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Imagem de Projeto combina usina eólica offshore com fazendas de algas marinhas no tecmundo

A exemplo dos parques eólicos onshore que recebem projetos agrícolas, uma empresa de Estocolmo quer plantar algas marinhas em usinas offshore

<head></head><body>Em franca ascensão no mundo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/236384-energias-solar-eolica-representam-10-eletricidade-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os parques eólicos</a>, uma geração de energia alternativa incipiente há duas décadas, fornecem atualmente mais de 6% de toda a eletricidade do planeta. Com turbinas mais altas e tecnologia sofisticada, a estrutura dessas usinas demanda consideráveis substratos de solo. &nbsp;A necessidade de grandes extensões de terra faz com que muitas dessas instalações sejam consorciadas com projetos agrícolas, pelo menos no caso dos parques eólicos onshore. Agora, a empresa sueca de desenvolvimento e comercialização de usinas eólicas OX2 está propondo fazer esse tipo de associação também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232781-decreto-define-regras-geracao-energia-eolica-alto-mar-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com usinas offshore</a>.&nbsp;Quanto às plantas que poderiam ser cultivados em alto-mar, a opção foi: algas marinhas.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/10/06/06182328330482.jpg" alt="Fonte: come2lee0/Pixabay/Reprodução.">Fonte: come2lee0/Pixabay/Reprodução.<h2>Como cultivar algas marinhas em um parque eólico offshore?</h2>Preparando a construção de um parque eólico offshore de 1,7 gigawatt na costa oeste da Suécia, a OX2 iniciou negociações com duas empresas<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241213-cientistas-criam-cimento-ecologico-algas-1-vez-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> de algas marinhas</a> – a Kobb e a Nordic Seafarm – para explorar a possibilidade de cultivo desses organismos que, além de nutritivos, são fotossintetizantes, ou seja, liberam O2 (oxigênio) durante seu processo alimentar.<div aria-hidden="true"><div data-md="61"><div aria-level="3" data-attrid="wa:/description" data-hveid="CEAQAA">A convivência das algas marinhas – muitas vezes chamadas de “superalimento” – com as estruturas dos parques eólicos offshore parece perfeita. Por serem ricas em vitaminas, minerais, fibras e antioxidantes, as algas têm uma demanda crescente e constante no mercado, servindo também como alimento para o gado.&nbsp;</div>As futuras fazendas de algas dividirão seu espaço com 101 turbinas eólicas capazes de gerar energia elétrica suficiente para abastecer mais de 1,2 milhão de lares suecos, o equivalente a um quarto de todas as residências do país. A previsão é que o projeto esteja concluído até 2030.</div></div></body>

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Projeto combina usina eólica offshore com fazendas de algas marinhas

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Imagem de Energias solar e eólica já representam 10% da eletricidade global no tecmundo

Novo relatório sobre eletricidade ao redor do mundo mostra alto crescimento das energias solar e eólica

<head></head><body>De acordo com um&nbsp;relatório da Ember sobre o ano de 2021, as&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231410-brasil-bate-novo-recorde-uso-energia-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energias solar</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232781-decreto-define-regras-geracao-energia-eolica-alto-mar-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">eólica</a>&nbsp;representam 10,3% de toda a eletricidade produzida ao redor do mundo — aumento de 1% em relação ao último ano e o dobro desde 2015, quando foi assinado o acordo climático de Paris. Enquanto a geração de energia eólica aumentou 14% em 2021, a energia solar cresceu 23% globalmente.Ao contabilizar outros métodos de produção de energia, a Ember, think tank que reúne especialistas na área, destacou que 38% da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230021-energia-uso-fontes-renovaveis-crescer-60-2026-diz-relatorio.htm#:~:text=de%20desconto%20Amazon-,Energia%3A%20uso%20de%20fontes%20renov%C3%A1veis%20pode,60%25%20at%C3%A9%202026%2C%20diz%20relat%C3%B3rio&amp;text=Um%20relat%C3%B3rio%20da%20Ag%C3%AAncia%20Internacional,aos%20n%C3%BAmeros%20do%20ano%20passado." rel="noopener noreferrer" target="_blank">eletricidade gerada no mundo é renovável</a>. Felizmente, o número deve aumentar consideravelmente nos próximos anos, já que diversos países têm planos de acabar com o uso de energia baseada em carbono até 2050."Se essas tendências puderem ser replicadas globalmente e sustentadas, o setor de energia estará no caminho certo para a meta de [limitar o aquecimento global em] 1,5 grau", diz o relatório.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/03/31/31164707211505.jpg" alt="No início do ano, o Brasil bateu um novo recorde na geração de energia solar">No início do ano, o Brasil bateu um novo recorde na geração de energia solar<h2>Mais energia limpa nos próximos anos</h2>De qualquer forma, é importante destacar que a geração de energia baseada em carvão teve seu maior crescimento desde 1985, conquistando 9% em 2021. A maior parte desse crescimento foi registrado em países da ásia, como Índia e China.A Holanda, Austrália e Vietnã foram os países com as maiores taxas de crescimento de fontes de energias renováveis — apenas nos últimos dois anos, as nações passaram a gerar cerca de 10% de energia eólica e solar. E apesar de ser um país pequeno, a Dinamarca já produz 50% da energia por meio de fontes limpas."A Holanda é um ótimo exemplo de um país de latitude mais setentrional, provando que não é apenas onde o Sol brilha, mas também ter o ambiente político certo que faz a grande diferença para a energia solar decolar", disse Hannah Broadbent, da Ember.Os números de geração de eletricidade renovável devem aumentar consideravelmente nos próximos anos, já que países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá planejam produzir energia totalmente livre de carbono nos próximos 15 anos.</body>

Shutterstock

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Energias solar e eólica já representam 10% da eletricidade global

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Imagem de Decreto define regras para geração de energia eólica em alto mar no Brasil no tecmundo

Empresas energéticas poderão investir em alto mar brasileiro para explorar a energia eólica no país

