Imagem de Veja 244 baterias em cadeia fritando alguns objetos [vídeo] no site TecMundo

O que acontece se 2.000 V forem ligados a LEDs ou CDs?

<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="338" src="https://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=29014250&force_embed=1&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=1&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" width="600"></iframe>O engenheiro Jeremy precisava de uma pausa de seu &uacute;ltimo projeto e resolveu relaxar &ndash; mas, em vez de sair de f&eacute;rias ou ir ao parque, ele resolveu juntar algumas baterias e lig&aacute;-las ao mesmo tempo, a partir de dois cabos, a uma s&eacute;rie de objetos diferentes. Isoladas, cada fonte produziria apenas uma pequena fa&iacute;sca, mas o rapaz resolveu ampliar o experimento para obter resultados mais interessantes.Para o experimento, foram utilizadas 244 baterias usadas, mas que ainda conservavam um pouco de carga. Ao captar a pot&ecirc;ncia da corrente criada, o resultado foi de impressionantes 2.000 V &ndash; n&uacute;mero que seria ainda maior caso todas estivessem totalmente carregadas.No clipe de pouco mais de sete minutos, Jeremy testa a &ldquo;arma&rdquo; em LEDs, conectores e at&eacute; um CD, derretendo, explodindo ou causando s&eacute;rios danos aos objetos. Como a possibilidade de levar um choque &eacute; bastante alta, o rapaz recomenda que ningu&eacute;m tente algo parecido em casa &ndash; o que n&atilde;o o impede de se divertir bastante com a brincadeira.Fonte: <a href="http://thecustomgeek.com/2011/09/13/fun-with-a-few-9v-batteries-244-of-them/" target="_blank">The Custom Geek</a>

thumb-image-2024-04-30T03:31:46.827Z

Veja 244 baterias em cadeia fritando alguns objetos [vídeo]

Imagem de Pesquisadores criam componentes eletrônicos que podem ser esticados até 200% de sua capacidade [vídeo] no site TecMundo

Material elástico pode ser esticado sem perder sua condutividade.

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Pesquisadores do curso de engenharia da Northwestern University conseguiram desenvolver um material para fabricar componentes el&eacute;tricos que pode ser esticado at&eacute; 200% da sua capacidade sem perder sua condutividade.
Atualmente, componentes eletr&ocirc;nicos com pe&ccedil;as s&oacute;lidas de metal perdem muita condutividade quando esticados, o que prejudica o seu funcionamento.
O novo material criado pelos pesquisadores nada mais &eacute; do que uma estrutura flex&iacute;vel formada por pol&iacute;meros porosos. Esses poros s&atilde;o preenchidos com um metal l&iacute;quido que pode se ajustar a tamanhos e formas substanciais sem que a condutividade seja prejudicada.
O objetivo dos pesquisadores da Northwestern University &eacute; aprimorar ainda mais a tecnologia at&eacute; ela chegar ao ponto de qualquer eletr&ocirc;nico poder se comportar como um el&aacute;stico de borracha.
Fonte: <a href="http://www.mccormick.northwestern.edu/news/articles/2012/06/yonggang-huang-flexible-electronics.html" target="_blank">McCormick Northwestern Engineering</a>&nbsp;e <a href="http://www.engadget.com/2012/07/03/rubber-band-electronics/" target="_blank">Engadget</a>

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Pesquisadores criam componentes eletrônicos que podem ser esticados até 200% de sua capacidade [vídeo]

Imagem de Japão encontra depósito de mineral que garante eletrônicos por mais 227 anos no site TecMundo

Ilha localizada a 2 mil quilômetros de Tóquio guarda 6,8 milhões de toneladas desse elemento raro.

<img style="display: block; margin: 0px auto;" src="https://tm.ibxk.com.br/2012/6/materias/1033117493010511.jpg" alt="" />Foto a&eacute;rea da ilha de Minamitorishima. (Fonte da imagem:&nbsp;<a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marcus_Island_DF-ST-87-08298.JPEG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
Pesquisadores da Universidade de T&oacute;quio descobriram um grande dep&oacute;sito de um mineral raro Terra-rara,&nbsp;do grupo dos lantanideos, que &eacute; usado para a constitui&ccedil;&atilde;o dos componentes usados em eletr&ocirc;nicos, em uma ilha chamada Minamitorishima &ndash; a qual est&aacute;&nbsp;localizada a quase dois mil quil&ocirc;metros da capital do Jap&atilde;o.
De acordo com o jornal <a href="http://www.theaustralian.com.au/business/mining-energy/japan-makes-huge-rare-earths-find/story-e6frg9df-1226411830774" target="_blank">The Australian</a>, os cientistas estimam que a reserva tenha 6,8 milh&otilde;es de toneladas desse mineral &ndash; quantidade que seria suficiente para manter as produ&ccedil;&otilde;es japonesas por mais 227 anos.
Com isso, o Jap&atilde;o passaria o potencial produtivo da China, que atualmente controla 90% do fornecimento desse elemento natural. Contudo, esse dep&oacute;sito ainda &eacute; bem inferior ao total acumulado pelos EUA, que &eacute; de 13 milh&otilde;es de tonelas &ndash; segundo o <a href="http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=2642&amp;from=rss_home#.T-8ANhee58E" target="_blank">U.S. Geological Survey</a>.
Fonte: <a href="http://www.theaustralian.com.au/business/mining-energy/japan-makes-huge-rare-earths-find/story-e6frg9df-1226411830774" target="_blank">The Australian</a>, <a href="http://www.usgs.gov/newsroom/article.asp?ID=2642&amp;from=rss_home#.T-8ANhee58E" target="_blank">U.S. Geological Survey</a>

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Japão encontra depósito de mineral que garante eletrônicos por mais 227 anos

Imagem de Robô desenvolvido nos Estados Unidos tem seus movimentos baseados em pássaros reais [vídeo] no site TecMundo

Protótipo tem duas fases de pouso e foi feito para criar uma maneira mais eficiente de voo.

