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Imagem de De onde vem nossa massa? no tecmundo

Antes que você responda que vem do trigo, saiba que a resposta é mais complexa do que se pensa; entenda

<head></head><body>Em nosso cotidiano, nós relacionamos erroneamente&nbsp;o conceito de massa com a palavra “peso”. Quando alguém te pergunta “Quanto você pesa?”,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257445-existe-peso-ideal-entenda-fazer-controle-adequado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;essa pessoa está na verdade perguntando o valor de sua massa (medida em quilogramas</a>). É claro que a linguagem falada não precisa ser corrigida, basta que saibamos a diferença. Em Física, o peso é a força (medida em Newtons) que uma massa sente quando na presença de um campo gravitacional.Quanto à definição Física de massa podemos avaliar de diferentes perspectivas.&nbsp;Porém antes mesmo de responder a pergunta do título, precisamos definir o conceito de massa. Massa, na verdade, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267920-medicao-protons-oferecer-respostas-inicio-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">é um conceito primordial de nosso universo</a> que pode parecer simples, mas tais conceitos são, em muitos casos, os mais complexos de definir.Nos dicionários,&nbsp;a palavra massa é definida como a quantidade de matéria de um corpo. E essa é uma conclusão razoavelmente intuitiva que a maioria das pessoas chega quando toma um tempo para pensar nesse conceito. Entretanto, essa definição é bastante vaga quando refletimos mais sobre ela.<ul><li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas anunciam descoberta de um novo tipo de núcleo atômico</a></li></ul>Se a massa é uma medida da quantidade de matéria, então um corpo possui massa pelo fato de possuir matéria, certo? Por matéria, podemos pensar nos átomos que constituem as coisas ao nosso redor e a nós mesmos.&nbsp;Átomos são constituídos de partículas subatômicas como elétrons (que são partículas fundamentais do nosso universo) e partículas como os prótons e os nêutrons, que por sua vez são constituídos de partículas ainda menores como quarks e glúons, por exemplo.&nbsp;<h2>Mas de onde vem a massa dessas partículas?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/25/25105111651102.jpg" alt="Os átomos que constituem tudo ao nosso redor e também a nós mesmos.">Os átomos que constituem tudo ao nosso redor e também a nós mesmos.Quando estudamos o que ocorre com partículas subatômicas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudamos os efeitos da Mecânica Quântica</a>. Nessa área da Física, nossa vivência cotidiana de observações de fenômenos não pode nos ajudar, uma vez que o comportamento das partículas difere muito do que seria “esperado” em diversos aspectos. O que não quer dizer que não somos capazes de explicar e prever uma imensa gama de fenômenos utilizando esses conhecimentos.As partículas que constituem o universo, de modo simplificado, podem ser divididas em 2 grupos: o grupo das partículas de matéria e o grupo das partículas de força. &nbsp;Partículas de força (caso dos fótons, que são as partículas que formam a luz), por definição, não possuem massa e, por isso, podem viajar pelo universo na maior velocidade permitida no universo que é a velocidade da luz.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263511-isaac-newton-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que Isaac Newton foi tão importante?</a></li></ul>Já as partículas relacionadas à matéria, “ganham” sua massa quando interagem com o chamado campo de Higgs. Podemos fazer uma analogia com nosso dinheiro. Para que o dinheiro tenha valor, ele precisa estar inserido em um sistema econômico que permeia nossa sociedade. Assim, as partículas de matéria (dinheiro) só possuem massa por interagirem com o campo de Higgs (sistema que permeia o universo). Como esse campo permeia o universo inteiro, todas as partículas materiais ganham sua massa da mesma forma.Entretanto, se somarmos a massa dada pelo campo de Higgs à todas as partículas que compõem um ser humano, veríamos que chegaríamos a apenas 1% do valor da massa total medida nas balanças!!! Isso porque a maior parte da nossa massa está armazenada na forma de energia. Para entender isso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254456-voce-sabe-significado-equacao-famosa-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">temos que recorrer à equação mais famosa da história da Física, que já foi assunto de outro texto por aqui</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/24/24203025165008.jpg" alt="Ilustração de um próton formado por quarks e glúons. A maior parte de nossa massa encontra-se na forma de energia que mantém nossos átomos estáveis.">Ilustração de um próton formado por quarks e glúons. A maior parte de nossa massa encontra-se na forma de energia que mantém nossos átomos estáveis.A equação de Einstein nos mostra que existe uma equivalência entre massa e energia. E, no caso da massa que as coisas em nosso universo possuem, quase todo o valor que medimos está armazenado na energia das ligações que formam o núcleo dos átomos. A consequência disso pode parecer bastante estranha, mas é extremamente curioso pensar que a maior parte de nossa massa não está na matéria que nos compõe, mas sim na energia armazenada no espaço vazio dentro dos átomos.</body>

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De onde vem nossa massa?

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Imagem de Medição de prótons pode oferecer respostas sobre o início do universo no tecmundo

Estudo inovador está analisando a estrutura 3D de prótons e nêutrons ressonantes para compreender o início do universo; saiba mais

Na segunda metade do s&eacute;culo XX, tornou-se evidente que os pr&oacute;tons podiam oscilar de maneira semelhante a um sino. Nos &uacute;ltimos 30 anos, os cientistas se dedicaram a investigar isso e agora possu&iacute;mos visualiza&ccedil;&otilde;es em 3D que desmistificam o pr&oacute;ton em seu estado mais relaxado. No entanto, as complexidades tridimensionais de um pr&oacute;ton vibrante permanecem envoltas em enigma.
Um <a href="https://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.131.021901" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo estudo conduzido</a> pelo Thomas Jefferson National Accelerator Facility, sob a al&ccedil;ada do Departamento de Energia dos EUA,&nbsp;visa pesquisar a arquitetura 3D de pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons ressonantes. De acordo com os pesquisadores, os atributos centrais e a conduta din&acirc;mica dos n&uacute;cleons &mdash; pr&oacute;tons e n&ecirc;utrons que constituem os n&uacute;cleos at&ocirc;micos &mdash; pode fornecer novas percep&ccedil;&otilde;es a respeito das subst&acirc;ncias fundamentais geradas no in&iacute;cio do universo.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266587-amanhecer-cosmico-cientistas-encontram-poeira-carbono-galaxias-inicio-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas detectam poeira de carbono em gal&aacute;xias do in&iacute;cio do universo</a></li>
</ul>
Dentro de cada n&uacute;cleon est&atilde;o trig&ecirc;meos de quarks, cimentados por part&iacute;culas semelhantes a uma esp&eacute;cie de cola chamada gl&uacute;ons, cortesia da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267707-kilonova-espetaculo-cosmico-altera-compreensao-longas-explosoes-raios-gama.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">for&ccedil;a mais formid&aacute;vel que existe</a>, a intera&ccedil;&atilde;o forte. Quando levados a um estado de energia elevada, os quarks constituintes de um n&uacute;cleon giram e se empurram, culminando em um n&uacute;cleon em estado &ldquo;ressonante&rdquo;.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/23/23103914080040.jpg" alt="Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de tr&ecirc;s quarks ligados pela for&ccedil;a nuclear forte dentro de um n&uacute;cleon." />Concep&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de tr&ecirc;s quarks ligados pela for&ccedil;a nuclear forte dentro de um n&uacute;cleon.
Para desvendar isso, um grupo de pesquisadores da Justus Liebig Universitat em Giessen, Alemanha e da Universidade de Connecticut nos Estados Unidos, assumiram em conjunto a Colabora&ccedil;&atilde;o CLAS. A equipe realizou seu experimento na Instala&ccedil;&atilde;o Aceleradora de Feixe de Eletr&ocirc;nicos (CEBAF) reconhecida mundialmente como um centro que facilita as atividades de mais de 1.800 f&iacute;sicos nucleares em todo o mundo.
Stefan Diehl, pesquisador da JLU Giessen e da Universidade de Connecticut, diz que o estudo lan&ccedil;a uma nova luz sobre as caracter&iacute;sticas elementares das resson&acirc;ncias de n&uacute;cleon. O trabalho de base j&aacute; estabelecido est&aacute; estimulando um exame mais minucioso do contorno 3D do pr&oacute;ton oscilante e como ele atinge o estado ressoante.
Durante o estudo que se iniciou em 2018, os pesquisadores empregaram o detector CLAS12 do Jefferson Lab situado no Experimental Hall para lan&ccedil;ar uma torrente de el&eacute;trons de alta velocidade em uma c&acirc;mara de g&aacute;s de hidrog&ecirc;nio gelada. O bombardeio de el&eacute;trons agitou os pr&oacute;tons adormecidos, provocando vibra&ccedil;&otilde;es em seus quarks internos que levaram &agrave; resson&acirc;ncia do n&uacute;cleon emparelhada com uma entidade quark-antiquark, comumente conhecida como m&eacute;son.
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266434-estudo-sugere-universo-tem-26-7-bilhoes-anos-o-dobro-estimado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo sugere que o universo tem 26,7 bilh&otilde;es de anos; o dobro do estimado</a></li>
</ul>
Embora essas resson&acirc;ncias sejam ef&ecirc;meras, elas deixam uma pegada indel&eacute;vel: novas part&iacute;culas geradas a partir da energia residual do estado excitado. Essas part&iacute;culas rec&eacute;m-nascidas duram apenas o tempo suficiente para serem detectadas, permitindo assim a reconstru&ccedil;&atilde;o do fen&ocirc;meno ressonante.
Diehl elucida que essas investiga&ccedil;&otilde;es ajudar&atilde;o a compreender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257760-o-calendario-cosmico-ele-explica-historia-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a fase de plasma infantil do universo</a>, composta apenas por quarks e gl&uacute;ons rodopiantes, que eventualmente se transformaram na mat&eacute;ria como a conhecemos.
Ficou com alguma d&uacute;vida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar o post com os seus amigos.&nbsp;

