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Imagem de Apple alerta usuários hackeados pelo spyware Pegasus no tecmundo

A companhia enviou uma carta a promotora Ewa Wrzosek e acusou a NSO Group de ter invadido seu dispositivo

Na última terça-feira (23), a Apple revelou estar <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/229250-apple-processa-nso-group-dona-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">processando o NSO Group</a>, conglomerado israelense responsável por criar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">spyware Pegasus</a>, que funciona como uma ferramenta hacker. Agora, a empresa começou a alertar algumas pessoas que foram espionadas pelo software.Uma promotora polonesa recebeu uma dica da Maçã, avisando que seu smartphone tinha sido comprometido. De acordo com informações do site ThinkApple, a companhia enviou uma notificação para Ewa Wrzosek dizendo que seu smartphone pode ter sido hackeado por um ataque patrocinado pelo governo da Polônia.<h2>Ataques direcionados</h2>Logo após receber o aviso, Wrzosek publicou uma mensagem no Twitter revelando os fatos. “Acabei de receber um alerta de @AppleSupport sobre um possível ataque cibernético ao meu telefone por serviços estaduais. Com a indicação de que posso ser o alvo pelo que estou fazendo ou por quem sou. Vou levar o aviso a sério porque foi precedido por outros incidentes”, a promotora disse.<blockquote class="twitter-tweet">Wlasnie otrzymalam alert <a href="https://twitter.com/AppleSupport?ref_src=twsrc%5Etfw">@AppleSupport</a> o mozliwym cyberataku na mój telefon ze strony sluzb panstwowych. Ze wskazaniem, ze moge byc celem ataku ze wzgledu na to co robie lub kim jestem. Ostrzezenie potraktuje powaznie bo poprzedzily je inne incydenty<a href="https://twitter.com/ZiobroPL?ref_src=twsrc%5Etfw">@ZiobroPL</a> czy to przypadek? <a href="https://t.co/QWnctRMCof">pic.twitter.com/QWnctRMCof</a>— e-wrzosek #FBPE??????????????#FundamentalRights (@e_wrzosek) <a href="https://twitter.com/e_wrzosek/status/1463551631648251915?ref_src=twsrc%5Etfw">November 24, 2021</a></blockquote>Até o momento, não há detalhes sobre a origem da invasão, contudo, é possível que o spyware seja o responsável por esse e outros casos. Segundo uma investigação revelada em julho, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mais de 50 mil números</a> de telefone podem ter sido comprometidos pelo software espião.O WhatsApp também já processou o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221699-so-criminosos-devem-temer-pegasus-afirma-ceo-nso-group.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NSO Group</a> por problemas semelhantes, mas a companhia israelense negou que o Pegasus seja usado por governos. Enquanto não há nenhuma resolução, a Apple revelou que vai doar US$ 10 milhões (cerca de R$ 56 milhões na cotação atual) para ONGs de pesquisa em defesa cibernética.“Hackers patrocinados pelo estado podem ter como alvo o seu iPhone. A Apple acredita que você está sendo alvo de invasores patrocinados pelo estado que estão tentando comprometer remotamente o iPhone associado ao seu ID da Apple. Esses invasores provavelmente estão atacando você individualmente por causa de quem você é ou do que faz”, diz um trecho da carta enviada a promotora.<div id="product-information-embed"><div class="embed-product-details" data-embed-product="6607" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div></div>

Shutterstock

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Apple alerta usuários hackeados pelo spyware Pegasus

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Imagem de Israel limita quem pode comprar equipamentos de cibersegurança no tecmundo

País cortou países da lista após incidentes como o da NSO Group, do spyware Pegasus

O governo de Israel atualizou a lista de aliados que podem negociar equipamentos e serviços de cibersegurança com empresas situadas no país. Com a mudança, apenas um pequeno grupo de nações poderá utilizar tecnologias da região.Segundo um jornal local, México, Marrocos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos são algumas das nações que perderam o privilégio de comercialização de tecnologias com o país. A partir de agora, somente 37 aliados podem fazer ofertas, sendo que a lista antes era tinha 102 participantes.<h2>Não foi por falta de aviso</h2>A medida foi tomada como prevenção pelo governo de Israel, preocupado com a má utilização de tecnologias desenvolvidas no país ou violações de preceitos éticos e de privacidade por esses clientes. Entretanto, o porta-voz do Ministério da Defesa local não confirmou se contratos ou licenças em andamento também foram encerradas e se as medidas têm efeito imediato.Os países citados acima, por exemplo, foram alguns dos clientes da israelense NSO Group na utilização do Pegasus, um serviço de vigilância que teria sido utilizado para vigilância por esses governos <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para monitorar atividades de opositores políticos</a>, manifestantes e jornalistas.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus: o que é e como se defender do spyware</a></li></ul>Recentemente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/229250-apple-processa-nso-group-dona-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Apple processou o NSO Group</a> por realizar serviços de vigilância em dispositivos da empresa, burlando esquemas de segurança e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221444-pegasus-spyware-colocar-risco-liberdade-diz-especialista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">limitando a liberdade</a> de cidadãos e lideranças partidárias.

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Israel limita quem pode comprar equipamentos de cibersegurança

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Imagem de Criadora do Pegasus entra em 'lista de restrição' dos EUA no tecmundo

O programa espião foi usado por governos de vários países para monitorar jornalistas, ativistas, advogados e opositores 

O NSO Group, respons&aacute;vel por desenvolver o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">spyware Pegasus</a>, foi colocado em uma lista de restri&ccedil;&atilde;o do governo dos Estados Unidos. O Bureau de Ind&uacute;stria e Seguran&ccedil;a do Departamento de Com&eacute;rcio americano anunciou a decis&atilde;o nessa quarta-feira (3).
Conforme o &oacute;rg&atilde;o, a adi&ccedil;&atilde;o do grupo israelense &agrave; lista de empresas proibidas nos EUA se deve &agrave; amea&ccedil;a que ela representa. O Departamento cita evid&ecirc;ncias de que o NSO &ldquo;forneceu spyware a governos estrangeiros que usaram essa ferramenta para atingir de forma maliciosa funcion&aacute;rios do governo, jornalistas, empres&aacute;rios, ativistas, acad&ecirc;micos e funcion&aacute;rios de embaixadas&rdquo;.
Assim como outras companhias inclu&iacute;das na &ldquo;Lista de Entidades&rdquo;, o NSO fica sujeito a uma s&eacute;rie de restri&ccedil;&otilde;es no territ&oacute;rio norte-americano. O grupo ter&aacute; muito mais dificuldades para vender seus produtos &agrave;s empresas sediadas nos EUA, al&eacute;m de ficar proibido de receber informa&ccedil;&otilde;es e tecnologias em troca.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04121950439206.jpg" alt="O programa espi&atilde;o foi alvo de v&aacute;rias den&uacute;ncias nos &uacute;ltimos meses." />O programa espi&atilde;o foi alvo de v&aacute;rias den&uacute;ncias nos &uacute;ltimos meses.
Vale lembrar que a desenvolvedora foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acusada pela Anistia Internacional</a> de fornecer o Pegasus para autoridades monitorarem pol&iacute;ticos, advogados, ativistas, jornalistas e l&iacute;deres empresariais de diferentes pa&iacute;ses. O programa espi&atilde;o ficou conhecido pelos ataques de clique zero, que n&atilde;o dependem de intera&ccedil;&atilde;o da v&iacute;tima, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221337-iphones-ios-14-infectados-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comprometendo at&eacute; iPhones com iOS 14</a>, o mais recente na &eacute;poca.
<h2>Mais entidades inclu&iacute;das</h2>
Al&eacute;m da criadora do Pegasus, o governo dos EUA incluiu mais tr&ecirc;s empresas na lista por apresentarem riscos &agrave; seguran&ccedil;a nacional. Uma delas &eacute; a Candiru, tamb&eacute;m sediada em Israel e pelos mesmos motivos, ou seja, fornecer programa espi&atilde;o que &ldquo;amea&ccedil;a a ordem internacional baseada em regras&rdquo;.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" target="_blank">Pegasus: o que &eacute; e como se defender do spyware</a></li>
</ul>
Sediadas na R&uacute;ssia e em Cingapura, respectivamente, a Positive Technologies e a Computer Security Initiative Consultancy passaram a integrar a lista por vender programas que permitem obter acesso n&atilde;o autorizado a sistemas de inform&aacute;tica. O Departamento de Com&eacute;rcio considera que elas &ldquo;amea&ccedil;am a privacidade e a seguran&ccedil;a de indiv&iacute;duos e organiza&ccedil;&otilde;es&rdquo;.