<head></head><body>Na última terça-feira (25), o governo federal&nbsp;editou o decreto nº 10.946/2022 para&nbsp;abrir mais espaço ao desenvolvimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220841-energia-eolica-solar-crescem-niveis-recordes-em-2020-diz-bp.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia eólica</a> em alto mar (offshore) no Brasil, cedendo o uso de espaços físicos e o aproveitamento dos recursos naturais. Inclusive, grandes empresas como a Neoenergia e Shell já demonstraram interesse em investir na nova oportunidade.De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o decreto é um avanço crucial para o país. O documento entrará em vigor a partir do dia 15 de junho e, segundo o Ministério de Minas e Energia, é um marco regulatório para a exploração elétrica em alto mar no Brasil.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/01/27/27104622985138.jpg" alt="Aerogeradores offshore (sobre o mar)">Aerogeradores offshore (sobre o mar)"Acreditamos que o decreto não apenas atende aos interesses públicos e coletivos como também é importante base para que o trabalho das empresas possa ser feito de forma planejada e organizada. Num setor que está dando seus primeiros passos, essa segurança é fundamental", disse a ABEEólica em comunicado.<h2>Moinhos de vento no mar</h2>Com a concessão, empresas do ramo energético poderão realizar parcerias com o governo para usar espaços determinados e gerar energia eólica em alto mar. Segundo o governo, o Brasil oferece ótimas características, como uma costa extensa com águas rasas e ventos alísios na região do Nordeste.&nbsp;Após receberem a permissão, os empreendedores devem realizar <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204833-reino-unido-promete-energia-eolica-2030.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estudos</a> para identificar o potencial da área e atender aos critérios e prazos determinados pelo órgão responsável.No Brasil, os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/223749-maior-turbina-eolica-construida-abastecer-20-mil-casas-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aerogeradores</a> já conseguem alimentar um dia inteiro do Nordeste e, em momentos de pico, podem representar até 23% da indústria energética do país. Em 2020, o Brasil ficou entre os 10 países que mais consomem energia eólica ao redor do mundo.</body>

Iberdrola

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Decreto define regras para geração de energia eólica em alto mar no Brasil

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Imagem de Energia: uso de fontes renováveis pode crescer 60% até 2026, diz relatório no tecmundo

Segundo a IEA, a capacidade de geração de energia renovável alcançará 4.800 gigawatts em cinco anos

<head></head><body>Um <a href="https://www.iea.org/reports/renewables-2021" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relatório da Agência Internacional de Energia (IEA)</a> divulgado na última quarta (1°) prevê que a capacidade de geração de energia renovável no mundo vai aumentar em 60% nos próximos cinco anos, se comparado aos números do ano passado. A previsão ainda diz que 95% de todo o aumento global na capacidade de geração de energia até 2026 virá através de fontes renováveis.Para a IEA, esse avanço significaria que a capacidade de energia renovável total em 2026 alcançará 4.800 gigawatts, o mesmo valor atualmente gerado pela combinação de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/228462-cop26-70-paises-concordam-eliminar-producao-carvao-mineral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">combustíveis fosseis</a> e energia nuclear.As energias solar e eólica são citadas como as principais responsáveis por esse crescimento, que acontece mesmo em meio a uma alta nos seus custos de produção e instalação. O relatório estima que os custos para o investimento em energia solar e eólica aumentaram cerca de 25% se comparado aos valores de 2019.Ainda segundo a agência, China, Europa, Estados Unidos e Índia dominam a expansão da geração de energia renovável. A China é a atual líder, e sozinha corresponde a 43% do acréscimo de energia renovável nos próximos cinco anos. Caso as previsões do relatório se concretizem, o país alcançará a capacidade de 1.200 gigawatts de energia solar e eólica quatro anos mais cedo do que inicialmente previsto.O relatório também diz que a Índia irá dobrar o seu número de instalações de geração de energia renovável, se comparado com o período de 2015-2020.<h2>Desafios para a neutralidade de carbono</h2><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/07/07095330953090.jpg" alt="Metas para a neutralidade de carbono em 2050 ainda estão longe de serem atingidas. (Fonte: Shutterstock)">Metas para a neutralidade de carbono em 2050 ainda estão longe de serem atingidas. (Fonte: Shutterstock)Apesar dos números otimistas, o relatório diz que a atual expansão não é suficiente para se atingir a meta da neutralidade de carbono até 2050. Para que essa meta seja atingida, a média anual de crescimento da capacidade de geração solar e eólica precisaria ser quase o dobro da prevista atualmente, e o uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/229853-combustivel-100-sustentavel-usado-voo-comercial-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">biocombustíveis</a> precisaria quadruplicar, segundo a IEA.Além do aumento nos custos, a agência cita que os principais obstáculos observados para a expansão envolvem a dificuldade em obter aprovação e financiamento dos projetos por parte dos governos, assim como os altos custos de investimento em fontes renováveis em países em desenvolvimento.&nbsp;</body>

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Energia: uso de fontes renováveis pode crescer 60% até 2026, diz relatório

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Imagem de Apagão 2021: Brasil corre risco de novo racionamento de energia? no tecmundo

Redes de transmissão antigas, aumento no custo de geração de energia e estiagem dificultam abastecimento do país

O Brasil possui muitos recursos naturais, mas pouca infraestrutura. É uma conta que não fecha e a prova apareceu no dia 28 de maio, quando uma falha na linha de transmissão bipolo – direta, sem interferências pelo caminho – que liga a usina de Belo Monte (PA) a Estreito (SP) deixou estados de todas as regiões do país sem luz por cerca de meia hora. A esse alerta se somam as necessidades de melhorias e mudanças na matriz energética do país para não acabarmos no escuro.Um medo que era conhecido dos brasileiros em 2001, quando o governo FHC clamava aos brasileiros que economizassem energia para evitar apagões, volta a rondar o país enquanto enfrentamos a pior seca da história.<h2>Matriz energética brasileira</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/01/01231620979401.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/">&nbsp;Pixabay&nbsp;</a></figure>A maior parte da energia produzida no Brasil atualmente vem de usinas hidrelétricas – 63%. Faz sentido, já que além de ser segura, barata e confiável, essa energia depende de vazão de água, recurso abundante no país – ao menos antes da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217610-desabastecimento-hidrico-brasil-sofre-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estiagem</a> pela qual as regiões abastecidas pela bacia do Rio Paraná vêm passando e que fez o governo federal emitir um alerta de emergência hídrica no último dia 27.Já a energia renovável, com uma matriz composta por eólica, solar e produzida por meio da biomassa, é responsável por 19% da energia gerada no país. O restante do abastecimento provém de usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.&nbsp;Quando a energia gerada à base de água falta no Brasil, são essas usinas que entram em ação, aumentando o custo da energia para o consumidor final. Foi o que levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a revisar no dia 28 a tarifa de energia para vermelho em patamar 2.<h3>Bandeira vermelha, energia mais cara</h3>Em maio, o Brasil estava sob bandeira vermelha 1, que cobra um adicional de R$ 4,16 a cada 100 kilowatt-hora (kW/h) utilizados. Com a revisão da bandeira vermelha para o patamar 2, passamos a pagar R$ 6,24 a mais a cada 100 kilowatt-hora (kW/h) consumidos – medida que deve valer até o fim do ano. Os quatro primeiros meses do ano haviam sido de bandeira amarela.<h2>Como reduzir o risco de apagão?</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/06/01/01230817628400.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://pxhere.com/en/photo/1103897?utm_content=shareClip&utm_medium=referral&utm_source=pxhere">&nbsp;Pxhere&nbsp;</a></figure>A resposta curta é: precisamos de investimentos que ultrapassam R$ 400 bilhões. Segundo documento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) liberado em janeiro – o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) –, o governo deve buscar consolidar a mudança na matriz energética do país nos próximos 10 anos, firmando a participação maior de energias renováveis.“Por uma sorte, entre junho e setembro, na época de seca, é também o período que mais venta no país”, afirmou Rafael Kelman, diretor-executivo da consultoria PSR, especializada no setor de energia, em entrevista à Exame. “O Brasil consegue expandir a geração renovável de maneira barata e aproveitando essas sinergias”, disse o especialista. Mas, para aproveitar esse potencial, o país precisa investir 365 bilhões.Outros R$ 35 bilhões precisam ser investidos até 2030, segundo a EPE, para substituir diversos equipamentos em operação na rede de transmissão do país que estão no final de suas vidas úteis. A empresa recomendou ainda investimentos de R$ 108,7 bilhões no sistema de transmissão para dar conta da expansão das energias renováveis.&nbsp;Com a pandemia, a entidade apontou três cenários: o otimista, mantendo o nível de investimentos proposto inicialmente; o base, com R$ 89,6 bilhões; e o pessimista, com menos de R$ 60 bilhões investidos no sistema. Por enquanto, dependeremos das termelétricas para chegar ao fim do ano, quando se inicia a próxima temporada de chuvas – explicou Diogo Lisbona, pesquisador do Centro de Estudos e Regulação em Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV),&nbsp; à Exame .

