ccedil;a, como uma amea&ccedil;a ao nosso modo de vida em sociedade e n&atilde;o como uma poss&iacute;vel ferramenta para promover a dissemina&ccedil;&atilde;o do conhecimento humano para o maior n&uacute;mero poss&iacute;vel de indiv&iacute;duos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/17/17163704716293.jpg" alt="Redes sociais tiveram crescimento expressivo durante a pandemia de covid-19" />Redes sociais tiveram crescimento expressivo durante a pandemia de covid-19
O caso da propaga&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falsas em redes sociais &eacute; um grande problema pois, diferentemente das m&iacute;dias tradicionais (como a televis&atilde;o, r&aacute;dio e jornais impressos), essas redes n&atilde;o apresentam nenhum tipo de modera&ccedil;&atilde;o, isto &eacute;, n&atilde;o existem profissionais respons&aacute;veis por checar a veracidade de uma informa&ccedil;&atilde;o antes de promov&ecirc;-la. Nas redes sociais, os pr&oacute;prios usu&aacute;rios e consumidores de not&iacute;cias podem tamb&eacute;m ser respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o e propaga&ccedil;&atilde;o das not&iacute;cias e ideias. Uma coisa que pode ser questionada &eacute; o que leva as pessoas a acreditarem e (pior ainda) compartilharem not&iacute;cias falsas voluntariamente?
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259713-pseudociencia-ela-prejudicar-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: O que &eacute; pseudoci&ecirc;ncia e como ela pode prejudicar sua sa&uacute;de</a></li>
</ul>
Para tentarmos entender esse fen&ocirc;meno, fa&ccedil;a, por um momento, um questionamento sobre a maneira com que voc&ecirc; interage com not&iacute;cias nas redes sociais. Essa intera&ccedil;&atilde;o pode ser entendida como a avalia&ccedil;&atilde;o sobre a veracidade da not&iacute;cia e uma decis&atilde;o sobre um poss&iacute;vel compartilhamento dessa not&iacute;cia. De uma forma ou de outra, n&atilde;o parece nenhum absurdo pensar que essa intera&ccedil;&atilde;o ocorre, para a maioria das pessoas, de maneira r&aacute;pida e, por muitas vezes, desatenta ao rolar o seu &ldquo;feed&rdquo; e encontrar uma not&iacute;cia sobre Ci&ecirc;ncia logo ap&oacute;s um v&iacute;deo sobre culin&aacute;ria e logo antes de um v&iacute;deo de gatos tocando piano, por exemplo.
Em pesquisa publicada em mar&ccedil;o desse ano, na revista americana Science, os cientistas avaliaram com que grau de precis&atilde;o pessoas diferentes avaliam a veracidade de manchetes. Em seguida, foi feita a compara&ccedil;&atilde;o dos resultados com a inten&ccedil;&atilde;o de compartilhar ou n&atilde;o tais manchetes. O resultado encontrado &eacute;, no m&iacute;nimo, curioso e, no pior cen&aacute;rio, preocupante.
Os cientistas perceberam que, quando as pessoas eram pedidas para julgar algumas manchetes em verdadeiras ou falsas (sem serem perguntadas se pretendiam compartilhar ou n&atilde;o as not&iacute;cias em suas redes), a precis&atilde;o desses julgamentos foi consideravelmente maior do que quando, antes de realizar essa avalia&ccedil;&atilde;o, as pessoas eram perguntadas se pretendiam compartilhar a manchete em quest&atilde;o.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261776-sai-dancinha-entra-educacao-tiktok-tera-feed-exclusivo-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: TikTok ter&aacute; feed exclusivo para ci&ecirc;ncia</a></li>
</ul>
Isto &eacute;, quando as pessoas afirmavam primeiro que pretendiam compartilhar uma determinada manchete, a tend&ecirc;ncia era de que essas pessoas avaliassem tal manchete como verdadeira. E o contr&aacute;rio &eacute; v&aacute;lido para quando as pessoas afirmam que n&atilde;o compartilhariam as manchetes por acharem que eram falsas. Esse estudo mostra que, apesar da propaga&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falsas acontecer voluntariamente, os usu&aacute;rios de rede sociais compartilham esse tipo de desinforma&ccedil;&atilde;o pois realmente acreditam, ou pelo menos gostariam que tais not&iacute;cias fossem verdadeiras.
Por&eacute;m, quando avaliamos a inten&ccedil;&atilde;o de compartilhar uma determinada not&iacute;cia, podemos pensar em diversos motivos pelos quais um usu&aacute;rio &eacute; estimulado a fazer isso. Por exemplo, compartilhar uma not&iacute;cia relevante pode aumentar seu grau de prest&iacute;gio social. Por&eacute;m, os pesquisadores encontraram uma rela&ccedil;&atilde;o dessa decis&atilde;o de compartilhamento de not&iacute;cias falsas com a vis&atilde;o pol&iacute;tica das pessoas.
Ou seja, se a not&iacute;cia cient&iacute;fica n&atilde;o corrobora a vis&atilde;o pol&iacute;tica das pessoas, por mais s&oacute;lidas que sejam as evid&ecirc;ncias, essa not&iacute;cia tem baixa aceita&ccedil;&atilde;o. Por outro lado, quando uma informa&ccedil;&atilde;o parece favor&aacute;vel politicamente, sua aceita&ccedil;&atilde;o fica muito mais simples. Portanto, &eacute; sempre importante fazer o lembrete que a Ci&ecirc;ncia, e a natureza como um todo, n&atilde;o se importam nenhum pouco com nossas opini&otilde;es pessoais. Pelo menos n&atilde;o deveriam.
Rodolfo Lima Barros Souza, professor de F&iacute;sica e colunista do TecMundo. &Eacute; licenciado em F&iacute;sica e mestre em Ensino de Ci&ecirc;ncias e Matem&aacute;tica pela Unicamp na &aacute;rea de Percep&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica da Ci&ecirc;ncia. Est&aacute; presente nas redes sociais como @rodolfo.sou

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O que leva as pessoas a compartilharem 'fake news'?

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Imagem de Biobateria feita com bactérias tem vida útil de até 100 anos no tecmundo

Cientistas usaram a bactéria Bacillus subtilis como biocatalisador para germinar e dar início à atividade da MFC

Depois de surpreender a comunidade cient&iacute;fica em janeiro com uma bateria ativada por bact&eacute;rias para gerar eletricidade <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256930-bateria-engolida-carregar-dispositivos-dentro-voce.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e ser engolida por pacientes</a>, o professor Seokheun &ldquo;Sean&rdquo; Choi, da Universidade de Binghamton nos EUA, apresentou no m&ecirc;s passado um novo modelo de "c&eacute;lula de combust&iacute;vel microbiana (MFC)".
O estudo <a href="http://dx.doi.org/10.1002/smll.202301135" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicado m&ecirc;s passado na revista Small</a>, especializada em nanotecnologia, explica o funcionamento do uso de bact&eacute;rias formadoras de esporos &ndash; parecidas com a vers&atilde;o inger&iacute;vel &ndash;, por&eacute;m com duas diferen&ccedil;as: incorpora&ccedil;&atilde;o em aplica&ccedil;&otilde;es fora do corpo e um potencial de durar at&eacute; 100 anos.
De acordo com o professor Choi, que liderou a pesquisa, o objetivo geral foi desenvolver uma MFC que pudesse "ser armazenada por um per&iacute;odo relativamente longo <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/219298-cientistas-usam-corpo-humano-carregar-aparelhos-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sem degrada&ccedil;&atilde;o da atividade biocatal&iacute;tica</a> e ser rapidamente ativada pela absor&ccedil;&atilde;o da umidade do ar&rdquo;. A problem&aacute;tica era: como armazenar as bact&eacute;rias? Como ativar a bateria? E, finalmente, como aumentar sua capacidade?
<h2>Como funciona a nova c&eacute;lula de combust&iacute;vel microbiana?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/18/18233423220000.jpg" alt="O dispositivo MFC &eacute; instantaneamente ativado pela coleta de umidade do ar." />O dispositivo MFC &eacute; instantaneamente ativado pela coleta de umidade do ar.
Para enfrentar o desafio de &ldquo;criar essas biobaterias para capacidades de gera&ccedil;&atilde;o de energia port&aacute;til, armazen&aacute;vel e sob demanda&rdquo;, os cientistas desenvolveram uma c&eacute;lula de combust&iacute;vel do tamanho de uma moeda de US$ 0,10 (17,9 mm de di&acirc;metro) lacrada com uma fita isolante Kapton, que suporta temperaturas entre -296 a 400&ordm;C.
Quando os pesquisadores removeram a fita, liberando o contato com a umidade do ar, a bact&eacute;ria se misturou com um germinante qu&iacute;mico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259399-cordyceps-fungo-the-last-of-us-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que estimulou os micr&oacute;bios a produzirem esporos</a>. A rea&ccedil;&atilde;o bioqu&iacute;mica entregou energia suficiente para alimentar um LED, um term&ocirc;metro digital e at&eacute; um pequeno rel&oacute;gio.
Embora a ativa&ccedil;&atilde;o da MFC via esporos tenha reduzido o tempo de pot&ecirc;ncia total de uma hora para 20 minutos, a produ&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica aumentou junto com a umidade. A boa not&iacute;cia &eacute; que, depois de uma semana de armazenamento em temperatura ambiente, a queda na gera&ccedil;&atilde;o de energia foi de apenas 2%.