Pixabay

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Criadora do Pegasus entra em 'lista de restrição' dos EUA

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Imagem de Amazon fecha parceria com agências de espionagem britânica no tecmundo

Três agências inglesas utilizarão os serviços da Amazon para deixar o processo de espionagem mais inteligente

<head></head><body>De acordo com informações reveladas pelo jornal britânico&nbsp;Financial Times, as três agências de espionagem do <a href="https://www.tecmundo.com.br/voxel/225954-estudio-parceiro-sony-reino-unido-adquire-outra-produtora.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Reino Unido</a> fecharam uma parceria com a Amazon para armazenar dados secretos no serviço de nuvem Amazon Web Services (AWS).A ideia das agências é usar o serviço de nuvem para impulsionar a análise de dados e uso de inteligência artificial para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/222974-huawei-china-condena-empresario-canadense-espionagem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espionagem</a>. O MI5, MI6 e GCHQ devem ser os principais serviços de seguranças usando a nuvem — em operações conjuntas, outros departamentos governamentais também devem tirar proveito do sistema, como o Ministério da Defesa do Reino Unido.<h3>Nuvem para melhorar a espionagem?</h3><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/26/26152207226281.jpg" alt="Os dados serão armazenados em servidores no Reino Unido e a Amazon não terá nenhum acesso às informações">Os dados serão armazenados em servidores no Reino Unido e a Amazon não terá nenhum acesso às informaçõesNão há informações sobre valores, mas estima-se que a Amazon deve receber entre £ 500 milhões e £ 1 bilhão nos próximos 10 anos com o acordo. As agências e a Amazon se recusaram a comentar sobre a nova parceria.Desde o início do ano, os serviços de espionagem do Reino Unido começaram a usar inteligência artificial para identificar padrões em grandes volumes de dados e, assim, puderam combater casos de pedofilia e diminuir notícias falsas.Além disso, já faz algum tempo que a GCHQ começou a usar inteligências artificiais para traduzir conteúdos e agilizar algumas operações, mas percebeu que a tecnologia pode ser aplicada de diversas formas — a ideia é aumentar esse alcance e usar a ferramenta em outras categorias de crimes.&nbsp;</body>

Unsplash

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Amazon fecha parceria com agências de espionagem britânica

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Imagem de iPhones de ativistas do Bahrein são invadidos pelo Pegasus no tecmundo

O spyware do NSO Group conseguiu driblar até mesmo uma nova ferramenta de segurança adicionada ao iOS

<head></head><body>Os iPhones de nove ativistas dos direitos humanos do Bahrein foram hackeados pelo governo local com o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">programa espião Pegasus</a>, em ataques ocorridos entre outubro de 2019 e fevereiro de 2021. É o que revela uma investigação feita pelo Citizen Lab, divulgada nesta terça-feira (24).De acordo com a instituição ligada à Universidade de Toronto (Canadá), os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221337-iphones-ios-14-infectados-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">telefones foram alvo de ataques de clique zero</a>, que não dependem de nenhuma ação da vítima. A campanha teria se aproveitado de uma vulnerabilidade no iMessage para instalar o spyware do NSO Group.No relatório, os pesquisadores afirmam que pelo menos um dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/222316-spyware-pegasus-encontrado-celulares-jornalistas-franca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">celulares monitorados</a> rodava a versão mais recente do iOS. Além disso, o malware israelense conseguiu se infiltrar no dispositivo mesmo com o novo recurso BlastDoor, que seria capaz de reforçar a segurança do mensageiro, segundo a Apple.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/24/24150205732199.jpg" alt="Os iPhones mais recentes também podem ser invadidos pelo Pegasus.">Os iPhones mais recentes também podem ser invadidos pelo Pegasus.Por conta da capacidade de burlar a nova ferramenta de proteção disponibilizada pela Maçã, a exploração da vulnerabilidade foi batizada pelos pesquisadores canadenses de “ForcedEntry”. Eles disseram ainda ter avisado a companhia de Cupertino sobre o ataque assim que encontraram as evidências das invasões.<h2>Apple condena ataques</h2>Procurado pelo TechCrunch, o chefe de engenharia e arquitetura de segurança da big tech, Ivan Krstic, condenou os ataques direcionados às pessoas que “buscam tornar o mundo um lugar melhor”. Ele também disse que a empresa tem investido em novas soluções para proteger os usuários, mas não confirmou se a falha no iMessage foi corrigida.Já o governo do Bahrein negou as acusações, afirmando que são baseadas em “alegações infundadas e conclusões equivocadas”. As autoridades do país também disseram estar empenhadas em “salvaguardar os direitos e liberdades individuais”.Declaração semelhante foi dada pela dona do Pegasus à Forbes, dizendo não ter tido acesso aos dados do Citizen Lab. Apesar disso, o NSO Group comentou que investigaria as denúncias de uso indevido da ferramenta.</body><div id="product-information-embed"><div class="embed-product-details" data-embed-product="6607" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div></div>

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iPhones de ativistas do Bahrein são invadidos pelo Pegasus

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Imagem de Novo Pegasus? Startup cria malware que espiona WhatsApp e Signal no tecmundo

Sediada em Israel, a empresa Paragon Solutions promete quebrar a criptografia de mensageiros como WhatsApp

