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Imagem de Espermatozoides estão quebrando a 3º Lei de Newton, diz estudo no tecmundo

Algumas células biológicas e espermatozoides nadam livremente de uma forma que aparentemente desafia a Terceira Lei de Newton; entenda!

Em uma descoberta surpreendente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256817-estudo-aponta-reducao-producao-esperma-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o esperma humano</a> colocou em teste uma das mais importantes leis da f&iacute;sica. Esses pequenos nadadores est&atilde;o desafiando as regras e a terceira lei do movimento de Newton.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ser&aacute; que interpretamos errado a 1&ordf; Lei de Isaac Newton por 300 anos?</a></li>
</ul>
Ao longo de s&eacute;culos, a lei permaneceu intang&iacute;vel: para cada a&ccedil;&atilde;o, h&aacute; uma rea&ccedil;&atilde;o igual e contr&aacute;ria. No entanto, em um estudo recente, os pesquisadores detectaram um fen&ocirc;meno singular na &aacute;rea da biologia.
<h2>Desvendando a Terceira Lei de Newton</h2>
A terceira lei de Newton &eacute; a base da f&iacute;sica. Ela determina que, quando um objeto exerce uma for&ccedil;a sobre um segundo, o segundo responde com uma for&ccedil;a igual de mesma dire&ccedil;&atilde;o e sentido contr&aacute;rio. No entanto, parece que os espermatozoides e algumas algas decidiram dan&ccedil;ar num ritmo diferente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/24/24122334689148.jpg" alt="A terceira lei de Newton &eacute; conhecida com uma das bases da f&iacute;sica convencional." />A terceira lei de Newton &eacute; conhecida com uma das bases da f&iacute;sica convencional.
Um estudo recente sobre as algas Chlamydomonas e os espermatozoides humanos revelou algo not&aacute;vel: intera&ccedil;&otilde;es mec&acirc;nicas n&atilde;o rec&iacute;procas. Essas intera&ccedil;&otilde;es peculiares foram denominadas &ldquo;elasticidade estranha&rdquo; pelos pesquisadores.
O que os torna particularmente fascinantes &eacute; que parecem desafiar a terceira lei de Newton. Ao contr&aacute;rio dos objetos inanimados, esses nadadores biol&oacute;gicos n&atilde;o provocam uma resposta igual e oposta do ambiente.
<h2>Flagelos: a chave do mist&eacute;rio</h2>
As algas Chlamydomonas e os espermatozoides apresentam ap&ecirc;ndices semelhantes aos cabelos, denominados flagelos. Os flagelos s&atilde;o estruturas que se estendem do corpo da c&eacute;lula, agindo como caudas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234252-poluicao-ar-afetar-espermatozoides-movem-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">permitindo que a c&eacute;lula se mova segundo a sua intera&ccedil;&atilde;o com o fluido</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/24/24124435627185.jpg" alt="Os espermatozoides apresentam ap&ecirc;ndices semelhantes aos cabelos, denominados flagelos." />Os espermatozoides apresentam ap&ecirc;ndices semelhantes aos cabelos, denominados flagelos.
O que &eacute; surpreendente &eacute; como a rela&ccedil;&atilde;o n&atilde;o rec&iacute;proca de coopera&ccedil;&atilde;o &eacute; apresentada. Eles agitam seus flagelos sem invocar uma resposta significativa do ambiente, desafiando efetivamente as leis da f&iacute;sica.
A elasticidade do flagelo n&atilde;o explica completamente como essas c&eacute;lulas se movem. &Eacute; aqui que entra a &ldquo;elasticidade estranha&rdquo;. Ela permite que essas c&eacute;lulas movam seus flagelos com um consumo m&iacute;nimo de energia em dire&ccedil;&atilde;o ao ambiente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225772-spermbot-conheca-nanorobo-ajuda-espermatozoides-preguicosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desafiando as limita&ccedil;&otilde;es convencionais de movimento</a>.
<h2>Elasticidade &iacute;mpar: a chave para a propuls&atilde;o n&atilde;o convencional</h2>
O estudo explica um conceito interessante chamado pontua&ccedil;&atilde;o de elasticidade &iacute;mpar, ou m&oacute;dulo de elasticidade &iacute;mpar. Quanto maior esta pontua&ccedil;&atilde;o, mais capaz &eacute; o flagelo de se mover sem gastar energia excessiva. Em termos mais simples, as c&eacute;lulas podem deslizar para frente enquanto violam as leis da f&iacute;sica.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/24/24100256845049.jpg" alt="Chlamydomonas &eacute; um g&ecirc;nero de algas verdes composto por cerca de 150 esp&eacute;cies de flagelados unicelulares." />Chlamydomonas &eacute; um g&ecirc;nero de algas verdes composto por cerca de 150 esp&eacute;cies de flagelados unicelulares.
Os espermatozoides e as algas n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos portadores de flagelos no mundo biol&oacute;gico. Muitos microrganismos possuem esses ap&ecirc;ndices semelhantes a cabelos, e seus movimentos tamb&eacute;m<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;podem desafiar a f&iacute;sica convencional</a>.
O potencial para compreender e categorizar c&eacute;lulas ou organismos que apresentam movimentos n&atilde;o rec&iacute;procos pode ter implica&ccedil;&otilde;es profundas, segundo a equipe de investiga&ccedil;&atilde;o.
Mantenha-se atualizado sobre as novas descobertas da ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263511-isaac-newton-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por que Isaac Newton foi t&atilde;o importante?</a>

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Espermatozoides estão quebrando a 3º Lei de Newton, diz estudo

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Imagem de Vídeo mostra ondas de som viajando em um cristal de diamante; veja no tecmundo

Um novo estudo construiu um tipo de microscópio de raio-x para realizar a observação de ondas de som viajando em um pequenino cristal de diamante

<head></head><body>De acordo com um novo estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), uma equipe de cientistas&nbsp;conseguiu observar ondas de som se movimentando&nbsp;por meio de um cristal de diamante de apenas um milimetro. Inclusive, o grupo gravou um vídeo do novo método. Veja abaixo! <iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8fxqu8G9v80?si=vFdJSz0BBzj11b0g" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Realizada na Universidade Técnica da Dinamarca (DTU), a equipe utilizou um instrumento de raio-x que possibilitou capturar as imagens das ondas de som <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263863-diamantes-chegam-superficie-terra-erupcoes-vulcanicas-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nos pequenos cristais de diamante</a>. Dessa forma, os cientistas observaram como a energia mecânica do som funciona em intervalos de tempo que variam entre picossegundos (um trilionésimo de um segundo) a microssegundos (um milionésimo).<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267666-som-propagar-vacuo-cientistas-explicam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Som pode se propagar no vácuo e cientistas explicam como</a></li></ul>Para conseguir gravar as imagens da velocidade do som no cristal, os pesquisadores construíram um tipo de microscópio de raio-x na extremidade de um laser de elétrons livres de 3 km de comprimento; além disso, foram utilizadas múltiplas lentes para ampliar a imagem. Os feixes do raio-x e do laser óptico emitidos foram 'finos como um fio de cabelo' para oferecer uma melhor precisão na hora da medição.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11094555901035.jpg" alt="Os autores precisaram criar um microscópio totalmente do 'zero' para observar as ondas de som no cristal.">Os autores precisaram criar um microscópio totalmente do 'zero' para observar as ondas de som no cristal."Queremos ver essas mudanças em 3D, mas até agora não era possível fazê-lo rapidamente e sem danificar os cristais. Nossa nova tecnologia pode realizá-lo de forma mais rápida e não invasiva e funcionará para muitos cristais. Para fazer a imagem da velocidade do som, foi necessário construir um microscópio completamente novo no final de um ‘laser de elétrons livres de raios-X’ (XFEL) de 3 km de comprimento", explica o autor e professor do departamento de física da DTU, Henning Friis Poulsen.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/86mm681f1kk?si=Hajh-Pa9jEpKBTx2" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><h2>Ondas de som em um cristal de diamante</h2>Os cientistas explicam que os resultados oferecem a possibilidade da investigação de uma ampla gama de fenômenos estruturais ultrarrápidos que até então não podiam ser estudados pela ciência. Por exemplo, futuros estudos poderão&nbsp;compreender melhor os processos de metamateriais, como cristais fotônicos, materiais termoelétricos e outros macios como perileno e perovskitas híbridas.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zZuuPclGCfU?si=JCJRa36G8ZPOo7SM" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Após os primeiros testes, a equipe descobriu que foi necessário apenas um único pulso de raio-x com menos de um milésimo de nanossegundo para gerar as imagens. Isso também possibilita novas opções para outros estudos que buscam observar “processos estocásticos e irreversíveis em tempo real”; nestes casos, em uma escala inferior ao limite atual de microssegundos.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265550-cientistas-detectaram-som-eco-buraco-negro-supermassivo-ouca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cientistas detectaram 'som do eco' de um buraco negro supermassivo</a></li></ul>“A visualização de processos estruturais em uma escala de tempo inferior a um microssegundo é relevante para a física do estado sólido, ciência dos materiais e geociências. Por exemplo, quando você deseja compreender processos em metamateriais, cristais fotônicos, materiais termoelétricos ou mesmo materiais macios como perileno e perovskitas híbridas. Finalmente, pode ser útil em geociências testar modelos sismológicos de como o som viaja em materiais planetários”, disse o coautor Theodor S. Holstad em comunicado oficial.Gostou do conteúdo? Fique por dentro dos mais recentes estudos científicos aqui no TecMundo e aproveite para descobrir como uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257245-hidrogenio-verde-inovacao-usa-ondas-sonoras-multiplicar-producao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia usa ondas sonoras para multiplicar a produção de hidrogênio verde.</a> </body>

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Vídeo mostra ondas de som viajando em um cristal de diamante; veja

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Imagem de Astrônomos detectam ondas de rádio mais antigas em explosão cósmica no tecmundo

A pesquisa relata a descoberta da mais antiga e distante explosão de rádio rápida que pode ser usada no conceito de determinar a massa do Universo