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Medição de prótons pode oferecer respostas sobre o início do universo

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Imagem de Yin Yang aparece em novo método de visualização de emaranhamento quântico no tecmundo

Uma equipe internacional de cientistas desenvolveu um método para realizar observações da função de onda de fótons emaranhados em tempo real; assim, surgiu a imagem do Yin Yang

<head></head><body>Em um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, e da Universidade Sapienza, em Roma, foi criado um novo método que permite visualizar a função de onda de fótons emaranhados em tempo real. Durante um dos testes,&nbsp;os&nbsp;cientistas criaram um estado quântico&nbsp;com o formato do clássico símbolo Yin Yang, uma popular figura do taoismo sobre a dualidade das forças fundamentais.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267698-estudo-quantico-explicar-misterio-nucleos-radioativos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo quântico pode explicar mistério sobre núcleos radioativos</a></li></ul>De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature Photonics, os cientistas conseguiram visualizar a função de onda de fótons emaranhados em tempo real. A partir da técnica inovadora, eles sobrepuseram fótons emaranhados quânticos até criarem um fenômeno conhecido como "imagem de coincidência"; foi nesse momento que o “Yin Yang” surgiu, assim como outros formatos curiosos.<h2>O que é o emaranhamento quântico?</h2>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estado de emaranhamento quântico</a> explica que duas ou mais partículas emaranhadas possuem uma conexão única e estão sincronizadas em tempo real. Em uma analogia mais simples, é como se duas moedas estivessem completamente conectadas. Ou seja, assim que você movimentar uma delas para um lado, a outra repetirá a mesma ação em tempo real; independentemente da distância entre elas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/22/22114258270144.jpg" alt="A partir do método, os cientistas conseguiram observar o estado de emaranhamento quântico em tempo real; uma das imagens capturadas foi de um emaranhado com formato de Yin Yang.">A partir do método, os cientistas conseguiram observar o estado de emaranhamento quântico em tempo real; uma das imagens capturadas foi de um emaranhado com formato de Yin Yang."Este método é exponencialmente mais rápido do que as técnicas anteriores, exigindo apenas minutos ou segundos em vez de dias. É importante ressaltar que o tempo de detecção não é influenciado pela complexidade do sistema — uma solução para o desafio de longa data de escalabilidade na tomografia projetiva", disse o pós-doutorando na Universidade de Ottawa e um dos autores do artigo, Dr. Alessio D'Errico.<h2>Emaranhamento quântico de fótons em tempo real</h2>Ao sobrepor os fótons emaranhados em um estado quântico, os pesquisadores observaram em tempo real que os fótons chegaram simultaneamente em 'ambos os lados'. A descoberta só foi possível por conta de uma câmera com tecnologia de ponta que capturou a chegada sincronizada dos fótons.A partir dos dados, os cientistas conseguiram observar a função da onda de uma partícula, que contém informações sobre a&nbsp;posição, velocidade, rotação e outras propriedades quânticas do emaranhado.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257964-cientistas-descobriram-novo-tipo-emaranhamento-quantico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas descobriram novo tipo de emaranhamento quântico, diz estudo</a></li></ul>O emaranhamento quântico já foi observado em alguns experimentos, mas ainda desafia a compreensão dos cientistas sobre a física convencional, pois ultrapassa o limite fundamental da velocidade de transferência de informações<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266057-medicao-distorcoes-tempo-confirmar-teoria-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> proposto na Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein</a>. Além de Einstein, os cientistas Boris Podolsky e Nathan Rosen também desafiaram o conceito e afirmaram que ‘faltava algo' na mecânica quântica para oferecer uma melhor visão sobre o emaranhamento quântico."Os resultados experimentais mostraram como, a partir de uma única medição, é possível recuperar, em pós-processamento, uma grande quantidade de informações sobre um estado espacial de dois fótons, incluindo correlações em diferentes graus de liberdade, emaranhamento e decomposição de modo espacial em condições arbitrárias bases", descreve a conclusão do estudo.Gostou do conteúdo? Então, mantenha-se sempre atualizado sobre as últimas descobertas do mundo quântico aqui no TecMundo!</body>

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Yin Yang aparece em novo método de visualização de emaranhamento quântico

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Imagem de Supercondutividade oscilante pode contribuir para a evolução da tecnologia no tecmundo

Em um estudo publicado na revista Physical Review Letters, cientistas sugerem que a supercondutividade oscilante pode auxiliar na compreensão do uso em temperatura ambiente

Recentemente, especialistas refutaram a descoberta de um estudo realizado na Coreia do Sul, em que cientistas sugeriram o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266942-cientistas-mostram-1-supercondutor-operando-temperatura-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolvimento de um material supercondutor capaz de funcionar em temperatura ambiente</a>. Agora, uma descoberta real sobre supercondutividade pode auxiliar a ci&ecirc;ncia a compreender alguns dos obst&aacute;culos e comportamentos dos supercondutores.
Segundo um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Physical Review Letters, uma equipe de cientistas das institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior Emory University e Stanford University, nos Estados Unidos, explica que a descoberta tem rela&ccedil;&atilde;o com o fen&ocirc;meno de supercondutividade oscilante&nbsp;&mdash; os eventos oscilantes s&atilde;o considerados mais raros do que a supercondutividade comum.
<ul>
<li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267330-metamaterial-4d-mudar-futuro-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Metamaterial 4D pode mudar futuro da computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
O estudo descreve que em condi&ccedil;&otilde;es normais, a supercondutividade envolve uma 'parceria de el&eacute;trons' conhecida como pares de cooper. Por isso, um supercondutor pode se mover por meio de materiais sem perder muita energia em forma de calor.&nbsp;No caso da supercondutividade oscilante, os pares de Cooper se movimentam de forma ondulat&oacute;ria e possuem temperaturas relativamente mais quentes&nbsp;&mdash; atualmente, os supercondutores s&oacute; funcionam em temperaturas altamente frias.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/21/21115540168082.jpg" alt="A supercondutividade oscilante pode oferecer respostas sobre o uso da tecnologia e, quem sabe, resolver o mist&eacute;rio sobre o uso em temperatura ambiente." />A supercondutividade oscilante pode oferecer respostas sobre o uso da tecnologia e, quem sabe, resolver o mist&eacute;rio sobre o uso em temperatura ambiente.
"Descobrimos que estruturas conhecidas como singularidades de Van Hove podem produzir estados modulantes e oscilantes de supercondutividade. Nosso trabalho fornece uma nova estrutura te&oacute;rica para entender o surgimento desse comportamento, um fen&ocirc;meno que n&atilde;o &eacute; bem compreendido&rdquo;, diz um dos autores do estudo e f&iacute;sico da Emory University, Luiz Santos.
<h2>Supercondutividade oscilante</h2>
As singularidades de Van Hove s&atilde;o estruturas no qual a energia dos el&eacute;trons pode sofrer altera&ccedil;&otilde;es em alguns tipos de materiais, criando estados oscilantes. Por isso, os especialistas acreditam que uma melhor compreens&atilde;o sobre o tema, futuramente, pode auxiliar no desenvolvimento de um supercondutor que funcione em temperatura ambiente.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261900-novo-material-supercondutor-revolucionar-baterias-rede-eletrica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Novo material supercondutor pode revolucionar baterias e rede el&eacute;trica</a></li>
</ul>
Em comunicado oficial, a Emory University explica que a supercondutividade oscilante n&atilde;o &eacute; completamente explicada pela atual descri&ccedil;&atilde;o da ci&ecirc;ncia sobre o tema, por isso, entender mais sobre a &aacute;rea pode auxiliar em futuras descobertas. De qualquer forma, &eacute; importante destacar que n&atilde;o &eacute; um estudo que se declara revolucion&aacute;rio ou que desenvolveu um material &uacute;nico, como foi no caso da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267426-lk-99-supercondutor-revolucionario-nao-funciona-temperatura-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pesquisa sobre o supercondutor LK-99</a>.
&ldquo;Um dos santos graais da f&iacute;sica &eacute; a supercondutividade &agrave; temperatura ambiente que &eacute; pr&aacute;tica o suficiente para aplica&ccedil;&otilde;es cotidianas. Esse avan&ccedil;o pode mudar a forma da civiliza&ccedil;&atilde;o&hellip; Como f&iacute;sicos te&oacute;ricos, queremos ser capazes de prever e classificar o comportamento para entender como a natureza funciona. Ent&atilde;o podemos come&ccedil;ar a fazer perguntas com relev&acirc;ncia tecnol&oacute;gica&rdquo;, explica Santos.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique atualizado sobre as &uacute;ltimas not&iacute;cias sobre f&iacute;sica aqui no TecMundo e, se desejar, leia sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo que desafia as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton</a>.