<head></head><body>Alguns dias depois do <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">escândalo envolvendo o spyware Pegasus</a>, que estaria sendo usado para vigiar 50 mil pessoas em todo o mundo, mais uma startup israelita especializada na vigilância de celulares ganha destaque. Trata-se da Paragon Solutions, sediada em Tel Aviv e que tem financiamento americano.Conforme noticiou a Forbes&nbsp;na quinta-feira (29), a empresa foi fundada em 2019 por quatro ex-agentes da Unit 8200, serviço israelense equivalente à <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/216402-nsa-o-orgao-dados-criptologia-norte-americano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos</a> (NSA). Ela possui um produto similar ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">programa espião do NSO Group</a>, criticado por especialistas em privacidade.O software em questão é capaz de acessar remotamente as mensagens criptografadas trocadas por meio de apps como o WhatsApp e até o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/209510-signal-seguro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Signal</a>, que possui foco em privacidade. As comunicações feitas pelo Facebook Messenger e a caixa de entrada do Gmail também estariam entre os alvos do malware.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/30/30151855228273.jpg" alt="As mensagens do telefone invadido pelo spyware podem ser visualizadas remotamente.">As mensagens do telefone invadido pelo spyware podem ser visualizadas remotamente.Fontes ouvidas pela publicação disseram ainda que o spyware da Paragon concede acesso permanente aos dispositivos nos quais se instala, explorando vulnerabilidades nos mensageiros. Dessa forma, o smartphone continuaria a ser monitorado remotamente mesmo se o proprietário <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/222152-desligar-ligar-celular-otima-protecao-hackers-diz-nsa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">reiniciar o aparelho</a>.<h2>Sem clientes, por enquanto</h2>Focado em fornecer acesso às mensagens instantâneas, em vez de permitir o controle total do telefone, este programa invasor aparentemente ainda não foi utilizado. Em entrevista à revista, um executivo da startup disse que a companhia está sem clientes no momento.O profissional, cuja identidade não foi revelada, contou que só venderá a solução para países que cumpram as normas internacionais e respeitem os direitos e liberdades fundamentais. Líderes de regimes não democráticos ou autoritários não terão acesso à ferramenta, conforme o entrevistado.Para o pesquisador do Citizen Lab John Scott-Railton, a Paragon e o seu investidor americano precisam ser investigados, para que não cometam os mesmos abusos de outras empresas de vigilância. Sediada em Boston (EUA), a Battery Ventures, que investiu de US$ 5 a US$ 10 milhões no projeto, não se pronunciou.</body>

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Novo Pegasus? Startup cria malware que espiona WhatsApp e Signal

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Imagem de Criadora do Pegasus suspende uso do spyware por alguns governos no tecmundo

Um consórcio de órgãos de imprensa denunciou a empresa por liberar o Pegasus para espionagem de jornalistas, ativistas e figuras políticas

<head></head><body>Após sofrer uma inspeção por autoridades israelenses na quarta-feira (28), o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221699-so-criminosos-devem-temer-pegasus-afirma-ceo-nso-group.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grupo NSO Technologies</a> negou as notícias divulgadas na mídia de que seu software de vigilância remota de smartphones Pegasus foi utilizado por governos para espionar jornalistas e defensores de direitos humanos. No entanto, a empresa optou por suspender o serviço a alguns de seus clientes após os relatos.As suspensões aconteceram após uma extensa investigação realizada por um consórcio de meios de comunicação. Relatos publicados pela imprensa do mundo inteiro relataram conexões do spyware com diversos casos de hacks e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221444-pegasus-spyware-colocar-risco-liberdade-diz-especialista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vigilância ilegal de celulares</a> de jornalistas, ativistas de direitos e até chefes de estado.Após a repercussão das notícias, funcionários do Ministério da Defesa de Israel visitaram o escritório do NSO na cidade de Herzliya, distrito de Tel Aviv, "para avaliar as alegações levantadas em relação à empresa", conforme o órgão governamental. Um funcionário da companhia falou ao site NPR que o grupo de tecnologia estava cooperando com a investigação e buscava provar que as pessoas citadas não foram espionadas pelo Pegasus.<h2>Quais governos utilizam o programa espião?</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/30/30102601960062.jpg" alt="Fonte: JNS - ISRASWISS/Reprodução">Fonte: JNS - ISRASWISS/ReproduçãoEmbora suas regras internas de confidencialidade impeçam nomear seus clientes, o NSO admite atender 60 usuários em 40 países, todos eles <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221920-ceo-whatsapp-diz-pegasus-espionou-aliados-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">agências de inteligência</a>, órgãos aplicadores da lei e militares. Após confirmar alguns abusos apontados pela mídia, a empresa bloqueou o uso do spyware a cinco agências governamentais, sendo duas no ano passado.De acordo com o Washington Post, os clientes suspensos foram: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e alguns órgãos de segurança do México. O consórcio de imprensa afirma que o presidente francês Emmanuel Macron e a noiva do jornalista saudita Jamal Khashoggi tiveram seus celulares <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221852-espiao-pegasus-entra-android-iphone-saiba-tudo-ele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hackeados pelo Pegasus</a>. Mas o NSO nega que os dois casos tenham alguma relação com o seu programa espião.Nesta semana, a Apple liberou uma correção de segurança, após detectar o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221883-correcao-feita-ios-14-7-1-ligada-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus infiltrado em um iPhone</a>, explorando uma falha de dia zero do iOS 14.6.</body>

The Hacker News

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Criadora do Pegasus suspende uso do spyware por alguns governos

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Imagem de Julian Assange: ativista tem cidadania equatoriana revogada  no tecmundo

O ativista está preso desde 2019 no Reino Unido; seu advogado, Carlos Poveda, informou que apelaria contra a decisão

Um tribunal no Equador revogou, na &uacute;ltima segunda-feira (26), a cidadania equatoriana do jornalista e ativista Julian Assange. Ele havia recebido o t&iacute;tulo em 2017 pelo ex-presidente equatoriano Len&iacute;n Moreno.
O fundador do <a href="https://www.tecmundo.com.br/wikileaks" target="_blank">WikiLeaks</a>, uma organiza&ccedil;&atilde;o que divulga informa&ccedil;&otilde;es confidenciais de governos, est&aacute; preso no Reino Unido h&aacute; 2 anos. Antes disso, ele havia ficado quase 7 anos protegido na Embaixada do Equador em Londres.
A rela&ccedil;&atilde;o de Assange com o governo sul-americano, que havia decidido dar asilo pol&iacute;tico a ele, vem se deteriorando h&aacute; algum tempo. Em 2019, o ent&atilde;o ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Equador, Jos&eacute; Val&ecirc;ncia, e a ministra do Interior, Mar&iacute;a Paula Romano, acusaram o ativista de mal comportamento no pr&eacute;dio da embaixada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/28/28122756337164.jpg" alt="Julian Assange" />
&Agrave; &eacute;poca, eles disseram que Assange andou de scooter pelos corredores, ofendeu funcion&aacute;rios e at&eacute; mesmo sujou as paredes com fezes. Al&eacute;m disso, os representantes do governo do Equador tamb&eacute;m falaram no per&iacute;odo que o jornalista tinha feito "afirma&ccedil;&otilde;es falsas" no pedido de naturaliza&ccedil;&atilde;o.
<h2>Situa&ccedil;&atilde;o de Assange</h2>
Apesar de a Su&eacute;cia ter <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/147927-acusacao-estupro-julian-assange-arquivada-suecia.htm" target="_blank">abandonado as investiga&ccedil;&otilde;es</a> dos crimes de abuso sexual, coer&ccedil;&atilde;o e estupro que teriam sido cometidos por Assange, ele foi preso pela pol&iacute;cia do Reino Unido por violar suas condi&ccedil;&otilde;es de fian&ccedil;a.
No in&iacute;cio deste ano, o governo brit&acirc;nico negou um pedido de&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/220822-justica-eua-promete-nao-torturar-julian-assange-extradicao.htm" target="_blank">extradi&ccedil;&atilde;o dos Estados Unidos</a>, pa&iacute;s onde ele enfrenta v&aacute;rias acusa&ccedil;&otilde;es, incluindo espionagem e conspira&ccedil;&atilde;o.&nbsp;De acordo com a pol&iacute;cia do Reino Unido, Assange est&aacute; bastante debilitado f&iacute;sica e psicologicamente. Em 2019, a entidade chegou a dizer que n&atilde;o era poss&iacute;vel ter uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/141929-assange-perde-peso-estado-saude-impede-conversacao-normal.htm" target="_blank">conversa "normal" </a>com ele.
Sobre a revoga&ccedil;&atilde;o da cidadania equatoriana, o advogado do ativista, Carlos Poveda, disse &agrave; CNN que apelaria contra a decis&atilde;o.