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Biobateria feita com bactérias tem vida útil de até 100 anos

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Imagem de Cientistas encontram novo mineral criado por queda de raio no tecmundo

De acordo com pesquisadores, a queda de raios em condições específicas pode ter produzido elemento nunca visto antes em forma sólida na Terra

<head></head><body>Uma colaboração entre pesquisadores da Universidade do Sul da Flórida, Estados Unidos, e da Universidade de Florença, Itália, pode ter descoberto um novo grupo mineral, produzido por impactos de raios. A descoberta foi publicada na revista <a href="https://www.nature.com/articles/s43247-023-00736-2" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Communications Earth &amp; Environment</a>.A queda de raios não é um evento raro, sendo que em muitas regiões, tempestades elétricas são amplamente documentadas.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/235487-brasil-o-pais-maior-incidencia-raios-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Por que o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo?</a></li></ul>Quando os raios atingem o solo, eles podem gerar uma espécie de assinatura no solo, com o derretimento e fusão de compostos minerais, formando um fulgurito.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Matthew Pasek&nbsp;" data-fonte-url="https://www.usf.edu/news/2023/usf-geoscientist-discovers-new-phosphorus-material-after-new-port-richey-lightning-strike.aspx#:~:text=Afte"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/18/18111717489086.jpg" alt="Amostra de fulgurito encontrado em New Port Richey, ns Estados Unidos">Amostra de fulgurito encontrado em New Port Richey, ns Estados UnidosApesar de não serem incomuns, um desses minerais encontrados em New Port Richey, na Flórida, chamou a atenção dos pesquisadores.&nbsp;Analisando a composição da peça, os cientistas descobriram um elemento nunca encontrado de forma sólida, e natural, na Terra.&nbsp;O material vitrificado e colorido apresentou um composto específico de fosfeto metálico, geralmente encontrado em meteoritos. O "raio fossilizado" de New Port Richey é um achado sem precedentes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/18/18083136888010.jpg" alt="Esse fulgurito específico, foi produzido por um raio que atingiu as raízes de uma árvore">Esse fulgurito específico, foi produzido por um raio que atingiu as raízes de uma árvoreO fosfeto é um composto produzido pela redução do fosfato. Os pesquisadores explicam que apesar do fosfato não ser raro na Terra, sua redução a fosfeto só ocorre em condições de alta energia, em condições específicas.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260770-imagem-feita-brasileiros-mostra-funcionam-raios.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: Imagem feita por brasileiros mostra como funcionam os para-raios</a></li></ul>Atingida por um raio, a raiz que produziu esse fulgurito acabou somando as condições específicas de componentes físico-químicos, com a alta energia produzida pela descarga elétrica.&nbsp;Pela raridade e singularidade do achado, os pesquisadores informam que ainda não é possível se pensar em usos práticos para o material.&nbsp;No entanto, os estudos e a pesquisa sobre as condições de produção do material, e se ele poderá ser classificado como um novo mineral irão continuar. </body>

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Cientistas encontram novo mineral criado por queda de raio

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Imagem de Nova câmera pode baratear e expandir o monitoramento de vulcões no tecmundo

Ao baratear o custo dos equipamentos, os cientistas podem ter viabilizado o monitoramento constante dos vulcões no mundo em longo prazo

<head></head><body>Uma nova câmera de imagem ultravioleta usada para monitorar a emissão de dióxido de enxofre (SO2) em vulcões foi apresentada por um grupo internacional de cientistas como uma alternativa barata e com baixo gasto de energia para fazer monitoramento contínuo e de longo prazo de vulcões. Os resultados da pesquisa foram publicados na <a href="https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/feart.2023.1088992/full" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista Frontiers in Earth Science</a> na segunda-feira (3).O dióxido de enxofre é um gás que pode ser detectado e medido com o uso de câmeras de imagem ultravioleta. Essas câmeras são capazes de detectar a luz UV emitida pelo SO2 na faixa de comprimento de onda entre 300 e 320 nm dentro do espectro eletromagnético.Como a manifestação da atividade vulcânica ocorrida sob a superfície não é visível para observadores externos, monitorar possíveis ameaças <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260556-cientistas-descobrem-novo-metodo-prever-erupcoes-vulcanicas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e prever futuras erupções</a> torna-se uma atividade vital, facilitada pelo uso das câmeras ultravioleta. No entanto, o alto custo desse equipamento atualmente faz com que a maioria das medições ocorra em discretas campanhas de campo, que fornecem apenas vislumbres da atividade vulcânica.&nbsp;<h2>Como funciona a nova câmera SO2?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/04/05/05092724990056.jpg" alt="Layout da câmera permanente SO2">Layout da câmera permanente SO2De acordo com o principal autor do estudo, Thomas Wilkes, da Universidade de Sheffield na Inglaterra, o novo instrumento utiliza um sensor parecido com o das câmeras de smartphone. “Ele é modificado para torná-lo sensível à luz ultravioleta, permitindo a detecção de SO2”, explicou.Em comparação com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241899-astrominibr-saiba-primeiras-fotos-telescopio-james-webb.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as câmeras ultravioleta convencionais</a>, cujo custo pode chegar a US$ 20 mil (R$ 101 mil), o preço do equipamento agora proposto fica abaixo dos US$ 5 mil, além de apresentar um consumo médio de energia equivalente a 3,75 Watts, cerca de metade do que é necessário para alimentar os sistemas atuais.A equipe também desenvolveu, segundo Wilkes, “um software fácil de usar e disponível gratuitamente para controlar o instrumento e processar os dados adquiridos de maneira robusta".</body>

Wilkes et al.