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Supercondutividade oscilante pode contribuir para a evolução da tecnologia

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Imagem de Quão poderosas são as ondas gravitacionais? no tecmundo

Pesquisadores exploram a possibilidade de ondas gravitacionais poderosas o suficiente para afetar o sistema solar e a Terra

As ondas gravitacionais, provenientes principalmente de pares de buracos negros que se fundem, est&atilde;o constantemente ondulando pelo universo. Ao chegarem na Terra, na maioria das vezes, s&atilde;o t&atilde;o fracas que mal s&atilde;o percept&iacute;veis. Mas recentemente, surgiu o questionamento: seria poss&iacute;vel utiliz&aacute;-las para causar grandes impactos, como lan&ccedil;ar planetas para o espa&ccedil;o ou at&eacute; destruir a Terra?
No epis&oacute;dio recente do podcast "Dead Planets Society", apresentado por Chelsea Whyte e Leah Crane, os apresentadores discutiram o poder dessas ondas se fossem amplificadas.
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266196-ondas-gravitacionais-responder-misterios-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais podem responder mist&eacute;rios da mat&eacute;ria escura</a></li>
</ul>
A conversa gira em torno da ideia de gerar uma onda gravitacional potente o suficiente para ser sentida ou mesmo devastar um planeta. Christopher Berry, especialista do LIGO, se une ao debate, esclarecendo que, embora estas ondas geralmente sejam min&uacute;sculas, ao se aproximar de sua fonte, como um buraco negro em fus&atilde;o, elas poderiam ter um efeito muito mais pronunciado. A discuss&atilde;o levanta intrigantes quest&otilde;es sobre manipula&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242579-voce-acredita-gravidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as capacidades da f&iacute;sica do espa&ccedil;o-tempo</a>.
Um fato impressionante revelado por Berry &eacute; que, no momento exato em que dois buracos negros se fundem, eles emitem uma quantidade de energia em&nbsp;ondas gravitacionais superior &agrave; luminosidade&nbsp;de todas as estrelas do universo vis&iacute;vel combinadas. Entretanto, as complexidades do espa&ccedil;o-tempo pr&oacute;ximo a tais fontes tornam a distin&ccedil;&atilde;o entre a onda e a gravidade subjacente desafiadora.
Em conclus&atilde;o, se estiv&eacute;ssemos pr&oacute;ximos o suficiente de uma fonte de ondas gravitacionais, como dois buracos negros em fus&atilde;o, os efeitos seriam nitidamente percept&iacute;veis, podendo resultar em alongamentos e compress&otilde;es de at&eacute; 100%.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/16/16194853870003.jpg" alt="A capacidade do LIGO de estudar as caracter&iacute;sticas das ondas gravitacionais permitir&aacute; aos cientistas estudar os buracos negros de uma maneira totalmente nova." />A capacidade do LIGO de estudar as caracter&iacute;sticas das ondas gravitacionais permitir&aacute; aos cientistas estudar os buracos negros de uma maneira totalmente nova.
Al&eacute;m dessa discuss&atilde;o, um <a href="https://arxiv.org/pdf/1807.11562v1.pdf" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudo in&eacute;dito</a>, ainda aguardando revis&atilde;o por pares, tamb&eacute;m mergulhou em um territ&oacute;rio ainda n&atilde;o mapeado sobre ondas gravitacionais.
Frans Pretorius, da Universidade de Princeton, e William East, do Perimeter Institute for Theoretical Physics, investigaram o que aconteceria se duas ondas gravitacionais planas - diferentes das ondas esf&eacute;ricas geradas por colis&otilde;es de objetos como estrelas de n&ecirc;utrons - se encontrassem. Estas ondas planas, semelhantes a maremotos, s&atilde;o geradas por objetos movendo-se &agrave; velocidade da luz.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266634-ligo-tem-novos-metodos-testar-teoria-geral-relatividade-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LIGO tem novos m&eacute;todos de testar a teoria geral da relatividade de Einstein</a></li>
</ul>
"Quando duas dessas ondas colidem com alta energia, o espa&ccedil;o-tempo se curva intensamente, levando &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de um buraco negro", explica Pretorius &agrave; New Scientist. Em simula&ccedil;&otilde;es, constatou-se que cerca de 85% da energia destas ondas poderia ser convertida em um buraco negro, enquanto os 15% restantes seriam emitidos como ondas gravitacionais esf&eacute;ricas mais fracas.
O poder necess&aacute;rio para gerar tais ondas supera em muito o que j&aacute; observamos. Enquanto instala&ccedil;&otilde;es como LIGO e VIRGO detectam ondas gravitacionais que comprimem o espa&ccedil;o-tempo em uma fra&ccedil;&atilde;o de &aacute;tomo, as ondas capazes de criar um buraco negro seriam t&atilde;o intensas que poderiam alterar o espa&ccedil;o-tempo em quil&ocirc;metros.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro das curiosidades da astronomia e da f&iacute;sica aqui no TecMundo e aproveite para saber <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a gravidade curva a luz</a>.

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Quão poderosas são as ondas gravitacionais?

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Imagem de Abordagem revolucionária pode “acelerar” computadores quânticos no tecmundo

A computação quântica promete mudar o mundo e, recentemente, um estudo sugeriu uma nova abordagem para acelerar o processamento dos computadores quânticos convencionais

De acordo com um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Physical Review, uma equipe de pesquisadores desenvolveu uma nova abordagem te&oacute;rica sobre um hardware revolucion&aacute;rio que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261360-novo-estado-quantico-potencializar-condutividade-eletrica-material.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abre portas para um novo modelo de computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica</a>. Em linguagem mais simples, a abordagem sugere que &eacute; poss&iacute;vel processar uma variedade de problemas do mundo real de forma mais r&aacute;pida do que nos computadores qu&acirc;nticos convencionais da atualidade.
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265529-microsoft-anuncia-concluir-supercomputador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft anuncia que ir&aacute; concluir um supercomputador qu&acirc;ntico em breve</a></li>
</ul>
A nova estrat&eacute;gia utiliza um campo magn&eacute;tico simples para girar os qubits do computador qu&acirc;ntico; diferentemente da situa&ccedil;&atilde;o convencional, onde deve-se configurar um sistema completo de portas l&oacute;gicas de v&aacute;rios qubits. Por isso, os cientistas acreditam que a abordagem pode resolver os atuais problemas pr&aacute;ticos dos computadores qu&acirc;nticos.
<h3>O que s&atilde;o qubits?</h3>
O qubit &eacute; um bit qu&acirc;ntico, <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/265612-intel-anuncia-novo-chip-pesquisa-quantica-12-qubits.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; a vers&atilde;o an&aacute;loga de um bit bin&aacute;rio</a> em um computador tradicional. Por exemplo, um bit bin&aacute;rio representa um valor de '0' ou '1', j&aacute; o qubit entra em um estado de superposi&ccedil;&atilde;o e representa '0', '1' ou qualquer valor de '0 e 1'.
Os cientistas descrevem que a nova estrat&eacute;gia poderia resolver um problema de particionamento de n&uacute;meros mais r&aacute;pido do que em computadores qu&acirc;nticos da atualidade;&nbsp;neste caso, utilizando o algoritmo de Grover. Al&eacute;m disso, como a t&eacute;cnica depende do emaranhamento natural, requer menos conex&otilde;es entre os qubits; j&aacute; em uma opera&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica comum, &eacute; utilizado o emaranhamento induzido e s&atilde;o necess&aacute;rios mais conex&otilde;es entre os qubits.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17154710204290.jpg" alt="A computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e a intelig&ecirc;ncia artificial s&atilde;o as duas aplica&ccedil;&otilde;es que prometem mudar o futuro do mundo digital." />A computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e a intelig&ecirc;ncia artificial s&atilde;o as duas aplica&ccedil;&otilde;es que prometem mudar o futuro do mundo digital.
&ldquo;Nossa descoberta elimina muitos requisitos desafiadores para hardware qu&acirc;ntico. Sistemas naturais, como os spins eletr&ocirc;nicos de defeitos em diamantes, t&ecirc;m exatamente o tipo de intera&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para nosso processo de computa&ccedil;&atilde;o", disse o f&iacute;sico te&oacute;rico do Laborat&oacute;rio Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, e co-autor do artigo, Nikolai Sinitsyn.
<h2>O futuro da computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica</h2>
Os computadores qu&acirc;nticos utilizam do potencial da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica para aumentar significativamente o poder processamento de dados. Apesar disso, &eacute; importante destacar que todos os PCs qu&acirc;nticos da atualidade continuam sendo estudados; ou seja, &eacute; uma &aacute;rea que continua engatinhando em compara&ccedil;&atilde;o com os computadores convencionais.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265574-cientistas-usaram-computador-quantico-testar-radiacao-proposta-stephen-hawking.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas usaram computador qu&acirc;ntico para testar radia&ccedil;&atilde;o proposta por Stephen Hawking</a></li>
</ul>
Em uma entrevista ao podcast do site&nbsp;IFLScience, Winfried Hensinger, o professor de tecnologia qu&acirc;ntica da Universidade de Sussex, no Reino Unido, disse que a computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica est&aacute; avan&ccedil;ando rapidamente; ele explica que 10 anos atr&aacute;s ningu&eacute;m conseguiria um emprego na &aacute;rea, mas que isso j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel atualmente.
&ldquo;Isso porque ningu&eacute;m achava que valia a pena, porque as pessoas n&atilde;o achavam que poder&iacute;amos construir uma m&aacute;quina dessas. Nos pr&oacute;ximos cinco ou 10 anos, voc&ecirc; ver&aacute; muitos novos aplicativos. Falamos agora sobre a simula&ccedil;&atilde;o de mol&eacute;culas e descoberta de drogas ou quebra de criptografias; daqui a 10 anos vamos falar de muito mais coisas e de muitas coisas diferentes&rdquo;, disse Hensinger.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique atualizado sobre as &uacute;ltimas not&iacute;cias sobre qu&acirc;ntica aqui no TecMundo e, se desejar, descubra sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266019-computador-quantico-google-47-anos-veloz-n-1-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">computador qu&acirc;ntico do Google que &eacute; 47 anos mais veloz que n&ordm; 1 do mundo.</a>

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Abordagem revolucionária pode “acelerar” computadores quânticos