Alexandros Michailidis/Shutterstock

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Julian Assange: ativista tem cidadania equatoriana revogada 

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Imagem de Dona do Pegasus se defende e culpa clientes por espionagem global no tecmundo

A NSO Group, que desenvolveu o Pegasus, disse que os governos e agências de inteligência são os responsáveis pelo escândalo de espionagem

O NSO Group, respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do software de espionagem Pegasus, respondeu uma s&eacute;rie de cr&iacute;ticas que a empresa sofreu por ser o nome por tr&aacute;s de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esquema global de monitoramento ilegal</a> de jornalistas e autoridades de governos.
Segundo a BBC, a companhia garantiu que a ferramenta deve ser utilizada para monitorar atividades criminosas e terroristas, sendo liberada somente para uso militar ou em ag&ecirc;ncias de intelig&ecirc;ncia. Al&eacute;m disso, a NSO se defendeu das recentes acusa&ccedil;&otilde;es de que a central de espionagem ficava no Chipre e at&eacute; colocou a culpa nos pr&oacute;prios clientes.&nbsp;
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus: o que &eacute; e como se defender do spyware</a></li>
</ul>
"Primeiro de tudo, n&oacute;s n&atilde;o temos servidores no Chipre. Segundo, n&oacute;s n&atilde;o temos dados de consumidores em nossa posse. E mais do que isso, os clientes n&atilde;o est&atilde;o relacionados uns aos outros, e cada consumidor fica em separado. Por isso, n&atilde;o deveria existir uma lista dessas de qualquer forma", afirma a nota.
<h2>Campanha global</h2>
"Se eu sou a montadora de um carro, voc&ecirc; pega o autom&oacute;vel e, ao dirigir embriagado, atropela uma pessoa, voc&ecirc; n&atilde;o vai at&eacute; a fabricante do ve&iacute;culo, voc&ecirc; vai at&eacute; o motorista. Estamos enviando o sistema para governos, temos toda a responsabiliza&ccedil;&atilde;o de forma correta e legal. Se um consumidor decide utilizar o sistema de forma errada, ele n&atilde;o ser&aacute; mais um cliente", diz o grupo.
Como resultado das den&uacute;ncias, o ativista Edward Snowden, respons&aacute;vel por denunciar uma atividade de espionagem da Ag&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a Nacional dos Estados Unidos em 2013, pediu <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221400-pegasus-snowden-pede-proibicao-global-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a proibi&ccedil;&atilde;o do Pegasus em todo o mundo</a>.

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Dona do Pegasus se defende e culpa clientes por espionagem global

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Imagem de Pegasus: spyware pode colocar em risco a liberdade, diz especialista no tecmundo

O governo brasileiro teria chegado a tentar comprar o programa da NSO Group em meados de maio

