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Imagem de Lixo espacial da SpaceX pode colidir com nave de carga russa  no tecmundo

Segundo a agência espacial russa Roscosmos, sua nave de carga Progress 78 poderá colidir com um satélite Starlink abandonado

A ag&ecirc;ncia espacial russa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219482-china-russia-apresentam-projeto-construcao-base-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Roscosmos</a> divulgou em seu site, na quarta-feira (30), que sua nave de carga Progress 78, lan&ccedil;ada anteontem (29), poder&aacute; entrar em rota de colis&atilde;o com um sat&eacute;lite desativado da rede <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/220191-starlink-precisa-us-30-bilhoes-gerar-lucro-diz-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Starlink</a> e um fragmento de foguete Falcon 9, ambos de propriedade da empresa <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>.
A perigosa aproxima&ccedil;&atilde;o foi detectada pelo Automated Warning System on Hazardous Situations in Outer Space (ASPOS OKP), segundo o comunicado. A espa&ccedil;onave russa est&aacute; transportando uma carga com cerca de 1,6 mil kg para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216058-estacao-espacial-internacional-iss-funciona.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS)</a>.
Pelos c&aacute;lculos preliminares das equipes, o sat&eacute;lite Starlink 1691 estar&aacute; a apenas 1,5 km de dist&acirc;ncia da nave russa Progress 78 nesta quinta-feira (1&ordm;), &agrave;s 18h32 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Tr&ecirc;s minutos depois, um entulho do foguete impulsionador Falcon 9, abandonado em 2020, ficar&aacute; a 500 metros da espa&ccedil;onave.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/01/01091541356022.jpg" alt="Nave Progress em &oacute;rbita (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Nave Progress em &oacute;rbita (Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>O que acontece com os detritos espaciais</h2>
Entrevistado pelo site Space.com, o especialista em detritos espaciais e astrof&iacute;sico do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Jonathan McDowell, explicou que esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o surpreende nem um pouco porque, depois da Starlink, "h&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219006-chefe-nasa-reclama-lixo-espacial-perigoso-vergonhoso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">muito mais coisas</a> naquele regime de altitude <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212905-estacao-espacial-despeja-2-9-toneladas-lixo-orbita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">'logo abaixo da ISS'</a> do que costumava haver".
Segundo McDowell, o Starlink 1691 foi lan&ccedil;ado em setembro de 2020 e retirado da &oacute;rbita operacional em abril passado. O problema &eacute; que "eles levam v&aacute;rios meses para baixar da &oacute;rbita de 550 km para a reentrada [na atmosfera]", disse o cientista. J&aacute; sobre o lixo do Falcon 9, &eacute; poss&iacute;vel que seja uma das quatro barras de tens&atilde;o que se rompeu por uma entrada precipitada, antes que ela fosse recolhida.
O crescente n&uacute;mero de sat&eacute;lites abandonados, est&aacute;gios queimados de foguetes e res&iacute;duos espaciais vem preocupando a comunidade espacial h&aacute; algum tempo. O grande perigo &eacute; que esses objetos "viajam" a velocidades de at&eacute; 36 mil km/h, antes de queimar na atmosfera, ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217826-lixo-espacial-aconteceria-pedaco-caisse-casa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cair na Terra</a>.

SpaceX/Divulgação

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Lixo espacial da SpaceX pode colidir com nave de carga russa 

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Imagem de Brasileiro pode ter descoberto o maior cometa já visto da Terra no tecmundo

O cometa incomum fará sua passagem mais próxima do Sol em 2031 

<head></head><body>Pedro Bernardinelli, um brasileiro que terminou seu doutorado recentemente nos Estados Unidos, virou destaque na imprensa internacional ao anunciar a descoberta do cometa C/2014 UN271.&nbsp;Com origem na periferia do sistema solar, o objeto pode ser o maior cometa já visto. Batizado de Bernardinelli-Bernstein, em homenagem ao cientista e seu orientador, estima-se que ele seja mil vezes mais massivo do que um cometa normal – o que o torna, possivelmente, o maior já descoberto na modernidade.Para Thiago Gonçalves, professor da UFRJ, a pesquisa mostra o grande potencial da astronomia brasileira. O possível cometa está distante e não chegará mais próximo da Terra do que o planeta Saturno. No total, estima-se que ele tenha de 100 a 200 quilômetros de diâmetro – cerca de 10 vezes o diâmetro da maioria dos corpos celestes desse gênero.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/29/29192246187397.jpg" alt="Órbita do cometa descoberto pelo brasileiro Pedro Bernardinelli.">Órbita do cometa descoberto pelo brasileiro Pedro Bernardinelli.<h2>Como o cometa foi encontrado?</h2>Para encontrar o cometa foram utilizados dados do <a href="https://www.darkenergysurvey.org/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dark Energy Survey</a> - DES (Levantamento de Energia Escura, em tradução livre), um esforço colaborativo internacional criado para mapear centenas de milhões de galáxias, detectar supernovas e encontrar padrões de estrutura cósmica na busca de revelar a natureza da misteriosa energia escura que está acelerando a expansão do Universo.O DES iniciou suas pesquisas em 31 de agosto de 2013 e desde então, mapeou 300 milhões de galáxias em uma área de 5.000 graus quadrados do céu noturno. Durante seus seis anos de funcionamento, o projeto também captou muitos cometas e outros objetos que passavam pelo campo de pesquisa – e Bernardinelli criou uma metodologia para descobrir esses objetos como projeto de seu doutorado.&nbsp;Bernardinelli é pesquisador da Universidade da Pensilvânia e, orientado por seu professor Gary Bernstein, analisou seis anos de dados do DES, buscando milhares de imagens astronômicas. O material é equivalente a 2000 anos do trabalho de um computador comum. Eles encontraram o Cometa Bernardinelli-Bernstein escondido em meio a dados coletados por uma câmera de 570 megapixels, localizada em um telescópio do Observatório Interamericano de Cerro Tololo (CTIO), no Chile.Bernardinelli e Bernstein utilizaram entre 15 e 20 milhões de horas de CPU no Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação e no Fermi National Accelerator Laboratory - Fermilab, empregando algoritmos sofisticados de identificação e rastreamento para identificar mais de 800 objetos transnetunianos (TNO) – corpos gelados do nosso Sistema Solar, que ficam além da órbita de Netuno. Eles analisaram 80.000 exposições e 32 pertenceram a um objeto em particular, o C/2014 UN271.<h2>Como o cometa Bernardinelli-Bernstein se comporta</h2>Cometas são objetos gelados que evaporam conforme se aproximam do calor do Sol. As imagens do DES não mostraram uma cauda de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214905-astronomos-revelam-descoberta-cometa-interestelar-primitivo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometa</a> típica no corpo celeste encontrado. Mas um dia depois do anúncio de sua descoberta, astrônomos, utilizando a rede do <a href="https://lco.global/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Observatório de Las Cumbres</a>, tiraram imagens novas do Cometa Bernardinelli-Bernstein que revelaram que ele produziu uma coma nos últimos 3 anos, tornando-o oficialmente um cometa.&nbsp;A atual jornada do C/2014 UN271 em direção ao Sistema Solar começou em uma distância de mais de 40.000 unidades astronômicas (UA) do Sol – 40.000 vezes mais longe do Sol do que a Terra. Isso quer dizer que o cometa se originou na Nuvem de Oort de objetos, ejetada durante o início da história do Sistema Solar. Segundo o comunicado à imprensa do DES, o cometa pode ser o maior membro da Nuvem de Oort já detectado, e é o primeiro a ser detectado tão longe."Temos o privilégio de ter descoberto talvez o maior cometa já visto — ou, pelo menos, maior que qualquer um bem estudado – e o encontramos cedo o suficiente para as pessoas poderem assistir sua evolução enquanto ele se aproxima e esquenta," disse Gary Bernstein. "Ele não visitou o Sistema Solar em mais de 3 milhões de anos", complementou.Agora, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215187-astronomos-descobrem-cometa-coberto-po-talco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cometa</a> será acompanhado intensivamente pela comunidade astronômica para entender sua composição e origem. Ainda não se sabe quão ativo e brilhante ele ficará quando alcançar o periélio. Bernardinelli disse que um futuro Programa do <a href="https://noirlab.edu/public/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NOIRLab</a>&nbsp;“medirá continuamente o Cometa Bernardinelli-Bernstein até o seu periélio em 2031, e provavelmente encontrará muitos, muitos outros como ele,” permitindo que astrônomos caracterizem objetos da Nuvem de Oort com muito mais detalhes.</body>

NOIRLab/Reprodução.