Usando uma fonte detectada pelo Very Large Telescope (VLT) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ESO), uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos detectou a explos&atilde;o r&aacute;pida de ondas de r&aacute;dio (FRB) mais distante j&aacute; observada at&eacute; hoje. Demorando 8 bilh&otilde;es de anos para chegar at&eacute; n&oacute;s, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264198-supernova-tem-origem-revelada-emissoes-helio-sinal-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o brev&iacute;ssimo sinal de um milissegundo</a> liberou energia equivalente &agrave; emitida pelo Sol em 30 anos.
Identificado no estudo como FRB 20220610A, o sinal remete a um aglomerado em fus&atilde;o de duas ou tr&ecirc;s gal&aacute;xias. De acordo com os pesquisadores, essa rajada r&aacute;pida de r&aacute;dio tem potencial para avaliar a quantidade de mat&eacute;ria oculta existente entre as gal&aacute;xias, podendo apresentar, na pr&aacute;tica, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272368-misterioso-brilho-galaxias-amanhecer-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma nova forma de 'pesar' o Universo</a>.&nbsp;
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271733-desaceleracao-expansao-universo-contesta-teoria-relatividade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Desacelera&ccedil;&atilde;o na expans&atilde;o do Universo contesta teoria da relatividade, diz estudo.</a></li>
</ul>
A abordagem se baseia em uma teoria apresentada em 2020 pelo astr&ocirc;nomo australiano Jean-Pierre "JP" Macquart. Ele demonstrou que quanto mais distante est&aacute; uma FRB, mais g&aacute;s difuso ela &eacute; capaz de revelar entre as gal&aacute;xias. Esse princ&iacute;pio, que passou a ser conhecido como "rela&ccedil;&atilde;o de Macquart", significa que quanto mais longe &eacute; a origem da FRB, mais mat&eacute;ria ela encontrou, o que poderia ser uma pista para estimar a massa total do Universo.
<h2>Explos&atilde;o de r&aacute;dio em busca de mat&eacute;ria oculta no Universo</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CSIRO/Wikimedia Commons&nbsp;" data-fonte-url="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e5/CSIRO_ScienceImage_2161_Close_up_of_a_radio_astronomy_telescope_with_several_more_in_the_background.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/20/20100946093073.jpg" alt="A FRB de 8 bilh&otilde;es de anos foi detectada no Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP)." />A FRB de 8 bilh&otilde;es de anos foi detectada no Australian Square Kilometre Array Pathfinder (ASKAP).
Autoexplicativo, o termo "rajadas r&aacute;pidas de r&aacute;dio" s&atilde;o pulsos curtos e poderosos de ondas de r&aacute;dio de fontes extragal&aacute;cticas.&nbsp;Embora continuem sendo um mist&eacute;rio, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272776-terremotos-estrelas-neutrons-geram-rajadas-rapidas-radio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois suas origens n&atilde;o s&atilde;o conhecidas</a>, a FRB atual pode trazer alguma luz nesse campo tradicional obscuro.&nbsp;
A FRB 20220610A foi detectada pelo Australian Square Kilometer Array Pathfinder (ASKAP), um conjunto de radiotelesc&oacute;pios instalados na Austr&aacute;lia Ocidental.&nbsp;
Em um comunicado, o autor principal do estudo, Stuart Ryder, explicou que a variedade de pratos do ASKAP permitiu determinar com precis&atilde;o a origem da fonte de r&aacute;dio. &ldquo;Depois utiliz&aacute;mos o Very Large Telescope (VLT) do ESO no Chile para procurar a gal&aacute;xia fonte, descobrindo que ela era mais antiga e mais distante do que qualquer outra fonte FRB encontrada at&eacute; esta data", concluiu o astr&oacute;nomo do Universidade Macquarie.
<h2>'Sentindo' o material ionizado do Universo</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/20/20114314548139.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do percurso da r&aacute;pida explos&atilde;o de r&aacute;dio FRB 20220610A." />Representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica do percurso da r&aacute;pida explos&atilde;o de r&aacute;dio FRB 20220610A.
Com base nas descobertas de JP Macquart, que podem abranger mais da metade do Universo segundo as medi&ccedil;&otilde;es atuais, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os cientistas pressup&otilde;em que a mat&eacute;ria perdida</a>, ainda n&atilde;o detectada ou observada at&eacute; hoje, pode estar &ldquo;escondida&rdquo; no espa&ccedil;o intergal&aacute;ctico. &nbsp;
A m&aacute; not&iacute;cia &eacute; que ela pode estar em uma forma t&atilde;o dispersa e aquecida, que as t&eacute;cnicas hoje existentes de observa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o capazes de detect&aacute;-la.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271654-telescopio-james-webb-confirma-taxa-expansao-universo.htm" target="_blank">Telesc&oacute;pio James Webb confirma taxa de expans&atilde;o do universo</a></li>
</ul>
Na falta da luz, as FRBs podem fazer essa tarefa pois conseguem &ldquo;sentir&rdquo; o material ionizado. &ldquo;Mesmo no espa&ccedil;o quase perfeitamente vazio, elas podem 'ver' todos os el&eacute;trons, e isso nos permite medir quanta mat&eacute;ria existe entre as gal&aacute;xias&rdquo;, conclui o coautor Ryan Shannon, professor da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austr&aacute;lia.
Mantenha-se atualizado sobre ci&ecirc;ncia e astronomia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para ler tamb&eacute;m como as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272291-anas-brancas-auxiliar-estudo-materia-escura-cientistas-propoe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">an&atilde;s brancas podem auxiliar no estudo da mat&eacute;ria escura do universo</a>.

ESO/M. Kornmesser 

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Astrônomos detectam ondas de rádio antigas de 8 bilhões de anos em explosão cósmica

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Imagem de Emaranhamento quântico foi utilizado para simular viagem no tempo ao passado no tecmundo

Em uma pesquisa realizada na Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, cientistas utilizaram o emaranhamento quântico para simular uma viagem no tempo ao passado

<head></head><body>De acordo com pesquisadores da Universidade de Cambridge, nos Estados Unidos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266482-fisicos-descobrem-buracos-minhoca-permitir-viagem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">talvez não seja impossível viajar no tempo para o passado</a>, ao contrário do que Albert Einstein acreditava. Em uma série de testes com a técnica de emaranhamento quântico, os pesquisadores conseguiram&nbsp;simular o que poderia acontecer se partículas 'viajassem no tempo para o passado'. O estudo foi publicado na revista científica Physical Letters Review.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/252658-o-emanharamento-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que é o emanharamento quântico?</a></li></ul>Como uma das características da teoria quântica explica que as partículas estão intrinsecamente ligadas durante um emaranhamento, eles puderam simular o que aconteceria ao 'ir para trás'. Os cientistas também utilizaram a técnica de metrologia quântica, capaz de realizar medições quânticas altamente sensíveis; dessa forma, eles conseguiram resolver alguns problemas que pareciam impossíveis até então.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/16/16102422270079.jpg" alt="O estudo tem como base os fundamentos da mecânica quântica.&nbsp;">O estudo tem como base os fundamentos da mecânica quântica.&nbsp;A partir da teoria de que as partículas quânticas estão conectadas o suficiente para interagir entre si mesmas mesmo quando estão separadas uma da outra, eles realizaram simulações mostrando como alterar uma partícula do passado por meio de uma partícula do futuro. Inclusive, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271330-computacao-quantica-consegue-reduzir-reacao-quimica-100-bilhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parte disso é a base da computação quântica</a>, assim, é possível realizar cálculos extremamente complexos para um computador comum.“Em nossa proposta, um experimentalista entrelaça duas partículas. A primeira partícula é então enviada para ser usada em um experimento. Ao obter novas informações, o experimentalista manipula a segunda partícula para alterar efetivamente o estado passado da primeira partícula, mudando o resultado do experimento”, disse a coautora e pesquisadora do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) e da Universidade de Maryland, Nicole Yunger Halpern, em comunicado oficial.<h2>Emaranhamento quântico e viagem no tempo</h2>De acordo com o principal autor da pesquisa e associado do Laboratório Hitachi Cambridge, David Arvidsson-Shukur, apesar de o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257964-cientistas-descobriram-novo-tipo-emaranhamento-quantico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeito do emaranhamento quântico</a> ser notável, ele aconteceu como esperado apenas uma em cada quatro vezes.&nbsp;Ou seja, a simulação só funcionou 25% das vezes. Felizmente, ele explica que isso também pode ser considerada uma boa notícia, pois os pesquisadores sabem exatamente quantas vezes o experimento falhou.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/16/16091047909016.jpg" alt="Os cientistas afirmam que não estão propondo uma máquina de viagem no tempo, mas uma pesquisa que ajuda compreender melhor os fundamentos da mecânica quântica.">Os cientistas afirmam que não estão propondo uma máquina de viagem no tempo, mas uma pesquisa que ajuda compreender melhor os fundamentos da mecânica quântica.Para tentar contrariar a probabilidade de 75% de erro, os pesquisadores afirmam que seria necessário enviar um grande número de fótons emaranhados para enviar as informações corretas e atualizadas ao 'passado'. A partir daí, eles utilizariam um filtro para garantir que apenas os fótons corretos fossem para o destino certo (passado); o mesmo filtro rejeitaria a porcentagem de fótons ruins responsáveis por causar as falhas.<ul><li>Descubra! <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viagens no tempo são possíveis?</a></li></ul>“O fato de precisarmos usar um filtro para fazer nosso experimento funcionar é realmente bastante reconfortante. O mundo seria muito estranho se a nossa simulação de viagem no tempo funcionasse sempre. A relatividade e todas as teorias nas quais estamos construindo a nossa compreensão do nosso universo estariam fora da janela. Não estamos propondo uma máquina de viagem no tempo, mas sim um mergulho profundo nos fundamentos da mecânica quântica.&nbsp;Essas simulações não permitem que você volte e altere seu passado, mas permitem que você crie um amanhã melhor, resolvendo hoje os problemas de ontem”, &nbsp;disse Arvidsson-Shukur.Gostou do conteúdo? Fique por dentro de mais curiosidades sobre mecânica quântica aqui no TecMundo. Se desejar, veja <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256484-wormhole-simulado-primeira-vez-computador-quantico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um buraco de minhoca foi simulado pela primeira vez em um computador quântico.</a></body>

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Emaranhamento quântico foi utilizado para simular viagem no tempo ao passado

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Imagem de Conheça 5 experimentos simples para refutar a Terra Plana no tecmundo

Hoje é seu dia de ser cientista! Nem precisa sair de casa para refutar uma das teorias mais polêmicas dos últimos tempos: a Terra plana; veja como!