Um cons&oacute;rcio de ve&iacute;culos revelou, no &uacute;ltimo domingo (16), que o velho conhecido spyware <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" target="_blank">Pegasus </a>estava espionando principalmente celulares de ativistas de direitos humanos, jornalistas, advogados e outros grupos. No Brasil, o governo teria tentado, inclusive, comprar o programa da NSO Group (empresa israelense que desenvolveu a solu&ccedil;&atilde;o).
O TecMundo consultou Daniel Barbosa, especialista em seguran&ccedil;a da informa&ccedil;&atilde;o da empresa de ciberseguran&ccedil;a ESET, para falar sobre o assunto e o qu&atilde;o sens&iacute;vel &eacute; o Pegasus para o territ&oacute;rio nacional, j&aacute; que ele j&aacute; foi detectado <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/134662-pegasus-malware-espiona-celulares-ativo-brasil.htm" target="_blank">circulando por aqui em 2018</a>.
Primeiro, Barbosa explica que o malware &eacute; um APT (Advanced Persistent Threat), um tipo espec&iacute;fico de software malicioso que realiza ataques sofisticados para roubar dados e espionar informa&ccedil;&otilde;es sigilosas, por exemplo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/20/spyware-20161913384259.jpg" alt="Spyware" />
O especialista explica que &eacute; poss&iacute;vel rastrear este e outros tipos de malwares a partir de "indicadores de comprometimento", que s&atilde;o esp&eacute;cies de impress&otilde;es digitais dos programas. No caso do Pegasus, por&eacute;m, sua rastreabilidade &eacute; bastante dif&iacute;cil, j&aacute; que ele tem t&eacute;cnicas avan&ccedil;adas de oculta&ccedil;&atilde;o.
Apesar disso, Barbosa explica que &eacute; pouco prov&aacute;vel que usu&aacute;rios comuns estejam com seus smartphones infectados. "O Pegasus foi concebido para ser negociado com governos, n&atilde;o &eacute; um malware encontrado para ser vendido para qualquer pessoa. Sendo assim, a probabilidade de haver operadores 'avulsos' deste malware atuando em qualquer lugar do mundo &eacute; bem baixa", salienta.
<h2>Riscos &agrave; liberdade</h2>
Mesmo que as "pessoas comuns" n&atilde;o estejam expostas, neste momento, ao risco de terem detalhes de mensagens de WhatsApp, liga&ccedil;&otilde;es, c&acirc;mera e microfone vazados, o malware representa um grande perigo.
Barbosa explica que a NSO Group negocia a ferramenta com governos e que isso pode representar riscos para os cidad&atilde;os. Assim como o caso narrado nesta semana aponta que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" target="_blank">vigiados eram jornalistas</a>, pol&iacute;ticos de oposi&ccedil;&atilde;o, ativistas de direitos humanos e outros, daqui algum tempo os alvos podem ser outros.
"Hoje, a amea&ccedil;a pode ter um foco nos cargos X, mas amanh&atilde; os cargos Y tamb&eacute;m poder&atilde;o ser 'monitorados'. Por isso, &eacute; necess&aacute;rio que todos nos preocupemos cada vez mais com a seguran&ccedil;a das informa&ccedil;&otilde;es e nos atentemos cada vez mais a quest&otilde;es relacionadas &agrave; privacidade, para que direitos fundamentais dos cidad&atilde;os n&atilde;o sejam comprometidos", defende.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/20/spyware-20163121125262.jpg" alt="Spyware" />
Por causa disso, ele diz que todos devem se conscientizar e tomar medidas de prote&ccedil;&atilde;o &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es pessoais, at&eacute; para casos em que os cibercriminosos estejam querendo dinheiro e n&atilde;o necessariamente espionar a v&iacute;tima.
O especialista recomenda o cuidado com acesso a sites desconhecidos, evitar baixar arquivos suspeitos e desconfiar sempre de contatos estranhos. Al&eacute;m disso, ele ressalta a import&acirc;ncia da instala&ccedil;&atilde;o de softwares de prote&ccedil;&atilde;o que trabalham em camadas, e eles devem estar sempre atualizados e devidamente configurados.
<h2>Tentativa de compra da tecnologia</h2>
Assim como outras na&ccedil;&otilde;es que declaradamente possuem o Pegasus, o governo brasileiro teria tentado comprar a pol&ecirc;mica tecnologia israelense de espionagem. Uma licita&ccedil;&atilde;o (n&deg; 03/2021) chegou a ser aberta pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e dedicava um valor de R$ 25,4 milh&otilde;es para a aquisi&ccedil;&atilde;o de uma ferramenta de "busca e consulta de dados".&nbsp;
De acordo com uma reportagem de maio do UOL, o filho do presidente da Rep&uacute;blica e vereador carioca, Carlos Bolsonaro (Republicanos), teria, inclusive, articulado para remover entidades como o Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional (GSI) e a Abin (Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia) da licita&ccedil;&atilde;o.
Segundo as fontes do ve&iacute;culo, a inten&ccedil;&atilde;o do pol&iacute;tico era expandir um "grupo paralelo de intelig&ecirc;ncia" no governo. A participa&ccedil;&atilde;o da NSO Group no preg&atilde;o eletr&ocirc;nico chegou a ser confirmada por fontes do Sistema Brasileiro de Intelig&ecirc;ncia (Sisbin), sendo que, posteriormente, a empresa de Israel desistiu da licita&ccedil;&atilde;o por motivos n&atilde;o revelados.
&Agrave; &eacute;poca, o vereador Carlos Bolsonaro n&atilde;o respondeu oficialmente sobre o assunto. Horas depois das mat&eacute;rias terem ido ao ar, ele publicou uma refer&ecirc;ncia ao anime Cavaleiros do Zod&iacute;aco, dizendo que o personagem Seiya era "o &uacute;nico P&eacute;gasus" que conhecia.
<blockquote class="twitter-tweet">
O &uacute;nico P&eacute;gasus que conhe&ccedil;o. Quando moleque, assistia sempre! Deve ser isso que confundiram! Agora tudo faz sentido! <a href="https://t.co/y1QUE13iM9">pic.twitter.com/y1QUE13iM9</a>
&mdash; Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) <a href="https://twitter.com/CarlosBolsonaro/status/1395052904172695553?ref_src=twsrc%5Etfw">May 19, 2021</a></blockquote>
<h2>Resposta da NSO Group</h2>
O TecMundo entrou em contato com a NSO Group para questionar sua rela&ccedil;&atilde;o com o governo brasileiro. Por e-mail, a empresa explicou que "por motivos contratuais e de seguran&ccedil;a nacional, n&atilde;o pode confirmar ou negar a identidade dos clientes governamentais". Segundo a companhia, eles tamb&eacute;m n&atilde;o podem comentar sobre antigos clientes governamentais que j&aacute; tiveram os sistemas desligados.
Em nota, a empresa tamb&eacute;m negou todos os fatos atribu&iacute;dos &agrave; ela, incluindo a informa&ccedil;&atilde;o de que o Pegasus teria "grampeado" mais de 50 mil n&uacute;meros de celulares ao redor do mundo. A companhia israelense ainda chamou a hist&oacute;ria divulgada neste final de semana de "fr&aacute;gil", "cheia de falsas suposi&ccedil;&otilde;es" e com "teorias n&atilde;o corroboradas".
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/20/microsoft-reproducao-20163359967263.jpg" alt="NSO Group" />
A companhia defendeu que sua tecnologia tem ajudado a prevenir e investigar casos de pedofilia, ataques terroristas e suicidas, tr&aacute;fico de drogas, sequestros e outros tipos de crimes. Ela tamb&eacute;m sustentou que investiga o mal uso de sua ferramenta.
"A NSO Group continuar&aacute; a investigar todas as alega&ccedil;&otilde;es confi&aacute;veis de uso indevido e a tomar as medidas adequadas com base nos resultados dessas investiga&ccedil;&otilde;es. Isso inclui o desligamento do sistema de um cliente, algo que a NSO provou sua capacidade e disposi&ccedil;&atilde;o de fazer, devido ao uso indevido confirmado, o que fez v&aacute;rias vezes no passado e n&atilde;o hesitar&aacute; em fazer novamente se a situa&ccedil;&atilde;o justificar", finalizou.

Warpaint/Shutterstock

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Pegasus: software espião coloca liberdade em risco, diz especialista

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Imagem de Pegasus: Snowden pede proibição global de spyware no tecmundo

Segundo Snowden, nenhum telefone está protegido por ataques de hackers financiados por governos

<head></head><body>Após as revelações dos casos de espionagem utilizando o programa <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus</a>, Edward Snowden concedeu uma entrevista, nessa segunda (19), ao jornal britânico The Guardian, em que solicitou a proibição do comércio internacional de spywares.O ex-espião da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) alerta que, caso o banimento do comércio de programas espiões não aconteça, nenhum telefone celular estará protegido contra hackers patrocinados pelo Estado.A dimensão do escândalo, que pode envolver cerca de<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;50 mil alvos</a>, entre chefes de governo, ministros, diplomatas, oficiais militares e jornalistas, lembra o caso de espionagem global da NSA em 2013, revelado por Snowden por meio de um vazamento de dados.<h2>Entenda o escândalo de espionagem</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19201156492388.jpg" alt="Aplicativo de empresa israelense permite a vigilância remota de smartphones. (Fonte: Pegasus Project/Reprodução)">Aplicativo de empresa israelense permite a vigilância remota de smartphones. (Fonte: Pegasus Project/Reprodução)No último domingo, uma investigação jornalística realizada por um consórcio de organizações de mídia sobre o Grupo NSO revelou um conjunto de dados vazados de 50 mil números de telefones.As informações foram captadas pelo spyware Pegasus, vendido pela NSO para governos, que é capaz de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">infectar secretamente um celular</a>. O programa pode ser utilizado para extrair e-mails, textos, livros de contato, dados de localização, fotos e vídeos, além de ativar o microfone a câmera de forma remota sem que o usuário perceba.<h2>Potencial do spyware</h2><iframe width="620" height="350" src="https://www.youtube.com/embed/I5WjTTi67BE" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Snowden afirma que as descobertas do consórcio ilustram como o malware comercial tornou possível que regimes repressivos colocassem muito mais pessoas sob os tipos mais invasivos de vigilância.As operações policiais tradicionais de grampear o telefone de um suspeito envolvem ações como "arrombar a casa de alguém, ou ir para o carro ou para o escritório", explica o ex-espião. "E gostaríamos de pensar que provavelmente [as forças da lei] conseguirão um mandado”.No caso do spyware comercial, o procedimento ficou econômico e pode ser realizado contra um número maior de pessoas. Snowden comenta que “se eles podem fazer a mesma coisa a distância, com pouco custo e nenhum risco, eles começam a fazer o tempo todo, contra todos que são de interesse, mesmo marginal”.“Quando estamos falando sobre algo como um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221337-iphones-ios-14-infectados-spyware-pegasus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone</a>, eles estão executando o mesmo software em todo o mundo. Então, se eles encontram uma maneira de hackear um iPhone, eles encontram uma maneira de hackear todos eles”, analisa. </body>