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Robô desenvolvido nos Estados Unidos tem seus movimentos baseados em pássaros reais [vídeo]

Imagem de Presidente diz que Sony "vai mudar", mira outros segmentos no site TecMundo

Recuperação terá como base os dispositivos eletrônicos móveis - celulares, videogames e câmeras - e uma divisão de equipamentos hospitalares.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/4/materias/6984975861218437.jpg" alt="" />Hirai segurando um prot&oacute;tipo PlayStation Vita em 2011. (Fonte da imagem: <a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kazuo_Hirai_with_Playstation_Vita.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tokyoship</a>)
Reuters. Por Tom Kelly e Chris Gallagher - Menos de duas semanas ap&oacute;s assumir como presidente-executivo da Sony, Kazuo Hirai delineou nesta quinta-feira sua estrat&eacute;gia para recuperar a companhia, que ter&aacute; como base os dispositivos eletr&ocirc;nicos m&oacute;veis - celulares, videogames e c&acirc;meras - e uma divis&atilde;o de equipamentos hospitalares com vendas anuais de 1,2 bilh&atilde;o de d&oacute;lares.
Al&eacute;m de buscar investimentos estrat&eacute;gicos em novas &aacute;reas, o plano de recupera&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; o corte de cerca de 10 mil postos de trabalho em todo o mundo no atual ano fiscal, na tentativa de reverter os fortes preju&iacute;zos que a empresa vem sofrendo, decorrentes principalmente da unidade de televisores.
Hirai, que substituiu Howard Stringer este m&ecirc;s, dobrou a proje&ccedil;&atilde;o de preju&iacute;zo anual da Sony, para o recorde de 6,4 bilh&otilde;es de d&oacute;lares, e est&aacute; sob intensa press&atilde;o para resolver os problemas da deficit&aacute;ria divis&atilde;o de televisores, em meio &agrave; crise vivida pela companhia que vem sofrendo graves derrotas diante da Apple e da sul-coreana Samsung Electronics.
"Ouvimos os apelos dos investidores por mudan&ccedil;as", disse Hirai em entrevista coletiva superlotada na sede da Sony em T&oacute;quio. "A Sony sempre teve esp&iacute;rito empreendedor. E esse esp&iacute;rito n&atilde;o mudou".
A Sony e outras fabricantes japonesas de televisores, como Sharp e Panasonic, v&ecirc;m sendo prejudicadas por fatores como demanda fraca, concorr&ecirc;ncia maior e iene mais forte, tornando as exporta&ccedil;&otilde;es menos competitivas.
As tr&ecirc;s empresas devem anunciar preju&iacute;zo combinado superior a 21 bilh&otilde;es de d&oacute;lares para o ano fiscal encerrado em 31 de mar&ccedil;o -o que supera o valor de mercado da Sony, que diminuiu em mais de 20 por cento no &uacute;ltimo m&ecirc;s.
A Samsung tem valor de mercado dez vezes mais alto, e a Apple, que executivos da companhia japonesa consideraram adquirir nos anos 90, hoje vale 30 vezes mais que a Sony.&nbsp;"N&atilde;o parece que haver&aacute; mudan&ccedil;as agressivas", disse Tetsuro Ii, presidente da Commons Asset Management, que administra 33 milh&otilde;es de d&oacute;lares em ativos e n&atilde;o det&eacute;m a&ccedil;&otilde;es da Sony. "N&atilde;o h&aacute; um mapa definido sobre o caminho que tomar&atilde;o para reviver suas opera&ccedil;&otilde;es de eletr&ocirc;nicos ou para criar valor novo".
Al&eacute;m da demiss&atilde;o de 10 mil funcion&aacute;rios, equivalente a 6 por cento do quadro mundial da empresa, a Sony afirmou que ir&aacute; contabilizar provis&atilde;o de 75 bilh&otilde;es de ienes (926 milh&otilde;es de d&oacute;lares) para reestrutura&ccedil;&atilde;o no ano fiscal at&eacute; mar&ccedil;o de 2013.
A companhia tamb&eacute;m planeja reduzir em 60 por cento o custo fixo das opera&ccedil;&otilde;es de televisores entre 2013 e 2014, e diminuir os custos operacionais do grupo como um todo em 30 por cento.
"N&atilde;o podemos hesitar quanto a decis&otilde;es dif&iacute;ceis", acrescentou Hirai.

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Presidente diz que Sony "vai mudar", mira outros segmentos

Imagem de Plantas interativas ganham capacidade de se comunicar com pessoas no site TecMundo

Pesquisadores estão criando plantas capazes de demonstrar emoções e se comunicar com pessoas.

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Plantas interativas ganham capacidade de se comunicar com pessoas

Imagem de O que é uma fonte de energia e como ela é por dentro no site TecMundo

Entenda o funcionamento de uma PSU e saiba por que ela é um dos componentes mais importantes do computador.