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Nova câmera pode baratear e expandir o monitoramento de vulcões

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Imagem de Neutrinos criados em um acelerador de partículas são detectados pela 1ª vez no tecmundo

Pela primeira vez, o detector de neutrinos FASER conseguiu detectar partículas subatômicas criadas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o colisor de partículas do CERN

Em uma descoberta recente,&nbsp;uma equipe de cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia em Irvine, nos Estados Unidos, detectou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155693-neutrinos-raros-mostram-sol-produz-energia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">neutrinos</a> criados pelo&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Grande Colisor de H&aacute;drons (LHC)</a>. &Eacute; a primeira vez que os cientistas conseguiram detectar neutrinos criados pelo colisor do CERN (Organiza&ccedil;&atilde;o Europeia para a Pesquisa Nuclear).&nbsp;
A detec&ccedil;&atilde;o foi realizada pelo FASER (Forward Search Experiment), um detector de part&iacute;culas instalado no CERN e desenvolvido por uma equipe internacional de f&iacute;sicos&nbsp;&mdash; at&eacute; ent&atilde;o, nenhum neutrino produzido por um colisor de part&iacute;culas havia sido detectado.&nbsp;
Os neutrinos s&atilde;o part&iacute;culas subat&ocirc;micas detectadas pela primeira vez em 1956, pelo f&iacute;sico e vencedor do Nobel de F&iacute;sica Frederick Reines.
&ldquo;Os neutrinos s&atilde;o as &uacute;nicas part&iacute;culas conhecidas que os experimentos muito maiores no Grande Colisor de H&aacute;drons n&atilde;o conseguem detectar diretamente, ent&atilde;o a observa&ccedil;&atilde;o bem-sucedida do FASER significa que todo o potencial f&iacute;sico do colisor est&aacute; sendo finalmente explorado&rdquo;, disse o f&iacute;sico experimental da UCI, Dave Casper, em comunicado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/24/24115129597095.jpg" alt="Embora os colisores sejam gigantes, o FASER pesa cerca de uma tonelada e foi instalado em um pequeno t&uacute;nel no CERN, constru&iacute;do com pe&ccedil;as que sobraram de outros projetos." />Embora os colisores sejam gigantes, o FASER pesa cerca de uma tonelada e foi instalado em um pequeno t&uacute;nel no CERN, constru&iacute;do com pe&ccedil;as que sobraram de outros projetos.
<h2>Detector de neutrinos</h2>
A recente descoberta pode auxiliar na compreens&atilde;o das part&iacute;culas subat&ocirc;micas geradas no espa&ccedil;o, pois os neutrinos tamb&eacute;m s&atilde;o encontrados em explos&otilde;es de estrelas e em chuveiros de part&iacute;culas no cosmos. Na realidade, os neutrinos est&atilde;o entre as part&iacute;culas mais numerosas no espa&ccedil;o e a descoberta do FASER ajudar&aacute; os cientistas a compreenderem melhor sobre os mist&eacute;rios do universo.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257406-nasa-flagra-buraco-negro-devorando-estrela-deriva-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia tamb&eacute;m: NASA flagra buraco negro devorando uma estrela &agrave; deriva no espa&ccedil;o</a></li>
</ul>
Segundo um comunicado da Universidade da Calif&oacute;rnia em Irvine, o FASER &eacute; um equipamento &uacute;nico de detec&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas e, al&eacute;m de detectar neutrinos, ele pode ajudar a encontrar part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura &mdash; cientistas acreditam que 68% do universo &eacute; feito de mat&eacute;ria escura, uma mat&eacute;ria de natureza desconhecida que afeta gravitacionalmente o universo.
&ldquo;Esses neutrinos de energia muito alta no LHC s&atilde;o importantes para entender observa&ccedil;&otilde;es realmente emocionantes na astrof&iacute;sica de part&iacute;culas", disse o f&iacute;sico de part&iacute;culas do CERN, Jamie Boyd.

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Neutrinos criados em um acelerador de partículas são detectados pela 1ª vez

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Imagem de Concreto super-resistente é feito de batata, sal e poeira extraterrestre no tecmundo

Novo material pode ser usado em construções fora do planeta Terra, segundo cientistas

<head></head><body>Cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, desenvolveram um ‘concreto cósmico’ semelhante a tijolo, feito de amido de batata, sal e poeira extraterrestre. Os blocos são tão fortes e resistentes que poderão ser utilizados para fazer casas em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260637-nasa-blue-origin-levara-missao-explorar-magnetosfera-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> e até mesmo na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261895-radiotelescopio-lancado-lado-oculto-lua-explorar-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a>, com base nos testes preliminares da equipe.Apelidado de ‘StarCrete’, ele é uma mistura de solo extraterrestre simulado, fécula de batata desidratada e uma pitada de sal. O resultado é um tijolo duas vezes mais forte que o concreto convencional e perfeitamente adequado para construções em ambientes extraterrestres.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/21/21110601681084.jpg" alt="O StarCrete. Divulgação: Aled Roberts">O StarCrete. Divulgação: Aled RobertsEm um artigo publicado na revista <a href="https://www.degruyter.com/document/doi/10.1515/eng-2022-0390/html" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Open Engineering</a>, a equipe mostrou que o amido de batata comum, quando misturado com poeira simulada de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261667-cientistas-treinam-inteligencia-artificial-encontrar-vida-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>, atua como um aglutinante e produz um material parecido com concreto.Quando testado, o StarCrete tinha uma resistência à compressão de 72 Megapascais (MPa), que é mais do que o dobro dos 32 MPa vistos no concreto comum. O StarCrete&nbsp;feito com <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260506-poeira-lunar-ajudar-combater-mudancas-climaticas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poeira lunar</a>&nbsp;simulada era ainda mais forte, com mais de 91 MPa.Segundo os cientistas, um saco de batatas contém amido suficiente para produzir mais de 213 blocos de StarCrete.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261843-4-fatos-aprendemos-observando-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: 4 fatos que aprendemos observando a Lua</a></li></ul>O trabalho anterior dos cientistas utilizava sangue e urina dos astronautas como agentes de ligação para criar o material, mas o processo de exigir sangue regularmente para criar tijolos para fins arquitetônicos não era tão viável.“Como produziremos amido como alimento para os astronautas, faz sentido olhar para isso como um agente de ligação em vez de sangue humano. Além disso, as tecnologias de construção atuais ainda precisam de muitos anos de desenvolvimento e exigem energia considerável e equipamentos de processamento pesados adicionais, o que aumenta o custo e a complexidade de uma missão”, disse Aled Roberts, pesquisador do Future Biomanufacturing Research Hub da Universidade de Manchester.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/247688-astronautas-chineses-conseguiram-cultivar-arroz-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Astronautas chineses conseguiram cultivar arroz no espaço</a></li></ul>Os próximos passos do projeto são estudar e experimentar o uso do StarCrete&nbsp;em cenários e construções da realidade para testar totalmente sua resistência. Roberts e sua equipe também lançaram recentemente a DeakinBio, uma empresa que visa explorar maneiras de melhorar o StarCrete para que também possa ser utilizado em ambientes terrestres.</body>

Divulgação: Aled Roberts

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Concreto super-resistente é feito de batata, sal e poeira extraterrestre

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Imagem de Por que as pessoas acreditam em pseudociências? no tecmundo

Experimentos recentes podem dar pistas sobre como pensam as pessoas que acreditam em afirmações e práticas pseudocientíficas