Pixabay/Reprodução

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Pegasus: Snowden pede proibição global de spyware

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Imagem de Amazon bane empresa do spyware Pegasus de seus servidores no tecmundo

Ferramenta de vigilância do NSO Group teria sido utilizada em ataques a telefones de ativistas de direitos humanos e jornalistas, alega denúncia

<head></head><body>Ataques a telefones de ativistas de direitos humanos e jornalistas por meio do spyware <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221374-pegasus-defender-spyware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus</a> levaram a <a href="https://www.tecmundo.com.br/amazon" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Amazon</a> a banir o NSO Group, desenvolvedor da solução, de seus servidores. O movimento ocorreu um dia após a veiculação de uma reportagem a respeito do tema.De acordo com investigação da Anistia Internacional, organização não governamental com mais de 7 milhões de membros em todo o mundo, serviços da gigante do varejo, como AWS e Amazon CloudFront, possibilitavam a circulação de dados interceptados e, também, protegiam as ações não autorizadas com suas camadas de segurança."Quando soubemos dessas atividades, agimos rapidamente para encerrar o acesso à infraestrutura e às contas relevantes [relacionadas ao NSO Group]", confirmou um porta-voz da empresa ao The Verge. Outras atuantes do setor, incluindo DigitalOcean e Linode, prestam assistência à denunciada.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodução/Chuck Crow/The Plain Dealer&nbsp;" data-fonte-url="https://www.cleveland.com/resizer/f9Ay3nDSWiogB4KkqZNHUyStLfs=/1280x0/smart/advancelocal-adapter-image-uploads.s3.amazonaws.com/expo.advance.net/img/6c0db89e39/width2048/96c_tourofamazonsnorthrandallfulfillmentcenter24582899.jpeg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19185441269371.webp" alt="NSO Group perdeu acesso a serviços da Amazon.">NSO Group perdeu acesso a serviços da Amazon.<h2>Segurança para quem?</h2>Pegasus, segundo o NSO Group, é uma ferramenta direcionada à vigilância de terroristas e cibercriminosos. Entretanto, a denúncia publicada pelo The Washington Post&nbsp;revelou que governos espalhados pelo globo a utilizam contra figuras políticas, dissidentes e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profissionais de jornalismo</a>.Implantando-a em equipamentos-alvo por meio de uma série de subdomínios maliciosos e explorando os pontos fracos de segurança em serviços como o iMessage, responsáveis pelas investidas se tornam capazes tanto de coletar dados quanto de ativar câmeras ou microfones.Dentre as vítimas de ao menos 37 tentativas de ataques ou invasões bem-sucedidas estavam membros do jornal The New York Times, da Associated Press e duas mulheres próximas a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/136803-pegasus-ferramentas-ajudou-matar-jornalista-saudita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jamal Khashoggi</a>. O jornalista saudita foi assassinado em 2018 por, segundo relatório da inteligência dos Estados Unidos, agentes de Mohammad bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, que teriam utilizado o Pegasus.O NSO Group condena as alegações, afirmando que se tratam de afirmações repletas de presunções errôneas e teorias não comprovadas.</body>

Reprodução/NSO Group

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Amazon bane empresa do spyware Pegasus de seus servidores

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Imagem de Pegasus: o que é e como se defender do spyware no tecmundo

Conheça o Pegasus, vírus israelense que está sendo utilizado para espionar alvos de interesse globalmente