Outro dia mostramos <a href="https://www.tecmundo.com.br/conectores/20641-hora-do-pesadelo-para-que-servem-todos-os-conectores-da-fonte-.htm">para que servem</a> os conectores da fonte de energia do computador. Mas afinal de contas, o que &eacute; a fonte de energia exatamente? Do que ela &eacute; feita? Como &eacute; constru&iacute;da? Vamos elucidar essas d&uacute;vidas no decorrer desse artigo.
A fonte de energia do computador ou, em ingl&ecirc;s, PSU (Power Supply Unit &mdash; Unidade de Alimenta&ccedil;&atilde;o de Energia), &eacute; respons&aacute;vel por converter a voltagem da energia el&eacute;trica, que chega pelas tomadas, em voltagens menores, capazes de ser suportadas pelos componentes do computador. Essa pe&ccedil;a gera valores que variam entre 12, 5 e 3,3 volts.
<h2>Como &eacute; uma fonte de energia por dentro</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9463823412192558.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://pcformat.techradar.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Pc Format</a>)
<h2>1. Bobina de filtragem</h2>
O grande n&uacute;mero de componentes pr&oacute;ximos uns dos outros pode acabar causando interfer&ecirc;ncias entre eles, o que prejudicaria o funcionamento n&atilde;o s&oacute; da fonte, mas de todo o computador. Essa bobina ajuda a filtrar os sinais el&eacute;tricos, os tornando mais est&aacute;veis e menos propensos a problemas.
<h2>2. Transformador</h2>
O transformador &eacute; o respons&aacute;vel por transformar a corrente que chega pela tomada com 110 ou 220 volts em tens&otilde;es menores, de 12 ou 5 volts, por exemplo. Os modelos atuais s&atilde;o mais compactos porque conseguem trabalhar com alta frequ&ecirc;ncia.
<h2>3. Ponte retificadora</h2>
A ponte retificadora &eacute; um conjunto de quatro diodos respons&aacute;vel por transformar a corrente alternada (AC) em corrente direta (DC). No final do processo, a polaridade tamb&eacute;m &eacute; padronizada. O tamanho dela &eacute; proporcional &agrave; capacidade da fonte de energia.
<h2>4. Capacitores de suaviza&ccedil;&atilde;o</h2>
Os capacitores s&atilde;o os respons&aacute;veis por controlar a sa&iacute;da de energia da ponte retificadora. Eles carregam e descarregam alternadamente, conforme a corrente que passa por eles. Gra&ccedil;as a isso, a energia que chega da rede el&eacute;trica com oscila&ccedil;&otilde;es &eacute; transferida aos componentes do seu computador relativamente est&aacute;vel. Esses capacitores est&atilde;o presentes em todas as fontes de energia, mas nos modelos mais simples e baratos eles possuem baixa qualidade e fazem um trabalho menos eficiente.
Uma fonte de energia precisa de um sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o pr&oacute;prio, respons&aacute;vel por mant&ecirc;-la funcionando adequadamente. Ele &eacute; composto por diversos dissipadores de calor (em alum&iacute;nio) espalhados pela fonte &mdash; que podem variar de posi&ccedil;&atilde;o conforme o modelo &mdash; e uma ventoinha.
<h2>Como saber se sua fonte de energia est&aacute; funcionando bem</h2>
Para saber se tudo est&aacute; bem, &eacute; importante prestar aten&ccedil;&atilde;o em alguns sinais b&aacute;sicos. Desligamentos inesperados do computador podem representar um mau funcionamento da fonte de alimenta&ccedil;&atilde;o. &Eacute; importante verificar se a ventoinha est&aacute; funcionando normalmente: se ela estiver fazendo muito barulho, o motor pode estar com obstru&ccedil;&otilde;es, o que diminui sua efici&ecirc;ncia e pode levar a fonte a sofrer um superaquecimento. Se ele estiver parado por completo, substitua a fonte imediatamente. Outro sinal caracter&iacute;stico &eacute; um cheiro forte de queimado ap&oacute;s um desligamento inesperado.
Lembre-se: para um computador funcionar adequadamente, ele precisa ter uma fonte de energia de qualidade. Uma fonte com problemas pode n&atilde;o s&oacute; comprometer o funcionamento da m&aacute;quina, mas tamb&eacute;m danificar os componentes. J&aacute; pensou ter um processador novinho queimado porque voc&ecirc; economizou na fonte de energia?
<h2>Quanta energia consome um computador?</h2>
As fontes-padr&atilde;o do mercado trabalham com uma m&eacute;dia de 70% de efici&ecirc;ncia m&aacute;xima, ou seja, o valor correspondente na etiqueta nunca &eacute; o valor real de energia que ela fornece. Para que o computador funcione sempre em sua plena capacidade, &eacute; necess&aacute;rio verificar quanto os componentes est&atilde;o consumindo.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9463823412195359.jpg" alt="" />Dados de <a href="http://www.pcpowercooling.com" target="_blank">Pc Power &amp; Cooling</a>. (Fonte da imagem: <a href="http://tecmundo.com.br/" target="_blank">Tecmundo</a>)
Fa&ccedil;a as contas e veja se a sua fonte de energia est&aacute; de acordo com o consumo. O calculo deve ser feito da seguinte maneira: selecione os componentes, some o valor e multiplique por 1,5. Assim, voc&ecirc; saber&aacute; o consumo aproximado de sua m&aacute;quina.