<head></head><body>*Este texto foi escrito por um colunista do TecMundo; saiba mais no final.Se você está lendo esta coluna, ou se é um leitor desse site, não é absurdo imaginar que você é uma pessoa que se interessa por Ciência e na maneira como o conhecimento científico é pensado e produzido. A Ciência possui um “status” em nossa sociedade, visto que, quando algum argumento, para qualquer coisa que seja, é embasado ou comprovado cientificamente, tal argumento é considerado relevante, seja em conversas cotidianas e até no meio político.As pseudociências, e as pessoas que se utilizam delas em benefício próprio, de modo geral, usufruem do status científico e de sua similaridade (e apenas similaridade) com a Ciência para ganhos, não somente financeiros, como de posição social. Uma questão que surge disso é: como pensam as pessoas que são influenciadas diretamente pelas pseudociências?<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259713-pseudociencia-ela-prejudicar-saude.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é pseudociência e como ela pode prejudicar sua saúde</a></li></ul>Em artigo publicado em janeiro de 2022 na revista americana Nature, o cientista australiano Ullrich Ecker e seus colaboradores avaliaram como funciona a mente de pessoas que acreditam em informações falsas (desinformação). Eles encontraram fatores cognitivos: como a falta de pensamento analítico, a negação de fontes confiáveis e também contra-argumentos; e fatores socioafetivos: como a confiança plena e incondicional em fontes familiares e o fato de que a visão de mundo da pessoa pode ser confirmada se determinada desinformação for verdadeira.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/15/15140318358201.jpg" alt="Notícias falsas e pseudociências podem se espalhar com rapidez nas redes sociais">Notícias falsas e pseudociências podem se espalhar com rapidez nas redes sociaisSobre a falta de pensamento analítico, em outro artigo da mesma revista, publicado em dezembro de 2021, os cientistas Javier Rodríguez-Ferreiro e Itxaso Barberia, demonstraram que pessoas que acreditam em pseudociências possuem um critério mais baixo para acreditar em provas de que algo é verdade.Nesse estudo, os cientistas fizeram com que os participantes realizassem dois experimentos e respondessem a um questionário. No primeiro experimento existiam dois potes: o primeiro com 60 bolas azuis e 40 bolas vermelhas (majoritariamente azul) e o segundo com 60 bolas vermelhas e 40 bolas azuis (majoritariamente vermelho). Os participantes deveriam tentar descobrir com qual pote estavam lidando pedindo para que os cientistas retirassem bolas uma a uma e poderiam escolher, a cada bola retirada, retirar mais uma bola ou encerrar o experimento quando achassem que tinham descoberto o pote em questão. O que os participantes não sabiam é que os cientistas retiravam as bolas dos potes sempre na mesma ordem inicial (por exemplo: azul, vermelha, azul, azul, ...), independente de qual fosse o pote em questão.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261272-pensamento-positivo-curar-doencas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia mais: O pensamento positivo pode curar doenças?</a></li></ul>Após os experimentos, os participantes responderam ao questionário que avaliaria o quanto cada um acredita em afirmações pseudocientíficas. Como, por exemplo: “escutar música clássica na infância faz com que as crianças fiquem mais inteligentes” ou que “...é possível manipular energias e curar doenças físicas e psicológicas aproximando as mãos de um especialista da pessoa afetada”.O resultado encontrado mostrou que as pessoas que mais concordavam com o tipo de afirmação feita no questionário pediram que fossem retiradas menos bolas do pote antes de tirar uma conclusão. Ou seja, as pessoas que mais acreditam em pseudociências precisaram de menos provas para crer em uma “verdade”, ou pelo menos chegar a uma conclusão.No segundo experimento, os participantes tinham que descobrir a regra de um jogo de labirinto. O labirinto em questão era extremamente simples, porém os participantes só recebiam a mensagem de vitória caso fizessem o percurso em 4 segundos ou mais. Apenas 7 de 62 participantes descobriram corretamente a regra do jogo, porém, mais uma vez, os cientistas observaram que as pessoas que acreditam em pseudociências tentaram resolver o jogo uma quantidade menor de vezes antes de afirmar qual seria a regra.Por fim, a ideia com isso tudo é sempre entender o modo de pensar das pessoas para que a comunicação da Ciência e a educação científica da população seja cada vez mais efetiva no sentido de estabelecer uma prevenção e, por assim dizer, uma imunidade contra a desinformação. Assim, crenças anticientíficas altamente prejudiciais, como o movimento antivacina, por exemplo, estariam cada vez mais perto de serem erradicadas.Rodolfo Lima Barros Souza, professor de Física e colunista do TecMundo. É licenciado em Física e mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Unicamp na área de Percepção Pública da Ciência. Está presente nas redes sociais como @rodolfo.sou</body>

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Por que as pessoas acreditam em pseudociências?

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Imagem de Cientistas inventam tinta sem pigmentos inspirada em borboletas  no tecmundo

Estudo propõe substituir as tintas à base de pigmentos sintéticos por um corante alternativo natural, ecológico e leve

<head></head><body>Em um estudo publicado no início do mês, pesquisadores do Centro de Tecnologia de Nanociência da Universidade da Flórida Central (UCF), nos Estados Unidos, criaram uma tinta inédita <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240889-uniao-europeia-proibiu-pigmentos-tatuagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que não usa nenhum tipo de pigmento</a>. Batizado como tinta plasmônica, o corante utiliza arranjos estruturais em nanoescala de materiais incolores – alumínio e óxido de alumínio – para gerar íons.De acordo com o líder da pesquisa e professor da UCF, Debashis Chanda, a&nbsp;inspiração da nova tinta veio das asas das borboletas. Trata-se da primeira alternativa ecologicamente correta, em larga escala e multicolorida, para as tintas atuais à base de pigmentos. O objetivo, diz o pesquisador, é contribuir para os esforços mundiais de economia de energia, com redução do aquecimento global.&nbsp;Atualmente, as tintas externas de edifícios <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215746-tinta-ultra-branca-ajudar-reduzir-aquecimento-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">têm passado por melhorias tecnológicas</a> com o objetivo de reter calor nas regiões mais frias, e mantê-lo do lado de fora nas áreas mais quentes. Para atender a essas especificações, a tinta plasmônica é extremamente leve, graças à grande relação área/espessura da tinta. Isso permite que a coloração total seja alcançada com uma espessura de tinta de apenas 150 nanômetros (0,00015 milímetro).<h2>Como funciona a tinta plasmônica?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/13/13164925933380.jpg" alt="Absorção estrutural para geração de cores.">Absorção estrutural para geração de cores.De acordo com o estudo, a engenharia de cores funciona controlando-se a resposta de absorção ou reflexão do corante à luz branca. Dessa forma, todas as tintas convencionais se compõem de pigmentos baseados em mecanismos de absorção da luz das moléculas para determinar suas cores, ou seja, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/243101-nova-tinta-automotiva-arranhao-sumir-so-luz-sol-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a luz não absorvida é refletida de volta</a> e vista pelo observador, que a associa à cor do objeto.Já no caso da tinta plasmônica elaborada pelo grupo de pesquisa, em vez de controlar a absorção da luz, esses corantes estruturais controlam a forma como ela é refletida e espalhada, tanto que os constituintes do material possuem tonalidade totalmente diferentes, ou mesmo incolores. Ou seja, a cor estrutural não depende da composição química do material, mas pode ser observada em estruturas complexas, como asas de borboleta.Por isso, Chanda afirma que sua inspiração foi a própria natureza, na qual, além das borboletas, também flores, pássaros e criaturas subaquáticas revelam tons atraentes criados tão somente pelo arranjo geométrico de materiais incolores.&nbsp;O estudo foi publicado na <a href="https://doi.org/10.1126/sciadv.adf7207" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista Science Advances</a>,</body>

Universidade da Flórida Central

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Cientistas inventam tinta sem pigmentos inspirada em borboletas 

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Imagem de Sai dancinha, entra educação: TikTok terá feed exclusivo para ciência no tecmundo

Com curadoria científica e múltiplas camadas de moderação, os conteúdos do feed STEM devem apresentar vídeos verificados de ciência, tecnologia, engenharia e matemática