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Brasileiro pode ter descoberto o maior cometa já visto da Terra

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Imagem de SpaceX planeja realizar 1º voo orbital da Starship em julho no tecmundo

Para tanto, a empresa de Elon Musk precisa obter a autorização da FAA, o que pode atrasar o lançamento

<head></head><body>O primeiro voo de teste orbital da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217397-spacex-divulga-video-camera-lenta-teste-starship-sn15.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Starship</a> pode acontecer em julho. A possibilidade foi mencionada pela Gwynne Shotwell, presidente da SpaceX, durante a conferência de Desenvolvimento Espacial Internacional realizada virtualmente pela National Space Society, na sexta-feira (25).Em testes desde 2020, os protótipos da nave com a qual <a href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Elon Musk</a> pretende ir à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219339-brasil-assina-acordo-espacial-artemis-nasa-quer-voltar-lua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> e posteriormente a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220044-rover-chines-zhurong-ganha-video-audio-chegada-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> têm aumentado cada vez mais a altitude alcançada. No entanto, eles ainda não saíram da atmosfera terrestre, o que pode acontecer no voo orbital.Para tanto, a companhia precisa de autorização da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA). A agência está analisando a solicitação e revisando as exigências, mas não respondeu até o momento, o que pode atrasar os planos de decolagem no próximo mês.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Flickr/SpaceX&nbsp;" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/spacex/50703878421/in/photolist-2jtkJCa-2kXNRov-2jtq33A-2hzTLV5-2jtq33a-2jtkJD7-2hzUL2F-2hzUKXY-2kHgCez-2hzUKYE-2kyr4mY-2hzTLTr-2kfwCyn-2kHgCBD-2kynsNc-2kynsPV-2kHkffz-2hzUKXC-2kXFogG-2kfsRof-2kXFo66-2hzTLTX-2kyr4ob-2kfwCwD-2kfsRpN-2kyrFUi-2kfsRno-2kyr4nE-2kyr4nQ-2kHkMVu-2kHkMW6"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/28/28171416807362.jpg" alt="Por enquanto, os protótipos da Starship só realizam voos curtos.">Por enquanto, os protótipos da Starship só realizam voos curtos.Em relação a isso, Shotwell reconheceu a possibilidade de atraso, mas disse que a Starship está pronta para decolar nos próximos dias. “Espero que consigamos, mas todos sabemos que isso é difícil. Estamos realmente prestes a voar nesse sistema, ou pelo menos tentar o primeiro voo orbital”, afirmou.<h2>Viagem deve durar 90 minutos</h2>Conforme o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217355-spacex-detalha-planos-1-voo-orbital-starship.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">plano de voo detalhado pela empresa no mês passado</a>, o protótipo decolará da base de Boca Chica, no Texas (EUA), impulsionado pelo foguete Super Heavy, subindo até a órbita. Em seguida, a nave iniciará as manobras de retorno, pousando em uma plataforma no Havaí.O experimento, que deve durar 90 minutos, permitirá verificar o funcionamento da nave em altitudes maiores do que as registradas até o momento. No voo mais recente, o protótipo SN15 alcançou “apenas” 10 km antes de pousar sem explodir.A versão experimental da nave é construída em aço inoxidável e tem cerca de 50 metros de altura, o equivalente a um prédio de 16 andares. Com o foguete <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214124-elon-musk-divulga-foto-primeiro-foguete-super-heavy-booster-1.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Super Heavy</a>, o conjunto chega a 120 metros de altura na hora do lançamento.</body>

Flickr/SpaceX

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SpaceX planeja realizar 1º voo orbital da Starship em julho

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Imagem de Conheça o Spaceship Neptune que levará turistas à estratosfera no tecmundo

A proposta do Spaceship Neptune é transportar um piloto e até oito passageiros até uma altitude de 30 quilômetros

Enquanto bilionários disputam com seus foguetes a primazia pelo promissor mercado do <a href="https://www.tecmundo.com.br/stories/turismo-espacial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">turismo espacial</a>, uma empresa da Flórida, chamada Space Perspective, entra de forma suave na disputa, aproveitando o calor do ar para levar passageiros até a “beirada” do espaço, em uma versão de balão gigante de alta tecnologia.Com uma tripulação que inclui apenas um piloto, até oito passageiros poderão desfrutar de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/215451-turismo-espacial-virar-moda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paisagens estratosféricas</a> dentro de uma cápsula pressurizada suspensa por um enorme dirigível. Cada passeio desses custará US$ 125 mil por pessoa, cerca de R$ 617 mil. Como os voos só terão início em 2024, você pode pagar apenas uma entrada de US$ 1 mil (R$ 5 mil), e o restante mais tarde.O primeiro voo de testes do equipamento ocorreu no dia 18 de junho, quando o Spaceship Neptune decolou do Aeroporto Regional da Costa Espacial em Titusville, nos EUA, vizinho do famoso Kennedy Space Center também na Flórida, de onde saem os foguetes da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Nasa</a> e da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>.<h2>O primeiro voo do Spaceship Neptune</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/D2GwWeCOsQU" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Após o desengate, o voo do Spaceship Neptune durou seis horas e 39 minutos, durante os quais as câmeras a bordo conseguiram capturar imagens de um nascer do sol sob uma perspectiva de tirar o fôlego. Com bar, banheiro e recursos de mídia social, o veículo promete chegar a uma altitude de 30 quilômetros, o que é quase três vezes o que um <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/215606-novo-aviao-promete-voo-paulo-paris-2-horas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">avião comercial</a> consegue fazer.No voo inaugural, a aterrisagem ocorreu perto do Golfo do México, embora o local exato da descida no oceano Atlântico não possa ser determinado com certeza absoluta, pois dependerá sempre do comportamento dos ventos. A cofundadora da Space Perspective, Jane Poynter, disse ao site Space News, durante um evento na semana passada (23) que pelo menos 25 pessoas já se inscreveram para o voo de balão.Para ela, as viagens no Neptune possibilitarão um novo tipo de visão e conexão com a Terra, além de um dos poucos locais livres do <a href="https://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronavírus</a> no planeta.