<head></head><body>Algumas ideias mirabolantes às vezes ocorrem para alguns grupos de pessoas, como por exemplo, que a Terra é um disco solto no espaço. Algumas dessas teorias são difíceis de refutar, porém outras podem ser facilmente derrubadas com experimentos mentais e físicos simples. Basta um pouquinho de tempo, curiosidade e paciência.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122368-qual-e-a-origem-das-teorias-da-conspiracao-modernas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual é a origem das teorias da conspiração modernas?</a></li></ul>Veja como você pode ser cientista por um dia e refutar uma das teorias mais polêmicas dos últimos tempos, a que a Terra é plana.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11085432473014.jpg" alt="Uma esfera oblata, essa é a forma da Terra para os terraplanistas.">Uma esfera oblata, essa é a forma da Terra para os terraplanistas.<h2>O mundo em retidão</h2>A teoria da Terra plana não é uma novidade. Por séculos pessoas tem elaborado ideias mirabolantes <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271904-sopa-primordial-cientistas-descobrem-novas-receitas-formacao-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a formação do universo e principalmente sobre a Terra</a>. O sistema geocêntrico, apesar de refutado há anos, às vezes, volta a tona. Pobre Nicolau Copérnico.O modelo mais recente de Terra plana surgiu em 1849 com Samuel Rowbotham. Ele produziu literatura sobre a Terra não ser um globo, mas sim um sistema plano, cercado por gelo, com continentes flutuantes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11091844477022.jpg" alt="A Terra é redonda, só para ficar claro.">A Terra é redonda, só para ficar claro.De lá para cá, alguns adeptos mantiveram vivas essas teorias e com a chegada das redes sociais e de streaming, a voz da conspiração ganhou notoriedade. Há estudos, inclusive, que sugerem que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/138897-estudo-sugere-youtube-culpado-aumento-terraplanistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">YouTube tem sua parcela de culpa nessa situação</a>.A justificativa dos terraplanistas são das mais diversas, mas todas facilmente refutáveis. Você pode testar agora, diretamente do seu quintal!<h2>Cientista de quintal</h2>Errado é quem pensa que só de tecnologia de ponta vive um cientista.&nbsp;O primeiro pensador a comprovar que a Terra é redonda foi Eratóstenes.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11093508879023.jpg" alt="Eratóstenes fez uma longa caminhada em Alexandria e Siena, calculando o ângulo de incidência do Sol, através da sombra formada pelo graveto.">Eratóstenes fez uma longa caminhada em Alexandria e Siena, calculando o ângulo de incidência do Sol, através da sombra formada pelo graveto.Com um graveto e uma longa caminhada, ele foi capaz de calcular uma taxa de proporção, relativa a sombra que a vara fazia no chão ao ser atingida pelo Sol, em locais diferentes, no mesmo horário.De volta às origens, você também pode realizar seus próprias experiências com cindo dicas fáceis. Veja abaixo!<h2>5 experimentos que provam que a Terra não é plana</h2><h3> 1. Eclipse Lunar</h3>Os eclipses lunares são um bom exemplo da esfericidade da Terra. A sombra projetada na Lua pela Terra é completa, cobrindo toda a superfície lunar com uma sombra esférica crescente. Em um post bem humorado, o astrônomo Neil deGrasse Tyson <a href="https://twitter.com/neiltyson/status/1589738443206430721" rel="noopener noreferrer" target="_blank">já teorizou sobre como seria um eclipse lunar com uma Terra plana</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11094051169026.jpg" alt="Como isso seria possível se a Terra fosse plana?">Como isso seria possível se a Terra fosse plana?<h3>2. De olho no horizonte</h3>Olhar para o horizonte pode ser extremamente útil. Nesse experimento, escolha um lugar com boa vista para o horizonte. Pode rumo ao mar aberto, de cima de uma montanha ou até de um mirante.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11095226030039.jpg" alt="No pôr do sol você observará a diferença de incidência solar. Ao leste, o céu já estará escuro, enquanto a oeste, ainda haverá incidência de luz.">No pôr do sol você observará a diferença de incidência solar. Ao leste, o céu já estará escuro, enquanto a oeste, ainda haverá incidência de luz.Conforme o sol vai rumo ao ponte, você pode ver as diferenças das cores e o desenho da circunferência da Terra se desenhando, na diferença de iluminação. &nbsp;Em alto mar, pode observar como barcos e navios vão aos poucos sumindo, primeiro pela proa, depois os mastros e por fim a popa. O caminho inverso também é válido.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256577-terra-nao-plana-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A Terra não é plana, mas o Universo pode ser</a></li></ul><h3>3. Observando outros mundos</h3>Com um telescópio simples ou visitando um planetário, você poderá observar outros planetas, conferir seus formatos, como se comportam e principalmente perceber que o mundo vai muito além do nosso planetinha azul.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11095709920040.jpg" alt="Mesmo uma luneta simples pode proporcionar uma boa vista de planetas como Júpiter e Saturno.">Mesmo uma luneta simples pode proporcionar uma boa vista de planetas como Júpiter e Saturno.Lembrando que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266114-exoplanetas-precisam-ter-serem-considerados-semelhantes-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para ser considerado um planeta</a>, o astro pretendente deve conter três características fundamentais: &nbsp;orbitar ao redor de uma estrela, ter forma arredondada e ser o corpo principal em órbita no sistema. Se a Terra é plana, então ela não é um planeta.<h3 style="text-align: justify;">4. Viagens de avião</h3>Essa não é no seu quintal, mas você pode aproveitar sua viagem de férias para comprovar um fato científico. Em viagens transoceânicas os aviões viajam no sentido oeste-leste a fim de otimizar o trajeto, devido a rotação da Terra, assim como para aproveitar correntes de ar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11100951108041.jpg" alt="Quanto maior a altitude do voo, mais clara será a vista da curvatura.">Quanto maior a altitude do voo, mais clara será a vista da curvatura.Em altas altitudes, também se torna mais fácil visualizar a curvatura da Terra. Pegue a janela na próxima viagem e olhe para fora.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/248978-astrominibr-eclipse-solar-visto-um-aviao-.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como é um eclipse solar visto de um avião?</a></li></ul><h2>5. Fuso horário</h2>Já pensou no porquê existe fuso horário? Devido a esfericidade da Terra, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267895-cientistas-explicam-meridiano-greenwich-nao-onde-deveria.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o Sol incide de maneira diferente em cada uma das regiões do globo</a>.Por padronização, a cada 15 graus temos um acréscimo ou decréscimo de uma hora. Por isso, quando você viaja para outros países, mesmo que dentro da América do Sul, terá uma diferença no horário.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11101911044051.jpg" alt="O globo é dividido em 24 fusos. Se você viaja para o oeste, terá um decréscimo, enquanto para o leste, terá um acréscimo.">O globo é dividido em 24 fusos. Se você viaja para o oeste, terá um decréscimo, enquanto para o leste, terá um acréscimo.<h2>Dica bônus para crianças</h2>Essa dica é para fazer com as crianças em noites de festa do pijama. Com uma lanterna, você pode iluminar diferentes objetos esféricos, projetando sua sombra na parede.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/11/11102401212056.jpg" alt="Bolas de futebol, de gude, isopor. Decore e faça seu próprio sistema solar.">Bolas de futebol, de gude, isopor. Decore e faça seu próprio sistema solar.Você pode simular a rotação e translação da Terra, formar eclipses e ensinar sobre o vasto sistema solar! &nbsp;Seja você, um cientista também.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais assuntos como esse aqui no TecMundo e aproveite para descobrir também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150749-ex-terraplanista-diz-movimento-funciona-seita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que um ex-terraplanista diz sobre o movimento</a>.&nbsp;</body>

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Conheça 5 experimentos simples para refutar a Terra Plana

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Imagem de Somos um programa de computador? Físico testa hipótese de simulação no tecmundo

Após propor a 2ª lei da infodinâmica, físico testa hipótese de simulação para transferi-la do campo filosófico para a ciência natural