<head></head><body>Nesta última terça-feira (14),&nbsp;o&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/tiktok" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TikTok</a>&nbsp;anunciou que oferecerá mais um feed aos usuários da plataforma, com foco total em conteúdos relacionados aos temas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Além dos feeds 'Seguindo' e 'Para você', a aba ‘STEM’ (sigla das palavras Science, Tecnology, Engineering e Math, ou ciência, tecnologia, engenharia e matemática) será incluída no app para oferecer conteúdos verificados sobre os temas.Todos os vídeos disponíveis no novo feed serão avaliados por uma moderação especial e passarão por um processo de checagem de informações — uma curiosidade: a apresentação do STEM foi realizada no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261713-o-numero-pi-onde-ele-e-usado.htm#:~:text=Anualmente%2C%20no%20dia%2014%20de,14%E2%80%9D%2C%20em%20sua%20forma%20mais" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia do&nbsp;</a>Pi, que é o mesmo dia do nascimento do físico Albert Einstein.&nbsp;Conforme revelado em comunicado, por enquanto, a novidade estará disponível aos usuários nos Estados Unidos já nas próximas semanas.A Common Sense Network é uma das empresas parceiras que realizará a moderação para garantir que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/260879-tiktok-pagar-videos-longos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vídeos</a> possam ser publicados no feed; atualmente, a empresa já ajuda o TikTok a filtrar conteúdos por idade. A Poynter é outra companhia parceira que auxiliará com a curadoria, avaliando a veracidade dos conteúdos abordados nos vídeos."A criatividade do conteúdo do TikTok o torna uma fonte de informação enérgica e divertida, e a Poynter ficou feliz em fazer parceria com o TikTok para ajudar a melhorar a qualidade e a experiência segura de seu feed STEM", disse o presidente da Poynter, Neil Brown.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/15/15114158874114.jpg" alt="A funcionalidade vai ajudar a acabar com vídeos de ciência e tecnologia que geram desinformação, como vídeos que divulgavam falsas informações sobre a covid-19.">A funcionalidade vai ajudar a acabar com vídeos de ciência e tecnologia que geram desinformação, como vídeos que divulgavam falsas informações sobre a covid-19.<h2>Feed de Ciência e Tecnologia</h2>A ByteDance, companhia responsável pelo TikTok, explica que o aplicativo já é considerado um bom espaço para as comunidades de conteúdos educacionais. Não é à toa que os vídeos relacionados aos temas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática já receberam mais de 110 bilhões de visualizações; contudo, a partir de agora, os vídeos qualificados devem passar por múltiplas camadas de moderação até chegarem ao feed STEM.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/261445-tiktok-copia-youtube-lanca-assinatura-conteudo-premium.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: TikTok copia YouTube e lança assinatura de conteúdo premium</a></li></ul>"Neste momento, estamos focados em levar o STEM para as pessoas nos EUA, e estamos ansiosos para ver como a comunidade TikTok abraça esta nova fonte de conteúdo enriquecedor", disse um porta-voz do TikTok ao TecMundo&nbsp;por email.Agora, o feed STEM será lançado apenas aos consumidores nos Estados Unidos, e a companhia não deixou claro se vai disponibilizar o recurso no Brasil ou em outras regiões do mundo. Não é a primeira vez que o TikTok testa feeds temáticos: em fevereiro, a companhia começou a oferecer alguns feeds específicos em mercados selecionados, com temas como moda, esportes e jogos.<blockquote cite="https://www.tiktok.com/@katvoltage/video/7205057831169674542" class="tiktok-embed" data-video-id="7205057831169674542" style="max-width: 605px;min-width: 325px;"><section style="text-align: left;"><a href="https://www.tiktok.com/@katvoltage?refer=embed" target="_blank" title="@katvoltage">@katvoltage</a> Drop any questions you have for me in the comments! <a href="https://www.tiktok.com/tag/katyaechazarreta?refer=embed" target="_blank" title="katyaechazarreta">#katyaechazarreta</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/space?refer=embed" target="_blank" title="space">#space</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/spacethings?refer=embed" target="_blank" title="spacethings">#spacethings</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/stem?refer=embed" target="_blank" title="stem">#stem</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/engineer?refer=embed" target="_blank" title="engineer">#engineer</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/rocket?refer=embed" target="_blank" title="rocket">#rocket</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/launchday?refer=embed" target="_blank" title="launchday">#launchday</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/nasa?refer=embed" target="_blank" title="nasa">#nasa</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/womeninstem?refer=embed" target="_blank" title="womeninstem">#womeninstem</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/latina?refer=embed" target="_blank" title="latina">#latina</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/mexico?refer=embed" target="_blank" title="mexico">#mexico</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/mexicana?refer=embed" target="_blank" title="mexicana">#mexicana</a> <a href="https://www.tiktok.com/tag/citizenastronaut?refer=embed" target="_blank" title="citizenastronaut">#citizenastronaut</a> <a href="https://www.tiktok.com/music/Chopin-Nocturne-No-2-Piano-Mono-6817665487665629186?refer=embed" target="_blank" title="? Chopin Nocturne No. 2 Piano Mono - moshimo sound design">? Chopin Nocturne No. 2 Piano Mono - moshimo sound design</a></section></blockquote></body>

TikTok

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Sai dancinha, entra educação: TikTok terá feed exclusivo para ciência

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Imagem de Enzima que transforma ar em energia poderia abastecer pequenos dispositivos no tecmundo

Enzima Huc pode fornecer uma nova fonte de energia limpa a partir do ar, dizem cientistas

<head></head><body>Uma pesquisa recentemente publicada na <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-023-05781-7" rel="noopener noreferrer" target="_blank">revista Nature</a> por cientistas da Austrália mostrou a descoberta de uma enzima chamada ‘Huc’, que pode transformar ar em energia. Ela utiliza pequenas quantidades de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261652-ar-poluido-potencialmente-perigoso-planeta-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidrogênio do ar</a> para gerar uma corrente elétrica.Liderados por&nbsp;Rhys Grinter, Ashleigh Kropp e Chris&nbsp;Greening, do Monash University Biomedicine Discovery Institute, em Melbourne, na Austrália, os cientistas fizeram sua pesquisa com base em uma enzima consumidora de hidrogênio proveniente de uma bactéria comum encontrada no solo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/13/13104020111075.jpg" alt="Ashleigh Kropp (esquerda) e Rhys Grinter (direita).">Ashleigh Kropp (esquerda) e Rhys Grinter (direita).O trabalho recente da equipe de pesquisadores mostrou que diversas bactérias utilizam o hidrogênio da atmosfera como fonte de energia em ambientes pobres em nutrientes para ajudá-las a sobreviver e crescer. “Não sabíamos como elas faziam isso, até agora!”, disse Greening.<h2>A enzima Huc</h2>A enzima recém-descoberta chamada Huc&nbsp;permite que a bactéria Mycobacterium smegmatis prospere em ambientes extremos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254532-particulas-poluicao-ar-causar-parada-cardiaca-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pobres em nutrientes</a>, extraindo energia do hidrogênio atmosférico.Conforme o microbiologista Rhys Grinter, ela pode conseguir alimentar pequenos dispositivos portáteis como sensores biométricos, relógios digitais e calculadoras, utilizando o ar. E, se a concentração de hidrogênio for maior, ela também pode gerar mais corrente elétrica, sendo uma potencial fonte de energia para dispositivos maiores como smartwatches, smartphones e até carros.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/13/13105603657092.png" alt="Mapa da estrutura atômica da enzima Huc (crédito: Rhys Grinter)">Mapa da estrutura atômica da enzima Huc (crédito: Rhys Grinter)Para isolar a enzima, os cientistas utilizaram a cromatografia, técnica que separa os componentes de uma mistura e, ao enviarem elétrons para uma amostra congelada de Huc, eles também mapearam a estrutura atômica da enzima e seus caminhos elétricos.Isso os permitiu descobrir que o sítio ativo de Huc&nbsp;contém íons de níquel e ferro que aprisionam as moléculas de hidrogênio e retiram seus elétrons, gerando então um fluxo de elétrons para produzir a corrente elétrica.Outros experimentos também mostraram que a enzima pode sobreviver ao congelamento ou aquecimento de até 80 ºC (176 ºF), permanecer estável ao longo do tempo e consumir hidrogênio em concentrações muito baixas.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238997-poluicao-mata-9-milhoes-pessoas-ano-mundo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Poluição mata 9 milhões de pessoas por ano no mundo, diz estudo</a></li></ul>“O Huc é extraordinariamente eficiente”, diz Rhys Grinter, principal autor do estudo. “Ao contrário de todas as outras enzimas e catalisadores químicos conhecidos, ele consome até mesmo hidrogênio abaixo dos níveis atmosféricos — apenas 0,00005% do ar que respiramos.”Com o desenvolvimento da pesquisa, Grinter afirma que a tecnologia baseada em Huc deve conseguir fornecer uma fonte de energia limpa com preços competitivos. É uma grande descoberta para o campo da ciência.</body>