Space Perspective

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Conheça o Spaceship Neptune que levará turistas à estratosfera

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Imagem de Rover chinês Zhurong ganha vídeo com áudio de sua chegada a Marte no tecmundo

Zhurong faz parte do programa Tianwen-1 e continuará no planeta por no mínimo três meses

A Administração Espacial Nacional da China divulgou neste domingo (27) um vídeo revelando a chegada do rover <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219102-rover-chines-zhurong-manda-selfie-marte-plataforma.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Zhurong</a> na superfície de Marte. No vídeo, é possível ouvir aos <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/211492-nasa-revela-gravacoes-audio-marte-rover-perseverance.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sons</a> causados pelo atrito das rodas do rover com a plataforma de pouso e com o solo do planeta. Zhurong faz parte do projeto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155421-missao-chinesa-marte-sabe-tianwen-1.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Tianwen-1</a>, a primeira missão interplanetária independente do país.&nbsp;<iframe src="https://www.youtube.com/embed/5Xa97M5nsWU" title="YouTube video player" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe><h2>As aventuras de Zhurong</h2>Após ser lançado de um orbitador da missão Tianwen-1, o valente rover começou a explorar a bacia de impacto Utopia Plain, o mesmo lugar de pouso do Viking-2 da NASA em 1976. O objetivo deste rapazinho é trazer informações sobre a geologia, topografia, clima e potenciais depósitos de água do planeta vermelho.&nbsp;O rover pousou no dia 14 maio deste ano e percorreu 236 metros da superfície marciana. Segundo a Administração Espacial Nacional da China, sua missão será de no mínimo três meses. &nbsp;Mas, pode permanecer no planeta por muito mais tempo, como a sonda <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139468-sonda-opportunity-encerra-missao-enviando-bela-foto-panoramica-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Oportunity</a> da NASA que trabalhou por 15 anos.&nbsp;<blockquote class="twitter-tweet">Huge Zhurong update: Here's full footage of the Zhurong rover's EDL, showing parachute deployment, backshell separation, and landing, including very cool hover during hazard avoidance phase. [CNSA/PEC] <a href="https://t.co/iWUXrFKf40">pic.twitter.com/iWUXrFKf40</a>— Andrew Jones (@AJ_FI) <a href="https://twitter.com/AJ_FI/status/1409020026619891712?ref_src=twsrc%5Etfw">June 27, 2021</a></blockquote>"Com os dados divulgados desta vez, incluindo os áudios de quando o rover saiu da plataforma de pouso, nós podemos conduzir uma análise profunda sobre as condições e ambientes marcianos como, por exemplo, a densidade da atmosfera", afirmou Liu Jizhong, comandante do programa Tianwen-1, em uma entrevista à mídia chinesa.

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Rover chinês Zhurong ganha vídeo com áudio de sua chegada a Marte

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Imagem de Menu de astronautas da estação espacial chinesa tem 120 pratos no tecmundo

Os tripulantes da Tiangong estarão bem alimentados durante os três meses que vão passar em órbita. Confira alguns dos pratos disponíveis para os astronautas!

<head></head><body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210202-astronautas-vivem-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que os astronautas comem no espaço</a>? No caso dos três tripulantes da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219425-sucesso-china-envia-tres-astronautas-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">missão Shenzou 12</a>, que chegaram à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216464-china-lanca-modulo-central-futura-estacao-espacial.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estação Espacial Chinesa Tiangong</a> no último dia 17, o cardápio é bastante amplo, contando com mais de 120 tipos de alimentos à disposição.Os pratos incluem alimentos sólidos, desossados e divididos em pequenos pedaços, escolhidos conforme as preferências dos astronautas. Carne de boi com pimenta-do-reino, carne suína desfiada no molho de alho, repolho em conserva e frango xadrez são apenas algumas das opções.A carga de suprimentos estimada em 6,8 toneladas, que chegou ao módulo central Tianhe no final de maio, incluiu ainda vários tipos de bebidas, como chás, sucos e refrigerantes. Sopas, vegetais, frutas e molho de pimenta-de-sichuan, além de outros condimentos, também foram levados ao espaço.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/25/25203137490019.jpg" alt="Os astronautas fazem várias refeições ao longo do dia.">Os astronautas fazem várias refeições ao longo do dia.Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216204-nasa-mostra-11-astronautas-iss-reunidos-jantar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a> chineses Liu Boming, Nie Haisheng e Tang Hongbo vão passar três meses em órbita trabalhando na montagem da Tiangong, que deve começar a operar em 2022. Eles poderão usar o forno micro-ondas da cozinha da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219611-astronautas-instalam-paineis-solares-estacao-espacial-internacional.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estação espacial</a> para aquecer a comida e tomar bebidas geladas, armazenadas nos refrigeradores.<h2>Menus personalizados</h2>Em entrevista ao China Daily na quarta-feira (23), o treinador dos astronautas Huang Weifen disse que há cardápios personalizados para cada um deles. Os menus são divididos em café da manhã, almoço e jantar, com base em uma pesquisa respondida antes da viagem.O cardápio de segunda-feira, por exemplo, pode incluir pão de coco, ovo de codorna e nabo em conserva no café da manhã. Já o almoço traz costeletas de porco, batatas fritas, sopa de carne com vegetais, pimentas e pudim de arroz, entre outros pratos, enquanto a janta tem frango frito, atum picante, arroz, cogumelos fritos e alface.Lanches ao longo do dia também são feitos pela tripulação, com chocolates, frutas enlatadas, biscoitos, suco de pêssego e moela de frango marinado, além de outros itens.</body>

Xinhua/Reprodução

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Menu de astronautas da estação espacial chinesa tem 120 pratos

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Imagem de Alienígenas podem ver a Terra a partir de 29 planetas, diz estudo no tecmundo

Com base em mapeamento dos cosmos, possíveis seres inteligentes de outros sistemas estelares poderiam observar o trânsito planetário e interceptar transmissões humanas

<head></head><body>A possibilidade de existência de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217494-padroes-moleculares-ajudar-identificar-vida-alienigena.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida alienígena</a> pode ter ganhado um novo foco no meio científico. Caso se comprove a existência de seres inteligentes nos cosmos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/astronomia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astrônomos</a> listaram alguns sistemas estelares próximos que poderiam visualizar a Terra através de seu movimento ao redor do Sol e de suas emissões de sinais de rádio.Em uma nova pesquisa publicada na revista Nature, cientistas estimaram que 29 corpos celestes do passado, presente e futuro devem estar em uma posição privilegiada de poder observar o trânsito planetário terrestre e interceptar transmissões humanas.“Uma maneira de encontrar planetas é se eles bloquearem parte da luz de sua estrela hospedeira. Nós perguntamos: ‘Para quem seríamos os alienígenas se alguém mais estivesse olhando?’ Há uma pequena fenda no espaço em que outros sistemas estelares têm um assento cósmico privilegiado para encontrar a Terra como um planeta em trânsito”, disse Lisa Kaltenegger, astrônoma do Instituto Carl Sagan, na Universidade Cornell em Nova York.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/23/23164050276333.jpeg" alt="Cientistas listaram alguns sistemas estelares próximos que, caso tenham vida alienígena, podem ver a Terra">Cientistas listaram alguns sistemas estelares próximos que, caso tenham vida alienígena, podem ver a TerraAo todo, foram identificados 2.034 sistemas estelares em 100 parsecs (326 anos-luz de distância) que poderiam ter “descoberto” a Terra em um período de 5 mil anos; desses, 46 estariam próximos o suficiente para detectar um sinal da existência humana. Como método, a equipe analisou dados da Agência Espacial Europeia (ESA), através da missão Gaia de mapeamento da galáxia.<h2>Um salve para todos</h2>O primeiro exemplo é a anã vermelha Ross 128, estrela da constelação de Virgem a cerca de 11 anos-luz de distância a partir do Sistema Solar. Ela tem um planeta em órbita que poderia abrigar vida e ter conseguido visualizar à Terra por mais de 2 mil anos. Contudo, perdeu essa capacidade há 900 anos.Já na estrela de Teegarden, localizada na constelação de Aries a cerca de 12 anos-luz de distância, uma vida hipotética poderia ver nosso lar somente daqui a 29 anos. Os cientistas também apontaram que planetas da estrela hospedeira Trappist-1, a 45 anos-luz de distância, só devem testemunhar nossa presença em 1.642 anos no futuro.Para Beth Biller, professora do Instituto de Astronomia da Universidade de Edimburgo — mas não envolvida na pesquisa —, o trabalho pode ajudar cientistas em outros aspectos na busca por vida alienígena. “Para mim, foi impressionante o baixo número de estrelas em 100 parsecs que poderiam ter visto uma Terra em trânsito”, comentou ao The Guardian.</body>