Foto de CHIRAG K/Unsplash

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Apagão 2021: Brasil corre risco de novo racionamento de energia?

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Imagem de Nordeste é líder em Energia Renovável e gera milhares de empregos no tecmundo

Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte são os destaques da região

O Nordeste, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176490-pico-energia-eolica-atende-97-demanda-nordeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que ostenta um histórico de destaque quando o assunto é energia renovável</a>, tem registrado uma necessidade crescente de mão-de-obra no setor, mobilizando o mercado de trabalho sobretudo nos segmentos de energia solar e eólica. Com vistas a construir parques de energia e impulsionar o ramo de instalação residencial, a região acaba beneficiando os trabalhadores locais, especialmente da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.Tais estados, não atoa, lideram a produção destes tipos de energias limpas em escala nacional, tudo isso graças ao bom uso das características geográficas favoráveis que possuem — o que inclui ventos abundantes e muita luz. Aliás, embora o país esteja vivendo um momento de crise não apenas sanitária, mas também econômica, o setor permanece aquecido e com possibilidade de expansão.<h2>Previsões para o Nordeste no setor</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23095708471096.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/foto-de-moinhos-de-vento-durante-o-amanhecer-3608056/">&nbsp;Pexels/Reprodução&nbsp;</a></figure>De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o cenário é muito promissor, especialmente na Bahia, que gera 32% de toda a energia solar produzida no Brasil e ocupa a posição de líder na geração de energia renovável há dois anos.Em seguida, está Minas Gerais (21%), Piauí (15%), São Paulo (11%) e Ceará (8%). Somente esses quatro estados produzem, juntos, 55% da toda a energia solar nacional. A Bahia também sai na frente no <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/211976-suecos-criam-primeiras-torres-energia-eolica-madeira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">segmento eólico</a>, com 30%, seguida pelo Rio Grande do Norte (28%).<h2>Geração de empregos em meio à crise</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/23/23095949927099.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pexels.com/pt-br/foto/blue-solar-panel-board-356036/">&nbsp;Pexels/Reprodução&nbsp;</a></figure>Segundo o experiente engenheiro eletricista, Tércio Santos, de 31 anos, o setor emprega mais técnicos do que trabalhadores com nível superior. Nesse cenário, técnicos com formação elétrica e eletrotécnica com cursos adicionais são os mais demandamos, mas aqueles com especialidade em eletromecânica, mecatrônica e segurança do trabalho também têm seu espaço.Outros ramos muito são requisitados no setor é de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139542-estudantes-engenharia-testam-ensino-distancia-laboratorio-virtual.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">engenharia</a> elétrica, civil, ambiental e de segurança, além de administração. O engenheiro pondera que, a depender do porte dos empreendimentos, a capacidade de vagas de emprego é maior. Em média, os salários variam entre R$ 3 mil a R$ 5 mil para profissionais técnicos, &nbsp;enquanto os engenheiros podem ganhar até R$ 10 mil.

Pexels/Reprodução

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Nordeste é líder em Energia Renovável e gera milhares de empregos

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Imagem de Vai faltar energia se os carros elétricos tomarem as ruas do Brasil? no tecmundo

Fontes renováveis, como energia hidrelétrica, solar e eólica representam 83% da matriz energética do país – número que vem crescendo com maior geração de energia solar