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Enzima que transforma ar em energia poderia abastecer pequenos dispositivos

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Imagem de O que é o número Pi e onde ele é usado? no tecmundo

O Pi é a constante numérica mais famosa e curiosa do mundo, responsável por cálculos importantes que são utilizados até no GPS espacial da NASA

<head></head><body>Anualmente, no dia 14 de março, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/128182-voce-sabia-dia-pi-conheca-curiosa-data.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dia do Pi</a> é celebrado em todo o mundo, o número irracional que deixou matemáticos, engenheiros, físicos e cientistas curiosos com sua irracionalidade — além de ser o dia de aniversário de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153774-pi-elevado-espaco-confirma-teoria-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Albert Einstein</a>, a data também é uma referência ao próprio Pi, o número “3,14”, em sua forma mais simplificada.&nbsp;No Brasil, nós escrevemos o dia como 14/3, contudo, nos Estados Unidos, o mês aparece na frente do dia e, assim, fica 3/14, daí vem a referência aos primeiros números decimais do Pi (3,14).Apesar de a matemática e a física serem objetos de debates há séculos, o Pi, também representado pela letra grega p, é um dos números mais curiosos e interessantes da humanidade e, por isso mesmo, tem o seu próprio dia comemorativo. Indícios apontam que egípcios e babilônios já demonstrava interesse no Pi, contudo, ele só foi completamente aceito como uma notação matemática no século XVIII.A data é comemorada desde 1988 e foi criada pelo físico Larry Shaw, no museu Exploratorium de São Francisco, nos Estados Unidos — em 2009, o governo dos EUA apoiou a data comemorativa e, em 2019, a Unesco transformou a data no dia internacional da matemática.&nbsp;Embora possa parecer um pouco complicado, principalmente quando vemos o número Pi cheio de casas decimais, ele é usado em tecnologias presentes no cotidiano — como no GPS e no sinal de telefonia móvel.O TecMundo reuniu informações de especialistas e estudiosos do tema para explicar um pouco mais sobre o número irracional.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/14/14092805023026.jpg" alt="Tudo que tem formato arredondado pode usar a fórmula matemática da constante; por exemplo, Albert Einstein usou o Pi para fazer certos cálculos na Teoria da Relatividade.">Tudo que tem formato arredondado pode usar a fórmula matemática da constante; por exemplo, Albert Einstein usou o Pi para fazer certos cálculos na Teoria da Relatividade.<h2>Como surgiu o Pi?</h2>Segundo o livro 'Uma História de Pi', escrito por Petr Beckmann, a letra grega p (pi) foi usada pela primeira vez em 1706, como forma de abreviar a palavra grega para perímetro, sugerida pelo matemático galês William Jones — apenas 30 anos depois, o Pi virou uma notação padrão na matemática em todo o mundo, provavelmente, após o matemático suíço Leonhard Euler adotar o padrão.De qualquer forma, existem informações que sugerem o uso do Pi até na época da Babilônia, há cerca de quatro mil anos. Inclusive, um estudo publicado na revista científica Nature aponta que existe uma citação na bíblia sobre uma versão aproximada do Pi.&nbsp;“Fez também o mar de fundição, redondo, de dez côvados de uma borda até à outra borda, e de cinco de altura; e um fio de trinta côvados era a medida de sua circunferência”, é citado em 1 Reis 7:23, na Bíblia.<h2>Como calcular o Pi?</h2>Mas o que ele significa? Bem, o p representa a proporção entre a circunferência e o diâmetro de qualquer círculo e, independentemente do tamanho, esse valor sempre será Pi, ou seja, aproximadamente '3,14’ —&nbsp;com apenas 18 casas decimais, o número se transforma em ‘3,141592653589793238’, mas ele&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223252-numero-pi-calculado-novo-recorde-algarismos-62-trilhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pode continuar infinitamente</a>. Assim, basta fazer a divisão entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro e pronto, você tem o valor de Pi.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/14/14092823182028.jpg" alt="Os computadores atuais já conseguiram calcular um trilhão de casas decimais dos dígitos do Pi, contudo, o número tende ao infinito.">Os computadores atuais já conseguiram calcular um trilhão de casas decimais dos dígitos do Pi, contudo, o número tende ao infinito.O p é a resposta para a relação entre a distância ao redor de um círculo e a distância ao longo do centro do círculo, ou seja, entre a circunferência e o diâmetro. Assim, é definido que a circunferência de um círculo é sempre cerca de três vezes maior que o diâmetro — em outras palavras, a distância da circunferência é 'Pi' vezes maior que o diâmetro. Mas existem diversos métodos para conseguir descobrir o Pi, como o cálculo clássico mencionado, o método de Arquimedes, métodos estatísticos, entre outras formas.<h2>Afinal, como o Pi é usado?</h2>Além de servir para calcular a circunferência de um círculo, o p também é usado em diversas aplicações do mundo moderno. Por exemplo, o Pi pode ser usado para descrever a geometria do planeta Terra e, por isso, as tecnologias de mapeamento e GPS precisam calcular o Pi com alta precisão para oferecer localizações corretas — e não é apenas para o sistema de GPS de veículos, a própria NASA utiliza o número irracional para conseguir a precisão correta em seu GPS espacial.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/240185-google-cloud-calcula-100-trilhoes-digitos-pi-bate-recorde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Leia também: Google Cloud calcula 100 trilhões de dígitos do Pi e bate recorde</a></li></ul>O matemático norte-americano David H. Bailey afirma que o Pi também é importantíssimo para decompor um sinal de telefonia móvel nas suas frequências constitutivas, usando a fórmula Transformada de Fourier — por exemplo, ao se comunicar com uma torre de telefonia local.&nbsp;Os relógios de pêndulo também são baseados no Pi, pois a fórmula matemática para o pêndulo oscilar corretamente de um lado para o outro se baseia no Pi. Além disso, o número irracional pode ser usado em diversos cálculos relacionados às forças da gravidade e do magnetismo — por exemplo, para calcular a força que a Terra exerce sobre a Lua.</body>

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O que é o número Pi e onde ele é usado?

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Imagem de Novo estado quântico pode potencializar condutividade elétrica de material no tecmundo

Material composto por manganês, telúrio e silício teve condutividade elétrica aumentada em um bilhão por cento

Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos conseguiu descobrir um novo estado qu&acirc;ntico da mat&eacute;ria. Induzindo um campo magn&eacute;tico em um material formado por tr&ecirc;s elementos, foi poss&iacute;vel melhorar a condutividade el&eacute;trica em um bilh&atilde;o por cento, segundo os pesquisadores. A pesquisa foi <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-022-05262-3#Abs1" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicada na revista Nature</a>.
Alguns materiais t&ecirc;m propriedades &uacute;nicas. Em pesquisa anterior com o mesmo tr&iacute;mero, formado por mangan&ecirc;s, tel&uacute;rio e sil&iacute;cio, os pesquisadores perceberam que a liga n&atilde;o obedecia a algumas regras j&aacute; conhecidas.&nbsp;
Alguns materiais aumentam sua condutividade quando s&atilde;o expostos a um campo magn&eacute;tico, n&atilde;o importando em qual &acirc;ngulo esse est&iacute;mulo ocorra. Esse fen&ocirc;meno &eacute; conhecido como magnetorresist&ecirc;ncia.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/03/03063931433179.jpg" alt="O campo magn&eacute;tico auxilia a ordenar a passagem de el&eacute;trons e melhora a passagem deles pelo material, aumentando assim a condutividade." />O campo magn&eacute;tico auxilia a ordenar a passagem de el&eacute;trons e melhora a passagem deles pelo material, aumentando assim a condutividade.
Mas o material, formado por pequenos grupos similares a favos de mel, fatiados em v&aacute;rias camadas, n&atilde;o respondia ao campo magn&eacute;tico da mesma maneira.
Os pesquisadores perceberam que o material s&oacute; respondia ao campo magn&eacute;tico quando ele era aplicado perpendicularmente ao tr&iacute;mero, ordenando a passagem das part&iacute;culas de modo t&atilde;o r&aacute;pido que aumentou a condutividade em um bilh&atilde;o por cento.
Mas quando o campo magn&eacute;tico era aplicado em outros &acirc;ngulos, os el&eacute;trons se movimentavam ao redor dos octaedros de maneira desordenada, agindo mais como um material isolante.&nbsp;
Sami Hakani, f&iacute;sico te&oacute;rico e p&oacute;s-graduando na Georgia Tech explica que como esse material n&atilde;o se encaixava em nenhum modelo preexistente, foi preciso desenvolver novas ideias para entend&ecirc;-lo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/03/03065710439183.jpg" alt="De acordo com os pesquisadores, o material se parece com favos bidimensionais, mas olhando lateralmente, eram similares a folhas." />De acordo com os pesquisadores, o material se parece com favos bidimensionais, mas olhando lateralmente, eram similares a folhas.
Mas, por que isso acontece? A tarefa de encontrar essa resposta ficou por conta dos f&iacute;sicos te&oacute;ricos.&nbsp;
Analisando as propriedades do material, eles perceberam que tr&iacute;mero permitia que os el&eacute;trons se movimentassem de maneira circular ao redor das celas, formando "correntes de loop". Essa caracter&iacute;stica se deve &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o i&ocirc;nica do tel&uacute;rio.
A forma&ccedil;&atilde;o dessas correntes circulares ocorre de forma mais eficiente quando o campo magn&eacute;tico &eacute; aplicado perpendicularmente, estabelecendo um fluxo organizado.&nbsp;
Com isso os el&eacute;trons conseguem passar com mais agilidade, potencializando o efeito, gerando uma magnetorresist&ecirc;ncia colossal.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/03/03074726766188.jpg" alt="Com um tr&aacute;fego organizado, o material antes com baixa condutividade se torna um supercondutor." />Com um tr&aacute;fego organizado, o material antes com baixa condutividade se torna um supercondutor.
<h2>De olho no futuro</h2>
Mas os pesquisadores observaram ainda outra forma de tornar esse material um bom condutor. Eles explicam que o material tamb&eacute;m se transforma, mas de maneira mais lenta, quando estimulado por uma corrente el&eacute;trica.&nbsp;
Para a equipe de pesquisa, essa propriedade do material pode ter uma aplicabilidade promissora para o desenvolvimento de sensores e na otimiza&ccedil;&atilde;o de computadores qu&acirc;nticos.
"Olhando para o futuro, esperamos entender n&atilde;o apenas o que torna esse material especial, mas tamb&eacute;m quais ingredientes microsc&oacute;picos s&atilde;o necess&aacute;rios para que materiais relacionados se tornem tecnologias qu&acirc;nticas &uacute;teis em nosso futuro&rdquo;, diz Hakani em um comunicado.

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Novo estado quântico pode potencializar condutividade elétrica de material

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Imagem de Visão de raio-X: óculos consegue encontrar objetos escondidos  no tecmundo

O novo headset desenvolvido pelo MIT permite que empregados localizem peças do estoque, mesmo que estejam dentro de caixas fechadas

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) divulgou na segunda-feira (27) o desenvolvimento de um novo produto que é o sonho de todo estoquista: um headset que combina <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/261049-mwc-2023-xiaomi-prototipo-oculos-ar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elementos de realidade aumentada</a> e dá ao usuário uma “visão de raios-X”. Usando o dispositivo, qualquer pessoa é capaz de localizar um item específico dentro de um depósito, mesmo dentro de uma caixa ou debaixo de uma pilha de objetos.A “mágica” é feita utilizando-se sinais de radiofrequência (RF) que passam através de materiais comuns, como caixas de papelão, embalagens plásticas e até divisórias de madeiras. Os itens fora do campo de visão refletem sinais enviados por uma antena de RF, depois de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/257596-pagar-codigo-barra-veja-funcionam-etiquetas-rfid.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rotulados com etiquetas RFID</a>, que possuem um microchip que emite ondas de rádio.Enquanto o usuário caminha em direção ao item, este aparece na tela do headset em forma de uma esfera transparente. Assim que o usuário pega o objeto, o equipamento, batizado como X-AR, confere se a pessoa pegou realmente o objeto certo. No primeiro teste do produto, o aparelho conseguiu localizar itens "escondidos" com uma precisão de até 9,8 centímetros, registrando 96% de acertos.<h2>Como foi criado o headset de RA com visão de raios-X?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/bdUN21ft7G0" title="Augmented Reality with X-Ray Vision" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O grande desafio para colocar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253962-raio-x-polarizado-revela-forma-materia-superquente-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma visão de raios-X</a> em um headset de RA foi saber onde encaixar a antena, “sem cobrir nenhuma das câmeras ou atrapalhar seu funcionamento. Isso importa muito, pois precisamos usar todas as especificações do visor”, explica em um comunicado Aline Eid, uma das autoras do projeto, que fazia na época seu pós-doutorado no Media Lab do MIT.Para obter uma receptora eficaz, a equipe usou uma antena de loop leve e simples e estreitou seu formato para aumentar a largura de banda. O passo seguinte foi otimizar a antena para envio e recebimento de sinais quando conectadas ao visor do headset, pois aquele equipamento opera normalmente ao ar livre.&nbsp;Finalmente, para enxergar os itens com RFID enquanto o usuário caminha, os autores utilizaram uma técnica chamada radar de abertura sintética (SAR), que permite que aviões visualizem objetos no solo. Após operar com sucesso o X-AR, os pesquisadores pretendem testar novas formas de detecção, como WiFi, mmWave e onda terhertz. O objetivo é estender o alcance do headset para mais de três metros.

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Visão de raio-X: óculos consegue encontrar objetos escondidos 

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Imagem de Acelerador de partículas brasileiro tem mais de 330 propostas de pesquisa no tecmundo

Propostas foram enviadas por cientistas de 15 países e 17 estados brasileiros; selecionados serão convocados em março

<head></head><body>Sirius, o acelerador de partículas brasileiro do tipo síncrotron, recebeu 334 propostas de pesquisa, segundo <a href="https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2023/02/sirius-recebe-330-propostas-de-pesquisa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boletim oficial</a> do Governo Federal. No mês de março, o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), vai convocar as propostas selecionadas para os experimentos.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/03/02/02151243671634.jpg" alt="O acelerador de partícula Sirius, localizado em Campinas (SP)">O acelerador de partícula Sirius, localizado em Campinas (SP)O CNPEM recebeu as propostas na primeira chamada, que foi realizada no ano passado, e que foram enviadas por cientistas de 15 países e de 17 estados brasileiros. São 36 propostas de instituições estrangeiras e 298 brasileiras.<ul><li style="font-weight: bold;"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241375-fisica-quantica-acelerador-particulas-poderoso-mundo-religado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Física quântica: acelerador de partículas mais poderoso do mundo é religado</a></li></ul>Para a primeira chamada, 30% das propostas devem ser selecionadas, mas o CNPEM deve fazer uma nova seleção em abril. Segundo Harry Westfahl Júnior, diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, “o número de propostas demonstra o interesse da comunidade científica pelo Sirius.”<h2>O que é o Sirius?</h2>Considerada a mais complexa infraestrutura científica brasileira, ele utiliza aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz (síncrotron) utilizada para investigar a composição e a estrutura da matéria em suas formas variadas.Ele gera luz síncrotron, fonte de radiação eletromagnética de brilho tão intenso que pode revelar estruturas de materiais orgânicos e inorgânicos como proteínas, vírus, rochas, plantas e ligas metálicas, tudo em alta resolução.Desenvolvida no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, ele é aberto e está disponível para cientistas brasileiros e estrangeiros.Diversas pesquisas acadêmicas e industriais poderão ser realizadas graças ao Sirius. Espera-se que isso contribua para a solução de desafios científicos e tecnológicos dos mais variados tipos, como tratamento para doenças, novas tecnologias de agricultura e mais.</body>