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Imagem de Som pode se propagar no vácuo e cientistas explicam como no tecmundo

Em um novo estudo publicado na revista científica Communications Physics, dois cientistas descreveram um método para o som se propagar no vácuo

Recentemente, uma equipe de cientistas da Universidade de Jyv&auml;skyl&auml;, na Finl&acirc;ndia, afirma que descobriu as&nbsp;condi&ccedil;&otilde;es perfeitas para possibilitar que o som se propague no v&aacute;cuo; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/260781-existencia-vacuo-completo-possivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algo que a ci&ecirc;ncia descreve como quase imposs&iacute;vel</a>. De acordo com o estudo publicado na revista cient&iacute;fica Communications Physics, a descoberta pode oferece a primeira evid&ecirc;ncia real de que o som pode viajar no v&aacute;cuo.
Para alcan&ccedil;ar o fen&ocirc;meno, o artigo explica que&nbsp;&eacute; necess&aacute;rio utilizar dois materiais piezoel&eacute;tricos, separados por uma lacuna menor que o comprimento de onda do som que ser&aacute; enviado no v&aacute;cuo &mdash; materiais piezoel&eacute;tricos s&atilde;o aqueles que podem gerar cargas el&eacute;tricas ao sofrer uma deforma&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica. Dessa forma, pesquisadores sugerem que seria poss&iacute;vel realizar o tunelamento ac&uacute;stico completo no v&aacute;cuo.
<ul>
<li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266311-estudo-sugere-pessoas-ouvir-som-silencio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo sugere que pessoas podem ouvir o 'som do sil&ecirc;ncio'</a></li>
</ul>
Originalmente, o tunelamento de ondas ac&uacute;sticas foi descrito na d&eacute;cada de 1960, contudo, os pesquisadores n&atilde;o compreendiam completamente o funcionamento do efeito. Por meio do novo m&eacute;todo criado pelos cientistas Zhuoran Geng e Ilari Maasilta, foi poss&iacute;vel testar uma forma do som se propagar no v&aacute;cuo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Jyv&auml;skyl&auml;&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jyu.fi/en/current/archive/2023/08/physicists-at-the-university-of-jyvaskyla-demonstrate-how-sound-can-be-transmitted-through-vacuum"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17083050728013.jpg" alt="O estudo aponta que m&eacute;todo para propagar o som no v&aacute;cuo &eacute; um an&aacute;logo ao efeito qu&acirc;ntico do tunelamento de ondas ac&uacute;sticas." />O estudo aponta que m&eacute;todo para propagar o som no v&aacute;cuo &eacute; um an&aacute;logo ao efeito qu&acirc;ntico do tunelamento de ondas ac&uacute;sticas.
&ldquo;Neste trabalho, focamos na transmiss&atilde;o de pot&ecirc;ncia do tunelamento de ondas ac&uacute;sticas. Usamos o formalismo geral desenvolvido para tunelamento piezoel&eacute;trico de ondas ac&uacute;sticas para provar analiticamente a exist&ecirc;ncia do fen&ocirc;meno de tunelamento completo entre dois s&oacute;lidos id&ecirc;nticos separados a v&aacute;cuo&rdquo;, os cientistas descrevem no estudo.
<h2>Som pode se propagar no v&aacute;cuo?</h2>
No v&aacute;cuo, h&aacute; uma aus&ecirc;ncia completa de um meio de viagem para o som e suas vibra&ccedil;&otilde;es; por isso, como n&atilde;o h&aacute; nenhum meio para vibrar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224188-vacuo-espaco-nao-tao-vazio-voce-imagina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que o som se propague no v&aacute;cuo</a>. Contudo, os cientistas explicam que existem brechas nesse sistema, por exemplo, &eacute; poss&iacute;vel utilizar cristais piezoel&eacute;tricos no v&aacute;cuo para o som se propagar por meio de campos el&eacute;tricos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Jyv&auml;skyl&auml;&nbsp;" data-fonte-url="https://www.jyu.fi/en/current/archive/2023/08/physicists-at-the-university-of-jyvaskyla-demonstrate-how-sound-can-be-transmitted-through-vacuum"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17083140808014.jpg" alt="A imagem acima apresenta o sistema necess&aacute;rio para criar o fen&ocirc;meno: s&atilde;o dois materiais piezoel&eacute;tricos separados por um espa&ccedil;o no v&aacute;cuo." />A imagem acima apresenta o sistema necess&aacute;rio para criar o fen&ocirc;meno: s&atilde;o dois materiais piezoel&eacute;tricos separados por um espa&ccedil;o no v&aacute;cuo.
O estudo descreve que esses materiais convertem a energia mec&acirc;nica em energia el&eacute;trica e, dessa forma, o som pode se propagar em um campo el&eacute;trico com as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias. A partir dos dados coletados na pesquisa, os cientistas acreditam que poder&atilde;o compreender melhor a qu&acirc;ntica e outras &aacute;reas da f&iacute;sica.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265550-cientistas-detectaram-som-eco-buraco-negro-supermassivo-ouca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas detectaram 'som do eco' de um buraco negro supermassivo: ou&ccedil;a!</a></li>
</ul>
"Na maioria dos casos, o efeito &eacute; pequeno, mas tamb&eacute;m encontramos situa&ccedil;&otilde;es em que toda a energia da onda salta no v&aacute;cuo com 100% de efici&ecirc;ncia, sem nenhum reflexo. Como tal, o fen&ocirc;meno pode encontrar aplica&ccedil;&otilde;es em componentes microeletromec&acirc;nicos (MEMS, tecnologia de smartphones) e no controle de calor&rdquo;, explica um dos autores do estudo e associado da Universidade de Jyv&auml;skyl&auml;, Maasilta.
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Som pode se propagar no vácuo e cientistas explicam como

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Imagem de Kilonova: o espetáculo cósmico que altera a compreensão das longas explosões de raios gama no tecmundo

Publicado na revista Nature, um estudo conecta o raro evento conhecido como kilonova ao fenômeno de longas explosões de raios gama; saiba mais

Um estudo <a href="https://www.nature.com/articles/s41586-022-05390-w" rel="noopener noreferrer" target="_blank">publicado na revista Nature&nbsp;</a>e conduzido pelos astrof&iacute;sicos da Northwestern University, derruba d&eacute;cadas de compreens&atilde;o cient&iacute;fica sobre a origem das longas explos&otilde;es de raios gama (GRBs). At&eacute; ent&atilde;o, acreditava-se que a origem do fen&ocirc;meno acontecia por conta do colapso de estrelas massivas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259171-astronomos-encontraram-estrela-neutrons-gigante-durou-milissegundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astr&ocirc;nomos encontraram estrela de n&ecirc;utrons gigante que durou milissegundos</a></li>
</ul>
Entretanto ao investigar esse enigma c&oacute;smico, os pesquisadores reuniram dados que sugerem que alguns GRBs longos realmente&nbsp;surgem da colis&atilde;o de estrelas de n&ecirc;utrons. Em dezembro de 2021, um GRB de 50 segundos, bastante longo para os padr&otilde;es conhecidos, chamou a aten&ccedil;&atilde;o da equipe. Ansiosos para investigar, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265031-estudo-revela-estrelas-massivas-supernovas-universo-antigo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eles esperavam detectar o brilho residual t&iacute;pico do decl&iacute;nio de uma estrela massiva</a>. 
<h2>Kilonova: o espet&aacute;culo c&oacute;smico</h2>
Durante os estudos, os pesquisadores encontraram a assinatura de um verdadeiro espet&aacute;culo c&oacute;smico, uma kilonova. Raramente visto, o evento surge somente quando uma estrela de n&ecirc;utrons une for&ccedil;as com outro corpo celeste compacto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266017-cientistas-detectam-poderoso-buraco-negro-supermassivo-10-bilhoes-anos-luz-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um buraco negro ou outra estrela de n&ecirc;utrons.</a>
Mas por que isso &eacute; significativo? Al&eacute;m de romper com as cren&ccedil;as anteriores sobre as origens dos longos GRBs,&nbsp;a descoberta revela novos insights sobre a alquimia elementar do universo, especialmente a g&ecirc;nese de seus constituintes mais pesados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17122839810135.jpg" alt="Impress&atilde;o art&iacute;stica da GRB 211211A.&nbsp;" />Impress&atilde;o art&iacute;stica da GRB 211211A.&nbsp;
Jillian Rastinejad, que liderou o estudo na Northwestern, expressou sua admira&ccedil;&atilde;o: &ldquo;Os padr&otilde;es dos raios gama deste GRB eram reminiscentes daqueles emitidos por colapsos estelares. Considerando que todas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155951-astronomos-localizam-jovem-estrela-neutrons-conhecida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as fus&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons</a> que observamos at&eacute; agora apresentaram rajadas de curta dura&ccedil;&atilde;o, est&aacute;vamos convencidos de que esse GRB de 50 segundos brotou do final de uma estrela. No entanto, este evento nos obriga a reavaliar nossa compreens&atilde;o da ci&ecirc;ncia da explos&atilde;o de raios gama&rdquo;.
As explos&otilde;es de raios gama s&atilde;o divididas em duas categorias. Aqueles que duram menos de dois segundos s&atilde;o rotulados como GRBs curtos, enquanto os mais longos s&atilde;o considerados GRBs longos. Antes desta pesquisa, o consenso cient&iacute;fico ditava que essas duas classes tinham locais de nascimento diferentes.
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266587-amanhecer-cosmico-cientistas-encontram-poeira-carbono-galaxias-inicio-do-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amanhecer c&oacute;smico: cientistas detectam poeira de carbono em gal&aacute;xias do in&iacute;cio do universo</a></li>
</ul>
No entanto, quando o Neil Gehrels Swift Observatory e o Fermi Gamma-ray Space Telescope capturaram o brilho de GRB211211A, a equipe viu uma oportunidade. Apesar do comprimento aparentemente mundano da explos&atilde;o, sua proximidade &ndash; a apenas 1,1 bilh&atilde;o de anos-luz da Terra &ndash; tornou-a uma excelente candidata para um exame minucioso.
A an&aacute;lise revelou um objeto fugaz e escuro, distinto das supernovas brilhantes e de morte lenta. Essa observa&ccedil;&atilde;o levou &agrave; surpreendente conclus&atilde;o de que eles haviam testemunhado algo anteriormente considerado imposs&iacute;vel: uma kilonova, nascida de fus&otilde;es de estrelas de n&ecirc;utrons.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro da novidades da astronomia aqui no TecMundo e aproveite para saber sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267642-galaxia-maisie-confirmada-distante-detectada-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma das gal&aacute;xias mais antigas j&aacute; detectadas</a>.