Um estudo publicado recentemente por um f&iacute;sico da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, faz um reexame da chamada segunda lei da infodin&acirc;mica e sua aplicabilidade em diversos campos do conhecimento, para apoiar a &ldquo;hip&oacute;tese de simula&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Essa teoria filos&oacute;fica prop&otilde;e que o universo inteiro, incluindo n&oacute;s e nossa realidade objetiva, somos apenas personagens de um mundo virtual avan&ccedil;ado.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272353-viagens-tempo-possiveis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Viagens no tempo s&atilde;o poss&iacute;veis?</a></li>
</ul>
A segunda lei da infodin&acirc;mica foi proposta em 2022 pelo autor do trabalho atual, Melvin Vopson, em parceria com o matem&aacute;tico Serban Lepadatu, do Instituto Jeremiah Horrocks de Matem&aacute;tica, F&iacute;sica e Astronomia tamb&eacute;m do Reino Unido. Segundo eles, a entropia em sistema de informa&ccedil;&atilde;o funciona ao contr&aacute;rio da entropia em fen&ocirc;menos f&iacute;sicos comuns,&nbsp;ou seja, permanece est&aacute;vel ou diminui com o passar do tempo.
Reafirmando a aplicabilidade da segunda lei da infodin&acirc;mica &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272311-ruga-universo-cosmologia-descobertas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&agrave; informa&ccedil;&atilde;o digital, informa&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, f&iacute;sica at&ocirc;mica, simetrias matem&aacute;ticas e cosmologia</a>&rdquo;, Vopson vai al&eacute;m no estudo atual, e testa sua lei, para ver se ela poderia "apoiar ainda mais a hip&oacute;tese da simula&ccedil;&atilde;o, transferindo-a do dom&iacute;nio filos&oacute;fico para a ci&ecirc;ncia dominante".
<h2>Testando a hip&oacute;tese de simula&ccedil;&atilde;o sob a &oacute;tica da 2&ordf; lei da infodin&acirc;mica</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/10/10115519587145.jpg" alt="Contrapondo leis da termodin&acirc;mica e da infodin&acirc;mica, Vopson tenta &quot;enquadrar&quot; a natureza." />Contrapondo leis da termodin&acirc;mica e da infodin&acirc;mica, Vopson tenta "enquadrar" a natureza.
Na s&eacute;rie de testes que realizou, Vopson come&ccedil;ou com a gen&eacute;tica, analisando sequ&ecirc;ncias de RNA das <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267882-covid-tudo-sabemos-nova-variante-eris.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">diferentes variantes do v&iacute;rus da covid-19</a>. Ele descobriu que, &agrave; medida que sofriam muta&ccedil;&otilde;es, as variantes do SARS-CoV-2 exibiam uma diminui&ccedil;&atilde;o na entropia da informa&ccedil;&atilde;o. Essas descobertas sugerem que havia algum tipo de mecanismo governando a muta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o de forma aleat&oacute;ria, mas sob os pressupostos da segunda lei da infodin&acirc;mica.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272518-desafiando-einstein-controversia-teoria-da-relatividade-geral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A controv&eacute;rsia da teoria da relatividade geral de Albert Einstein </a></li>
</ul>
Levando a pesquisa ao campo da f&iacute;sica, ele apurou que a organiza&ccedil;&atilde;o dos el&eacute;trons em um &aacute;tomo &eacute; feita de forma a minimizar a entropia da informa&ccedil;&atilde;o. Isso significa que, para o Universo continuar sua expans&atilde;o, o aumento da entropia f&iacute;sica, regulada pela segunda lei da termodin&acirc;mica, deve ser equilibrado por uma correspondente redu&ccedil;&atilde;o na entropia da informa&ccedil;&atilde;o.
Embora se saiba h&aacute; muito tempo que esses <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271345-sementes-chia-confirmam-padrao-natureza-sugerido-alan-turing.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">princ&iacute;pios de simetria s&atilde;o regulados pela natureza</a>, ainda h&aacute; pouca informa&ccedil;&atilde;o sobre porque isso ocorre. &ldquo;Minhas descobertas demonstram que a alta simetria corresponde ao estado de entropia de informa&ccedil;&atilde;o mais baixo, explicando potencialmente a inclina&ccedil;&atilde;o da natureza em dire&ccedil;&atilde;o a isso&rdquo;, conclui Vopson.
<h2>Na hip&oacute;tese de simula&ccedil;&atilde;o, quem programa o Universo?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/10/10124938559183.jpg" alt="Vopson busca confirmar a hip&oacute;tese de simula&ccedil;&atilde;o com a lei que criou." />Vopson busca confirmar a hip&oacute;tese de simula&ccedil;&atilde;o com a lei que criou.
A pesquisa de Vopson busca confirmar a hip&oacute;tese de que todo o excesso de informa&ccedil;&atilde;o &eacute; removido, da mesma forma que um computador deleta ou comprime informa&ccedil;&otilde;es para poupar espa&ccedil;o, ou economizar energia. Com isso, o f&iacute;sico refor&ccedil;a a ideia de que estar&iacute;amos vivendo dentro de uma simula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
O passo seguinte &eacute; validar experimentalmente essas descobertas, testando, por exemplo, se os bits teriam massa como os &aacute;tomos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272117-antimateria-cai-materia-normal-estudo-explora-efeito-gravitacional-conceito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sendo detectados em uma colis&atilde;o part&iacute;cula-antipart&iacute;cula</a>.
Finalmente, se confirmada a hip&oacute;tese de uma simula&ccedil;&atilde;o comprimida e otimizada do Universo, o pr&oacute;ximo passo seria saber quem opera esse sistema t&atilde;o profundo e complexo. &nbsp;
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Somos um programa de computador? Físico testa hipótese de simulação

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Poderia um dos maiores físicos do mundo estar errado em relação à teoria da relatividade geral? Descubra

A teoria da relatividade geral de Albert Einstein, bem-sucedida por mais de um s&eacute;culo, apresenta falhas te&oacute;ricas, prevendo seu pr&oacute;prio colapso em singularidades <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como buracos negros e no Big Bang</a>. Diferentemente das teorias das outras tr&ecirc;s for&ccedil;as fundamentais, a relatividade geral foi testada apenas em gravidade fraca.
Einstein prop&ocirc;s que o universo surgiu com o Big Bang. Dentro dos buracos negros existem outras singularidades onde o espa&ccedil;o e o tempo perdem seu significado, e grandezas como densidade de energia e press&atilde;o tornam-se infinitas. Essas anomalias sinalizam a necessidade de uma teoria al&eacute;m da de Einstein.&nbsp;Em teoria, as singularidades <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265129-teste-revela-einstein-certo-paradoxo-mecanica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do espa&ccedil;o-tempo deveriam ser explicadas pela mec&acirc;nica qu&acirc;ntica</a>, que atua em escalas min&uacute;sculas.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232838-teoria-relatividade-albert-einstein-inventada-descoberta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A teoria da relatividade de Albert Einstein foi inventada ou descoberta?</a></li>
</ul>
A f&iacute;sica qu&acirc;ntica assenta em duas no&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicas: part&iacute;culas como pontos singulares s&atilde;o il&oacute;gicas e o princ&iacute;pio da incerteza de Heisenberg, que diz que nunca podemos determinar com exatid&atilde;o simultaneamente certas propriedades de uma part&iacute;cula, como posi&ccedil;&atilde;o e velocidade. Isso porque as part&iacute;culas s&atilde;o como ondas em escalas diminutas, manifestando-se como ondas de mat&eacute;ria.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/09/09152201614260.jpg" alt="Apesar de bem sucedida a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, pode apresentar poss&iacute;veis diverg&ecirc;ncias.&nbsp;" />Apesar de bem sucedida a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, pode apresentar poss&iacute;veis diverg&ecirc;ncias.&nbsp;
Deste entendimento, surge a ideia de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma teoria que combine relatividade geral e f&iacute;sica qu&acirc;ntica</a> deveria n&atilde;o apresentar tais inconsist&ecirc;ncias. Contudo, ao tentar integrar ambas as teorias, inevitavelmente surgem desvios da proposta de Einstein.
Assim,&nbsp;a teoria gravitacional de Einstein n&atilde;o pode ser a palavra final sobre gravidade. Pouco depois da introdu&ccedil;&atilde;o da relatividade geral por Einstein em 1915, Arthur Eddington, que confirmou essa teoria no eclipse solar de 1919, j&aacute; buscava alternativas para entender poss&iacute;veis diverg&ecirc;ncias.
A teoria de Einstein tem resistido ao teste do tempo, prevendo com acerto desde a precess&atilde;o da &oacute;rbita de Merc&uacute;rio at&eacute; a exist&ecirc;ncia de ondas gravitacionais.&nbsp;A quest&atilde;o &eacute;: onde se escondem os poss&iacute;veis desvios da relatividade geral?
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/09/09144542237232.jpg" alt="As supernovas do tipo Ia foram descobertas em 1998 e revelaram mais sobre a taxa de acelera&ccedil;&atilde;o do Universo." />As supernovas do tipo Ia foram descobertas em 1998 e revelaram mais sobre a taxa de acelera&ccedil;&atilde;o do Universo.
Um s&eacute;culo de estudos nos levou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265444-pesadelo-albert-einstein-constante-cosmologica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ao modelo padr&atilde;o da cosmologia</a>, o modelo ?-Cold Dark Matter (?CDM). Nesse modelo, '?' simboliza a constante cosmol&oacute;gica de Einstein, equivalente a uma enigm&aacute;tica energia escura.
Essa energia escura foi concebida pelos astr&ocirc;nomos para justificar a acelera&ccedil;&atilde;o da expans&atilde;o c&oacute;smica. Ainda que concorde bem com os dados cosmol&oacute;gicos at&eacute; certo ponto, teoricamente o modelo ?CDM &eacute; notavelmente insuficiente.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264118-experiencia-quantica-qubits-mostra-albert-einstein-errou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Experi&ecirc;ncia qu&acirc;ntica com qubits mostra que Albert Einstein errou</a></li>
</ul>
Nos &uacute;ltimos cinco anos, esse modelo sofreu com inconsist&ecirc;ncias observacionais significativas. A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266788-constante-hubble.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constante de Hubble</a>, que estabelece a idade e a escala do universo, pode ser mensurada no universo inicial atrav&eacute;s da radia&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica de fundo e no universo mais recente por meio de supernovas.
Contudo, essas medidas oferecem resultados conflitantes. Al&eacute;m disso, a ess&ecirc;ncia dos componentes chave do modelo ?CDM &ndash; como energia escura, mat&eacute;ria escura e o campo respons&aacute;vel pela infla&ccedil;&atilde;o inicial do universo &ndash; ainda &eacute; desconhecida.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais novidades e estudos do mundo da f&iacute;sica aqui no TecMundo e aproveite para descobrir o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como o condensado de Bose-Einstein explica o quinto estado da mat&eacute;ria</a>.