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O que é uma fonte de energia e como ela é por dentro

Imagem de Programados para morrer: eletrônicos são projetados para vencer depois da garantia? no site TecMundo

O número de equipamentos que passam a apresentar problemas depois de vencida a garantia leva consumidores a acreditar em uma grande conspiração da indústria.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/98121467316162146.jpg" alt="" />Ser&aacute; que os eletr&ocirc;nicos s&atilde;o programados para pifarem alguns anos depois da compra? (Fonte da imagem: ThinkStock)
A Lei de Murphy &eacute; clara: se algo pode dar errado, dar&aacute; errado. Por isso, n&atilde;o &eacute; de se espantar que aquele notebook que voc&ecirc; suou para comprar apresente uma falha grave logo depois de o termo de garantia vencer. Algumas lojas, aproveitando o acaso do azar, come&ccedil;aram at&eacute; mesmo a vender garantia adicional junto com seus produtos.
&Eacute; t&atilde;o comum ver equipamentos eletr&ocirc;nicos pifarem depois de um ou dois anos de uso que muitos chegam a pensar que as empresas produzem verdadeiras bombas-rel&oacute;gios, produtos programados para apresentar falhas depois de um determinado per&iacute;odo. E, sem d&uacute;vida, a parte mais decepcionante desse papo &eacute; o fato de que ele pode ter uma ponta de verdade.
<h2>Sony Timer: conspiracionismo japon&ecirc;s?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/9812146731616448.jpg" alt="" />No Jap&atilde;o, consumidores acham que a Sony possui esp&eacute;cie de "bomba-rel&oacute;gio" (Fonte da imagem: <a href="http://pinktentacle.com/2010/01/secret-sony-timer-kills-products-after-warranty/" target="_blank">Pink Tentacle</a>)
Durante as d&eacute;cadas de 80 e 90, o povo japon&ecirc;s come&ccedil;ou a desconfiar de que a Sony programava seus produtos para come&ccedil;ar a falhar logo depois da garantia. E ainda hoje, d&eacute;cadas depois do surgimento desse rumor, h&aacute; quem culpe a empresa, mesmo que nunca tenha aparecido prova alguma da acusa&ccedil;&atilde;o.
Interessante notar que, de acordo com o <a href="http://pinktentacle.com/2010/01/secret-sony-timer-kills-products-after-warranty/" target="_blank">Pink Tentacle</a>, at&eacute; mesmo os executivos da Sony j&aacute; tomaram conhecimento do rumor. Em 2006, um dos funcion&aacute;rios da empresa chegou a declarar que seria absurdo pensar que a Sony programava seus produtos para estragar no prazo de 13 meses ap&oacute;s a compra. O mesmo artigo tamb&eacute;m diz que, em 2007, o ent&atilde;o presidente da companhia Ryoji Chubachi tamb&eacute;m tinha ci&ecirc;ncia dos rumores.
Apesar de muita gente continuar acreditando nessa lenda urbana, parece claro que, caso um dispositivo desses existisse, as empresas concorrentes fariam de tudo para descobri-lo e denunci&aacute;-lo aos quatro cantos do mundo. Afinal, tirar a Sony da disputa pelo mercado &eacute; o que desejam muitas empresas por a&iacute;.
<h2>Mas e quanto &agrave; obsolesc&ecirc;ncia programada?</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/98121467316162425.jpg" alt="" />O video game comprado hoje estar&aacute; obsoleto dentro de 8 ou 10 anos (Fonte da imagem: iStock)
Como toda boa teoria da conspira&ccedil;&atilde;o, esta aqui tem um pouco de verdade. A chamada obsolesc&ecirc;ncia programada foi uma forma que a ind&uacute;stria encontrou de enfrentar a Crise de 1929, o pior e mais longo per&iacute;odo de recess&atilde;o econ&ocirc;mica do s&eacute;culo XX. De acordo com a revista <a href="http://www.adbusters.org/blogs/blackspot_blog/consumer_society_made_break.html" target="_blank">Adbusters</a>, foi em 1932 que Bernard London publicou um panfleto intitulado &ldquo;Acabando com a Depress&atilde;o por meio da Obsolesc&ecirc;ncia Programada&rdquo;.
No texto, London alega que uma das causas da crise econ&ocirc;mica &eacute; o fato de que muitos consumidores desobedecem a &ldquo;lei da obsolesc&ecirc;ncia&rdquo;, fazendo uso de seus &ldquo;carros velhos, seus pneus velhos, seus r&aacute;dios e suas roupas por muito mais tempo do que os estat&iacute;sticos esperavam&rdquo;. London ia al&eacute;m e estipulava at&eacute; mesmo uma multa para aqueles que continuassem a usar itens com a &ldquo;data de validade&rdquo; vencida. Obviamente, isso n&atilde;o chegou a ser implementado na pr&aacute;tica, mas parece que a ind&uacute;stria se apropriou dessa ideia de outras maneiras.