NASA/Reprodução

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Alienígenas podem ver a Terra a partir de 29 planetas, diz estudo

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Imagem de Seriam alienígenas? Metano na lua Encélado pode ser sinal de vida no tecmundo

A lua gelada de Saturno libera muito metano – e novo estudo indica que a fonte pode não ser apenas química, mas possivelmente biológica

A lua Enc&eacute;lado, de Saturno, com seu oceano subterr&acirc;neo global, &eacute; considerada por muitos cientistas como um dos melhores lugares para procurar vida fora da Terra. Uma <a href="https://www.nature.com/articles/s41550-021-01372-6" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova pesquisa</a>, j&aacute; revisada por pares e publicada em 8 de junho na revista Nature, sugere que a exist&ecirc;ncia de vida &eacute; bastante poss&iacute;vel &ndash; e que podemos at&eacute; j&aacute; ter provas disso, captadas pela sonda Cassini. Uma coisa &eacute; certa: algo nesse oceano est&aacute; produzindo muito metano.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/18/18183657586387.jpg" alt="Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Enc&eacute;lado feita pela Nasa. O lado externo &eacute; de gelo, com um oceano interno e fendas no p&oacute;lo sul." />Ilustra&ccedil;&atilde;o da lua Enc&eacute;lado feita pela Nasa. O lado externo &eacute; de gelo, com um oceano interno e fendas no polo sul.
<h2>Metano &eacute; uma prova de vida?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24155920223342.jpg" alt="" />
Segundo os bi&oacute;logos autores da pesquisa, &eacute; um forte ind&iacute;cio. O material publicado na Nature sugere que o metano est&aacute; sendo produzido de uma forma semelhante ao que fazem micr&oacute;bios metanog&ecirc;nicos nos oceanos da Terra: biodigest&atilde;o.
Os dados obtidos pela sonda Cassini, que sobrevoou Enc&eacute;lado v&aacute;rias vezes, chegando a passar pelo vapor de &aacute;gua em erup&ccedil;&atilde;o que sai de fendas no polo sul da lua, que s&atilde;o surpreendentes. Esse vapor prov&eacute;m do oceano que fica abaixo da superf&iacute;cie externa gelada de Enc&eacute;lado. A sonda tamb&eacute;m encontrou part&iacute;culas de gelo, sais, hidrog&ecirc;nio e mol&eacute;culas org&acirc;nicas na atmosfera, ind&iacute;cios de um oceano que &eacute; semelhante aos da Terra. Tamb&eacute;m h&aacute; evid&ecirc;ncias de fontes hidrotermais por l&aacute;.
<h2>E o que est&aacute; produzindo o metano em Enc&eacute;lado?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24160049238343.jpg" alt="" />
O novo estudo aponta que a alta quantidade de metano ainda &eacute; dif&iacute;cil de explicar. O processo qu&iacute;mico prov&aacute;vel seria a serpentiniza&ccedil;&atilde;o, altera&ccedil;&atilde;o de minerais, mas ela n&atilde;o seria capaz de criar tanto metano quanto foi observado. Para o principal autor do estudo, Antonin Affholder, da Escola Normal Superior de Paris, a presen&ccedil;a de organismos metan&oacute;genos seria capaz de explicar a quantidade de metano encontrada na atmosfera de Enc&eacute;lado.
Esses organismos s&atilde;o micr&oacute;bios que se alimentam de hidrog&ecirc;nio e di&oacute;xido de carbono, produzindo metano como subproduto. Na Terra, s&atilde;o encontrados em fontes hidrotermais profundas &ndash; como as que os cientistas acreditam que existem no fundo do mar de Enc&eacute;lado.&nbsp;
Os pesquisadores consideraram todos os cen&aacute;rios poss&iacute;veis: na serpentiniza&ccedil;&atilde;o, a intera&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua quente e minerais nas rochas poderia criar hidrog&ecirc;nio. Depois, as rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas combinariam o hidrog&ecirc;nio com o di&oacute;xido de carbono, produzindo metano. Para examinar essa possibilidade, eles fizeram uma an&aacute;lise Bayesiana &ndash; que avalia hip&oacute;teses &ndash; em um cen&aacute;rio onde os micr&oacute;bios estivessem envolvidos, utilizando organismos reais da Terra na compara&ccedil;&atilde;o.
Os resultados foram surpreendentes: a quantidade de metano detectada pela sonda Cassini era significativamente maior do que a que poderia ser explicada apenas pela serpentiniza&ccedil;&atilde;o. Para Affholder, a primeira hip&oacute;tese foi totalmente desclassificada. Ele acredita que as quantidades de metano encontradas s&atilde;o compat&iacute;veis com a hip&oacute;tese de condi&ccedil;&otilde;es habit&aacute;veis para metan&oacute;genos. A probabilidade maior foi a hip&oacute;tese de metanog&ecirc;nese. Segundo o autor, "a probabilidade de vida emergir &eacute; alta o suficiente".
<h2>Banquete microbiano</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/24/24160355173344.jpg" alt="" />
A sonda Cassini tamb&eacute;m encontrou muito hidrog&ecirc;nio no oceano &ndash; que poderia ser fonte de alimento para os micr&oacute;bios. Por&eacute;m, havia uma quantidade maior do que o esperado para o caso de estar sendo consumido como alimento. A equipe acredita que a maioria das mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio est&aacute; pr&oacute;xima &agrave;s fendas do oceano, local que seria muito quente para os metan&oacute;genos. Para o time, os organismos poderiam estar se alimentando com mol&eacute;culas de hidrog&ecirc;nio mais distantes das aberturas.
<h2>Outras teorias</h2>
&Eacute; poss&iacute;vel que exista um excesso de metano primordial, remanescente da forma&ccedil;&atilde;o de Enc&eacute;lado, borbulhando de seu n&uacute;cleo. A equipe tamb&eacute;m n&atilde;o descarta a possibilidade de que outro processo ainda desconhecido esteja em a&ccedil;&atilde;o. "N&atilde;o sabemos a origem de Enc&eacute;lado nem sua idade. N&atilde;o sabemos a natureza precisa do metano. Para saber mais, podemos precisar de uma miss&atilde;o que o examine", afirmou Affholder. Infelizmente, nenhuma miss&atilde;o de retorno foi planejada at&eacute; o momento.

Imagem: Detalhes da lua Encélado, capturada pela sonda Cassini. Fonte: NASA/ ESA/ JPL/ SSI/ Cassini Imaging Team/Reprodução.