&ldquo;Chovemos no molhado&rdquo; quando dizemos que 2020 foi um ano prejudicial para in&uacute;meros setores, mas alguns dados trazem certo alento para o pa&iacute;s. &Eacute; o caso da nossa matriz energ&eacute;tica nacional que, segundo o Minist&eacute;rio de Minas e Energia, &eacute; representada em 83% por fontes renov&aacute;veis de energia &ndash; hidrel&eacute;trica, <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">e&oacute;lica</a>, de biomassa, <a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/" target="_blank" title="Energia solar">solar</a> e de biog&aacute;s.
Nessa esteira, um mercado acelerou de forma bastante vis&iacute;vel no Brasil no ano passado: levantamento da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revela que o sistema de gera&ccedil;&atilde;o de energia triplicou sua atividade em um ano, <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/154951-geracao-energia-solar-triplicou-12-meses-brasil.htm">com crescimento de 45% no &uacute;ltimo semestre</a>.
Ao mesmo tempo, a venda de <a href="http://www.tecmundo.com.br/carro/" target="_blank" title="Carro">carros</a> <a href="http://www.tecmundo.com.br/eletricos/" target="_blank" title="El&eacute;tricos">el&eacute;tricos</a> por aqui tamb&eacute;m come&ccedil;ou a ganhar ritmo. Mas ser&aacute; que ficar&iacute;amos &ldquo;sem luz&rdquo; ou pagar&iacute;amos mais caro por ela caso nossa frota de carros de passeio migrasse dos combust&iacute;veis f&oacute;sseis para a energia el&eacute;trica?
A pauta da matriz energ&eacute;tica nacional permeia as discuss&otilde;es de muitos segmentos, como o dos ve&iacute;culos el&eacute;tricos, sobre o qual <a href="https://www.tecmundo.com.br/autor/1157-beto-marcelino-colunista" target="_blank">temos nos debru&ccedil;ado aqui no TecMundo nas &uacute;ltimas semanas</a>. &Eacute; normal surgirem d&uacute;vidas, mitos e verdades sobre o assunto e n&atilde;o podemos ser levianos.
O fato &eacute; que n&atilde;o s&oacute; existem as condi&ccedil;&otilde;es para que esse modal prospere em termos de infraestrutura, como j&aacute; vemos uma expans&atilde;o
Em outras palavras, o Brasil tem meios vi&aacute;veis de ampliar sua frota de carros el&eacute;tricos, abastecidos por postos solares e derivados, sem que isso traga colapso ao nosso sistema energ&eacute;tico. Ao todo, temos 3 GW de pot&ecirc;ncia instalada em pain&eacute;is solares em telhados de resid&ecirc;ncias e empresas, com 255 mil sistemas fotovoltaicos que fornecem energia para 400 mil unidades consumidoras &ndash; segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Gera&ccedil;&atilde;o Distribu&iacute;da (ABGD).
<h2>Energia limpa e segura</h2>
Ainda de acordo com os dados do governo federal sobre o nosso panorama energ&eacute;tico em 2020, a matriz brasileira &eacute; liderada pela energia hidrel&eacute;trica (63,9%), seguida da e&oacute;lica (8,6%), de biomassa (8,4%) e solar (1,4%).
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/05/brasil-05184616551382.jpg" alt="brasil" />Grande maioria da eletricidade gerada no Brasil vem de fontes renov&aacute;veis. (Imagem/Aneel)
O Brasil ultrapassou, em 2019, a meta de capacidade instalada &ndash; total de energia que pode ser produzida, segundo a fiscaliza&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel) &ndash; com aumento de mais de 7 mil megawatts. No total, contamos com mais de 170 mil MW de pot&ecirc;ncia fiscalizada. Para Andr&eacute; Pepitone, diretor-geral da Aneel, esse resultado garante a seguran&ccedil;a de suprimento de energia no pa&iacute;s.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/05/brasil-05184845881384.jpg" alt="brasil" />Nossa matriz el&eacute;trica &eacute; ideal para ado&ccedil;&atilde;o em larga escala do transporte el&eacute;trico. (Imagem/Aneel)
A participa&ccedil;&atilde;o e o crescimento da energia solar e e&oacute;lica nesse cen&aacute;rio tamb&eacute;m s&atilde;o vistos com bons olhos pela ag&ecirc;ncia. &ldquo;O maior potencial de crescimento &eacute; e&oacute;lico e solar, sobretudo na regi&atilde;o Nordeste. Na energia t&eacute;rmica, um ter&ccedil;o vem do baga&ccedil;o da cana de a&ccedil;&uacute;car&rdquo;, explicou Pepitone em entrevista ao Planalto, portal de not&iacute;cias do governo federal.
Vale destacar tamb&eacute;m que as fontes de energia renov&aacute;vel dispon&iacute;veis no Brasil s&atilde;o ampliadas e fomentadas pelo aspecto socioecon&ocirc;mico, de gera&ccedil;&atilde;o de emprego e renda para a popula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m dos fatores ambientais e tecnol&oacute;gicos envolvidos.
<h2>Incentivos fiscais</h2>
Com pre&ccedil;os mais competitivos, devido &agrave; redu&ccedil;&atilde;o no custo de instala&ccedil;&atilde;o de energia solar no Brasil, que caiu mais de 90% na &uacute;ltima d&eacute;cada, a gera&ccedil;&atilde;o de pain&eacute;is solares cresceu 58% em 2020 na compara&ccedil;&atilde;o com o ano anterior, segundo a Absolar.
Para 2021, o setor tem expectativas de um crescimento ainda maior, caso o Projeto de Lei 5829/19 seja aprovado (est&aacute; em regime de urg&ecirc;ncia na C&acirc;mara Federal), que garantiria desconto de 100% em encargos e tarifas de uso dos sistemas de transmiss&atilde;o e de distribui&ccedil;&atilde;o a micro e minigeradores de energia solar.
A tropicalidade e ampla ilumina&ccedil;&atilde;o solar em praticamente todo o territ&oacute;rio brasileiro tamb&eacute;m s&atilde;o atrativos geogr&aacute;ficos que nos colocam &agrave; frente de outros pa&iacute;ses
Em uma investida no setor da habita&ccedil;&atilde;o e constru&ccedil;&atilde;o civil, a Absolar busca tamb&eacute;m a instala&ccedil;&atilde;o de pain&eacute;is fotovoltaicos nas resid&ecirc;ncias do programa &ldquo;Casa Verde e Amarela&rdquo;, anunciado em agosto pelo governo federal para substituir o &ldquo;Minha Casa, Minha Vida&rdquo;. Mas, nesse caso, o projeto ainda precisa ser convertido em lei pelo presidente e come&ccedil;ar a funcionar de fato &ndash; o que aguardamos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fyHoA9yapL0?start=24" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Para Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, a fonte solar poder&aacute; ter um papel estrat&eacute;gico na retomada da economia brasileira ap&oacute;s a pandemia, atraindo investimentos privados na casa dos bilh&otilde;es de reais, gerando empregos, fortalecendo a arrecada&ccedil;&atilde;o do poder p&uacute;blico e aliviando os custos da energia el&eacute;trica para os consumidores. Fa&ccedil;o minhas as suas palavras quando Sauaia afirma que &ldquo;a energia solar tamb&eacute;m seguir&aacute; ajudando no combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&rdquo;. N&atilde;o podemos esquecer de que esse &eacute; o maior desafio do s&eacute;culo 21, para a nossa e as futuras gera&ccedil;&otilde;es.
***
Beto Marcelino, colunista quinzenal do TecMundo, &eacute; engenheiro agr&ocirc;nomo, s&oacute;cio-fundador e diretor de rela&ccedil;&otilde;es governamentais do <a href="http://www.icities.com.br/">iCities</a>, empresa de projetos e solu&ccedil;&otilde;es em cidades inteligentes que organiza o Smart City Expo Curitiba, maior evento do Brasil sobre a tem&aacute;tica com a chancela da FIRA Barcelona.

ciclovivo

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Vai faltar energia se os carros elétricos tomarem as ruas do Brasil?