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Desafiando Einstein: a controvérsia da teoria da relatividade geral

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Imagem de Viagens no tempo são possíveis? no tecmundo

Descubra o que a física conhece sobre viagens no tempo e o quão longe estamos daquelas presentes na ficção científica

Poucos questionamentos na cultura contempor&acirc;nea instigam tanto a nossa curiosidade e imagina&ccedil;&atilde;o quanto este: &eacute; poss&iacute;vel viajar no tempo? &nbsp;
Respondendo de forma curta e direta: sim, e estamos fazendo isso agora mesmo!&nbsp;
Por exemplo, viajamos um ano entre nossos anivers&aacute;rios, cerca de 24 horas entre dois dias e estamos todos, em m&eacute;dia,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271306-ver-mundo-movessemos-velocidade-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;viajando no tempo &agrave; mesma taxa de um segundo por segundo</a>. Mas n&atilde;o &eacute; este tipo de viagem no tempo enfadonha que cativou in&uacute;meros f&atilde;s de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica ao longo de d&eacute;cadas e produziu in&uacute;meros filmes e obras liter&aacute;rias sobre o g&ecirc;nero.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/04/04142753742194.jpg" alt="No filme De volta para o futuro, a m&aacute;quina do tempo &eacute; um DeLorean." />No filme De volta para o futuro, a m&aacute;quina do tempo &eacute; um DeLorean.
Em franquias cl&aacute;ssicas como De volta para o futuro, Star Trek e Doctor Who, os personagens sobem em alguma m&aacute;quina estranha e rumam ao passado ou em dire&ccedil;&atilde;o ao futuro. Nesses diferentes intervalos temporais, eles enfrentam uma s&eacute;rie de consequ&ecirc;ncias que nossa mente julgaria acontecer se o passado for alterado ou o futuro conhecido.
Entretanto ser&aacute; mesmo poss&iacute;vel usar os aspectos fundamentais do tempo e espa&ccedil;o para explorar n&atilde;o apenas as consequ&ecirc;ncias do presente no futuro, mas tamb&eacute;m eventos do passado?
<ul>
<li>Veja mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266482-fisicos-descobrem-buracos-minhoca-permitir-viagem-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">F&iacute;sicos descobrem como buracos de minhoca podem permitir viagem no tempo</a></li>
</ul>
No in&iacute;cio do s&eacute;culo passado, Albert Einstein, com sua teoria da relatividade,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266057-medicao-distorcoes-tempo-confirmar-teoria-albert-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;lan&ccedil;ou as bases para nossa compreens&atilde;o moderna do tempo e espa&ccedil;o</a>. Em 1905, Einstein desenvolveu uma parte restrita de sua teoria, chamada de relatividade especial. Esta, juntamente com sua expans&atilde;o posterior, a teoria da relatividade geral, publicada pela primeira vez em 1915, se tornou um dos princ&iacute;pios fundamentais da f&iacute;sica moderna.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/04/04143527478202.jpg" alt="Einstein explicando a Teoria da Relatividade em uma palestra na d&eacute;cada de 20." />Einstein explicando a Teoria da Relatividade em uma palestra na d&eacute;cada de 20.
<h2>A teoria da relatividade especial&nbsp;</h2>
A relatividade especial descreve a rela&ccedil;&atilde;o entre espa&ccedil;o e tempo para objetos que se movem a velocidades constantes em linha reta. A vers&atilde;o resumida da teoria se fundamenta em duas ideias aparentemente simples: a primeira &eacute; que todas as coisas s&atilde;o medidas em rela&ccedil;&atilde;o a alguma outra coisa (isto &eacute;, n&atilde;o existe um quadro de refer&ecirc;ncia &ldquo;absoluto&rdquo;) e, em segundo, a velocidade da luz &eacute; constante e um limite m&aacute;ximo na natureza. &nbsp;
A partir desses princ&iacute;pios simples, desdobra-se uma viagem no tempo real e mensur&aacute;vel: um observador viajando em alta velocidade experimentar&aacute; o tempo em um ritmo mais lento do que um observador que n&atilde;o esteja acelerando. Em outras palavras, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155323-velocidade-luz-que-ela-e-tao-importante.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quanto mais r&aacute;pido voc&ecirc; viaja, mais devagar voc&ecirc; experimenta a passagem do tempo</a>.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Lumen Learning&nbsp;" data-fonte-url="https://s3-us-west-2.amazonaws.com/courses-images-archive-read-only/wp-content/uploads/sites/222/2016/02/20113209/Figure_29_02_05a-350x353.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/04/04143057071200.jpg" alt="Como a velocidade afeta a passagem do tempo na representa&ccedil;&atilde;o do Paradoxo dos G&ecirc;meos." />Como a velocidade afeta a passagem do tempo na representa&ccedil;&atilde;o do Paradoxo dos G&ecirc;meos.
Embora n&atilde;o seja poss&iacute;vel acelerar objetos macrosc&oacute;picos a velocidades pr&oacute;ximas &agrave; da luz, os cientistas j&aacute; realizaram uma s&eacute;rie de experimentos para mostrar que isso &eacute; verdade. Em um dos mais cl&aacute;ssicos, usa-se dois rel&oacute;gios perfeitamente sincronizados na mesma hora. Um destes rel&oacute;gios permanece na Terra, enquanto o outro segue em um avi&atilde;o que viaja na mesma dire&ccedil;&atilde;o de rota&ccedil;&atilde;o da Terra.&nbsp;
Depois que o avi&atilde;o deu a volta ao mundo, os cientistas compararam os dois rel&oacute;gios e verificaram que o rel&oacute;gio do avi&atilde;o em alta velocidade estava levemente atrasado em rela&ccedil;&atilde;o ao rel&oacute;gio que ficou na superf&iacute;cie, constatando que o rel&oacute;gio do avi&atilde;o estava viajando um pouco mais devagar do que a taxa de um segundo por segundo.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271733-desaceleracao-expansao-universo-contesta-teoria-relatividade-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Desacelera&ccedil;&atilde;o na expans&atilde;o do Universo contesta teoria da relatividade, diz estudo</a></li>
</ul>
Em suma, se voc&ecirc; quer viajar rapidamente no tempo, basta acelerar! A depender da qualidade do seu equipamento, em teoria, seria poss&iacute;vel viajar dias, meses, d&eacute;cadas e at&eacute; mesmo bilh&otilde;es de anos no futuro. Voc&ecirc; poderia, ent&atilde;o, testemunhar a evolu&ccedil;&atilde;o e a destrui&ccedil;&atilde;o da humanidade, o fim da Terra e do Sol, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266937-futuro-via-lactea.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a colis&atilde;o da Via L&aacute;ctea com Andr&ocirc;meda</a>.
O problema &eacute; mesmo tentar viajar no tempo em dire&ccedil;&atilde;o ao passado. Nesse caso, precisamos da vers&atilde;o completa da teoria de Einstein, a relatividade geral, que apresenta a rela&ccedil;&atilde;o entre espa&ccedil;o, tempo, mat&eacute;ria e energia. Nela, o espa&ccedil;o-tempo &eacute; um tecido insepar&aacute;vel e a mat&eacute;ria e a energia &eacute; o que o deforma e provoca altera&ccedil;&otilde;es nesse tecido.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/04/04143643408203.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o da distor&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o-tempo causado por corpos massivos." />Representa&ccedil;&atilde;o da distor&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o-tempo causado por corpos massivos.
<h2>O famoso buraco na minhoca</h2>
Segundo a teoria da relatividade geral, a presen&ccedil;a de corpos massivos distorce o tecido do espa&ccedil;o-tempo, resultando tamb&eacute;m em efeitos de dilata&ccedil;&atilde;o do tempo. Quanto maior a proximidade do corpo massivo,&nbsp;maior ser&aacute; a distor&ccedil;&atilde;o temporal e, portanto, mais lentamente o tempo passar&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o a um outro observador situado mais afastado.
Algumas solu&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas para as equa&ccedil;&otilde;es de Einstein <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207640-buraco-minhoca-funciona-fenomeno-tao-misterioso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sugerem a possibilidade te&oacute;rica para a exist&ecirc;ncia de buracos de minhoca</a> (pontes de Einstein-Rosen), estruturas de passagem no espa&ccedil;o-tempo que conectariam diretamente dois universos distintos ou duas regi&otilde;es distantes dentro do mesmo universo.&nbsp;
Se essas estruturas pudessem ser estabilizadas e manipuladas, em teoria, seria poss&iacute;vel us&aacute;-las para viajar no tempo, inclusive para o passado, lugar onde residem alguns dos mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266335-possivel-imortal-descubra-teoria-imortalidade-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curiosos paradoxos cient&iacute;ficos e filos&oacute;ficos j&aacute; discutidos</a>.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/04/04143720029204.jpg" alt="Representa&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca." />Representa&ccedil;&atilde;o de um buraco de minhoca.
At&eacute; agora e possivelmente por muito e muito tempo no futuro, viagens no tempo significativas existir&atilde;o apenas na possibilidade matem&aacute;tica e nas p&aacute;ginas dos livros de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. A descoberta e qualquer n&iacute;vel de manipula&ccedil;&atilde;o pr&aacute;tica de estruturas ou m&aacute;quinas que nos possibilitem viajar ao futuro ou voltar ao passado para corrigir nossos erros, continuar&aacute;, provavelmente, apenas na nossa imagina&ccedil;&atilde;o.

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Viagens no tempo são possíveis?

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Imagem de  Da 'ruga' do Universo a cosmologia: as descobertas para uma nova física no tecmundo

Com as novas tecnologias de observação, novidades surgem todos os dias no mundo da física. Saibam quais são as novas evidências cósmicas