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Seriam alienígenas? Metano na lua Encélado pode ser sinal de vida

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Imagem de Turismo espacial: startup vende passagens para viagens em balão no tecmundo

O voo inaugural da nave Neptune One, programado para 2024, custa US$ 125 mil por pessoa

<head></head><body>A partir desta quarta-feira (23), os interessados em viajar até o “limite do espaço” em uma cápsula transportada por balão já podem adquirir a passagem. De olho no mercado de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216550-turismo-espacial-trampolim-o-espaco-profundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">turismo espacial</a>, a startup americana Space Perspective abriu as reservas para os lugares disponíveis na nave Neptune One.Com o primeiro voo programado para 2024, a empresa levará os turistas espaciais a uma altitude de 30 km, permitindo aproveitar uma “vista deslumbrante” da curvatura da Terra. Eles estarão a bordo de uma cabine pressurizada e de alto luxo, com capacidade para oito pessoas, além do piloto.Poltronas reclináveis, banheiro, café da manhã, bebidas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/wi-fi" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Wi-Fi</a> e janelas antirreflexo são alguns dos serviços oferecidos na nave. E a promessa é de uma viagem suave, graças ao balão especial do tamanho de um estádio de futebol, responsável por levar a Neptune One à altitude planejada.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/23/23161936089319.jpeg" alt="A Neptune One pode subir a até 30 km acima do solo.">A Neptune One pode subir a até 30 km acima do solo.Segundo a Space Perspective, a viagem começa antes do amanhecer, para que os passageiros vejam o Sol nascendo acima da Terra. No total, a expedição dura seis horas, com o pouso acontecendo no mar, onde um navio estará à espera dos turistas.<h2>"Preço competitivo"</h2>Um lugar na nave Neptune One custa US$ 125 mil, o equivalente a R$ 621 mil pela cotação do dia. Trata-se de um valor bastante alto, porém mais acessível que o cobrado por empresas como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/blue-origin" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Blue Origin</a> e a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214720-vss-imagine-virgin-revela-nova-geracao-espaconaves.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Virgin Galactic</a>, que utilizam tecnologias diferentes.No caso da Virgin, as reservas, que não estão sendo mais aceitas, custavam a partir de US$ 200 mil. Já a empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/jeff-bezos" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jeff Bezos</a> leiloou um assento no voo inaugural, previsto para o dia 20 de julho, por US$ 28 milhões.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/23/23162222977320.jpg" alt="Imagem registrada no voo de teste do balão.">Imagem registrada no voo de teste do balão.Preparando-se para a sua estreia, a Space Perspective completou com sucesso o primeiro voo de teste da Neptune, realizado na última sexta-feira (18).</body>

Space Perspective/Divulgação

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Turismo espacial: startup vende passagens para viagens em balão

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Imagem de Radiação: esperma de rato se mantém estável após 6 anos no espaço no tecmundo

Achado científico sugere que astronautas que passam anos em missões espaciais podem ter filhos saudáveis, apesar da exposição à radiação 

Uma poss&iacute;vel &oacute;tima not&iacute;cia para os futuros viajantes do espa&ccedil;o: cientistas realizaram o mais longo experimento biol&oacute;gico j&aacute; feito na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (EEI) e os resultados, publicados em 11 de junho, sugerem que a exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o por longos per&iacute;odos n&atilde;o afeta o DNA que ser&aacute; repassado &agrave; gera&ccedil;&otilde;es futuras &ndash; ao menos em camundongos.
Existe o temor de que a exposi&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica &agrave; radia&ccedil;&atilde;o espacial possa n&atilde;o apenas colocar os astronautas em risco de desenvolver c&acirc;ncer e outras doen&ccedil;as, mas tamb&eacute;m de criar muta&ccedil;&otilde;es em seu DNA. Essas mudan&ccedil;as nos genes, em teoria, poderiam ser transmitidas &agrave;s gera&ccedil;&otilde;es futuras. Por&eacute;m os novos resultados obtidos com esse estudo sugerem que os viajantes do espa&ccedil;o profundo possam ter filhos com seguran&ccedil;a, do ponto de vista biol&oacute;gico, quando retornam de suas miss&otilde;es.
<h2>Como foi feito o experimento</h2>
Para o cientista Teruhiko Wakayama, da Universidade de Yamanashi, em Kofu, no Jap&atilde;o, e seus colegas, estudar como a radia&ccedil;&atilde;o espacial afeta a reprodu&ccedil;&atilde;o foi um desafio complicado: n&atilde;o seria poss&iacute;vel imitar com precis&atilde;o a radia&ccedil;&atilde;o espacial com os equipamentos dispon&iacute;veis aqui na Terra e a Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional n&atilde;o possu&iacute;a freezers para armazenamento de c&eacute;lulas a longo prazo.
A solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelo time foi liofilizar &ndash; desidratar por sublima&ccedil;&atilde;o &ndash; o esperma dos camundongos e s&oacute; depois envi&aacute;-lo ao espa&ccedil;o. Com o processo, se tornou poss&iacute;vel armazenar a subst&acirc;ncia em temperatura ambiente.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/16/16150025225191.jpg" alt="O esperma de ratos mantido no espa&ccedil;o por at&eacute; seis anos produziu centenas de filhotes saud&aacute;veis durante o estudo." />O esperma de ratos mantido no espa&ccedil;o por at&eacute; seis anos produziu centenas de filhotes saud&aacute;veis durante o estudo.
Para o estudo, a equipe selecionou os 12 melhores machos entre 66 camundongos, levando em conta a qualidade das ampolas. As 24 melhores ampolas de cada macho foram selecionadas e ent&atilde;o divididas em seis caixas. Tr&ecirc;s foram enviadas ao espa&ccedil;o e preservadas na EEI, enquanto outras tr&ecirc;s caixas foram preservadas aqui na Terra.
<h2>Resultados promissores</h2>
Mesmo no espa&ccedil;o, o esperma permaneceu vi&aacute;vel ap&oacute;s quase seis anos. A exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o espacial n&atilde;o pareceu prejudicar o DNA dos espermatozoides ou a capacidade das c&eacute;lulas de produzir "filhotes espaciais" saud&aacute;veis, conforme relataram os pesquisadores respons&aacute;veis pelo experimento na revista cient&iacute;fica Science Advances.
Quando os espermatozoides retornaram &agrave; Terra, foram reidratados e injetados em &oacute;vulos frescos de camundongos. Depois, a equipe transferiu os embri&otilde;es para o &uacute;tero de camundongos f&ecirc;meas. Cerca de 240 filhotes "espaciais" saud&aacute;veis nasceram de espermatozoides mantidos na EEI por quase tr&ecirc;s anos; cerca de 170 outros nasceram de espermatozoides mantidos na esta&ccedil;&atilde;o espacial por quase seis anos.&nbsp;
Foram feitas an&aacute;lises gen&eacute;ticas e n&atilde;o foram encontradas diferen&ccedil;as entre os filhotes dos espermatozoides mantidos no espa&ccedil;o e os camundongos nascidos de espermatozoides armazenados em solo. Os filhotes oriundos do esperma mantido no espa&ccedil;o que acasalaram, quando adultos, tamb&eacute;m tiveram filhos e netos saud&aacute;veis.
Embora os resultados sejam promissores, os cientistas ressaltam que podem n&atilde;o capturar todos os efeitos da radia&ccedil;&atilde;o espacial, uma vez que a EEI &eacute; parcialmente protegida da radia&ccedil;&atilde;o pelo campo magn&eacute;tico da Terra. Al&eacute;m disso, outros estudos apontam que a radia&ccedil;&atilde;o espacial danifica o DNA, pelo menos em parte, ao estilha&ccedil;ar mol&eacute;culas de &aacute;gua presentes nas c&eacute;lulas. Como os espermatozoides liofilizados n&atilde;o continham &aacute;gua, eles poderiam ser especialmente resistentes &agrave; radia&ccedil;&atilde;o.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218566-bebes-espaco-deve-nascer-primeiro-o-significa.htm" target="_blank">Beb&ecirc;s no espa&ccedil;o: quando deve nascer o primeiro e o que significa?</a></li>
</ul>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/17/crianca-astronauta-17170611499333.jpg" alt="Crian&ccedil;a astronauta" />Foto de Amina Filkins no Pexels 
<h2>Riscos da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; radia&ccedil;&atilde;o</h2>
Aqui na Terra, o campo magn&eacute;tico do planeta nos protege da radia&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o. J&aacute; na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional, estudos apontam que o recorde de exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; de 523 microsieverts por dia. A longa exposi&ccedil;&atilde;o a esse tipo de radia&ccedil;&atilde;o pode causar dano celular e no DNA, o que, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de c&acirc;ncer, catarata, problemas card&iacute;acos, doen&ccedil;as neurodegenerativas e at&eacute; mesmo problemas comportamentais.&nbsp;
At&eacute; o momento, n&atilde;o est&aacute; completamente claro qual &eacute; impacto da exposi&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de humana e os efeitos de passar muito tempo no espa&ccedil;o podem aparecer somente muitos anos depois da exposi&ccedil;&atilde;o, segundo Marjan Boerma, bi&oacute;loga especialista em radia&ccedil;&atilde;o da Universidade de Arkansas para Ci&ecirc;ncias M&eacute;dicas em Little Rock, nos Estados Unidos.