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Kilonova: o espetáculo cósmico que altera a compreensão das longas explosões de raios gama

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Imagem de Estudo quântico pode explicar mistério sobre núcleos radioativos no tecmundo

Publicado na revista Physical Review Letters, o estudo apresenta dados que podem revolucionar a compreensão da física nuclear; saiba mais

Pesquisadores do Departamento de Energia do Laborat&oacute;rio Nacional Oak Ridge, liderados pelo f&iacute;sico nuclear Timothy Gray, descobriram uma propriedade potencialmente revolucion&aacute;ria do n&uacute;cleo at&ocirc;mico&nbsp;que poderia remodelar nossa compreens&atilde;o da f&iacute;sica nuclear. Suas descobertas foram publicadas na revista <a href="https://journals.aps.org/prl/abstract/10.1103/PhysRevLett.130.242501" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Physical Review Letters</a>.
Os &aacute;tomos s&atilde;o conhecidos por se transformar em forma e energia, variando de estruturas arredondadas a constru&ccedil;&otilde;es mais deformadas. O enigma de como as formas se alinham com os n&iacute;veis de energia permanece, especialmente em pontos ainda pouco estudados.
Historicamente, os modelos predominantes sugeriram que os n&uacute;cleos radioativos deveriam se manifestar no formato esf&eacute;rico em seus estados fundamentais e distorcidos quando 'estressados'. No entanto, esta teoria n&atilde;o se manteve firme para alguns tipos de n&uacute;cleos espec&iacute;ficos. Curiosamente, alguns n&uacute;cleos radioativos arredondados mostraram uma disposi&ccedil;&atilde;o curvada em sua base.
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261360-novo-estado-quantico-potencializar-condutividade-eletrica-material.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Novo estado qu&acirc;ntico pode potencializar condutividade el&eacute;trica de material</a></li>
</ul>
H&aacute; casos em que uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259171-astronomos-encontraram-estrela-neutrons-gigante-durou-milissegundos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">propor&ccedil;&atilde;o desequilibrada de n&ecirc;utrons</a> para pr&oacute;tons impulsiona a energia de um estado deformado agitado abaixo de sua contraparte fundamental redonda. Essa troca intrigante de formas parece predominante em n&uacute;cleos raros e selecionados. Um aspecto fascinante &eacute; que, uma vez que o n&uacute;cleo adota uma base deformada, suas derivadas ecoam a mesma deforma&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17113320149104.jpg" alt="Um feixe de n&uacute;cleos excitados de s&oacute;dio-32 &eacute; implantado no iniciador FRIB Decay Station, que detecta assinaturas de decaimento de is&oacute;topos. Cr&eacute;dito: Gary Hollenhead, Toby King e Adam Malin/ORNL, Departamento de Energia dos EUA." />Um feixe de n&uacute;cleos excitados de s&oacute;dio-32 &eacute; implantado no iniciador FRIB Decay Station, que detecta assinaturas de decaimento de is&oacute;topos. Cr&eacute;dito: Gary Hollenhead, Toby King e Adam Malin/ORNL, Departamento de Energia dos EUA.
Os dados inovadores, reunidos em 2022 a partir do primeiro experimento no Facility for Rare Isotope Beams (FRIB) da Michigan State University,&nbsp;revelaram um estado excitado &uacute;nico e duradouro de s&oacute;dio-32 radioativo. Esse estado rec&eacute;m-descoberto, com um tempo de vida extraordin&aacute;rio de 24 microssegundos, &eacute; chamado de is&ocirc;mero e sugere um comportamento nuclear incomum.
Uma gama de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267330-metamaterial-4d-mudar-futuro-computacao-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamentos avan&ccedil;ados</a>, incluindo o iniciador FRIB Decay Station (FDSi) e o detector de implanta&ccedil;&atilde;o constru&iacute;do por UT Knoxville, facilitaram essa descoberta.
A equipe de pesquisa detectou raios gama emitidos por n&uacute;cleos de s&oacute;dio-32 &agrave; medida que deca&iacute;am, usando essas observa&ccedil;&otilde;es para determinar a longevidade do is&ocirc;mero. Dois modelos potenciais podem explicar as energias e o tempo de vida observados experimentalmente, necessitando de mais pesquisas.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o condensado de Bose-Einstein explica o quinto estado da mat&eacute;ria</a></li>
</ul>
Experimentos futuros no FRIB, aprimorados por atualiza&ccedil;&otilde;es, aprofundar&atilde;o esse mist&eacute;rio. Gray sugere um m&eacute;todo potencial: observar as correla&ccedil;&otilde;es entre os raios gama para distinguir a natureza real do estado excitado no s&oacute;dio-32. Este experimento pode determinar se o estado &eacute; esf&eacute;rico ou deformado, cada um oferecendo implica&ccedil;&otilde;es distintas para a f&iacute;sica nuclear.
Este estudo &eacute; um esfor&ccedil;o colaborativo, envolvendo 66 especialistas de 20 institui&ccedil;&otilde;es renomadas, destacando a import&acirc;ncia das descobertas e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257964-cientistas-descobriram-novo-tipo-emaranhamento-quantico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seu impacto potencial no mundo da pesquisa at&ocirc;mica</a>.
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Estudo quântico pode explicar mistério sobre núcleos radioativos

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Imagem de Estudo desafia as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton no tecmundo

Em um estudo publicado na revista científica The Astrophysics Journal, cientistas descrevem uma nova teoria que pode desafiar as leis da gravidade de Einstein e Newton

<head></head><body>Em meados de 1687, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263511-isaac-newton-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">físico e matemático Isaac Newton teorizou que a gravidade é a força que atrai os objetos em direção à Terra</a> e responsável pelo movimento de sua órbita; até que alguns séculos depois, Albert Einstein publicou a Teoria da Relatividade Geral e respondeu mais algumas questões que não foram propostas por Newton. Recentemente, uma equipe de cientistas da Universidade Sejong em Seul, na Coréia do Sul, publicou um&nbsp;artigo que desafia as descobertas de Einstein e de Newton.De acordo com um estudo publicado na revista científica The Astrophysics Journal, uma equipe de cientistas descobriu evidências para uma possível nova teoria da gravidade. Futuramente, a teoria poderá ajudar a explicar fenômenos que não foram respondidos por Einstein ou Newton, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/227160-entenda-forca-gravitacional-ela-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a gravidade dentro de um buraco negro</a> ou as ondas gravitacionais.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a gravidade curva a luz?</a></li></ul>As observações dos cientistas sul-coreanos mostraram dados convincentes de que,&nbsp;em baixas acelerações, os sistemas estelares binários se movem até 40% mais rápido do que previsto por Einstein e Newton. Os cientistas descrevem que a aceleração pode ser explicada pela teoria AQUAL, baseada na dinâmica newtoniana modificada (MOND); isso é uma evidência que desafia a gravidade padrão em aceleração fraca.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/17/17102511518048.jpg" alt="As descobertas sugerem que as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton não estão completamente corretas.">As descobertas sugerem que as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton não estão completamente corretas.“Quando os dados cinemáticos de binários largos são analisados no plano de aceleração, os dados revelam uma assinatura inequívoca e extremamente forte da quebra da gravidade padrão de Newton-Einstein em aceleração fraca. O que é ainda mais surpreendente é que a tendência e a magnitude da anomalia gravitacional concordam com o que a teoria AQUAL prevê”, os pesquisadores descrevem no estudo.<h2>Gravidade de Einstein e Newton</h2>Para chegar ao resultado, os&nbsp;cientistas estudaram 26,5 mil pares de sistemas estelares binários e observaram que alguns não estavam se comportando conforme a relatividade geral de Einstein ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242579-voce-acredita-gravidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a lei da gravidade de Newton</a>. Eles também afirmam que a anomalia na dinâmica das estrelas binárias não deve ser atribuída a presença da matéria escura. Por isso, a teoria MOND pode ser a melhor explicação para a observação.É importante destacar que o estudo não desenvolveu nenhuma nova teoria da gravidade, mas ele defende outra teoria proposta há algumas décadas: MOND, também chamada de dinâmica Milgromiana. Por isso, os pesquisadores explicam que caso as observações sejam confirmadas, a física, astrofísica e cosmologia devem 'sofrer grandes implicações'.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265785-teoria-einstein-confirmada-cientistas-detectam-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria de Einstein é confirmada! Cientistas detectam ondas gravitacionais de baixa frequência</a></li></ul>"Desde o início, parecia claro para mim que a gravidade poderia ser testada de maneira mais direta e eficiente calculando acelerações porque o próprio campo gravitacional é uma aceleração. Minhas experiências recentes de pesquisa com curvas de rotação galáctica me levaram a esta ideia. Discos galácticos e binários largos compartilham alguma semelhança em suas órbitas, embora binários largos sigam órbitas altamente alongadas ile partículas de gás de hidrogênio em um disco galáctico seguem órbitas quase circulares", disse o professor da Universidade de Sejong, Kyu-Hyun Chae.Apesar de as evidências apontarem para um resultado inovador, Chae disse que ainda são necessárias confirmações adicionais sobre o estudo, mas que os resultados parecem ser genuínos.Gostou do conteúdo? Então, fique atualizado sobre as últimas notícias sobre a física aqui no TecMundo e, se desejar, descubra sobre a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266057-medicao-distorcoes-tempo-confirmar-teoria-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">medição de distorções no tempo que pode confirmar uma teoria de Albert Einstein.</a></body>