O termo come&ccedil;ou a se popularizar em 1954, quando o designer americano <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Brooks_Stevens">Brooks Stevens</a> apresentou uma palestra em Minneapolis sobre como a publicidade deveria instigar os consumidores a comprar algo novo e melhor antes de precisarem efetivamente de tal produto. Em outras palavras, Stevens achava que a propaganda deveria convencer voc&ecirc; a comprar um celular novo, mesmo que o seu atual estivesse funcionando perfeitamente.
<h2>Mudan&ccedil;a de significado</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/98121467316161246.jpg" alt="" />Atualmente, os produtos ficam "velhos" r&aacute;pido demais, sendo logo descartados (Fonte da imagem: <a href="http://epautos.com/2011/01/06/plastic-and-planned-obsolescence/" target="_blank">Eric Peters</a>)
Apesar de n&atilde;o falar, inicialmente, sobre a qualidade dos produtos vendidos pela ind&uacute;stria mundial, a express&atilde;o &ldquo;obsolesc&ecirc;ncia programada&rdquo; come&ccedil;ou a ganhar um novo significado no fim da d&eacute;cada de 50: mercadoria estipulada para apresentar defeito ou se tornar obsoleta pouco tempo depois de ser vendida.
O novo significado se tornou t&atilde;o popular que, no come&ccedil;o da d&eacute;cada de 60, a Volkswagen fez quest&atilde;o de anunciar, em suas pe&ccedil;as publicit&aacute;rias, que a empresa n&atilde;o acreditava no conceito de obsolesc&ecirc;ncia programada e que seus carros eram feitos para durar. Apesar da mensagem positiva, dirigentes da empresa ficaram com medo de a nova propaganda passar a impress&atilde;o de que os novos modelos n&atilde;o apresentavam novidades para o consumidor.
Ainda em 1960, o cr&iacute;tico cultural Vance Packard publicou o livro &ldquo;Waste Makers&rdquo;, que abordava a quest&atilde;o da nova estrat&eacute;gia da ind&uacute;stria. No volume, Packard dividiu a pr&aacute;tica em duas categorias: obsolesc&ecirc;ncia de desejo e de fun&ccedil;&atilde;o. A primeira, tamb&eacute;m chamada de &ldquo;obsolesc&ecirc;ncia psicol&oacute;gica&rdquo;, se refere &agrave; tentativa de marketing de vender um novo produto que n&atilde;o traz mudan&ccedil;as significativas, mas que possui um novo visual ou estilo. J&aacute; a obsolesc&ecirc;ncia de fun&ccedil;&atilde;o diz respeito a novos recursos e mudan&ccedil;as intr&iacute;nsecas do produto.
<h2>A defesa da ind&uacute;stria</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/3/materias/98121467316161947.jpg" alt="" />A obsolesc&ecirc;ncia programada pode favorecer a inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica (Fonte da imagem: ThinkStock)
Em 1840, o famoso historiador Alexis de Tocqueville percebeu que os americanos j&aacute; adotavam a obsolesc&ecirc;ncia programada na produ&ccedil;&atilde;o de navios e outras embarca&ccedil;&otilde;es. Ao questionar um marinheiro sobre o assunto, Tocqueville foi informado de que a arte da navega&ccedil;&atilde;o passava por um progresso muito acelerado e, por isso, as embarca&ccedil;&otilde;es se tornavam &ldquo;praticamente in&uacute;teis depois de alguns anos&rdquo;.
E essa &eacute; a l&oacute;gica que, de certa forma, ainda mant&eacute;m a obsolesc&ecirc;ncia programada nos dias de hoje. Os que apoiam essa defasagem estipulada acreditam que a pr&aacute;tica favorece a inova&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria, que se v&ecirc; obrigada a sempre criar algo novo para poder concorrer com os demais fabricantes.
H&aacute; tamb&eacute;m quem diga que essa &eacute; uma grande ilus&atilde;o, j&aacute; que as f&aacute;bricas podem se negar a lan&ccedil;ar algo novo antes de o modelo anterior de um produto ter faturado o suficiente. Em outras palavras, nessa corrida pela inova&ccedil;&atilde;o, h&aacute; que se levar em conta a possibilidade de um lan&ccedil;amento ofuscar o brilho de um eletr&ocirc;nico cujas vendas ainda n&atilde;o pagaram a sua cria&ccedil;&atilde;o.
Pelo visto, o modelo da obsolesc&ecirc;ncia programada tamb&eacute;m traz riscos &agrave;s ind&uacute;strias. Mas o pre&ccedil;o mais caro continua sendo pago pelo consumidor, que muitas vezes troca de eletr&ocirc;nico sem precisar, e pelo meio ambiente, j&aacute; que os recursos naturais podem n&atilde;o aguentar tanta &ldquo;inova&ccedil;&atilde;o&rdquo; ou dejetos gerados na fabrica&ccedil;&atilde;o e comercializa&ccedil;&atilde;o de novos produtos.