<head></head><body>Sim, é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265444-pesadelo-albert-einstein-constante-cosmologica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma física cosmológica</a> e astrofísica cheia de evidências quem vem despontando no horizonte, graças aos avanços tecnológicos nas áreas de observação e leitura de dados, seja no céu ou na terra.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266734-galaxia-materia-escura-contraria-modelo-padrao-cosmologia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Galáxia sem matéria escura contraria o modelo padrão da cosmologia</a></li></ul>Recentemente, dois estudos, ainda em pré-print, disponíveis arXiv discutem novas pistas sobre teorias que envolvem&nbsp;lentes gravitacionais, vincos no espaço, idade e velocidade de expansão do universo. Saiba mais sobre os estudos e as novidades do universo.<h2 style="text-align: justify;">Lentes gravitacionais</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03113253552079.jpg" alt="Lentes gravitacionais e ilusões cósmicas: qual truque o universo prega em você?">Lentes gravitacionais e ilusões cósmicas: qual truque o universo prega em você?A base de ambos os estudos discutem um efeito óptico do qual você já deve ter ouvido: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as lentes gravitacionais</a>. Quando a luz passa próximo a objetos celestes massivos ou campos gravitacionais, ela pode ser desviada.&nbsp;Esse desvio da luz pode causar alguma anomalias para quem observa de longe. Do mesmo modo que&nbsp;as lentes comuns no nosso dia-dia podem aumentar, diminuir ou até duplicar uma imagem, o mesmo fenômeno ocorre no espaço.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03135158061195.jpg" alt="O que antes era teoria, foi comprovado pela equipe de cientistas e por Albert Einstein, em Sobral, durante o experimento que comprovou a lei da relatividade geral.">O que antes era teoria, foi comprovado pela equipe de cientistas e por Albert Einstein, em Sobral, durante o experimento que comprovou a lei da relatividade geral.A existência dessas lentes influencia diretamente como observamos o universo, pois podem gerar ruídos na imagem captada, impedindo uma análise assertiva.&nbsp;Estrelas, galáxias e quaisquer outras fontes luminosas, ou não, podem ter sua imagem distorcida.&nbsp;O que não vemos ou vemos muito mal, não pode ser considerado prova cabal de uma teoria. Mas quando conseguimos observar com mais clareza ou desenvolver métodos que amenizem essas aberrações da luz, aí nascem as novidades.<h2>'Rugas' no universo?</h2>O estudo do Instituto Indiano de Astrofísica, <a href="https://arxiv.org/abs/2309.11831" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descobriu um par de galáxias um tanto quanto intrigantes</a>. Para a equipe, esse duo é candidato a categoria de "corda cósmica".Segundo a teoria, as cordas cósmicas são defeitos unidimensionais no espaço-tempo, formando um vinco, rachadura, gerado durante a formação do universo, permanecendo congelado no tempo.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271359-distancias-cosmologicas-nova-tecnica-promete-medicoes-precisas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nova técnica promete medições mais precisas nas distâncias cosmológicas</a></li></ul>O par "SDSSJ110429" não é o primeiro candidato identificado, no entanto, ainda que haja outros exemplares, existem alguns empecilhos para a comprovação da existência das cordas. Uma delas são as lentes gravitacionais, que podem duplicar as imagens, transformando uma única galáxia em um sistema espelhado.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03122200631117.jpg" alt="Modelo de corda cósmica (esquerda). Dados da observação (direita).">Modelo de corda cósmica (esquerda). Dados da observação (direita).Outros fenômenos também podem gerar dados similares aos observados. Por tanto, ainda é difícil distinguir entre um exemplar genuíno de uma corda cósmica ou outro fenômeno cósmico.&nbsp;Entretanto se a teoria for comprovada, seria um novo avanço para a astrofísica e muito mais poderia ser descoberto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271286-idade-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a formação do universo, como ele se expande e se há limites</a>.&nbsp;<h2>Supernovas e a idade do universo</h2>O super telescópio James Webb (JWST, em inglês) continua fazendo um rebuliço no campo da física. Em um conjunto de dados, a supernova apelidada de SN H0pe, pode dar uma nova chance para a cosmologia. A SN H0pe é a segunda supernova mais distante já observada.Pesquisadores da Universidade do Arizona cruzaram <a href="https://arxiv.org/abs/2309.07326" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dados do JWST com o DDT</a> (Director’s Discretionary Time), do Space Telescope Science Institute, descobrindo uma supernova que pode ter explodido há 10 bilhões de anos.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03130753146159.jpg" alt="A luz da SN H0pe pode ajudar a calcular a idade e a taxa de expansão do universo.">A luz da SN H0pe pode ajudar a calcular a idade e a taxa de expansão do universo.Devido à sua distância e a influência das lentes gravitacionais, a supernova possui uma imagem triplicada. Graças a isso, seria possível estabelecer uma métrica entre as diferenças de tempo onde as imagens são formadas.&nbsp;Se isso for possível, pode-se chegar a um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266788-constante-hubble.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cálculo mais preciso da constate de Hubble</a>, que determina a taxa de velocidade de expansão do universo. Sabendo com que velocidade o universo se expande, mais "simples" se torna a determinação da idade aproximada da formação do cosmo.<h2 style="text-align: justify;">Novas lente para novos tempos</h2>Ainda que os estudos necessitem de revisão por pares e mais dados para preencher as lacunas existentes, eles são bons exemplos de como teorias tem ganhado evidencias para continuarem nos holofotes de pesquisa.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03133441965182.jpg" alt="Nos confins do universo pode haver a receita da vida.">Nos confins do universo pode haver a receita da vida.Com o refinamento dos equipamentos tecnológicos, seja em solo ou no céu, aumentamos os limites de observação e compreensão sobre o que nos cerca. Assim a cosmologia, a astrofísica, astronomia e tantas outras áreas da física tem avançado a passos largos.Saber como estrelas, planetas e galáxias inteiras se formam, nos ajudam a compreender como a nossa própria vizinhança foi formada e se mantem com seu jeito único de ser.Quer saber mais sobre o universo lá fora? Então, descubra <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como seria o universo sem matéria escura</a>. Para mais conteúdos sobre astronomia e física , continue acompanhando o TecMundo!</body>

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 Da 'ruga' do Universo a cosmologia: as descobertas para uma nova física

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Imagem de Anãs brancas podem auxiliar no estudo da matéria escura, cientistas propõe no tecmundo

Um novo estudo sugere que talvez seja possível estudar o decaimento da matéria escura no interior de anãs brancas; o método poderia revelar novas informações sobre o assunto

<head></head><body>De acordo com um estudo publicado na revista de pré-impressão arXiv, uma equipe de cientistas propõe que&nbsp;investigar o interior das anãs brancas pode ser uma boa abordagem para compreender mais sobre a matéria escura. Atualmente,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266497-telescopio-james-webb-ter-encontrado-origem-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;os cientistas já utilizaram diversos métodos para tentar encontrar respostas sobre o assunto</a>, contudo, eles ainda não encontraram muitas evidências científicas.<h2>O que é uma anã branca?</h2>As anãs brancas são a última fase na evolução das estrelas, elas nascem quando uma estrela acaba com o seu combustível interno, como o hidrogênio, e não sustentam continuar com suas reações internas. A partir de outros processos em seu núcleo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266631-telescopio-descobre-estrela-ana-branca-duas-faces-veja-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elas colapsam e o resultado é uma anã branca</a>; uma estrela pequena e extremamente densa — é como se elas tivessem a massa do Sol comprimidas em um objeto do tamanho da Terra.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_T_YmtkHRtc?si=dO7-P14yF1o8n0rc" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>No estudo, os pesquisadores explicam que as anãs brancas podem ser os corpos celestes 'perfeitos' para estudar sobre a matéria escura. Como são muito densas, elas supostamente podem atrair interações de partículas da matéria escura, já a alta gravidade seria responsável por 'capturar' essas partículas ao decorrer do tempo. Assim, possivelmente, eles poderiam estudar o decaimento da matéria escura no <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265128-cientistas-descobriram-estrela-ana-branca-possivel-diamante-cosmico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interior das anãs brancas</a>.“Mostramos que as anãs brancas da Via Láctea são excelentes alvos para a detecção de matéria escura (DM). Usando dados de raios gama do centro galáctico obtidos pelo Fermi e pelo H.E.S.S., investigamos a sensibilidade à aniquilação da matéria escura ocorrendo dentro das anãs brancas, resultando em mediadores de longa vida ou mediadores impulsionados que produzem raios gama detectáveis”, é descrito na introdução do artigo.<h2>Anã branca e matéria escura</h2>Para entender a hipótese, os autores do artigo criaram um&nbsp;modelo simples de anã branca composto por carbono-12, considerando a coleta de matéria escura "para três modelos de partículas, com massas leves, intermediárias e pesadas". Assim, eles fizeram cálculos de interação entre a matéria escura e os núcleons da matéria comum da anã branca.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/03/03120518123106.jpg" alt="Um dos métodos para buscar evidências é coletar evidências de decaimento das partículas da matéria escura, mas o novo estudo aponta que estudar as anãs brancas pode ser mais efetivo.">Um dos métodos para buscar evidências é coletar evidências de decaimento das partículas da matéria escura, mas o novo estudo aponta que estudar as anãs brancas pode ser mais efetivo.É importante destacar que o artigo é uma teoria, então, os autores não estudaram o decaimento da matéria escura no interior das anãs brancas. Contudo, eles apontam que as estrelas dessa categoria, próximas do centro da nossa galáxia ou em aglomerados globulares não tão distantes, podem ser as melhores candidatas para um estudo com foco na matéria escura.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271786-energia-escura-responsavel-maior-parte-universo-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Energia escura é responsável pela maior parte do universo, diz estudo</a></li></ul>“Estudos anteriores sobre matéria escura em anãs brancas geralmente se concentraram no aquecimento das anãs brancas por matéria escura em aglomerados globulares, como Messier 4, onde o conteúdo de matéria escura não é bem compreendido. Em vez disso, focamos na população de anãs brancas do centro galáctico da Via Láctea, onde mesmo para uma variedade de distribuições de densidade de matéria escura, um sinal de matéria escura substancial poderia surgir”, os cientistas explicam na conclusão da pesquisa.Gostou do conteúdo? Fique por dentro dos mais recentes da astronomia aqui no TecMundo e aproveite para descobrir <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como seria o universo sem matéria escura</a>.</body>

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Anãs brancas podem auxiliar no estudo da matéria escura, cientistas propõe

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Imagem de Anel de Einstein é observado a bilhões de anos-luz da Terra; veja no tecmundo

Em um estudo publicada no servidor de pré-impressão arXiv, cientistas apresentam uma imagem de um novo Anel de Einstein observado há bilhões de anos-luz