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Estudo desafia as leis da gravidade de Albert Einstein e Isaac Newton

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Imagem de Luz de Cherenkov é observada pela primeira vez durante fusão nuclear; veja no tecmundo

Pela primeira vez na história da ciência, a empresa SHINE conseguiu observar o fenômeno da Luz de Cherenkov durante uma reação de fusão nuclear

<head></head><body>A empresa de tecnologia de fusão nuclear SHINE anunciou que, pela primeira vez na história da ciência, cientistas conseguiram&nbsp;observar o fenômeno da luz de Cherenkov durante uma&nbsp;reação de fusão nuclear. A equipe coletou uma evidência visual do curioso efeito; comumente, a brilhante luz azul de Cherenkov é observada durante reações em usinas de fissão nuclear, mas não é comum durante a fusão.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267320-fusao-nuclear-gera-energia-segunda-vez-teste-historico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fusão nuclear gera energia pela segunda vez em teste histórico</a></li></ul>Para realizar a reação, o sistema proprietário da SHINE utilizou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dois tipos de átomos</a> de hidrogênio, são eles: deutério e trítio. A partir destes materiais, a equipe direcionou um feixe de deutério para atingir o trítio em alta velocidade e, assim, iniciar a reação em um ambiente com água. Dessa forma, eles conseguiram observar a luz de Cherenkov.<h2>O que é a luz de Cherenkov?</h2>A luz de Cherenkov, também conhecida como efeito Cherenkov ou radiação Cherenkov, é um fenômeno causado por uma partícula carregada capaz de se mover mais rápido do que a velocidade da luz em um determinado meio; neste caso, na água.&nbsp;Os cientistas explicam que a partícula não está exatamente se movendo mais rápido que a luz: acontece que a luz é cerca de 25% mais lenta na água em comparação com o vácuo. A partir de uma reação específica nesse meio, os cientistas conseguiram acelerar as partículas a mais de 225 mil quilômetros por segundo e atingir o efeito Cherenkov.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/16/16103327609102.jpg" alt="A SHINE acredita que é a primeira vez que a Luz de Cherenkov (imagem) é observada durante uma reação de fusão nuclear.">A SHINE acredita que é a primeira vez que a Luz de Cherenkov (imagem) é observada durante uma reação de fusão nuclear."Normalmente, para ver isso a olho nu, você precisaria estar observando núcleos de reatores de fissão nuclear ou combustível nuclear de fissão usado. Isso é significativo porque conseguimos mostrar taxas de fusão em estado estacionário em níveis muito mais elevados do que demonstrado anteriormente. Acreditamos que esta seja a primeira vez que uma reação de fusão gerou radiação Cherenkov visível”, disse o fundador e CEO da SHINE, Greg Piefer, ao site IFLScience.<h2>Luz de Cherenkov</h2>Em comunicado oficial sobre a descoberta, a SHINE explica que comumente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256949-cientistas-geram-energia-positiva-experimento-fusao-nuclear.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a fusão nuclear é detectada por instrumentos específicos</a>, e não por uma luz visível. Por meio de uma câmara-alvo submersa no sistema de fusão da empresa, os cientistas conseguiram gerar e detectar a radiação Cherenkov visível.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nZCOWobCN8s" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>A luz de Cherenkov é descrita como uma forma de energia que brilha um forte azul quando as partículas se movem mais rápido que a luz em um meio como a água. O objetivo da Shine é estudar a tecnologia para gerar energia de fusão com qualidade e segurança.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267526-cientistas-descobrir-quinta-forca-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas podem estar perto de descobrir a quinta força da natureza</a></li></ul>"O efeito da radiação Cherenkov produzido aqui foi brilhante o suficiente para ser visível, o que significa que há muita fusão acontecendo, cerca de 50 trilhões de fusões por segundo. Em um bilhão de fusões por segundo, você pode ter radiação Cherenkov mensurável, mas não quantidades visíveis. Esses resultados são evidências poderosas de processos nucleares em jogo e mais uma prova de que a fusão pode produzir nêutrons a par de alguns reatores”, disse o professor de engenharia nuclear, Gerald Kulcinski, e diretor de tecnologia de fusão da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.&nbsp;Gostou do conteúdo? Então, fique atualizado sobre as últimas novidades do mundo da física aqui no TecMundo.</body>

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Luz de Cherenkov é observada pela primeira vez durante fusão nuclear; veja

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Imagem de Matéria escura é buscada em tanques enterrados a 1 km de profundidade no tecmundo

Dois detectores subterrâneos de matéria escura com 10 toneladas de xenônio líquido muito puro tentam capturar fontes fracas de luz 

Enquanto o Telesc&oacute;pio Espacial James Webb (JWST) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266497-telescopio-james-webb-ter-encontrado-origem-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tenta captar imagens da mat&eacute;ria escura no espa&ccedil;o</a>, um grupo de pesquisadores do Laborat&oacute;rio Nacional Lawrence Livermore, na Calif&oacute;rnia, procura essa forma de mat&eacute;ria invis&iacute;vel no subsolo. Para isso, enterraram tanques cheios de xen&ocirc;nio a um quil&ocirc;metro de profundidade em uma instala&ccedil;&atilde;o subterr&acirc;nea em Dakota do Sul, tamb&eacute;m nos EUA.&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265591-cientistas-testam-equacoes-euler-einstein-misterios-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas testam equa&ccedil;&otilde;es de Euler e Einstein sobre mist&eacute;rios do universo</a></li>
</ul>
Chamados de&nbsp;LUX-ZEPLIN (LZ), cada cilindro &eacute; um detector de mat&eacute;ria escura de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o colocado na Instala&ccedil;&atilde;o de Pesquisa Subterr&acirc;nea Sanford na pequena cidade de Lead. De acordo com um artigo, publicado no m&ecirc;s passado na revista Physical Review Letters, existem atualmente dois gigantescos detectores LZ subterr&acirc;neas buscando evid&ecirc;ncias de part&iacute;culas desse material que possam interagir com a mat&eacute;ria "normal".&nbsp;
<h2>Entendendo a mat&eacute;ria escura</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;SLAC/LZ&nbsp;" data-fonte-url="https://images.theconversation.com/files/541256/original/file-20230804-29-ohjyrk.jpeg?ixlib=rb-1.1.0&amp;q=30&amp;auto=format&amp;w=600&amp;h=627&amp;fit=crop&amp;dpr=2"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/14/14201652677451.jpg" alt="Part&iacute;culas interagem com xen&ocirc;nio no LZ, liberando luz que &eacute; detectada por duas matrizes de detec&ccedil;&atilde;o de luz na parte superior e inferior." />Part&iacute;culas interagem com xen&ocirc;nio no LZ, liberando luz que &eacute; detectada por duas matrizes de detec&ccedil;&atilde;o de luz na parte superior e inferior.
Respons&aacute;vel por at&eacute; 85% de toda o material que comp&otilde;e o universo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264010-estudo-sugere-materia-escura-distribuida-uniformemente-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a mat&eacute;ria escura continua sendo um mist&eacute;rio para os astrof&iacute;sicos</a>.&nbsp;
Embora seja atribu&iacute;da pela maior parte da atra&ccedil;&atilde;o gravitacional do universo, mantendo o ritmo de rota&ccedil;&atilde;o das gal&aacute;xias, inclusive da nossa Via L&aacute;ctea, a mat&eacute;ria escura n&atilde;o emite luz ou qualquer outra forma de radia&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica, o que significa que ela &eacute; totalmente invis&iacute;vel &agrave; detec&ccedil;&atilde;o convencional.&nbsp;
Na falta de uma explica&ccedil;&atilde;o plaus&iacute;vel, os cientistas inventaram um termo hipot&eacute;tico: a Part&iacute;cula Massiva de Intera&ccedil;&atilde;o Fraca, ou WIMP nas iniciais em ingl&ecirc;s, para definir os componentes da mat&eacute;ria escura. A defini&ccedil;&atilde;o &eacute; perfeita, pois elas voam o tempo todo atrav&eacute;s de n&oacute;s, na Terra, mas com um n&iacute;vel de intera&ccedil;&atilde;o t&atilde;o fraco que n&atilde;o atingem nada.&nbsp;
<h2>Ca&ccedil;ando WIMPS debaixo da terra</h2>
<iframe width="600" height="338" src="https://www.youtube.com/embed/dwoFeiqiNe0" title="LUX-ZEPLIN inner detector transported nearly a mile underground" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os modelos cient&iacute;ficos postulam que "as WiMPs e suas antipart&iacute;culas sa&iacute;ram do equil&iacute;brio t&eacute;rmico logo ap&oacute;s o big bang, e deixaram de ser produzidos espontaneamente". O artigo publicado pela equipe do LZ relata os resultados da primeira pesquisa dos detectores por WIMPSs com uma exposi&ccedil;&atilde;o de 60 dias.
<ul>
<li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267382-estrela-kaiju-ajudar-explicar-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrela 'Kaiju' pode ajudar a explicar mais sobre a mat&eacute;ria escura</a></li>
</ul>
Os tanques do LZ s&atilde;o monitorados constantemente por duas matrizes de tubos fotomultiplicadores, que registram o flash de luz duplo caracter&iacute;stico de &aacute;tomos de WIMPs.
Embora o LZ tenha registrado cerca de cinco eventos por dia no detector, isso &eacute; muito pouco para afirmar que houve <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265798-novo-telescopio-euclid-estudara-lado-oculto-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algum tipo de intera&ccedil;&atilde;o causada por mat&eacute;ria escura</a>. Pelo contr&aacute;rio, o LZ provou, com propriedade, o que a mat&eacute;ria escura n&atilde;o &eacute;. Confirmada a operacionalidade dos detectores, &eacute; tempo de dar in&iacute;cio &agrave;s observa&ccedil;&otilde;es em grande escala, at&eacute; que uma WIMP colida com um &aacute;tomo de xen&ocirc;nio a qualquer momento.&nbsp;
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Matthew Kapust/Sanford Underground Research Facility