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Programados para morrer: eletrônicos são projetados para vencer depois da garantia?

Imagem de Site permite que você teste circuitos elétricos direto de seu navegador no site TecMundo

Endereço não necessita de cadastro e pode ser usado por profissionais e estudantes.

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Site permite que você teste circuitos elétricos direto de seu navegador

Imagem de Universidade cria moscas robôs capazes de se comportar como uma colônia [vídeo] no site TecMundo

Objetivo do projeto é criar uma nova técnica de fabricação para substituir a produção artesanal de componentes.

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Universidade cria moscas robôs capazes de se comportar como uma colônia [vídeo]

Imagem de Tablets e e-readers não causam interferência em avião, afirma teste independente no site TecMundo

Contrariando a responsável pela aviação dos EUA, teste afirma que interferência dos gadgets não é suficiente para causar problemas em pousos e decolagens.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/745036426185939.jpg" alt="" />Testes comprovam que o uso de e-reader e tablets n&atilde;o causam problemas durante pousos e decolagens. (Fonte da imagem: Nick Bilton / The New York Times)
Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, &eacute; proibido o uso de aparelhos eletr&ocirc;nicos durante pousos e decolagens em voos comerciais. A alega&ccedil;&atilde;o &eacute; que tal pr&aacute;tica pode ocasionar em interfer&ecirc;ncia na aeronave. Contudo, um teste encomendado pelo <a title="Disruptions: Norelco on Takeoff? Fine. Kindle? No." href="http://bits.blogs.nytimes.com/2011/12/25/disruptions-tests-cast-doubt-on-fcc-rules-on-kindle-and-ipad-html/" target="_blank">Bits</a>, blog de tecnologia do jornal estadunidense New York Times, contraria a afirma&ccedil;&atilde;o oficial da Administra&ccedil;&atilde;o de Avia&ccedil;&atilde;o Federal dos EUA (FAA, na sigla em ingl&ecirc;s).
Os testes foram realizados pelo EMT Labs e mediram a emiss&atilde;o el&eacute;trica dos aparelhos durante o uso. O Kindle, leitor de livros eletr&ocirc;nicos da Amazon, emite menos de 30 microvolts por metro enquanto funciona, valor bem abaixo dos 100 volts por metro de interfer&ecirc;ncia que um avi&atilde;o deve suportar para ser aprovado pela FAA.
&ldquo;A energia que vem de um Kindle &eacute; completamente min&uacute;scula e n&atilde;o &eacute; capaz de interferir em um avi&atilde;o&rdquo;, garante Jay Gandhi, chefe executivo do EMT Labs. Quando questionado se v&aacute;rios Kindles e iPads funcionando simultaneamente n&atilde;o ocasionariam em interfer&ecirc;ncia, Gandhi &eacute; enf&aacute;tico: &ldquo;energia eletromagn&eacute;tica n&atilde;o funciona assim. Cinco Kindles n&atilde;o v&atilde;o emitir cinco vezes mais energia do que um&rdquo;, afirma o executivo.
A hip&oacute;tese &eacute; confirmada por Bill Ruck, principal engenheiro da CSI Telecommunications, empresa respons&aacute;vel por engenharia de comunica&ccedil;&atilde;o via r&aacute;dio. &ldquo;Dizer que 100 dispositivos s&atilde;o 100 vezes piores &eacute; factualmente incorreto&rdquo;, garantindo ainda que a interfer&ecirc;ncia emitida pelos aparelhos diminui sempre que mais unidades s&atilde;o ativadas em um mesmo raio de alcance.

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Tablets e e-readers não causam interferência em avião, afirma teste independente

Imagem de Pesquisadores desenvolvem circuitos que se reparam sozinhos no site TecMundo

Usando microcápsulas com metal líquido, o sistema poderia restaurar a condutividade de um circuito instantaneamente, sem a intervenção de ninguém.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/2786939892195728.jpg" alt="" />Esbo&ccedil;o de como funciona o sistema (Fonte da imagem: <a href="http://www.physorg.com/news/2011-12-self-healing-electronics-longer.html" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o Physorg</a>)
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Illinois desenvolveu um sistema de autorreparo que restaura a condutividade el&eacute;trica de um circuito danificado em um tempo menor que o de um piscar de olhos. Liderados pelo engenheiro aeroespacial Scoot White e pela professora de materiais Nancy Sottos, os pesquisadores publicaram os <a href="http://www.physorg.com/news/2011-12-self-healing-electronics-longer.html">resultados</a> que podem revolucionar a eletr&ocirc;nica no futuro.
Com o sistema, a durabilidade de equipamentos que precisam de circuitos eletr&ocirc;nicos para funcionar seria amplamente estendida. S&atilde;o usadas milhares de pequenas microc&aacute;psulas com apenas 10 micr&ocirc;metros de di&acirc;metro, posicionadas juntamente com o metal condutor. Essas c&aacute;psulas sens&iacute;veis se abrem automaticamente sempre que existir uma falha na estrutura do circuito, derramando um metal l&iacute;quido para reparar a condutividade.
Todo o processo de falha e corre&ccedil;&atilde;o acontece dentro de microssegundos, r&aacute;pido o suficiente para manter o dispositivo funcionado enquanto ele &eacute; reparado. Os pesquisadores afirmam que 90% das amostras testadas puderam recuperar em at&eacute; 99% a condutividade original. O sistema tamb&eacute;m tem a vantagem de ser aut&ocirc;nomo e localizado, atuando sem a interven&ccedil;&atilde;o humana, apenas no local que precisa ser reparado.
O sistema de &ldquo;autocura&rdquo; dos eletr&ocirc;nicos ainda est&aacute; em fase de pesquisas, sem qualquer previs&atilde;o de quando pode ficar dispon&iacute;vel na ind&uacute;stria. Al&eacute;m de circuitos, os engenheiros tamb&eacute;m planejam usar o m&eacute;todo nas baterias, aumentando sua seguran&ccedil;a e longevidade.

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Pesquisadores desenvolvem circuitos que se reparam sozinhos