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Imagem de Suecos criam as primeiras torres para energia eólica de madeira  no tecmundo

Mais baratas e sustentáveis, primeiro protótipo deve ser lançado até o final deste ano

Pesquisadores do Centro Sueco de Tecnologia em Energia E&oacute;lica est&atilde;o desenvolvendo a primeira torre e&oacute;lica feita totalmente de madeira. Estima-se que o processo ir&aacute; diminuir os custos de produ&ccedil;&atilde;o e <a href="https://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente" rel="noopener noreferrer" target="_blank">favorecer o meio ambiente</a>.&nbsp;
O projeto &eacute; uma parceria das empresas Modvion&nbsp;e Moelven Toreboda, que tem como objetivo testar a novidade at&eacute; o fim de 2021, na ilha sueca de Bjorko. As torres ser&atilde;o feitas de "madeira engenheirada". Este tipo de material &eacute; processado industrialmente e passa por otimiza&ccedil;&atilde;o de desempenho.
<h2>Mais baratas, fortes e sustent&aacute;veis</h2>
Segundo Otto Lundman, CEO da Modvion, a madeira utilizada no processo &eacute; mais resistente do que o a&ccedil;o, e os custos de produ&ccedil;&atilde;o muito menores. "Ao construir em madeira, tamb&eacute;m reduzimos as emiss&otilde;es de di&oacute;xido de carbono na fabrica&ccedil;&atilde;o e, em vez disso, armazenamos di&oacute;xido de carbono no projeto", completou.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/03/02/02091131332005.jpg" alt="Torres e&oacute;licas sendo constru&iacute;das com madeira engenheirada" />Torres e&oacute;licas sendo constru&iacute;das com madeira engenheirada
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/210582-madeira-transparente-resistente-isolante-vidro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Depois da madeira transparente</a>, a engenheirada &eacute; a nova moda no ramo de constru&ccedil;&atilde;o civil. Com ela, ser&aacute; poss&iacute;vel utilizar materiais menos nobres para a realiza&ccedil;&atilde;o de todo o processo. A vantagem &eacute; utilizar &aacute;rvores de crescimento r&aacute;pido, como pinus. Desta forma, caso as empresas possuam um bom plano de reflorestamento, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204729-desmatamento-amazonia-mundo-corre-risco-novas-pandemias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desmatamento</a> n&atilde;o ocorrer&aacute;.

Modvion

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Suecos criam as primeiras torres para energia eólica de madeira 

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Imagem de Dinamarca construirá ilha no Mar do Norte para fornecer energia no tecmundo

A ilha de energia irá permitir que a Dinamarca cumpra suas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa e zeramento do CO2

A Dinamarca aprovou na quinta-feira (4) um projeto para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/153396-dinamarca-planeja-construir-ilhas-artificiais-parques-eolicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">constru&ccedil;&atilde;o de uma gigantesca ilha</a> no Mar do Norte, para fornecimento de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> a tr&ecirc;s milh&otilde;es de lares na Europa. Segundo a ag&ecirc;ncia Reuters, a ilha artificial ter&aacute; o tamanho de 18 campos de futebol (120 mil metros quadrados), mas pode se tornar tr&ecirc;s vezes maior.
A instala&ccedil;&atilde;o funcionar&aacute; como uma grande hub conectada a 200 turbinas e&oacute;licas instaladas em alto-mar, para fornecer energia el&eacute;trica para resid&ecirc;ncias e tamb&eacute;m hidrog&ecirc;nio para uso em navega&ccedil;&atilde;o, avia&ccedil;&atilde;o, ind&uacute;stria e transporte pesado. Esse &eacute; o maior projeto de constru&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria do pa&iacute;s, com or&ccedil;amento de US$ 34 bilh&otilde;es (R$ 182 bilh&otilde;es).
Situado a 80 km da costa, o projeto coincide com a decis&atilde;o da Uni&atilde;o Europeia (EU) de direcionar o seu sistema el&eacute;trico para fontes energ&eacute;ticas renov&aacute;veis dentro de dez anos, bem como elevar a sua capacidade de produ&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">energia e&oacute;lica</a> offshore em 25 vezes at&eacute; 2050.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Bob Strong/Reuters&nbsp;" data-fonte-url="https://www.theglobeandmail.com/resizer/EEzEOIvC0V1SJwyzJGTCA3J-A4o=/760x0/filters:quality(80)/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/tgam/4IXRMICOHRE2RGYWQ5VZQU4HLU.JPG"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/05143411427220.jpeg" alt="Fonte: Bob Strong/Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Bob Strong/Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Redu&ccedil;&atilde;o de gases e neutraliza&ccedil;&atilde;o do carbono</h2>
O fornecimento de energia el&eacute;trica atrav&eacute;s da nova ilha n&atilde;o ficar&aacute; restrito aos consumidores dinamarqueses, sendo estendido &agrave;s redes el&eacute;tricas de pa&iacute;ses vizinhos, como Reino Unido, Alemanha e Holanda. Tamb&eacute;m o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/155100-europa-trocara-gasolina-hidrogenio-mudancas-climaticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hidrog&ecirc;nio verde</a>, obtido atrav&eacute;s de eletrolisadores, ser&aacute; destinado a outras na&ccedil;&otilde;es. &nbsp;
Em entrevista &agrave; BBC, o professor Jacob Ostergaard, da Universidade T&eacute;cnica da Dinamarca, afirmou que esse &ldquo;&eacute; o pr&oacute;ximo grande passo para a ind&uacute;stria dinamarquesa de turbinas e&oacute;licas&rdquo;. Segundo ele, depois de liderar em terra, o pa&iacute;s tamb&eacute;m assumiu a ascend&ecirc;ncia da tecnologia em alto-mar, e a constru&ccedil;&atilde;o de ilhas de energia ir&aacute; consolidar a posi&ccedil;&atilde;o pioneira da Dinamarca.
O projeto tamb&eacute;m surge como uma solu&ccedil;&atilde;o para que o pa&iacute;s honre com os compromissos assumidos em dezembro de 2019, quando foi aprovada a nova lei clim&aacute;tica da Dinamarca, que prev&ecirc; uma redu&ccedil;&atilde;o de 70% nas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206742-mesmo-gases-efeito-estufa-temperaturas-continuarao-subindo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emiss&otilde;es de gases de efeito estufa</a> (de 1990 a 2030), e a neutralidade em CO2 at&eacute; 2050.
Para cumprimento de sua lei do clima, a Dinamarca deu um primeiro passo em dezembro do ano passado ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/207903-fim-petroleo-dinamarca-quer-encerrar-producao-2050.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">interromper a explora&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo</a> e g&aacute;s na por&ccedil;&atilde;o dinamarquesa do Mar do Norte, prometendo transformar o local em um centro de energia renov&aacute;vel e armazenamento de carbono.
<h2>Duas ilhas</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;CGTN&nbsp;" data-fonte-url="https://video.cgtn.com/news/2021-02-05/Denmark-to-create-world-s-first-energy-island-in-North-Sea-XDNRVXGlI4/video/1595cd4c88bc4dec97ef22c538c09885/1595cd4c88bc4dec97ef22c538c09885.jpg"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/02/05/05142538473211.jpg" alt="Fonte: CGTN/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: CGTN/Reprodu&ccedil;&atilde;o
Embora se saiba que a futura ilha ser&aacute; constru&iacute;da a 80 km da costa oeste, no Mar do Norte, as autoridades ainda n&atilde;o revelaram a sua localiza&ccedil;&atilde;o exata. As turbinas e&oacute;licas ao redor da instala&ccedil;&atilde;o ter&atilde;o uma capacidade inicial de 3 gigawatts e iniciar&atilde;o suas opera&ccedil;&otilde;es por volta de 2033.
H&aacute; planos para a constru&ccedil;&atilde;o de um segunda ilha de energia no mar B&aacute;ltico, pr&oacute;ximo &agrave; ilha de Bornholm, a leste do continente. A instala&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; sobre controle total da Dinamarca e fornecer&aacute; energia el&eacute;trica para pa&iacute;ses vizinhos. A capacidade projetada &eacute; de 2 gigawatts.
Conclu&iacute;da a aprova&ccedil;&atilde;o, o projeto das ilhas ser&aacute; conduzido pelo departamento de clima da Dinamarca que discutir&aacute; a execu&ccedil;&atilde;o com potenciais investidores do setor privado. Na esfera pol&iacute;tica, passar&atilde;o a ser discutidas as condi&ccedil;&otilde;es da licita&ccedil;&atilde;o, a aprova&ccedil;&atilde;o de legisla&ccedil;&atilde;o espef&iacute;cia para a obra e a realiza&ccedil;&atilde;o de estudos de impacto ambiental.