Fonte de muitas pol&ecirc;micas durante os &uacute;ltimos anos, o software <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" target="_blank">Pegasus </a>voltou &agrave;s not&iacute;cias recentemente. Desenvolvido pela empresa israelense NSO Group, o programa &eacute; utilizado por governos para combater criminosos, mas tamb&eacute;m virou uma potente arma de espionagem pol&iacute;tica.
Segundo uma grande reportagem divulgada no domingo (18), o programa foi utilizado de maneira indevida por governos autorit&aacute;rios desde 2016. A ferramenta teria sido usada para espionar cerca de 50 mil telefones, incluindo dispositivos de jornalistas, ativistas e outras figuras de interesse, incluindo presidentes.
Em uma publica&ccedil;&atilde;o no seu site, a NSO Group se defendeu das acusa&ccedil;&otilde;es e disse que as informa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o incorretas e "longe da realidade". Segundo a empresa, uma vasta checagem de antecedentes &eacute; realizada antes de liberar o uso do software espi&atilde;o, que &eacute; oficialmente utilizado para fins de seguran&ccedil;a, como desmantelar esquemas de drogas e tr&aacute;fico de pessoas.
"O nosso processo de verifica&ccedil;&atilde;o vai al&eacute;m dos requisitos legais e regulamentares para garantir o uso legal de nossa tecnologia conforme projetado", diz o site da empresa. O TecMundo&nbsp;entrou em contato com a NSO em busca de mais esclarecimentos e estamos no aguardo de uma resposta.
<h2>Como funciona o Pegasus?</h2>
O Pegasus n&atilde;o &eacute; uma novidade e j&aacute; vem gerando pol&ecirc;micas desde 2016, quando os primeiros relatos de uso do software para espionagem come&ccedil;aram a surgir. Segundo a NSO, o programa &eacute; utilizado por 60 ag&ecirc;ncias globalmente &mdash; uma lista com o nome das institui&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foi divulgada.
Classificado como um spyware, a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; desenvolvida para se infiltrar de maneira silenciosa em um aparelho e permitir a coleta de dados sem causar alarde.&nbsp;Mesmo com o prop&oacute;sito oficial voltado para seguran&ccedil;a, os casos de "desvio de fun&ccedil;&atilde;o" do Pegasus s&atilde;o corriqueiros. O programa j&aacute; esteve envolvido em esc&acirc;ndalos em&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/134662-pegasus-malware-espiona-celulares-ativo-brasil.htm" target="_blank">mais de 40 pa&iacute;ses</a>, incluindo no Brasil.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/pegasus-19163936561277.jpg" alt="Pegasus" />O v&iacute;rus pode ser utilizado para coletar praticamente qualquer informa&ccedil;&atilde;o do celular
O software funciona como uma arma de espionagem robusta, garantindo acesso total ao conte&uacute;do do dispositivo infectado. Ap&oacute;s entrar no celular da v&iacute;tima, o programa consegue interceptar mensagens e liga&ccedil;&otilde;es em tempo real, al&eacute;m de permitir que sensores como c&acirc;mera e microfone sejam habilitados remotamente.
O Pegasus tamb&eacute;m pode ser utilizado para monitorar a localiza&ccedil;&atilde;o da v&iacute;tima pelo GPS do celular e at&eacute; consegue mapear os toques na tela do dispositivo.&nbsp;O programa &eacute; t&atilde;o invasivo que at&eacute; mesmo aplicativos com criptografia de ponta a ponta, como o WhatsApp, s&atilde;o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/141357-hackers-israel-tras-ataque-whatsapp.htm" target="_blank">vulner&aacute;veis &agrave; espionagem</a>.
<h2>Como o Pegasus infecta dispositivos?</h2>
Al&eacute;m de contar com uma su&iacute;te poderosa de ferramentas de espionagem, o Pegasus tamb&eacute;m pode infectar um celular facilmente e sem deixar rastros.&nbsp;O programa afeta tanto smartphones Android quanto iOS &mdash; investiga&ccedil;&otilde;es indicam que mesmo as <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221337-iphones-ios-14-infectados-spyware-pegasus.htm" target="_blank">vers&otilde;es mais recentes do sistema</a> dos iPhones n&atilde;o est&atilde;o imunes ao v&iacute;rus.
O v&iacute;rus espi&atilde;o normalmente infecta o aparelho com uma simples mensagem de texto e um link. Assim, apenas um clique do usu&aacute;rio no URL suspeito pode ser suficiente para comprometer o dispositivo inteiro. Com o n&uacute;mero de telefone e proximidade f&iacute;sica da v&iacute;tima, o software tamb&eacute;m pode ser instalado de maneira remota, utilizando transmiss&atilde;o de rede.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/pegasus-interface-19164357182280.jpg" alt="Pegasus interface" />Ap&oacute;s a instala&ccedil;&atilde;o do Pegasus, as atividades do celular podem ser monitoradas remotamente
E a atua&ccedil;&atilde;o do spyware &eacute; bastante silenciosa e pode passar despercebida at&eacute; mesmo por usu&aacute;rios mais experientes. Para verificar a presen&ccedil;a do programa em dispositivos infectados de jornalistas, os especialistas da Amnesty Security Lab desenvolveram um software pr&oacute;prio para encontrar vest&iacute;gios do Pegasus, e nem mesmo a solu&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica &eacute; 100% funcional na detec&ccedil;&atilde;o do programa.
No entanto, conseguir esse tipo de acesso n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil. Segundo explica a Kaspersky, o Pegasus normalmente consegue se infiltrar nos sistemas operacionais utilizando falhas de dia zero, que s&atilde;o vulnerabilidades ainda n&atilde;o corrigidas ou descobertas por empresas como Apple e Google.
"Estas s&atilde;o vulnerabilidades que o desenvolvedor n&atilde;o conhece e para as quais ainda n&atilde;o foi lan&ccedil;ada uma corre&ccedil;&atilde;o, mas que podem ser exploradas por cibercriminosos para implementar uma variedade de tipos de ataques, incluindo ataques direcionados a organiza&ccedil;&otilde;es ou pessoas espec&iacute;ficas", explica&nbsp;Dmitry Galov, pesquisador de seguran&ccedil;a da Kaspersky.
<h2>Devo me preocupar?</h2>
Apesar de assustador, o software desenvolvido pela NSO Group tamb&eacute;m &eacute; um programa sofisticado e caro, o que torna o uso do spyware bastante restrito. "&Eacute;&nbsp;pouco prov&aacute;vel que usu&aacute;rios comuns o encontrem em seus dispositivos", ressalta o pesquisador da Kaspersky.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/pegasus-19163453127275.jpg" alt="Pegasus" />
Segundo as informa&ccedil;&otilde;es divulgadas nesse domingo (18), a lista de 50 mil pessoas de interesse que podem estar sendo espionadas incluem advogados, jornalistas, ativistas de direitos humanos&nbsp; e pol&iacute;ticos. Com isso em mente, a menos que voc&ecirc; fa&ccedil;a parte de um "grupo de risco", possivelmente n&atilde;o ter&aacute; motivos para se preocupar atualmente, pelo menos por enquanto.
Especialistas como Edward Snowden temem que o crescimento de casos como esse levem a um uso mais constante de softwares de espionagem at&eacute; mesmo em pessoas comuns. No momento, por&eacute;m, os tra&ccedil;os do Pegasus s&oacute; foram encontrados em aparelhos de "alvos de interesse."
<h2>Como se proteger?</h2>
Devido ao alto n&iacute;vel de complexidade do Pegasus, proteger-se contra o malware &eacute; uma tarefa &aacute;rdua. Uma das formas de (tentar) ficar seguro &eacute; utilizar o celular com cautela e evitar links e anexos suspeitos ou de fontes desconhecidas.
Utilizar senhas fortes e verifica&ccedil;&atilde;o em duas etapas tamb&eacute;m pode garantir que suas contas n&atilde;o ser&atilde;o comprometidas em caso de espionagem. Al&eacute;m disso, a Kaspersky recomenda que os usu&aacute;rios denunciem falhas de seguran&ccedil;a e bugs para que as empresas consigam blindar seus sistemas e evitar poss&iacute;veis brechas de seguran&ccedil;a.
"A&nbsp;melhor maneira de permanecer protegido contra ferramentas como essa &eacute; fornecer o m&aacute;ximo poss&iacute;vel de informa&ccedil;&otilde;es sobre estes casos aos fornecedores de software e seguran&ccedil;a", explica o representante da Kaspersky. "Os desenvolvedores de software ir&atilde;o corrigir as vulnerabilidades exploradas pelos atacantes e os fornecedores de seguran&ccedil;a tomar&atilde;o medidas para detectar e proteger os usu&aacute;rios contra elas."

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Pegasus: o que é e como se defender do spyware

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Imagem de iPhones com iOS 14 foram infectados pelo spyware Pegasus no tecmundo

Nem mesmo os dispositivos da Apple estão seguros contra o Pegasus

<head></head><body>O software de vigilância <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/221322-pegasus-spyware-usado-governos-monitorar-jornalistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pegasus</a>, que estaria sendo usado para monitorar jornalistas, advogados e ativistas dos direitos humanos em vários países, pode driblar até mesmo os mais recentes recursos de segurança e privacidade do <a href="https://www.tecmundo.com.br/iphone" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone</a>. É o que revela uma investigação feita pelo Laboratório de Segurança da Anistia Internacional, divulgado nesse domingo (18).Desafiando a reputação da <a href="https://www.tecmundo.com.br/apple" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a>, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/spyware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">spyware</a> da empresa israelense NSO Group infectou o celular da Maçã “dezenas de vezes” nos últimos anos, conforme relatos dos pesquisadores. Entre os modelos hackeados, estavam um <a href="https://www.tecmundo.com.br/dispositivos-moveis/205303-iphone-12-12-mini-12-pro-12-pro-max-comprar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhone 12 Pro Max</a> e dois <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/152876-vale-pena-comprar-iphone-2020.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iPhones SE</a> de segurança geração, todos rodando as últimas atualizações do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ios" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iOS</a>.Uma das pessoas que teve o iPhone monitorado remotamente foi a francesa Claude Mangin, cujo marido é um ativista político preso há mais de uma década no Marrocos. Segundo o The Washington Post, o iPhone 11 dela faz parte de uma lista de 50 mil números de telefone invadidos por meio do Pegasus.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19120025166145.jpg" alt="O iPhone 11 de Claude Mangin foi hackeado várias vezes nos últimos meses.">O iPhone 11 de Claude Mangin foi hackeado várias vezes nos últimos meses.A publicação afirma que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/malware" rel="noopener noreferrer" target="_blank">malware</a> pode coletar e-mails, postagens em redes sociais, senhas, listas de contatos, registros de chamadas e histórico de navegação. Ele também consegue acessar fotos, vídeos, gravações de áudio, correio de voz e a localização do usuário, além de ativar câmeras e microfones à distância.<h2>Apple se defende</h2>Os ataques de clique zero a partir do <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/217736-imessage-passa-instabilidade-quinta-feira-20.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iMessage</a> foram a principal maneira utilizada para instalar o Pegasus no iPhone, conforme as investigações. A gigante de Cupertino condenou os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques cibernéticos</a>, mas disse que eles não são uma ameaça para a “esmagadora maioria” dos usuários do smartphone.De acordo com o chefe de Engenharia e Arquitetura de Segurança da Apple Ivan Krstic, esse tipo de ataque é "altamente sofisticado, tem alvos específicos e vida útil curta". Ao jornal americano, o especialista ressaltou que a empresa tem aprimorado suas ferramentas atuais e trabalhado em novas formas de proteção para todos os clientes.</body><div id="product-information-embed"><div class="embed-product-details" data-embed-product="6607" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div></div>