<head></head><body>Recentemente, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) coletou dados e produziu uma nova fotografia&nbsp;de um dos 'anéis de Einstein' mais distantes já registrados pelos cientistas. Em um novo artigo publicado no servidor de pré-impressão arXiv, uma equipe de pesquisadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267188-james-webb-captura-grupo-galaxias-confirma-teoria-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afirma que o círculo de luz distorcida, nomeado de JWST-ER1, foi encontrado há bilhões de anos-luz de distância da Terra</a>.<ul><li>Veja também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271981-astronomos-estudam-nascimento-galaxias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Astrônomos estudam o nascimento das primeiras galáxias</a></li></ul>Realizado por uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), o estudo também foi aceito na revista científica Nature Astronomy. Os cientistas utilizaram o COSMOS-Web para encontrar o fenômeno; trata-se de um mapa que apresenta informações de mais de 500 mil galáxias coletadas durante aproximadamente 200 horas de observações do JWST.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/02/02101750722049.jpg" alt="O Anel de Einstein foi observado pelo Telescópio James Webb.">O Anel de Einstein foi observado pelo Telescópio James Webb.<h2>O que é um Anel de Einstein?</h2>Calma, não estamos falando de um anel de casamento inspirado em Albert Einstein. O Anel de Einstein acontece quando um objeto massivo, como um buraco negro ou uma galáxia, curva o espaço-tempo ao seu redor — como uma lente gravitacional.&nbsp;A <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272038-torcoes-espaco-tempo-dividem-disco-buraco-negro-dois.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curvatura no espaço-tempo</a> causa a aparência circular do anel apresentado na imagem. As observações podem ser importantes para auxiliar na compreensão de diferentes mistérios cósmicos, por exemplo, como estudar a distribuição de massa e gravidade nas regiões mais distantes do universo.“O objeto, apelidado de JWST-ER1, consiste em uma galáxia compacta de tipo inicial (JWST-ER1g) e um anel de Einstein completo (JWST-ER1r) com duas concentrações vermelhas conspícuas. A galáxia [que causa a] <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lente gravitacional provavelmente tem um centro vermelho e um disco azul</a>, com partes do disco produzindo o anel”, é descrito pelos pesquisadores na introdução do estudo.<h2>Anel de Einstein</h2>Os cientistas explicam que o Anel de Einstein (JWST-ER1) é formado por duas partes distintas: a primeira é JWST-ER1g, a galáxia responsável por criar a distorção gravitacional responsável por causar a aparência circular; já JWST-ER1r é a luz de uma galáxia ainda mais distante.&nbsp;A junção das duas forma a incrível aparência nomeada em homenagem ao físico Albert Einstein.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/02/02101941130052.jpg" alt="Além do novo Anel de Einstein (imagem), em setembro de 2022, foi descoberto outro exemplo do fenômeno a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra, na galáxia JO418.">Além do novo Anel de Einstein (imagem), em setembro de 2022, foi descoberto outro exemplo do fenômeno a cerca de 12 bilhões de anos-luz da Terra, na galáxia JO418.Enquanto JWST-ER1g está localizado a 17 bilhões de anos-luz da Terra, JWST-ER1r está a 21 bilhões de distância. Apesar de a idade do universo seja datada em cerca de 13,7 bilhões de anos,&nbsp;a contínua expansão do próprio universo indica que a luz dos objetos mais antigos precisa percorrer distâncias ainda maiores.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cruz de Einstein é descoberta distorcendo o espaço-tempo</a></li></ul>A partir do Anel de Einstein, os cientistas conseguiram calcular a massa da galáxia responsável pela lente gravitacional, equivalente a 650 bilhões de vezes a massa do Sol. Eles explicam que parte da massa extra pode ser <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271432-universo-materia-escura.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causada pela matéria escura</a>.“Consideramos a possibilidade de que o sistema não seja uma lente gravitacional, mas sim uma galáxia em forma de anel, como o objeto de Hoag. Anéis de formação estelar podem ser criados em colisões de frente, e há uma pequena galáxia a sudoeste do anel que poderia ser o perturbador”, o estudo descreve.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/10/02/02102041783054.jpg" alt="A imagem apresenta diferentes anéis de Einstein coletados pelo Telescópio Espacial Hubble.">A imagem apresenta diferentes anéis de Einstein coletados pelo Telescópio Espacial Hubble.Gostou do conteúdo? Fique por dentro de mais curiosidades sobre astronomia aqui no TecMundo.</body>

NASA/ Hubble

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Anel de Einstein é observado a bilhões de anos-luz da Terra; veja

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Imagem de Antimatéria 'cai' como a matéria normal? Estudo explora o efeito gravitacional do conceito no tecmundo

O novo experimento confirmou o princípio da teoria geral da relatividade de Einstein que prevê uma reação idêntica à gravidade por todas as massas

<head></head><body>Um dos temas mais complexos até mesmo para os físicos, a antimatéria continua sendo difícil de ser estudada, principalmente porque, diferentemente dos objetos que manuseamos no dia a dia, ela é apenas uma espécie de sombra quântica da matéria comum. Afinal, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265745-radiacao-cosmica-fundo-observando-vestigios-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">se o Big Bang criou uma quantidade igual de matéria e antimatéria</a>, onde foi parar esse volume imenso de "espelhos" da matéria com carga invertida?<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266118-5-fatos-fascinantes-teoria-big-bang.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 fatos fascinantes sobre a teoria do Big Bang</a></li></ul>Recentemente, uma equipe de pesquisadores internacionais, participantes da colaboração Antihydrogen Laser Physics Apparatus (ALPHA) do Conselho Europeu para a Pesquisa Nuclear (CERN), concluiu com êxito a primeira medição direta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">do efeito da gravidade no movimento da antimatéria</a>.&nbsp;Usando um novo aparelho chamado ALPHA-g, os cientistas responderam a uma questão que, em se tratando de matéria, seria um pleonasmo: a antimatéria cai para cima ou cai para baixo? Como já era teorizada, mas ainda não testada, a resposta é que a antimatéria cai "para baixo".&nbsp;Embora pareça simples, o experimento é uma conquista científica sem precedentes e um importante progresso no estudo da antimatéria.<h2>Como foi verificado o efeito da gravidade na antimatéria?</h2><iframe width="630" height="354" src="https://www.youtube.com/embed/zpQQ43nrCp4" title="ALPHAg animation" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Liderados por Jonathan Wurtele, físico de plasma na Universidade da Califórnia em Berkeley, os pesquisadores conseguiram capturar e estudar partículas de anti-hidrogênio no CERN. Elas ficaram presas dentro de uma garrafa, com campos magnéticos que podiam ser reduzidos, em suas extremidades. Ao fazer isso, a equipe permitia que as partículas de antimatéria escapassem.&nbsp;Assim que uma dessas partículas se dirigia para o topo ou para o fundo da garrafa magnética, ela brilhava momentaneamente. Os pesquisadores contaram então esses flashes e descobriram que um número maior de partículas (80%) foi para o fundo em relação ao número total de partículas. Repetido diversas vezes, o experimento repetiu o mesmo resultado:&nbsp;o anti-hidrogênio cai mesmo para baixo.Os cientistas também mediram a aceleração gravitacional da antimatéria estudada, que foi avaliada em um valor próximo ao da matéria normal, que é 9,8 metros por segundo quadrado. Embora os testes tenham sido realizados somente com o anti-hidrogênio, os autores do estudo estimam que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/238155-gravidade-ela-influencia-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esse resultado seja também válido para outros tipos de antimatéria</a>. &nbsp;<h2>Qual a importância de medir a gravidade da antimatéria?</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Keyi &quot;Onyx&quot; Li/U.S. National Science Foundation&nbsp;" data-fonte-url="https://new.nsf.gov/science-matters/down-goes-antimatter-gravitys-effect-matters#image-caption-credit-block"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/28/28123021163812.jpg" alt="O anti-hidrogênio cai como o hidrogênio normal.">O anti-hidrogênio cai como o hidrogênio normal.Concluído, o experimento mostrou que "os átomos de anti-hidrogénio, libertados do confinamento magnético no aparelho ALPHA-g, comportam-se de uma forma consistente com a atração gravitacional pela Terra".&nbsp;Ou seja, está descartada uma suposta "antigravidade" repulsiva. A descoberta também facilita futuras avaliações que envolvam aceleração gravitacional entre antiátomos e a Tera, como a equivalência fraca, proposta por Einstein.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a gravidade curva a luz?</a></li></ul>Embora esse seja um resultado meio óbvio, "o experimento teve que ser feito porque você nunca pode ter certeza. A física é uma ciência experimental. Você não quer ser o tipo de estúpido que não faz um experimento <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272083-fantastico-bizarro-mundo-fisica-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que explora possivelmente uma nova física</a> só porque você pensou que sabia a resposta, e então acaba sendo algo diferente", conclui Wurtele.&nbsp;Mantenha-se atualizado sobre as descobertas da física aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para ler ver também,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265893-buraco-gravidade-oceano-indico-explicado-nova-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;a nova pesquisa que explica o buraco de gravidade do Oceano Índico</a>.</body>

TRIUMF

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Antimatéria 'cai' como a matéria normal? Estudo explora o efeito gravitacional do conceito

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Imagem de O fantástico e bizarro mundo da física quântica! no tecmundo

Saiba mais sobre a física de partículas e as curiosidades sobre o charm quarks

<head></head><body>Desde a descoberta de que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259984-voce-viu-atomo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o átomo é divisível</a>, contrariando o pensamento grego, a física tem se engendrado por caminhos minúsculos, difíceis de observar e muito, muito diferentes do que costumamos estudar.&nbsp;<ul><li style="text-align: justify;">Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267920-medicao-protons-oferecer-respostas-inicio-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Medição de prótons pode oferecer respostas sobre o início do universo</a></li></ul>A física de partículas estuda, como o nome já pode dar a pista, as partículas elementares dos materiais. No princípio, acreditou-se que os átomos eram as partículas fundamentais. Porém, dentro do seu núcleo encontramos nêutrons, prótons e elétrons. Desses, apenas o elétron continua sendo considerado elementar. Mas talvez, só por enquanto.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/27/27132051492264.jpg" alt="Já houveram diversos modelos atômicos! Quanto mais a tecnologia avança, mais podemos compreender como as menores partes da matéria são formadas.">Já houveram diversos modelos atômicos! Quanto mais a tecnologia avança, mais podemos compreender como as menores partes da matéria são formadas.Graças ao surgimento dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/262164-neutrinos-criados-acelerador-particulas-detectados-1-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aceleradores de partículas</a>, descobriu-se nos anos de 1968 que os nêutrons e prótons são formados por arranjos de partículas ainda menores, os quarks. Atualmente conhecemos seis quarks: up, down, bottom, top, strange e charm. Este último dá o que falar em matéria de peculiaridade.&nbsp;Os&nbsp;charm quarks podem ser encontrados nos arranjos de prótons, mas são difíceis de serem detectados, pois necessitam de colisões de alta energia para poderem ser "liberados". Outro detalhe é que eles são mais pesados do que o próprio próton que constituem. Pense que você está fazendo um bolo e cada grão de farinha pesa mais do que o bolo em si.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/27/27110821196160.jpg" alt="Independentemente, os pesquisadores Murray Gell-Mann e Georg Zweig já haviam teorizado a existência dos quarks. A comprovação veio no final da década de 1960.">Independentemente, os pesquisadores Murray Gell-Mann e Georg Zweig já haviam teorizado a existência dos quarks. A comprovação veio no final da década de 1960.Mas no conjunto da obra, mesmo com os charm quarks estão presentes na estrutura dos prótons, ou de outras partículas, sua massa não causa alteração no peso total do elemento.Essas interações, no mínimo curiosas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267698-estudo-quantico-explicar-misterio-nucleos-radioativos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">são campo de pesquisa da física quântica</a>, que é responsável pelo estudo das interações entre as partículas e as forças que regem o mundo subatômico.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/27/27121921910211.jpg" alt="Na matemática da física de partículas, 2 + 2 é igual a -1.">Na matemática da física de partículas, 2 + 2 é igual a -1.<h2>Quarks e a receita da matéria</h2>Para cada partícula não elementar, há um conjunto de quarks que as formam. Esses arranjos podem ser a união de dois, três e mais recentemente, encontraram uma partícula com quatro quarks!<ul><li style="text-align: justify;">Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266738-condensado-bose-einstein-explica-o-quinto-estado-materia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o condensado de Bose-Einstein explica o quinto estado da matéria</a></li></ul>Conforme a tecnologia avança, mais conseguimos observar os acontecimentos no estranho mundo subatômico, onde as leis da física clássica deixam de ter validade.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/27/27131723872261.jpg" alt="Quanto maior a energia e a tecnologia dos detectores, maiores podem ser os achados nas colisões de partículas.">Quanto maior a energia e a tecnologia dos detectores, maiores podem ser os achados nas colisões de partículas.Com mais tecnologia e maior energia disponível para os experimentos de colisão, maior serão as detecções e a capacidade de análise dos dados, deixando mais claras, ou não, as interações nesse mundo misterioso no interior da matéria.&nbsp;Quer saber mais sobre física e fenômenos intrigantes? Então, confira o&nbsp;&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269199-simulador-quantico-solucionar-grandes-misterios-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simulador quântico que pode solucionar um dos grandes mistérios da ciência</a>. Para esse e outros conteúdos, continue acompanhando o TecMundo! </body>