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Matéria escura é buscada em tanques enterrados a 1 km de profundidade

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Imagem de Cientistas podem estar perto de descobrir a quinta força da natureza no tecmundo

Um novo experimento realizado em um complexo de acelerador de partículas sugere que, talvez, exista uma quinta força da natureza não descoberta pela ciência

Uma equipe internacional de cientistas est&aacute; trabalhando em uma novidade no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262164-neutrinos-criados-acelerador-particulas-detectados-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acelerador de part&iacute;culas</a> do Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), nos Estados Unidos. De acordo com um comunicado, ap&oacute;s realizarem novos testes no experimento Muon g-2, os pesquisadores podem estar perto de descobrir a quinta for&ccedil;a da f&iacute;sica &mdash; algo t&atilde;o significativo que poderia ajudar em uma melhor compreens&atilde;o do universo.
Em um estudo aceito por uma revista cient&iacute;fica, os cientistas descrevem sobre a possibilidade da exist&ecirc;ncia de uma quinta for&ccedil;a da natureza. Atualmente, conhecemos apenas quatro for&ccedil;as, s&atilde;o elas: gravidade, eletromagnetismo, for&ccedil;a nuclear forte e for&ccedil;a nuclear fraca.
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267365-momento-eureka-superquimica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O momento eureka da 'superqu&iacute;mica qu&acirc;ntica'</a></li>
</ul>
No experimento, os cientistas investigaram o comportamento inesperado dos m&uacute;ons, part&iacute;culas subat&ocirc;micas fundamentais; elas possuem semelhan&ccedil;a aos el&eacute;trons, mas s&atilde;o aproximadamente 200 vezes mais massivas.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/14/14094106262049.jpg" alt="Em 2021, os cientistas j&aacute; haviam detectado uma medi&ccedil;&atilde;o inesperada, por isso, o novo experimento pode ajudar a descobrir mais sobre uma poss&iacute;vel quinta for&ccedil;a da natureza." />Em 2021, os cientistas j&aacute; haviam detectado uma medi&ccedil;&atilde;o inesperada, por isso, o novo experimento pode ajudar a descobrir mais sobre uma poss&iacute;vel quinta for&ccedil;a da natureza.
Os pesquisadores explicam que os m&uacute;ons deveriam se comportar em uma oscila&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica, contudo, os experimentos demonstraram oscila&ccedil;&otilde;es muito mais r&aacute;pidas do que o Modelo Padr&atilde;o da f&iacute;sica. Para o professor Graziano Venanzoni, esse comportamento inesperado pode estar sendo causado por uma quinta for&ccedil;a da natureza; algo que ainda n&atilde;o foi detectado por nenhum m&eacute;todo cient&iacute;fico atual.
&ldquo;Os f&iacute;sicos descrevem como o universo funciona em seu n&iacute;vel mais fundamental com uma teoria conhecida como Modelo Padr&atilde;o. Ao fazer previs&otilde;es com base no Modelo Padr&atilde;o e compar&aacute;-las com resultados experimentais, os f&iacute;sicos podem discernir se a teoria est&aacute; completa &mdash; ou se existe f&iacute;sica al&eacute;m do Modelo Padr&atilde;o&rdquo;, &eacute; descrito em um comunicado oficial do Fermilab.
<h2>Quinta for&ccedil;a da natureza</h2>
Os cientistas explicam que a descoberta de evid&ecirc;ncias de que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229907-voce-sabe-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Modelo Padr&atilde;o</a> est&aacute; incompleto pode causar um avan&ccedil;o significativo na f&iacute;sica. Eles afirmam que as descobertas ainda precisam ser confirmada, contudo, expressaram admira&ccedil;&atilde;o por realizarem um experimento com signific&acirc;ncia estat&iacute;stica de 5 sigma; isso significa que a descoberta tem apenas uma chance em 3,5 milh&otilde;es de estar errada.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teste revela que Einstein estava certo em paradoxo da mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a></li>
</ul>
A equipe explica que a medi&ccedil;&atilde;o final dos c&aacute;lculos de experimentos de m&uacute;ons devem ser divulgadas em 2025 e, assim, oferecer uma resposta mais completa para explicar as diferen&ccedil;as entre os dados coletados e o Modelo Padr&atilde;o da f&iacute;sica.
&ldquo;O resultado anunciado hoje acrescenta mais dois anos de dados ao primeiro resultado. O experimento do Fermilab atingir&aacute; sua incerteza estat&iacute;stica m&aacute;xima assim que os cientistas incorporarem todos os seis anos de dados em suas an&aacute;lises, que a colabora&ccedil;&atilde;o pretende concluir nos pr&oacute;ximos dois anos&rdquo;, foi divulgado no comunicado.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro da &uacute;ltimas not&iacute;cias de ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo e descubra sobre <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como o condensado de Bose-Einstein explica o quinto estado da mat&eacute;ria.</a>

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Cientistas podem estar perto de descobrir a quinta força da natureza

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Imagem de "Demônio de Pines" é detectado pela primeira vez, diz estudo no tecmundo

Durante um experimento com rutenato de estrôncio metálico (Sr2RuO4), pela primeira vez, cientistas observaram o fenômeno científico conhecido como demônio de Pines

Em um estudo publicado na revista cient&iacute;fica Nature, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Illinois Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, afirma que conseguiu detectar um 'plasmon dem&ocirc;nio'. Pela primeira vez, os cientistas confirmaram a presen&ccedil;a de um fen&ocirc;meno conhecido como dem&ocirc;nio de Pines, uma ideia proposta pelo f&iacute;sico te&oacute;rico David Pines, em meados de 1956.
Trata-se de uma amostra observada em um metal rutenato de estr&ocirc;ncio met&aacute;lico (Sr2RuO4), respons&aacute;vel por diferentes fen&ocirc;menos, como supercondutividade e condi&ccedil;&otilde;es de transi&ccedil;&otilde;es em diferentes semimetais. O dem&ocirc;nio de Pines &eacute; considerado um tipo de plasmon, uma unidade de ondas entre el&eacute;trons.&nbsp;
<ul>
<li>Veja tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267320-fusao-nuclear-gera-energia-segunda-vez-teste-historico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Fus&atilde;o nuclear gera energia pela segunda vez em teste hist&oacute;rico</a></li>
</ul>
Os plasmons s&atilde;o quasipart&iacute;culas que surgem durante oscila&ccedil;&otilde;es quantizadas no plasma, o quarto estado da mat&eacute;ria &mdash; os cientistas acreditam que devem existir at&eacute; cinco estados da mat&eacute;ria. No estudo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265824-cientistas-anunciam-descoberta-novo-tipo-nucleo-atomico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; descrito que a descoberta aconteceu por acaso</a>, durante um estudo sobre o metal rutenato de estr&ocirc;ncio.
<h2>O que s&atilde;o quasipart&iacute;culas?</h2>
A f&iacute;sica explica que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/224435-dualidade-onda-particula-medida-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as quasipart&iacute;culas s&atilde;o observadas em ambientes microsc&oacute;picos</a>, por exemplo, quando um material s&oacute;lido apresenta part&iacute;culas que interagem entre si, como el&eacute;trons.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/11/11121133355132.jpg" alt="Os cientistas identificaram o dem&ocirc;nio de Pines aproximadamente 67 anos ap&oacute;s da previs&atilde;o realizada por David Pines." />Os cientistas identificaram o dem&ocirc;nio de Pines aproximadamente 67 anos ap&oacute;s da previs&atilde;o realizada por David Pines.
"No come&ccedil;o, n&atilde;o t&iacute;nhamos ideia do que era. 'Dem&ocirc;nios' n&atilde;o est&atilde;o no mainstream. A possibilidade surgiu logo no in&iacute;cio e basicamente rimos dela. Mas, quando come&ccedil;amos a descartar as coisas, come&ccedil;amos a suspeitar que t&iacute;nhamos realmente encontrado o dem&ocirc;nio", disse um dos autores e pesquisador da empresa Quantinuum, Ali Husain, em um comunicado sobre a descoberta.
<h2>Dem&ocirc;nio de Pines detectado</h2>
A descoberta foi realizada por coincid&ecirc;ncia durante um estudo com o metal Sr2RuO4, pois ele &eacute; conhecido por sua semelhan&ccedil;a com supercondutores de alta temperatura. Como a equipe n&atilde;o sabia se o rutenato de estr&ocirc;ncio oferecia as condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas para um dem&ocirc;nio de Pines, foi necess&aacute;rio realizar c&aacute;lculos microsc&oacute;picos e analisar todas as propriedades do material para confirmar a observa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/11/11121251120135.jpg" alt="A imagem acima apresenta uma amostra do rutenato de estr&ocirc;ncio." />A imagem acima apresenta uma amostra do rutenato de estr&ocirc;ncio.
David Pines descobriu que os el&eacute;trons em um s&oacute;lido, como um metal, podem se comportar de maneira diferente. Por exemplo, os el&eacute;trons podem interagir para criar uma quasipart&iacute;cula sem massa, sem carga el&eacute;trica e praticamente invis&iacute;vel aos humanos. Ou seja, assim como um dem&ocirc;nio, Pines afirma que n&atilde;o podemos v&ecirc;-la, mas ela est&aacute; l&aacute;.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262164-neutrinos-criados-acelerador-particulas-detectados-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neutrinos criados em um acelerador de part&iacute;culas s&atilde;o detectados pela 1&ordf; vez</a></li>
</ul>
&ldquo;Os dem&ocirc;nios foram teoricamente conjecturados por muito tempo, mas os experimentalistas nunca os estudaram. Na verdade, nem est&aacute;vamos procurando. Mas descobrimos que est&aacute;vamos fazendo exatamente a coisa certa e a encontramos. Isso mostra a import&acirc;ncia de apenas medir as coisas. A maioria das grandes descobertas n&atilde;o s&atilde;o planejadas. Voc&ecirc; vai procurar em algum lugar novo e ver o que h&aacute; l&aacute;&rdquo;, disse o professor de f&iacute;sica da Universidade Urbana-Champaign e l&iacute;der do estudo, Peter Abbamonte.
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'Demônio de Pines' é detectado pela primeira vez, diz estudo