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iPhones com iOS 14 foram infectados pelo spyware Pegasus

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Imagem de Pegasus: spyware é usado por governos para monitorar jornalistas no tecmundo

Lista vazada com mais de 50 mil números de telefone indica uso de software israelense para espionagem de jornalistas, advogados e até presidentes

<head></head><body>Ativistas de direitos humanos, jornalistas e advogados em todo o mundo têm sido alvos de espionagem por governos autoritários através do software Pegasus. A informação foi revelada pelo jornal britânico The Guardian neste domingo (18).Conforme a apuração do jornal e 16 outras empresas de mídia, o spyware criado pela empresa israelense NSO Group sugere “abuso generalizado e contínuo”. A companhia nega e insiste que o projeto é usado apenas contra criminosos e terroristas.O The Guardian promete que vai trazer desdobramentos sobre o caso em breve, incluindo nomes que estão na lista de alvos espionados indevidamente com o Pegasus.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/world/2021/jul/18/revealed-leak-uncovers-global-abuse-of-cyber-surveillance-weapon-nso-group-pegasus"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19094245037036.jpg" alt="Pegasus explora as vulnerabilidades para infectar os dispositivos.">Pegasus explora as vulnerabilidades para infectar os dispositivos.<h2>O que é o Pegasus?</h2>Pegasus é um malware que infecta iPhones e celulares Android, permitindo que os operadores acessem dados do dispositivo. Então, os invasores podem extrair mensagens, fotos e e-mails, além de gravar chamadas e ativar microfones secretamente.Segundo o jornal britânico, o vazamento traz uma lista de mais de 50 mil números de telefones. Acredita-se que esses contatos são de pessoas de interesse de clientes da NSO desde 2016.Os dados não revelam se um dispositivo foi infectado ou houve uma tentativa de hack. Contudo, essas informações são um possível indicativo dos potenciais alvos de governos autoritários que são clientes da companhia israelense.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19094257631038.jpg" alt="Números de jornalistas do New York Times e outros veículos estão na lista vazada.">Números de jornalistas do New York Times e outros veículos estão na lista vazada.<h2>Dados de jornalistas foram encontrados no vazamento</h2>Uma análise forense de uma pequena quantidade dos números vazados mostrou que mais da metade tinha traços do spyware. Foram encontrados contatos de executivos, acadêmicos, funcionários de ONGs e dirigentes sindicais.Também há informações de funcionários de governos, incluindo ministros, presidentes e primeiros-ministros. Tal como, há dados de parentes próximos do governante de um país, que teria sido instruído por agências de inteligência a monitorar a própria família.Por fim, a lista vazada traz números de mais de 180 jornalistas, entre repórteres, editores e executivos. São indivíduos que trabalham em grandes veículos como Financial Times, CNN, New York Times, The Economist, Associated Press e Reuters.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;The Guardian/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theguardian.com/news/2021/jul/18/revealed-murdered-journalist-number-selected-mexico-nso-client-cecilio-pineda-birto"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19094427442040.jpg" alt="Dados do repórter mexicano Cecilio Pineda Birto, assassinado em 2017, constam na lista vazada.">Dados do repórter mexicano Cecilio Pineda Birto, assassinado em 2017, constam na lista vazada.<h2>Possível envolvimento na morte de repórter mexicano</h2>O número de telefone do repórter mexicano Cecilio Pineda Birto também foi encontrado na lista. Aparentemente, o jornalista era alvo de interesse de um cliente mexicano nas semanas que antecederam seu assassinato em março de 2017.Há suspeitas de que os assassinos conseguiram localizá-lo através do celular em um lava-jato. Contudo, o aparelho nunca foi encontrado, impossibilitando uma análise para saber se o dispositivo foi infectado pelo spyware.Do outro lado, a NSO disse que mesmo se o telefone de Pineda tivesse sido usado para rastreá-lo, isso não significa que os dados coletados contribuíram com a sua morte. A empresa indica que os governos poderiam usar outros meios para localizá-lo.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19094502380041.jpg" alt="Anistia Internacional está apoiando as investigações do projeto Pegasus">Anistia Internacional está apoiando as investigações do projeto Pegasus<h2>Violação de contratos</h2>Segundo o The Guardian, não há nada que sugira que os clientes da NSO usaram o Pegasus em investigações de crimes e terrorismo. Os números na lista pertencem a indivíduos que aparentemente não têm conexão com a criminalidade.Essas informações sugerem que os clientes da empresa estão violando os contratos ao espionar ativistas pró-democracia e jornalistas que investigam corrupção. Bem como, oponentes políticos e figuras que criticam o governo.A tese é apoiada por análises forenses nos telefones de uma pequena amostra de pessoas cujos números constavam na lista vazada. A pesquisa foi conduzida pelo Laboratório de Segurança da Anistia Internacional.Assim, foram encontrados traços da atividade do Pegasus em 37 dos 67 telefones examinados. Além disso, a análise revelou correlações sequenciais entre a hora e a data que o número foi inserido na lista e o início das atividades do spyware.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;New Yorker/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.newyorker.com/news/news-desk/whatsapp-sues-an-israeli-tech-firm-whose-spyware-targeted-human-rights-activists-and-journalists"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/07/19/19094538646042.jpg" alt="NSO se comprometeu a investigar as acusações.">NSO se comprometeu a investigar as acusações.<h2>NSO se defende</h2>Em declarações emitidas por advogados, a NSO negou as “falsas acusações” feitas sobre as atividades dos clientes. A empresa se comprometeu a investigar as alegações de uso indevido e disse que vai tomar as medidas cabíveis.Contudo, a companhia afirma que o vazamento não poderia ser uma lista de números “visados por governos que usam Pegasus”. Tal como, ela descreveu os 50 mil contatos como algo “exagerado”.A NSO Group informa que vende softwares para militares, policiais e agências de inteligência de 40 países não identificados. A empresa diz que examina rigorosamente os registros de direitos humanos dos clientes antes de permitir o uso das ferramentas.Além disso, a companhia é regulada pelo ministro da defesa israelense. O representante do governo concede licenças de exportação individuais antes que a tecnologia de vigilância possa ser vendida a um novo país.</body>

Frontline/Reprodução

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Pegasus: spyware é usado por governos para monitorar jornalistas

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