Danish Energy Agency

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Dinamarca construirá ilha no Mar do Norte para fornecer energia

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Imagem de Reino Unido promete energia eólica para todos até 2030 no tecmundo

O governo promete investimentos de mais de R$ 1 bilhão na fabricação de turbinas eólicas flutuantes que fornecerão 40 GW de energia

O primeiro brit&acirc;nico Boris Johnson anunciou nesta ter&ccedil;a-feira (6), durante a confer&ecirc;ncia do Partido Conservador, que todas as casas da Inglaterra, Esc&oacute;cia, Pa&iacute;s de Gales e Irlanda do Norte ser&atilde;o abastecidas com&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">energia e&oacute;lica</a> offshore, obtida da for&ccedil;a do vento que sopra em alto-mar. &nbsp;&nbsp;
Durante o evento, transmitido remotamente devido &agrave; pandemia, o primeiro-ministro anunciou: &ldquo;Sua chaleira, sua m&aacute;quina de lavar, seu fog&atilde;o, seu aquecimento, sua tomada el&eacute;trica de ve&iacute;culo, todos eles v&atilde;o buscar sua fonte de forma limpa e sem culpa das brisas que sopram ao redor destas ilhas&rdquo;.
Para cumprir a ambiciosa meta, o Reino Unido necessitaria uma produ&ccedil;&atilde;o de, pelo meno, 40 GW de energia e&oacute;lica offshore. O governo j&aacute; havia prometido uma meta de 30 GW em mar&ccedil;o de 2019, num Acordo do Setor E&oacute;lico Offshore. Quando estava em campanha eleitoral em dezembro passado, Johnson prometeu elevar esse valor para 40 GW, se eleito.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/10/06/06094053808188.jpg" alt="Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Promessas s&atilde;o reais</h2>
Ap&oacute;s a vit&oacute;ria dos conservadores, o assunto voltou &agrave; tona em dezembro de 2019, durante o tradicional &ldquo;discurso da rainha&rdquo;, no qual a monarca reiterou a promessa de &ldquo;tomar medidas para cumprir a meta de ser l&iacute;der mundial de zero emiss&otilde;es de gases de efeito estufa at&eacute; 2050&rdquo;.
No entanto, ap&oacute;s os gastos maci&ccedil;os feitos pelo governo brit&acirc;nico durante a pandemia do <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>, para dar suporte &agrave;s ind&uacute;strias em esquemas de prote&ccedil;&atilde;o de empregos, muitos julgavam que as promessas sobre energia verde ficariam no campo da ret&oacute;rica.
Com o discurso, Johnson quer provar que as promessas s&atilde;o reais, e j&aacute; anuncia investimentos de &pound; 160 milh&otilde;es (cerca de R$ 1,15 bilh&atilde;o) em portos e f&aacute;bricas que ir&atilde;o desenvolver turbinas flutuantes para produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica offshore.
O Financial Times avalia que o discurso do primeiro-ministro foi um &ldquo;teaser&rdquo; para um conjunto mais amplo de medidas que poder&atilde;o abranger transporte movido a hidrog&ecirc;nio, tecnologias de captura e armazenamento de carbono, moradias com efici&ecirc;ncia en&eacute;rgica e <a href="http://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/" target="_blank" title="Mobilidade Urbana/Smart Cities">cidades inteligentes</a>.

Bowl

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Reino Unido promete energia eólica para todos até 2030

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Imagem de Sem hélice, gerador eólico produz energia a partir de leves brisas no tecmundo

No lugar das tradicionais pás, o equipamento utiliza fitas plásticas que são acionadas até mesmo com o deslocamento de ar de uma pessoa andando