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Imagem de Como a gravidade curva a luz? no tecmundo

Descubra como a gravidade produzida por corpos massivos no Universo consegue distorcer a passagem da luz e produzir fenômenos impressionantes

No final do s&eacute;culo XIX, o que os cientistas acreditavam ser os blocos fundamentais da ci&ecirc;ncia estavam modificando rapidamente, levando a perspectivas diferentes e conflitantes. No campo da F&iacute;sica, uma s&eacute;rie de novos fen&ocirc;menos desafiavam o paradigma cient&iacute;fico vigente, n&atilde;o podendo ser descritos por meio dos modelos cl&aacute;ssicos das teorias. &nbsp;
<ul>
<li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265785-teoria-einstein-confirmada-cientistas-detectam-ondas-gravitacionais-baixa-frequencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Teoria de Einstein &eacute; confirmada! Cientistas detectam ondas gravitacionais de baixa frequ&ecirc;ncia</a></li>
</ul>
Esse clima efervescente teve como &aacute;pice a cria&ccedil;&atilde;o, no in&iacute;cio do s&eacute;culo XX, de duas das teorias cient&iacute;ficas mais bem-sucedidas de todos os tempos: a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica e a teoria da relatividade geral. Esta &uacute;ltima, publicada pela primeira vez por Albert Einstein no ano de 1915, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&eacute; uma teoria geom&eacute;trica da gravidade</a> e &eacute; considerada por muitos f&iacute;sicos como uma das mais belas descri&ccedil;&otilde;es da natureza j&aacute; feitas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/09/09142143124198.jpg" alt="Albert Einstein em 1931." />Albert Einstein em 1931.
A relatividade geral p&ocirc;s em cheque&nbsp;a nossa compreens&atilde;o do comportamento de um dos aspectos mais fundamentais de todos: a luz. Como aprendemos na escola, de acordo com a F&iacute;sica cl&aacute;ssica, a luz sempre se propaga em linha reta em um meio homog&ecirc;neo e transparente.&nbsp;
Mas o que acontece quando ela passa perto de uma grande massa? A luz simplesmente continua em linha reta, sem ser desviada de seu caminho original? Ela experimenta uma for&ccedil;a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/242579-voce-acredita-gravidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devido aos efeitos gravitacionais</a> do objeto pr&oacute;xima? Como isso seria poss&iacute;vel, se os f&oacute;tons n&atilde;o t&ecirc;m massa?
De fato, a nova teoria de Einstein previu que os feixes de luz, como por exemplo aqueles emitidos por estrelas distantes, viajariam ao longo de trajet&oacute;rias curvas ao passarem por regi&otilde;es onde houvesse uma grande quantidade de massa, como a regi&atilde;o do espa&ccedil;o-tempo distorcida pelo Sol. Ao usar as novas equa&ccedil;&otilde;es da relatividade geral, Einstein calculou a forma matem&aacute;tica dessas trajet&oacute;rias curvas. Eis como isso ocorre.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/09/09142712677202.png" alt="Deflex&atilde;o da luz de uma estrela distante pela distor&ccedil;&atilde;o causada pelo Sol." />Deflex&atilde;o da luz de uma estrela distante pela distor&ccedil;&atilde;o causada pelo Sol.
Imaginemos o seguinte: uma bola de boliche encontra-se acima de um colch&atilde;o, sendo a bola um objeto massivo &ndash; como o Sol &ndash; e o colch&atilde;o o espa&ccedil;o-tempo em si, no qual ele se encontra. Embora o espa&ccedil;o-tempo seja uma estrutura quadridimensional, nosso c&eacute;rebro costuma ter dificuldades em imaginar isso, optemos pelo didatismo.
Na presen&ccedil;a da bola de boliche, a regi&atilde;o do colch&atilde;o a qual ela se encontra tem sua superf&iacute;cie deformada. Se linhas de grade fossem desenhadas no colch&atilde;o, ver&iacute;amos essa grade se deformar, com as linhas das caixas pr&oacute;ximas da bola n&atilde;o ficando mais retas, por&eacute;m curvas. Esse exemplo simples&nbsp;&eacute; uma boa analogia para o fato que acontece com uma estrela situada no espa&ccedil;o: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266196-ondas-gravitacionais-responder-misterios-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a estrela deforma o tecido do espa&ccedil;o-tempo ao seu redor</a>, fazendo com que ele se curve em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; estrela.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/09/09142909389205.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da distor&ccedil;&atilde;o da luz de uma estrela distante no espa&ccedil;o-tempo curvo." />Representa&ccedil;&atilde;o da distor&ccedil;&atilde;o da luz de uma estrela distante no espa&ccedil;o-tempo curvo.
Em outras palavras, a luz &eacute; defletida na presen&ccedil;a de uma massa, n&atilde;o porque esta atrai os f&oacute;tons diretamente, mas porque a massa distorce o espa&ccedil;o-tempo atrav&eacute;s do qual os f&oacute;tons viajam. Como praxe na atividade cient&iacute;fica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">essa previs&atilde;o deveria ser testada</a>. Mas como?
Logo ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o da relatividade geral, Einstein calculou explicitamente a separa&ccedil;&atilde;o angular que as posi&ccedil;&otilde;es das estrelas distantes sofreriam quando sua luz passasse pela distor&ccedil;&atilde;o causada pelo Sol.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266196-ondas-gravitacionais-responder-misterios-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ondas gravitacionais podem responder mist&eacute;rios da mat&eacute;ria escura</a></li>
</ul>
Isso n&atilde;o poderia ser observado, obviamente, em condi&ccedil;&otilde;es normais, pois n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel observar estrelas al&eacute;m do Sol durante o dia. Mas quando ocorre um eclipse solar total, especialmente se o eclipse for de longa dura&ccedil;&atilde;o e os c&eacute;us ficarem muito escuros, as estrelas podem se revelar a um observador dedicado.&nbsp;
Foi justamente isso que tentou-se fazer nos anos que sucederam a publica&ccedil;&atilde;o da relatividade geral: houve um eclipse solar total em 1916, mas a Primeira Guerra Mundial impediu que as observa&ccedil;&otilde;es cr&iacute;ticas fossem feitas. Um outro eclipse ocorreu em 1918, mas as nuvens intervieram, interrompendo os planos de observa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/09/09143204776209.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o do eclipse solar de 1919 feita por um folhetim ingl&ecirc;s." />Representa&ccedil;&atilde;o do eclipse solar de 1919 feita por um folhetim ingl&ecirc;s.
No dia 29 de maio de 1919, no entanto, um eclipse muito longo estava programado para passar pelo Brasil e na Ilha do Pr&iacute;ncipe, na &Aacute;frica Ocidental. Duas expedi&ccedil;&otilde;es foram, ent&atilde;o, organizadas: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237993-aconteceu-albert-einstein-esteve-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a brasileira foi para a cidade de Sobral, no Cear&aacute;</a>, e a inglesa, liderada por Sir Arthur Eddington foi para &Aacute;frica.
O eclipse, que durou cerca de seis minutos de totalidade, foi o campo de testes ideal para a teoria de Einstein. Embora a controv&eacute;rsia tenha cercado os resultados por muitos anos, eles foram consistentes com as previs&otilde;es de Einstein que existiram aos exames mais minuciosos e aos testes do tempo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/08/09/09143359011211.jpg" alt="Gal&aacute;xia distorcendo a luz de uma gal&aacute;xia mais distante (&agrave; direita) criando um Anel de Einstein." />Gal&aacute;xia distorcendo a luz de uma gal&aacute;xia mais distante (&agrave; direita) criando um Anel de Einstein.
Hoje, o fen&ocirc;meno de distor&ccedil;&atilde;o da luz &eacute; inteiramente compreendido e se manifesta em diversos cen&aacute;rios espetaculares no Universo, como as lentes gravitacionais, amplamente utilizadas pelos astr&ocirc;nomos para estudar objetos long&iacute;nquos e remotos do nosso passado c&oacute;smico.

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