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Acelerador de partículas brasileiro tem mais de 330 propostas de pesquisa

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Imagem de A evolução da energia eólica no Brasil e no mundo no tecmundo

Limpa e sustentável, a energia eólica já é a terceira principal fonte de eletricidade no Brasil 

Este texto foi atualizado &agrave;s 17h35 do dia 1&ordm;/03/23.
A energia e&oacute;lica, que &eacute; limpa e sustent&aacute;vel, est&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236384-energias-solar-eolica-representam-10-eletricidade-global.htm" target="_blank" rel="sponsored">ganhando destaque no Brasil e no mundo</a>. Na rede el&eacute;trica brasileira ela tem disputado o terceiro lugar, atr&aacute;s apenas de fontes h&iacute;dricas e t&eacute;rmicas.
Espanha, Alemanha e Dinamarca s&atilde;o alguns outros pa&iacute;ses que lideram nesse setor. Inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas que v&ecirc;m ocorrendo nos &uacute;ltimos anos n&atilde;o param de impulsionar a convers&atilde;o de ventos em eletricidade. Saiba mais sobre as origens e os caminhos para o futuro da energia e&oacute;lica.
Atualmente, os ventos j&aacute; produzem 9,5% de toda energia el&eacute;trica que consumimos. Esse valor garante para n&oacute;s, brasileiros, o d&eacute;cimo lugar no ranking mundial de uso da energia e&oacute;lica.&nbsp;Nossa capacidade instalada atualmente &eacute; de pouco mais de 24GW, segundo dados da ABEE&oacute;lica (Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Energia E&oacute;lica).
<h2>Quando a energia e&oacute;lica surgiu?</h2>
O uso dos ventos como fonte de energia n&atilde;o &eacute; uma novidade para a humanidade. Desde a antiguidade os moinhos de vento e cataventos s&atilde;o empregados como forma de aproveitar o movimento do ar em prol das atividades comerciais.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232781-decreto-define-regras-geracao-energia-eolica-alto-mar-brasil.htm" target="_blank" rel="sponsored">Decreto define regras para gera&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica em alto mar no Brasil</a></li>
</ul>
A moagem de gr&atilde;os, a drenagem de terras alagadas e o movimento de barcos &agrave; vela s&atilde;o exemplos de algumas aplica&ccedil;&otilde;es antigas dessa tecnologia. Seus usos perduraram por muitos s&eacute;culos, e foram aperfei&ccedil;oados principalmente na Europa medieval.
No final do s&eacute;culo 18, nos Estados Unidos, a tecnologia deu mais um salto. Algumas adapta&ccedil;&otilde;es permitiram o seu emprego para o bombeamento de &aacute;gua e abastecimento do sistema de bebedouros de grandes pastagens de animais.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/13/moinho-13140703968154.jpg" alt="moinho" />Antigos moinhos de vento da Holanda e da Espanha s&atilde;o exemplos de usos tradicionais de energia e&oacute;lica (Getty Images)
Mas foi em 1888 que o inventor americano Charles Bruch construiu, nesse mesmo pa&iacute;s, o primeiro catavento capaz de converter os ventos em energia el&eacute;trica. A planta de produ&ccedil;&atilde;o, ainda que pequena - e pot&ecirc;ncia de 12 kW - permaneceu por 20 anos em funcionamento.
Neste mesmo per&iacute;odo, do outro lado do Atl&acirc;ntico, os europeus davam in&iacute;cio aos programas governamentais de desenvolvimento e&oacute;lico. Cerca de 70 turbinas foram constru&iacute;das pelo continente, com pot&ecirc;ncia m&eacute;dia de 25 kW.
Quando os russos entraram em cena, a tecnologia mudou de vez. Eles desenvolveram os primeiros aerogeradores de grande porte, capazes de gerar at&eacute; 100 kW. Esses novos equipamentos foram conectados &agrave; rede el&eacute;trica do pa&iacute;s e da&iacute; em diante a energia e&oacute;lica veio para ficar.
<h2>A energia e&oacute;lica no Brasil e mundo</h2>
Na d&eacute;cada de 1970, durante o per&iacute;odo do primeiro Choque do Petr&oacute;leo, os pre&ccedil;os deste combust&iacute;vel dispararam no mercado mundial. Frente ao caos econ&ocirc;mico instalado, grandes pot&ecirc;ncias passaram a investir com mais afinco no desenvolvimento de fontes alternativas.
Foi ent&atilde;o que a energia e&oacute;lica voltou ao centro das aten&ccedil;&otilde;es. No Brasil, em 1979, a Eletrobras elaborou um mapa do potencial dos ventos no territ&oacute;rio.
Outro grande marco foi a instala&ccedil;&atilde;o, em 1991, de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223749-maior-turbina-eolica-construida-abastecer-20-mil-casas-ano.htm" target="_blank" rel="sponsored">usina offshore</a>, isto &eacute;, em pleno mar. Esse tipo de planta industrial permite aproveitar tamb&eacute;m os fortes ventos oce&acirc;nicos e amplia a capacidade de gera&ccedil;&atilde;o de muitos pa&iacute;ses.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/02/13/eolica-13140808986156.jpg" alt="e&oacute;lica" />Plantas de gera&ccedil;&atilde;o offshore permitiram o acesso &agrave; um recurso antes inacess&iacute;vel: os ventos dos mares (Getty Images)
No ano seguinte, no Brasil, foi inaugurada a primeira turbina, no arquip&eacute;lago de Fernando de Noronha. Nos dez anos seguintes, entretanto, houve poucos avan&ccedil;os no &acirc;mbito nacional, principalmente pelo alto custo da tecnologia.
S&oacute; em 2001, com a crise energ&eacute;tica, houve a cria&ccedil;&atilde;o do Proe&oacute;lica, que tinha o objetivo de contratar 1.050 MW instalados no territ&oacute;rio nacional. Em 2003 o programa foi substitu&iacute;do pelo Proinfa, que deu continuidade aos financiamentos.
<h2>O que podemos esperar do futuro?</h2>
Os esfor&ccedil;os mundiais pela desacelera&ccedil;&atilde;o do aquecimento global apontam na dire&ccedil;&atilde;o da neutralidade de carbono. Os ambientalistas querem que o objetivo seja atingido at&eacute; 2050, e para atingir essa meta &eacute; indispens&aacute;vel o investimento em energia e&oacute;lica.
Apesar da resist&ecirc;ncia de grandes economias, como a China e os Estados Unidos, sem d&uacute;vida essa tecnologia est&aacute; na pauta das <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/151272-turbinas-eolicas-pas-geram-energia-30-barata.htm" target="_blank" rel="sponsored">pesquisas cient&iacute;ficas </a>de ambos os pa&iacute;ses.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204833-reino-unido-promete-energia-eolica-2030.htm#:~:text=O%20primeiro%20brit%C3%A2nico%20Boris%20Johnson,que%20sopra%20em%20alto%2Dmar." target="_blank" rel="sponsored">Reino Unido promete energia e&oacute;lica para todos at&eacute; 2030</a></li>
</ul>
Aqui no Brasil n&atilde;o &eacute; diferente. O pa&iacute;s tem uma matriz el&eacute;trica muito mais renov&aacute;vel do que a m&eacute;dia dos pa&iacute;ses industrializados, mas ainda estamos aqu&eacute;m dos esfor&ccedil;os necess&aacute;rios para preservar a natureza.
A estimativa &eacute; de que a energia e&oacute;lica continue crescendo nos pr&oacute;ximos anos, se firmando definitivamente como a terceira principal fonte de energia el&eacute;trica do pa&iacute;s e trazendo, na sua esteira, espa&ccedil;o para a instala&ccedil;&atilde;o de outras tecnologias, como placas solares. Conhecida desde a antiguidade, a energia dos ventos nos aponta agora os caminhos para o futuro.

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A evolução da energia eólica no Brasil e no mundo

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