Imagem: Estação Espacial Internacional. Fonte: PxHere.

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Radiação: esperma de rato se mantém estável após 6 anos no espaço

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Imagem de Jeff Bezos deve ficar no espaço, pedem milhares em petição no tecmundo

Até agora com mais de 47 mil assinaturas, usuários pedem que o bilionário não retorne à Terra do primeiro voo tripulado da Blue Origin

Jeff Bezos, fundador da Amazon e da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216782-blue-origins-anuncia-1-voo-espacial-tripulado-leilao-assento.htm" target="_blank">Blue Origin</a>, est&aacute; de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/218694-jeff-bezos-participar-1-voo-tripulado-blue-origin.htm" target="_blank">viagem marcada para o espa&ccedil;o</a>, inaugurando uma categoria de turismo espacial para a empresa. O voo dever&aacute; acontecer em 20 de julho, mas j&aacute; existem pessoas que n&atilde;o querem que ele volte &agrave; Terra. Em peti&ccedil;&otilde;es criadas no Change.org, mais de 47 mil assinaturas foram coletadas at&eacute; ent&atilde;o.
S&atilde;o duas peti&ccedil;&otilde;es, no total, que visam coletar pelo menos 25 mil assinaturas cada. Elas foram criadas tr&ecirc;s dias depois que o bilion&aacute;rio fez o an&uacute;ncio, no in&iacute;cio do m&ecirc;s. Com o contador em crescimento, uma delas, intitulada "N&atilde;o permita que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/218251-saida-jeff-bezos-representa-amazon.htm" target="_blank">Jeff Bezos</a> retorne &agrave; Terra", acumula mais de 28 mil assinaturas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/20/peticao-jeff-bezos-20172355093034.jpg" alt="Peti&ccedil;&atilde;o Jeff Bezos" />Milhares de usu&aacute;rios assinaram peti&ccedil;&atilde;o pedindo que Jeff Bezos n&atilde;o retorne &agrave; Terra ap&oacute;s primeiro voo tripulado da Blue Origin.
Na descri&ccedil;&atilde;o, &eacute; citado: "Bilion&aacute;rios n&atilde;o deveriam existir&hellip; na Terra ou no espa&ccedil;o, mas se eles decidirem pelo &uacute;ltimo, que fiquem por l&aacute;". Outra peti&ccedil;&atilde;o, como mostra o Business Insider, foi criada por um usu&aacute;rio chamado Jose Ortiz e coleciona 19 mil assinaturas.
Nela, Ortiz compara Bezos com o personagem <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/214060-supergirl-fotos-6-temporada-encontro-kara-lex-luthor.htm" target="_blank">Lex Luthor</a>, "disfar&ccedil;ado como o suposto propriet&aacute;rio de uma loja de varejo online super bem-sucedida". Nesta, a descri&ccedil;&atilde;o cita ainda que o executivo trabalha "para obter controle sobre o mundo inteiro".
<h2 dir="ltr">Como ser&aacute; o voo de Bezos</h2>
O voo de Bezos acontecer&aacute; em um foguete New Shepard em 20 de julho. Al&eacute;m dele, seu irm&atilde;o Mark Bezos tamb&eacute;m participar&aacute; do primeiro voo tripulado da Blue Origin. O voo de 11 minutos dever&aacute; lev&aacute;-los at&eacute; a borda do espa&ccedil;o junto a um terceiro tripulante, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219196-lance-r-142-milhoes-vence-leilao-espaco-bezos.htm" target="_blank">vencedor do leil&atilde;o realizado pela Blue Origin</a> de um assento que atingiu US$ 28 milh&otilde;es.
Apesar do descontentamento dos assinantes, a c&aacute;psula onde estar&atilde;o os tripulantes dever&aacute; se separar do impulsionador, reentrar na atmosfera e pousar com a ajuda de paraquedas.

Blue Origin/Divulgação

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Jeff Bezos deve ficar no espaço, pedem milhares em petição

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Imagem de NASA segue tentando restaurar funções do Telescópio Espacial Hubble no tecmundo

Enquanto isso, os instrumentos científicos permanecem em um modo de segurança para evitar mais problemas

Na &uacute;ltima quarta-feira (16), a NASA anunciou que o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219450-hubble-apuros-novamente-nasa-parte-resgate.htm" target="_blank">enfrentou problemas de funcionamento</a>. A falha em um dos computadores, identificada no domingo (13) passado, ainda permanece sem solu&ccedil;&atilde;o enquanto a ag&ecirc;ncia trabalha para resolv&ecirc;-la.
Na noite de sexta-feira (18), um comunicado da ag&ecirc;ncia informou que a equipe de opera&ccedil;&otilde;es vem executando testes e coletando mais informa&ccedil;&otilde;es "sobre o sistema para isolar ainda mais o problema". Enquanto isso, os instrumentos cient&iacute;ficos permanecem em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212383-telescopio-hubble-entra-modo-seguranca-falha-software.htm" target="_blank">modo de seguran&ccedil;a</a> para evitar mais problemas.
Por outro lado, a ag&ecirc;ncia afirma que tanto o telesc&oacute;pio quanto seus instrumentos est&atilde;o em bom estado. No in&iacute;cio da semana, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/219559-nasa-alerta-terra-dobrou-quantidade-calor-absorvido.htm" target="_blank">NASA</a> tentou reiniciar o computador, mas a tentativa falhou. Inicialmente, a suspeita do problema estava em um m&oacute;dulo de mem&oacute;ria degradado. Entretanto, ap&oacute;s mudar para um m&oacute;dulo de backup, o problema persistiu.
<h2 dir="ltr">Computador de 1980</h2>
No meio da semana, a ag&ecirc;ncia realizou novos testes com ambos os m&oacute;dulos "para obter mais informa&ccedil;&otilde;es de diagn&oacute;stico". Infelizmente, a tentativa tamb&eacute;m n&atilde;o foi bem-sucedida.
Em espec&iacute;fico, a ag&ecirc;ncia informa que o computador de carga &uacute;til &eacute; um NSSC-1 (NASA Standard Spacecraft Computer-1), constru&iacute;do na d&eacute;cada de 1980. O computador &eacute; respons&aacute;vel por controlar e coordenar os instrumentos cient&iacute;ficos, al&eacute;m de monitorar sua sa&uacute;de e seguran&ccedil;a.
A NASA ainda detalha que h&aacute; um segundo computador em &oacute;rbita para ser usado em caso de problema. Ambos podem acessar e usar "qualquer um dos quatro m&oacute;dulos de mem&oacute;ria independentes, cada um com 64 kilobits de mem&oacute;ria CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor)", o que ela acredita ser uma redund&acirc;ncia.