<head></head><body>Pesquisadores chineses desenvolveram um <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/177593-navio-movido-energia-eolica-transportar-7-mil-carros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gerador eólico</a> em miniatura que, ao invés de pás, possui duas fitas plásticas capazes de produzir eletricidade até mesmo a partir de um sopro. Os resultados do projeto foram publicados na revista científica&nbsp;Cell Reports Physical Science nesta quarta-feira (23)."Você pode coletar a energia da brisa em sua vida cotidiana," disse o professor responsável pelo projeto, Ya Yang, do Instituto de Nanoenergia e Nanossistemas de Pequim. A equipe já tem planos de fabricar estes geradores em versões grandes, sem a necessidade de utilizar aparatos rígidos.<h2>Como funciona o sistema</h2>O protótipo desenvolvido consiste em um nanogerador, baseado na tecnologia de colheita eólica e construído com materiais piezoelétricos, que utilizam as vibrações externas para funcionarem e, portanto, dispensam o uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/204174-tudo-nova-bateria-revolucionaria-tesla.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">baterias</a>. A máquina foi também foi equipada com um miniturbina, onde a mágica realmente acontece.&nbsp;É nesta peça que estão localizados as duas fitas plásticas. Ao serem acionadas pelo vento, elas batem uma na outra e ficam eletricamente carregadas por seu contato. Confira abaixo como este processo ocorre:<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Xin Chen/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gerador-eolico-substitui-pas-fitas-vento&amp;id=010115200925#.X23u7j-Sk2x"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/25/25104210486157.jpg" alt="Esquema demonstra como a energia é produzida a partir do movimento das fitas.">Esquema demonstra como a energia é produzida a partir do movimento das fitas.<h2>Captação eficaz</h2>"Nós colocamos nosso nanogerador no braço de uma pessoa e o fluxo de ar do braço balançando foi suficiente para gerar energia", afirma Ya Yang. Durante os testes, o equipamento alcançou uma eficiência de 3,23% na conversão do vento e produziu energia suficiente para alimentar 100<a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/177313-nova-fita-led-philips-hue-sincroniza-cor-conteudo-da-tv.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"> LEDs </a>ou sensores de temperatura.Os pesquisadores planejam utilizar esta tecnologia para dois fins: na versão em miniatura, para substituir baterias em pequenos aparelhos eletrônicos e na versão tradicional. "Podemos colocar esses dispositivos onde as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176490-pico-energia-eolica-atende-97-demanda-nordeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">turbinas eólicas tradicionais </a>não podem alcançar. Podemos colocá-los nas montanhas ou no topo de edifícios para obter energia sustentável", afirmou o professor Yang.</body>

Unsplash/Reprodução

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Sem hélice, gerador eólico produz energia a partir de leves brisas

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Imagem de Energias solar e eólica são mais baratas do que fontes fósseis no tecmundo

Segundo análise do Reino Unido, o custo dessas energias sofreu queda de 50% em relação a 2016

Energias renov&aacute;veis podem ter custo igual e at&eacute; menor do que as op&ccedil;&otilde;es f&oacute;sseis, aponta o relat&oacute;rio mais recente do Departamento de Estrat&eacute;gia Industrial e Neg&oacute;cios (BEIS) do Reino Unido. O estudo destaca as&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">energias e&oacute;lica</a> e&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-solar/" target="_blank" title="Energia solar">solar</a> como o melhor investimento para o futuro.
Durante muitos anos, falou-se que tais alternativas eram sustent&aacute;veis, por&eacute;m muito mais caras do que as fontes de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/energia/" target="_blank" title="Energia">energia</a> f&oacute;ssil. No entanto, seu custo sofreu redu&ccedil;&otilde;es graduais e, atualmente, essa afirma&ccedil;&atilde;o se tornou obsoleta. Em 2016, as energias renov&aacute;veis eram 23% mais baratas do que em 2013; agora, a diferen&ccedil;a &eacute; ainda maior: 47% em compara&ccedil;&atilde;o com 2016.
<h2>Resultados do estudo</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/03/03151228527117.jpg" alt="a" /> &nbsp;Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</figure>
Para analisar diferentes fontes de energia, o BEIS utilizou como base o valor m&eacute;dio por megawatt ao longo da vida &uacute;til de um projeto. Os resultados indicam que, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147726-brasileiros-criam-metodo-baratear-producao-energia-eolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para um parque de energia e&oacute;lica</a>, os custos estimados de opera&ccedil;&atilde;o chegar&atilde;o a 46 libras por megawatt em 2025 contra 65 libras do estudo anterior.
Para uma fazenda solar de grande porte, o custo &eacute; de 44 libras. Na an&aacute;lise realizada em 2016, esse valor chegou a 67 libras. Quando trazemos as usinas t&eacute;rmicas a g&aacute;s e as nucleares para a conversa, a diferen&ccedil;a fica gritante: 102 libras e 85 libras por megawatt, respectivamente.
<h2>Matriz energ&eacute;tica no Brasil</h2>
Com essas previs&otilde;es, em apenas 5 anos, uma fazenda e&oacute;lica ou solar poder&aacute; gerar energia pela metade do custo de uma t&eacute;rmica a g&aacute;s. "As energias renov&aacute;veis ser&atilde;o as mais competitivas daqui para frente", pontua Antonio Bastos Filho, CEO da Omega Gera&ccedil;&atilde;o, a maior operadora de parques e&oacute;licos do Brasil.
O executivo ainda afirma que, nesse cen&aacute;rio, o pa&iacute;s tem vantagens estrat&eacute;gicas devido &agrave; sua matriz predominantemente hidr&aacute;ulica e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176490-pico-energia-eolica-atende-97-demanda-nordeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o melhor regime de ventos do mundo</a>. Ele explica que as hidrel&eacute;tricas podem ser utilizadas como uma esp&eacute;cie de bateria, armazenando a energia produzida pelo Sol e pelos ventos, potencializando a renova&ccedil;&atilde;o da nossa matriz energ&eacute;tica.

Pixabay/Reprodução

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Energias solar e eólica são mais baratas do que fontes fósseis

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Imagem de Apple construirá as maiores turbinas eólicas do mundo na Europa no tecmundo

Estrutura é parte do plano da empresa para ser totalmente neutra em emissões de carbono

<head></head><body>A <a href="http://tecmundo.com.br/apple" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple</a> anunciou a expansão dos planos de sustentabilidade da empresa com a construção de uma nova estrutura na Europa. A empresa vai construir duas das maiores turbinas eólicas do mundo na cidade dinamarquesa de Esbjerg.Ambas terão 200 metros de altura (um recorde para turbinas terrestres) e capacidade de produzir 62 gigawatts-hora por dia, uma capacidade equivalente à energia necessária para 20 mil casas. O plano faz parte da estratégia da companhia de gerar energia mais sustentável e toda a eletricidade gerada será utilizada pelo data center da companhia que fica em Viborg, uma cidade próxima.O local é o principal centro de operações dos serviços da empresa na Europa, incluindo <a href="http://tecmundo.com.br/apple-music" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Apple Music</a>, <a href="http://tecmundo.com.br/app-store" rel="noopener noreferrer" target="_blank">App Store</a> e <a href="http://tecmundo.com.br/siri" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Siri</a>. Além da construção voltada para turbinas eólicas, a Maçã terminou recentemente as obras de um complexo para gerar energia solar em Thisted, também na Dinamarca.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/09/04/04103718826417.jpg" alt="Data center na Dinamarca será o contemplado pela energia gerada de forma limpa.">Data center na Dinamarca será o contemplado pela energia gerada de forma limpa.A Apple anunciou recentemente o plano de se transformar até 2030 em uma empresa que neutraliza toda a emissão de carbono em sua cadeia de produção, desde fábricas até servidores — o que significa não impactar o clima pelas operações, não apenas recorrer a energias sustentáveis.</body><div id="product-information-embed"><div class="embed-product-details" data-embed-product="6565" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div></div>