Imagem de Criado o menor circuito eletrônico do mundo no site TecMundo

Novo detentor do recorde de menor tamanho possui linhas separadas por 15 nanômetros.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/12/materias/2481794638151446.jpg" alt="" />Esquemas t&eacute;cnicos do nanocircuito proposto pelos cientistas (Fonte da imagem: <a href="http://www.nature.com/nnano/journal/v6/n12/full/nnano.2011.182.html" target="_blank">Nature</a>)
Para que existam dispositivos e computadores cada vez menores, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/10778-mimoplug-conheca-o-menor-computador-linux-do-mundo.htm" target="_blank">MimoPlug</a>, &eacute; essencial que os circuitos eletr&ocirc;nicos tamb&eacute;m diminuam de tamanho. Pensando nisso, a McGill University e o Sandia National Laboratories, dos EUA, acabam de criar o menor circuito eletr&ocirc;nico do mundo, formado por apenas dois filamentos.
O que torna esse circuito especial &eacute; o fato de que esses dois filamentos est&atilde;o separados por uma dist&acirc;ncia de 15 nan&ocirc;metros, espa&ccedil;o suficiente para abrigar cerca de 150 &aacute;tomos. Por estarem t&atilde;o pr&oacute;ximos, esses filamentos acabam se comportando de uma maneira curiosa: se a corrente em um deles &eacute; considerada positiva, a do outro se torna automaticamente negativa, possibilitando assim que eles funcionem como um circuito eletr&ocirc;nico.
Al&eacute;m disso, por ter sido desenvolvido em uma escala t&atilde;o pequena, o circuito acaba gerando pouco calor e conseguindo se resfriar sem a necessidade de um sistema de dissipa&ccedil;&atilde;o. Outra vantagem fornecida pela nanoescala &eacute; o aumento de velocidade na transmiss&atilde;o de sinais el&eacute;tricos, j&aacute; que o caminho percorrido pelos sinais &eacute; muito pequeno.
Mais detalhes sobre o circuito podem ser obtidos no artigo publicado por Guillaume Gervais, na revista <a href="http://www.nature.com/nnano/journal/v6/n12/full/nnano.2011.182.html" target="_blank">Nature</a>.

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Criado o menor circuito eletrônico do mundo

Imagem de Empresa japonesa cria o primeiro cabo elétrico elástico do mundo no site TecMundo

Tecnologia tem inúmeras possibilidades, como melhorar a captura de movimentos e fabricar peles sintéticas.

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Empresa japonesa cria o primeiro cabo elétrico elástico do mundo

Imagem de Ferroelétricos: por que eles podem mudar o futuro dos processadores no site TecMundo

Compreenda os benefícios da introdução de novos materiais e da reestruturação nos transistores que possibilitarão um rumo diferente às CPUs.