NASA/Smithsonian Institution/Lockheed Corporation

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NASA segue tentando restaurar funções do Telescópio Espacial Hubble

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Imagem de Missões para Vênus podem indicar como a vida na Terra deve acabar no tecmundo

Cientistas querem descobrir se Vênus já foi como a Terra e sofreu com mudanças climáticas

A Terra &eacute; mesmo &uacute;nica? Para responder essa pergunta, o cientista planet&aacute;rio Paul Byrne sugeriu &agrave; revista online Science Focus que as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/218541-nasa-anuncia-novas-missoes-analisar-clima-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&otilde;es DAVINCI+ e Veritas</a>, da ag&ecirc;ncia americana NASA e a EnVision, da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), podem trazer respostas. Para o pesquisador, V&ecirc;nus &ndash; que tamb&eacute;m &eacute; rochoso, pr&oacute;ximo &agrave; Terra e orbita a mesma estrela que n&oacute;s, o Sol &ndash;, pode ser o ponto de partida para entender a hist&oacute;ria do nosso planeta e descobrir como ela pode terminar.
<h2>Fogo e enxofre</h2>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/216717-cientistas-medem-exatidao-duracao-dia-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">V&ecirc;nus</a> pode realmente ter sido como a Terra, com oceanos e placas tect&ocirc;nicas. Segundo Byrne, uma das descobertas mais interessantes das miss&otilde;es ao planeta nos anos 70 e 80 foi ligada &agrave; rela&ccedil;&atilde;o deut&eacute;rio-hidrog&ecirc;nio (o deut&eacute;rio &eacute; um is&oacute;topo do hidrog&ecirc;nio).
"Em V&ecirc;nus, descobrimos que a propor&ccedil;&atilde;o &eacute; cerca de 100 vezes maior do que a da Terra, e a melhor explica&ccedil;&atilde;o para isso &eacute; que em algum ponto V&ecirc;nus pode ter tido muita &aacute;gua e agora ela se foi. A superf&iacute;cie est&aacute; completamente seca", disse o cientista. Para ele, isso significa que algum evento poderia ter desencadeado um efeito estufa descontrolado.
Atualmente, a temperatura de V&ecirc;nus &eacute; de cerca de 470 &deg;C na superf&iacute;cie, dos polos ao equador. Um ser humano assaria. A atmosfera do planeta &eacute; composta por 96,5% de di&oacute;xido de carbono (CO2) &ndash; o que asfixiaria algu&eacute;m muito r&aacute;pido. A press&atilde;o atmosf&eacute;rica l&aacute; &eacute; 90 vezes maior que a temperatura ambiente &ndash; segundo Byrne, equivalente a estar 1 km debaixo de &aacute;gua na Terra. H&aacute; tamb&eacute;m uma camada de nuvem global que derrama chuvas de &aacute;cido sulf&uacute;rico. O local &eacute; completamente inabit&aacute;vel.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/17/17164150504322.jpg" alt="Sistema Solar" />
<h2>Quais quest&otilde;es as miss&otilde;es devem ajudar a responder?</h2>
H&aacute; outro modelo sobre como V&ecirc;nus surgiu e, neste caso, o planeta sempre foi terr&iacute;vel. Come&ccedil;ou com um oceano de magma &ndash; e V&ecirc;nus estava perto demais do Sol para esfriar tempo o suficiente para condensar os gases na atmosfera. A &aacute;gua n&atilde;o teria esfriado para formar oceanos e crostas, retendo apenas uma atmosfera de CO2. Nessa teoria, V&ecirc;nus sempre teve um&nbsp;efeito estufa descontrolado e era arruinado desde o in&iacute;cio. As novas miss&otilde;es podem esclarecer qual vers&atilde;o &eacute; a verdadeira.
A miss&atilde;o DAVINCI+ (Deep Atmosphere Venus Investigation of Noble gases, Chemistry, and Imaging) ter&aacute; uma sonda que descer&aacute; ao planeta por uma hora em um paraquedas e entrar&aacute; em queda livre por cerca de 60 km em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; superf&iacute;cie, medindo a propor&ccedil;&atilde;o de deut&eacute;rio-hidrog&ecirc;nio. "A raz&atilde;o deut&eacute;rio-hidrog&ecirc;nio nos dir&aacute; quanta &aacute;gua havia em V&ecirc;nus, mas n&atilde;o nos dir&aacute; em que estado estava" explicou Byrne. Para descobrir isso, ser&aacute; preciso medir os gases nobres: h&eacute;lio, arg&ocirc;nio, xen&ocirc;nio e neon.
"Os gases nobres est&atilde;o ligados a diferentes partes do interior do planeta, e se olharmos para sua concentra&ccedil;&atilde;o, podemos construir um modelo do que foi ejetado do interior do planeta e obter uma imagem da hist&oacute;ria de V&ecirc;nus e de sua &aacute;gua", afirmou o pesquisador.
<h2>E se V&ecirc;nus era mesmo como a Terra?</h2>
Se V&ecirc;nus j&aacute; foi como a Terra, isso ter&aacute; grandes implica&ccedil;&otilde;es. Um trabalho recente, liderado por Michael Way, do Instituto Goddard de Ci&ecirc;ncia Espacial da NASA, construiu modelos que mostram que as camadas de nuvens poderiam ter mantido V&ecirc;nus frio desde o in&iacute;cio. Depois desse ponto, o planeta deveria ter permanecido est&aacute;vel. "Claramente, algo deu errado. E &eacute; a&iacute; que o modelo sugere que algo introduziu uma pilha inteira de CO2 no ar rapidamente, geologicamente falando", explicou Byrne.
"O &uacute;nico processo em que podemos pensar que pode fazer isso s&atilde;o os vulc&otilde;es. Muitos deles", afirmou o acad&ecirc;mico &ndash; o que poderia desencadear uma mudan&ccedil;a clim&aacute;tica dr&aacute;stica. "N&atilde;o sabemos o que impulsiona esses eventos, se eles acontecem em ciclo ou se s&atilde;o aleat&oacute;rios", disse o cientista. Se for o caso, foi apenas azar de V&ecirc;nus ter vulc&otilde;es explodindo ao mesmo tempo ou a Terra &eacute; que tem sorte de n&atilde;o ter acontecido aqui ainda?, questionou o pesquisador.
"Talvez V&ecirc;nus seja o 'normal' e a Terra seja incomum. Tudo o que encontrarmos em V&ecirc;nus ser&aacute; importante para dar sentido &agrave; hist&oacute;ria e ao futuro de nosso pr&oacute;prio planeta", afirmou Byrne, que est&aacute; empenhado em garantir que as pr&oacute;ximas n&atilde;o sejam as &uacute;nicas miss&otilde;es que a NASA envie a V&ecirc;nus nos pr&oacute;ximos 30 anos. "Essas duas miss&otilde;es n&atilde;o responder&atilde;o a todas as perguntas", encerrou.