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Apple construirá as maiores turbinas eólicas do mundo na Europa

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Imagem de Pico de energia eólica atende 97% da demanda do Nordeste no tecmundo

O novo recorde foi possibilitado pela localização geográfica dos parques eólicos e pelos fortes ventos, característicos de agosto

O Nordeste registrou um novo recorde na <a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/133732-orcamento-r-15-bilhoes-2018-bndes-foca-em-energia-eolica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">produ&ccedil;&atilde;o de energia e&oacute;lica </a>&agrave;s 22h do &uacute;ltimo s&aacute;bado (22), quando os aerogeradores da regi&atilde;o alcan&ccedil;aram 10.169 MW, com fator de capacidade de 81%. Segundo o monitoramento do Operador Nacional do Sistema El&eacute;trico (ONS), isso representa 97% da demanda de toda a popula&ccedil;&atilde;o nordestina.
No total, mais de 18 milh&otilde;es de domic&iacute;lios ser&atilde;o atendidos com esse pico de energia, possibilitado pelos ventos fortes que chegaram em agosto. O &uacute;ltimo recorde era de 10.121 MW, registrado pela entidade brasileira em junho deste ano.
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/energia-eolica/" target="_blank" title="Energia e&oacute;lica">Energia e&oacute;lica</a>&nbsp;no Brasil</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/26/26132303294320.jpg" alt="a" /> <a class="fonte_imagem" href="https://cdn.pixabay.com/photo/2020/02/09/11/08/windrader-4832701_960_720.jpg">&nbsp;Pixabay/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
Atualmente, o pa&iacute;s possui parques e&oacute;licos em opera&ccedil;&atilde;o comercial distribu&iacute;dos em oito estados: Bahia, Cear&aacute;, Maranh&atilde;o, Pernambuco, Piau&iacute;, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O ONS, que passou a monitorar essas opera&ccedil;&otilde;es em 2006, registra 14.975 MW de energia e&oacute;lica instalada &mdash; o que representa 9,1% da matriz el&eacute;trica.
Apesar dessa variedade de parques, 86% de toda a energia e&oacute;lica do pa&iacute;s &eacute; produzida no Nordeste. Em agosto de 2019, durante apenas 1 dia, 89% de toda a energia consumida na regi&atilde;o vieram dos ventos. Em 2018, os n&uacute;meros foram ainda mais impressionantes: no dia 13 de novembro, em um per&iacute;odo de 2 horas, 100% da energia consumida no Nordeste foi suprida pelos aerogeradores.
<h2>Vantagem geogr&aacute;fica do Nordeste</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/08/26/26131853880315.jpg" alt="Incid&ecirc;ncia e dire&ccedil;&atilde;o dos ventos al&iacute;sios na linha do Equador." />Incid&ecirc;ncia e dire&ccedil;&atilde;o dos ventos al&iacute;sios na linha do Equador.
A regi&atilde;o recebe os ventos al&iacute;sios, que sopram nos tr&oacute;picos do Equador de leste para oeste, atingindo zonas subtropicais e de baixas altitudes. Em &aacute;reas com temperaturas mais elevadas e baixa press&atilde;o atmosf&eacute;rica, como o Nordeste, eles atuam durante todo o ano.
Esses ventos s&atilde;o unidirecionais e conhecidos por sua intensidade e const&acirc;ncia, caracter&iacute;sticas que favorecem a produ&ccedil;&atilde;o desse tipo de energia. Em raz&atilde;o dessas vantagens geogr&aacute;ficas, a cada dez parques e&oacute;licos constru&iacute;dos no Brasil, oito est&atilde;o no Nordeste, regi&atilde;o que tem recebido muitos investimentos voltados para o desenvolvimento dessa tecnologia.

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Pico de energia eólica atende 97% da demanda do Nordeste

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Imagem de Turbinas eólicas impressas em 3D estão em desenvolvimento no tecmundo

As novas turbinas serão mais fáceis de serem produzidas e poderão atingir até 200 metros de altura

<head></head><body>Nesta quarta-feira (17), a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ge" rel="noopener noreferrer" target="_blank">GE</a> anunciou que está desenvolvendo turbinas eólicas impressas em 3D, e que poderão atingir até 200 metros de altura (somente a torre, sem as hélices). O projeto é uma parceria da empresa com outras companhias, em uma colaboração internacional, que vai permitir a construção de uma impressora e materiais que possam ser amplamente adotados em todo o mundo.Turbinas eólicas mais altas podem captar mais vento. Com a ajuda de hélices maiores, elas podem produzir mais energia que peças mais baixas. A empresa espera poder produzir turbinas que terão torres com até 200 metros, indo além das que são encontradas em Gaildorf, na Alemanha, que possuem 178 metros. Isso seria mais que o dobro da altura média das turbinas eólicas dos EUA atualmente.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Vattenfall&nbsp;" data-fonte-url="https://group.vattenfall.com/press-and-media/news--press-releases/pressreleases/2019/vattenfall-and-ge-to-cooperate-on-deployment-for-largest-offshore-wind-turbine-in-europe"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2020/06/17/17113406131169.jpg" alt="Turbina eólica offshore da GE. (Fonte: Vattenfall/Reprodução)">Turbina eólica offshore da GE. (Fonte: Vattenfall/Reprodução)Mas não se trata apenas de aumentar a produção de energia. O novo método de fabricação em 3D visa facilitar a produção, transporte e instalação de novas turbinas. Seria mais fácil transportar uma impressora do que uma torre pronta, com 100 a 200 metros de extensão. A impressora 3D poderia imprimir bases de concreto que teriam entre 10 e 80 metros, e isso poderia ser feito já no local de instalação.Para aumentar o tamanho final da turbina, uma torre de aço poderia ser adicionada à base de concreto, que estaria pronta para receber novas peças, encaixadas umas sobre a outras.A GE diz que pode construir uma turbina de 160 metros de altura e 5 MW, que gera 33% mais energia anualmente do que uma turbina com metade do tamanho - com uma economia de custo "significativa".Mas ainda há desafios a serem superados: quanto mais resistente será o concreto, mais difícil será sua impressão em 3D, assim como a montagem das peças.A GE concluiu seu primeiro protótipo de turbina impressa em 3D em outubro de 2019 e planeja iniciar a produção em 2023.</body>

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Turbinas eólicas impressas em 3D estão em desenvolvimento

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