Depois de alternativas com grafeno, estudos para evolu&ccedil;&atilde;o da computa&ccedil;&atilde;o qu&acirc;ntica e outras tantas op&ccedil;&otilde;es para alterar a evolu&ccedil;&atilde;o dos processadores, surge uma ideia para aproveitar a atual tecnologia, driblando alguns obst&aacute;culos que restringem o desempenho das CPUs.Estamos falando dos materiais ferroel&eacute;tricos, os quais est&atilde;o em estudo h&aacute; alguns anos, mas que somente agora apresentaram perspectivas positivas e animadoras para um futuro promissor. As novidades n&atilde;o representam a introdu&ccedil;&atilde;o imediata desses materiais, mas as not&iacute;cias em torno do assunto podem se concretizar.<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/13523/833073.jpg" alt="" width="408" height="366" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.amd.com" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/AMD</a>)Pensando na amplitude do tema, elaboramos um artigo para mostrar a voc&ecirc; um pouco sobre os materiais ferroel&eacute;tricos. Mas antes de falar sobre os experimentos recentes, &eacute; v&aacute;lido fazer alguns coment&aacute;rios sobre o atual quadro das CPUs e o porqu&ecirc; da necessidade de uma evolu&ccedil;&atilde;o no setor.<h2>Evolu&ccedil;&atilde;o dependente de quantidade</h2>Caso voc&ecirc; n&atilde;o saiba o que &eacute; um transistor, n&oacute;s explicamos. Eles s&atilde;o componentes eletr&ocirc;nicos que funcionam como chaves de liga-desliga, as quais geram os &ldquo;0&rdquo; e &ldquo;1&rdquo; do sistema bin&aacute;rio de computador. E, segundo a Lei de Moore, o n&uacute;mero de transistores nos processadores dobra a cada 24 meses.A afirma&ccedil;&atilde;o de Mason Moore faz sentido at&eacute; os dias presentes, tanto que a quantidade subiu de alguns milhares para bilh&otilde;es. Ocorre, no entanto, que os aspectos de funcionamento do transistor mantiveram-se quase intactos na &uacute;ltima d&eacute;cada. Os cientistas n&atilde;o conseguiram desenvolver novas tecnologias ou recursos para diminuir a tens&atilde;o nos transistores.Com isso, os transistores ainda exigem 1 V, aquecendo pouco menos que os que eram usados h&aacute; dez anos e consumindo grande quantidade de energia. Assim, se observarmos a evolu&ccedil;&atilde;o dos processadores, notamos claramente que o que evoluiu n&atilde;o foi o componente interno, mas sim o m&eacute;todo de constru&ccedil;&atilde;o (com a aplica&ccedil;&atilde;o da nanotecnologia) e as arquiteturas &mdash; que aproveitaram melhor a organiza&ccedil;&atilde;o e rela&ccedil;&atilde;o entre transistores.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/qLGAoGhoOhU?version=3&hl=pt_BR" width="420"></iframe>E aqui entra mais um problema nessa evolu&ccedil;&atilde;o estagnada: a temperatura. Apesar de os transistores atuais contarem com tecnologia mais avan&ccedil;ada, eles funcionam em frequ&ecirc;ncias absurdamente altas. Assim, acontece o que &eacute; previsto: quanto maior a velocidade, mais calor &eacute; gerado. E temos de lembrar que as fabricantes colocam cada vez mais transistores numa mesma &aacute;rea, de modo que a temperatura sobe cada vez mais.Para escapar um pouco do problema, as fabricantes pararam de investir no aumento da frequ&ecirc;ncia e come&ccedil;aram a focar em n&uacute;cleos (e threads). Por um tempo isso foi suficiente, contudo, an&uacute;ncios recentes cogitam CPUs de dez n&uacute;cleos para o pr&oacute;ximo ano, o que nos leva a uma quest&atilde;o: ser&aacute; que essa solu&ccedil;&atilde;o vai ser eficiente por muito tempo? Talvez n&atilde;o.<h2>Avan&ccedil;os nos EUA</h2>A chave para a evolu&ccedil;&atilde;o dos processadores j&aacute; &eacute; bem conhecida: aumentar a efici&ecirc;ncia de energia dos processadores. Entretanto, o grande empecilho est&aacute; numa pequena d&uacute;vida: como fazer isso? A resposta parece estar pr&oacute;xima &ndash; ao menos &eacute; o que indica uma not&iacute;cia recente.No &uacute;ltimo dia 12 de setembro, engenheiros da Universidade da Calif&oacute;rnia (em Berkeley, CA, EUA) mostraram que &eacute; poss&iacute;vel reduzir a tens&atilde;o m&iacute;nima necess&aacute;ria para armazenar carga em um capacitor (componente essencial na inform&aacute;tica, que atua em conjunto com transistores). Tal avan&ccedil;o deve garantir uma redu&ccedil;&atilde;o significativa no consumo de energia e na gera&ccedil;&atilde;o de calor dos dispositivos eletr&ocirc;nicos dotados de capacitores.<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/13523/891975.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.berkeley.edu" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/University of California, Berkeley</a>)A demonstra&ccedil;&atilde;o in&eacute;dita, que combinou um capacitor feito de um material ferroel&eacute;trico com um diel&eacute;trico (um isolador el&eacute;trico), deu resultados positivos. A carga acumulada nesse componente em uma dada voltagem pode ser amplificada, um fen&ocirc;meno chamado de capacit&acirc;ncia negativa. O experimento possibilitar&aacute; que cientistas invistam em estudos para a evolu&ccedil;&atilde;o dos transistores.S&oacute; para esclarecer, os materiais ferroel&eacute;tricos s&atilde;o capazes de guardar carga el&eacute;trica (tanto positiva quanto negativa), mesmo que nenhuma tens&atilde;o seja aplicada sobre eles. E mais, a polariza&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica deles pode ser revertida , com a aplica&ccedil;&atilde;o de um campo de eletricidade externa. Trocando em mi&uacute;dos: eles s&atilde;o ideais para armazenar energia de qualquer tipo e fornecer para outros componentes.<h2>&Eacute; preciso encontrar uma solu&ccedil;&atilde;o</h2>Apesar de os pesquisadores envolvidos no experimento teorizarem que o progresso nos capacitores pode trazer um avan&ccedil;o nos transistores, nada est&aacute; garantido. Segundo o documento oficial da Universidade da Calif&oacute;rnia, a ideia &eacute; incorporar materiais ferroel&eacute;tricos na constru&ccedil;&atilde;o dos transistores, de modo que os componentes trabalhariam com grande quantidade de energia usando tens&otilde;es baixas.Os cientistas pensam que os ferroel&eacute;tricos ter&atilde;o grandes chances de reduzir o consumo de energia e, consequentemente, a temperatura dos transistores. O material usado pela Universidade da Calif&oacute;rnia mostra que os feitos obtidos na experi&ecirc;ncia s&atilde;o not&aacute;veis, ainda que a temperatura seja 200 &ordm;C (acima dos 70 &ordm;C suportado pelos processadores atuais).<img title="Muito al&eacute;m do que vemos.." src="https://tm.ibxk.com.br/materias/8077/32333.jpg" alt="Muito al&eacute;m do que vemos.." width="347" height="346" />Vale frisar que a pesquisa dos envolvidos nesse estudo n&atilde;o parou. Eles est&atilde;o dando continuidade ao projeto, realizando experi&ecirc;ncias para averiguar um novo material ferroel&eacute;trico que possibilite aproveitar a capacit&acirc;ncia negativa nos transistores. Claro, se o avan&ccedil;o nessa pesquisa n&atilde;o der certo, outra solu&ccedil;&atilde;o dever&aacute; ser encontrada, afinal, a evolu&ccedil;&atilde;o da inform&aacute;tica n&atilde;o pode parar.<h2>Enquanto isso...</h2>At&eacute; que algo de inovador apare&ccedil;a nos processadores, podemos esperar a introdu&ccedil;&atilde;o dos materiais ferroel&eacute;tricos em outros produtos. As aplica&ccedil;&otilde;es iniciais incluem mem&oacute;rias DRAM, dispositivos de armazenamento (SSD), supercapacitores para instala&ccedil;&atilde;o em carros el&eacute;tricos e capacitores robustos para usar em aparelhos transmissores de ondas de r&aacute;dio.Al&eacute;m disso, podemos esperar que outras tecnologias apare&ccedil;am, afinal, nenhuma das solu&ccedil;&otilde;es apresentadas at&eacute; o momento &eacute; descart&aacute;vel. Pode ser que as fabricantes continuem a investir em novas arquiteturas e no aumento de n&uacute;cleos. Afinal, n&atilde;o h&aacute; como prever. Qual sua opini&atilde;o sobre o assunto? Voc&ecirc; j&aacute; conhecia os ferroel&eacute;tricos? Deixe seu coment&aacute;rio.

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Ferroelétricos: por que eles podem mudar o futuro dos processadores

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