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O fantástico e bizarro mundo da física quântica!

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Imagem de Torções no espaço-tempo dividem disco de buraco negro em dois no tecmundo

A rotação da nuvem de gás que alimenta o buraco negro pode ocorrer em sentido contrário ao giro do próprio objeto supermassivo

Um novo estudo publicado recentemente na revista The Astrophysical Journal por pesquisadores da Universidade do Noroeste, em Evanston nos EUA, apresenta uma forma revolucion&aacute;ria sobre a forma pela qual <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271511-buracos-negros-proximos-terra-ter-sido-detectados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os buracos negros supermassivos se alimentam</a>, segundo a Astrof&iacute;sica.
Usando um modelo de 3D dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265788-james-webb-detecta-duas-galaxias-quasares-inicio-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chamados quasares de "mudan&ccedil;a de apar&ecirc;ncia"</a>, eles simularam o funcionamento irregular desses n&uacute;cleos gal&aacute;cticos gigantescos que, aparentemente do nada, ligam e desligam os seus jatos de radia&ccedil;&atilde;o em um curto per&iacute;odo de tempo. Essa pausa, que pode durar anos ou somente meses, contraria os modelos anteriores, que previam uma forma ordenada de "se alimentar".
<ul>
<li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267904-astronomos-estudam-estrela-destruida-buraco-negro-supermassivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estrela gigante foi destru&iacute;da por buraco negro supermassivo, diz estudo</a></li>
</ul>
Chamados em ingl&ecirc;s de &ldquo;quasars with a dimmer switch&rdquo; (quasares com interruptor dimmer, em tradu&ccedil;&atilde;o livre), esses conjuntos s&atilde;o compostos por um buraco negro supermassivo e faminto, e a sua comida: g&aacute;s e poeira c&oacute;smica que formam o seu disco de acre&ccedil;&atilde;o. Essa mat&eacute;ria alimenta o buraco negro atrav&eacute;s do horizonte de eventos, como &aacute;gua descendo por um ralo imagin&aacute;rio durante um per&iacute;odo de 10 mil anos ou mais.
<h2>Como foram simuladas as tor&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o-tempo dos buracos negros?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/26/26140735601272.gif" alt="Os subdiscos externo e interno do disco de acre&ccedil;&atilde;o do modelo 3D de buraco negro giram em sentidos opostos.&nbsp;" />Os subdiscos externo e interno do disco de acre&ccedil;&atilde;o do modelo 3D de buraco negro giram em sentidos opostos.&nbsp;
De acordo com o astrof&iacute;sico Nick Kaaz, primeiro autor do trabalho, &ldquo;o g&aacute;s que alimenta estes buracos negros n&atilde;o sabe necessariamente para que lado este objeto est&aacute; girando, ent&atilde;o por que &eacute; que estariam alinhados automaticamente? Mudar o alinhamento muda drasticamente a imagem", explica ele em um comunicado de imprensa.
Quando os autores simularam um modelo computacional 3D no qual o disco de acre&ccedil;&atilde;o girava em sentido contr&aacute;rio ao giro do buraco negro, algumas surpresas ocorreram. Em vez de se comportar como uma base de pizza girando no dedo de um pizzaiolo, o disco de acre&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a se esticar e se rompeu, dividindo-se em um subdisco interno e um externo, girando em sentidos opostos, como um girosc&oacute;pio.
<h2>Explicando alguns dos objetos mais brilhantes do universo</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/26/26143656791297.jpg" alt="A nova teoria prev&ecirc; que os buracos negros se alimentam de forma mais r&aacute;pida do que se pensava." />A nova teoria prev&ecirc; que os buracos negros se alimentam de forma mais r&aacute;pida do que se pensava.
Ap&oacute;s a divis&atilde;o do disco de acre&ccedil;&atilde;o em subdiscos, os buracos negros "engolem" primeiro o anel interno. Em seguida, a lacuna resultante &eacute; rapidamente preenchida pelos detritos do subdisco externo. Esse processo relativ&iacute;stico geral, causado quando o buraco negro torce o espa&ccedil;o-tempo em torno dele, &eacute; chamado de "arrasto de quadro".&nbsp;
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254893-conheca-quasares-os-objetos-poderosos-universo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conhe&ccedil;a os quasares, os objetos mais poderosos do Universo</a></li>
</ul>
&Eacute; esse arrasto de quadro que exerce uma atra&ccedil;&atilde;o mais forte no material que orbita mais perto do buraco negro, e mais fraca no conte&uacute;do que orbita mais longe. &ldquo;Quando [os buracos negros] giram, eles arrastam o espa&ccedil;o ao seu redor como um carrossel gigante e o for&ccedil;am a girar tamb&eacute;m&rdquo;, explica Kaaz.
A descoberta, diz um release da universidade, pode explicar "o comportamento dram&aacute;tico <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263942-objeto-10x-brilhante-sol-desafia-leis-astrofisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de alguns dos objetos mais brilhantes</a> do c&eacute;u noturno", e porque os quasares surgem e somem, sem explica&ccedil;&atilde;o.
Mantenha-se atualizado sobre tecnologia e ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para saber tamb&eacute;m sobre a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266979-cruz-einstein-descoberta-distorcendo-espaco-tempo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cruz de Einstein e distorcendo o espa&ccedil;o-tempo</a>.

Kaaz et al.

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Torções no espaço-tempo dividem disco de buraco negro em dois

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Imagem de Matemáticos encontram 12.000 novas soluções para problema dos três corpos no tecmundo

Novo estudo revela 12.000 novas soluções para problema dos três corpos de Isaac Newton; saiba mais

<head></head><body>Os cientistas da Universidade de Sófia, na Bulgária, conseguiram avanços notáveis na tentativa de resolver o problema dos três corpos, um dilema científico que surgiu na era de Isaac Newton.O problema dos três corpos envolve a previsão do movimento sincronizado de três entidades celestiais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267401-gravidade-curva-luz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">afetadas pela atração gravitacional</a>, assegurando que não colidam ou divirtam.<ul><li>Veja mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271660-aprendemos-1-lei-isaac-newton-forma-errada-300-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Será que interpretamos errado a 1ª Lei de Isaac Newton por 300 anos?</a></li></ul>Durante sua pesquisa mais recente, os cientistas detectaram 12.409 configurações de órbitas para sistemas tripartidos com massa idêntica, que se mantêm coerentes com os princípios da física newtoniana.Essas soluções recém-descobertas continuam sendo avaliadas por pares, mas revelam novas perspectivas e caminhos para uma investigação mais aprofundada. O problema dos três corpos é complexo porque a adição de uma terceira entidade celestial <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267672-estudo-desafia-leis-gravidade-albert-einstein-isaac-newton.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pode mudar a dinâmica de um sistema de dois corpos</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2023/09/25/25110413382053.jpg" alt="Dois ou mais planetas orbitando uma estrela é um dos maiores problemas da astrofísica.">Dois ou mais planetas orbitando uma estrela é um dos maiores problemas da astrofísica.Os cientistas usaram <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271330-computacao-quantica-consegue-reduzir-reacao-quimica-100-bilhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">supercomputadores e redes neurais para melhorar seus cálculos</a>. Ainda não há uma solução universal para o problema dos três corpos; contudo, os investigadores estão cada vez mais próximos, revelando soluções aplicáveis a casos específicos sob determinadas restrições.A equipe está investigando mais de 300 novos conjuntos de órbitas periódicas em três corpos em queda livre. Os cientistas focaram em três objetos iguais, para corrigir erros de cálculo e ver se as órbitas são estáveis, considerando fatores externos, como corpos celestes distantes ou emissões solares.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267669-quao-poderosas-ondas-gravitacionais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quão poderosas são as ondas gravitacionais?</a></li></ul>As soluções que apresentam estabilidade em sistemas de três corpos são raras e os cientistas enfatizam as implicações teóricas do seu trabalho. Embora essas soluções possam não ter uma relevância imediata no cenário astronômico, fornecem informações relevantes sobre as arquiteturas espaciais e temporais das configurações orbitais.A pesquisa está <a href="https://arxiv.org/abs/2308.16159" rel="noopener noreferrer" target="_blank">disponível para o público no arXiv</a> e está sendo revista por pares, o que permitirá um melhor aperfeiçoamento e autenticação das suas conclusões.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos que também gostam do assunto.&nbsp;</body>

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Matemáticos encontram 12.000 novas soluções para problema dos três corpos

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