NASA GSFC

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Missões para Vênus podem indicar como a vida na Terra deve acabar

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Imagem de Astrônomos acham a provável maior estrutura rotativa do universo  no tecmundo

Estrutura é um filamento cósmico imenso, feito de matéria escura

<head></head><body>O universo é um espaço com muito movimento. Mesmo que não possamos perceber, nós mesmos giramos ao redor do centro da galáxia. Agora, pela primeira vez, astrônomos encontraram evidências de que algumas das maiores estruturas do cosmos também giram – em uma escala de centenas de milhões de anos-luz. Se validada, essa será a maior estrutura rotativa já vista – e seu momento angular pode ser gerado em escalas absolutamente alucinantes.<h2>Seria o peão do baú?</h2>Não, não, o formato está mais para um tubo que forma uma estrada espacial. O gigante em questão é um filamento cósmico – estrutura longa e cilíndrica de matéria escura, que se estende pelo espaço, como uma espécie de ponte entre aglomerados de galáxias. Segundo astrônomos, esses filamentos são fios de uma vasta teia, pela qual as galáxias e o material que forma as estrelas são canalizados para os nós do aglomerado. O estudo foi publicado em 14 de junho na revista Nature."Ao mapear o movimento das galáxias nessas enormes autoestradas cósmicas usando a pesquisa Sloan Digital Sky [uma pesquisa de centenas de milhares de galáxias], encontramos uma propriedade notável desses filamentos: eles giram", explicou o astrofísico Peng Wang, do Instituto Leibniz de Astrofísica Potsdam (AIP), na Alemanha, durante entrevista ao portal Science Alert.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/16/16174211261307.jpg" alt="Ilustração da teia cósmica no universo distante, com luz emitida por átomos de hidrogênio. Segundo o estudo, os filamentos dessa teia giram.">Ilustração da teia cósmica no universo distante, com luz emitida por átomos de hidrogênio. Segundo o estudo, os filamentos dessa teia giram.Galáxias inteiras podem ser encontradas ao longo desse filamento, não apenas dentro dos aglomerados – isso dá aos cientistas uma ferramenta para identificar o movimento rotacional dentro do próprio filamento. Esses filamentos têm centenas de milhões de anos-luz de comprimento, mas apenas alguns milhões de anos-luz de diâmetro. Em escalas tão grandes, não será capaz de ver as galáxias realmente se movendo, mas, como lembraram os astrônomos, a luz de um objeto em movimento ainda o denuncia.É o efeito Doppler – que causa mudanças no comprimento de onda da luz, dependendo de seu movimento para perto ou para longe do observador. Comprimentos de onda de luz de um objeto que se aproxima parecerão encurtar ligeiramente em direção à extremidade azul do espectro, ou blueshift&nbsp;e comprimentos de onda de objetos que se afastam aumentam ou mudam para o vermelho.<h2>Desvendando o movimento</h2>Estudando cuidadosamente a luz das galáxias nos filamentos cósmicos e comparando-as entre si, os astrônomos descobriram que, em comparação ao outro lado, as galáxias de um lado do filamento eram deslocadas para o vermelho – isso é exatamente o que aconteceria se as galáxias estivessem em movimento de vórtice perpendicular à espinha do filamento. "Nessas escalas, as galáxias dentro delas são apenas partículas de poeira", explicou o cosmógrafo Noam Libeskind, do AIP, ao Science Alert."Eles se movem em hélices ou órbitas em forma de saca-rolhas, circulando ao redor do meio do filamento enquanto viajam ao longo dele. Tal rotação nunca foi vista antes em escalas tão enormes, e a implicação é que deve haver um mecanismo físico ainda desconhecido responsável por torquear esses objetos", disse Libeskind.Agora os astrônomos pretendem descobrir o que é esse mecanismo para entender como o momento angular é gerado no cosmos, o que atualmente ainda é um mistério. Nos modelos cosmológicos conhecidos, não havia rotação no Universo primitivo – a matéria movia-se de regiões menos para mais densas.<h2>Torque de maré</h2>Uma teoria, descrita como torque de maré, sugere que a presença de uma força de cisalhamento pode ter adicionado um pouco de distorção ao movimento, mas os astrônomos ainda não sabem o suficiente para levá-la em consideração nos modelos de evolução cósmica.&nbsp;Como as galáxias são conectadas e alimentadas por filamentos cósmicos, essas estruturas desempenham um papel importante na formação e evolução das galáxias, incluindo sua rotação. Mas se os próprios filamentos em que elas estão giram, anteriormente só havia sido teorizado. A descoberta desse movimento, se concretizada, deve ajudar a entender melhor o surgimento do momento angular no Universo e o papel que a teia cósmica desempenha em regulá-lo.</body>

Imagem: Ilustração de filamento cósmico em movimento. Fonte: AIP / A. Khalatyan/J. Fohlmeister/Reprodução

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Astrônomos acham a provável maior estrutura rotativa do universo 

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Imagem de China e Rússia apresentam projeto para a construção de base lunar no tecmundo

Obras da estação de pesquisa devem ser iniciadas em 2036

<head></head><body>A China e a Rússia revelaram o projeto de construção da Estação de Pesquisa Lunar Internacional (ILRS). A apresentação ocorreu nesta quarta-feira (16) durante a Global Space Exploration Conference (GLEX) em São Petersburgo, na Rússia.Além disso, a Roscosmos e a China National Space Administration (CNSA) afirmaram que estão em negociações com agências espaciais parceiras. Entre elas, a Agência Espacial Europeia (ESA) e órgãos da Tailândia, Emirados Árabes e Arábia Saudita.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/17/17145122599252.jpg" alt="Fase de reconhecimento para a construção da estação começa ainda em 2021.">Fase de reconhecimento para a construção da estação começa ainda em 2021.Parte de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/212436-china-russia-oficializam-acordo-construcao-base-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acordo assinado entre os países</a> em março, a IRLS será formada por uma estação espacial na órbita lunar e uma base na superfície do astro. Ademais, haverá investimentos em rovers e robôs que atuarão nas etapas iniciais do projeto.Conforme o planejamento mostrado na GLEX, a fase de reconhecimento deve começar ainda neste ano. Em 2025, as agências espaciais participantes vão escolher o local para a base lunar e a construção deve ocorrer entre 2026 e 2035.Seguindo essa agenda, a ILRS deve entrar em operação a partir de 2036. A instalação vai abrigar laboratórios para estudos de topografia, geomorfologia, química e geologia lunar.Para mais, a estrutura permitirá observações do espaço e da Terra a partir da superfície da Lua. Também é esperado que a estação e a base sirvam de apoio para futuras <a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">explorações espaciais</a>.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/17/17145221130255.jpg" alt="Inicialmente, a estação usará robôs e rovers para a exploração lunar.">Inicialmente, a estação usará robôs e rovers para a exploração lunar.<h2>Projeto aberto a todos os interessados</h2>Yanhua Wu, vice-administrador da CNSA, disse que as duas agências espaciais estão focadas no desenvolvimento de tecnologia robótica para a exploração lunar. Dessa forma, elas não planejam enviar astronautas à Lua na próxima década.Por fim, Sergey Saveliev, vice-diretor de assuntos internacionais da Roscosmos, revelou que os órgãos não foram abordados por organizações privadas. Contudo, a natureza do projeto da ISLR é ser inclusivo e aberto a todos os interessados.</body>

Cosmic Log/Reprodução

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China e Rússia apresentam projeto para a construção de base lunar

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