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Imagem de O Telefone Preto: um filme para assistir sem grandes expectativas (Crítica) no tecmundo

Assistir O Telefone Preto, um dos filmes de terror mais aguardados de 2022, pode não ser tudo aquilo que se imaginou; veja análise narrativa e crítica do lançamento! 

Um serial killer de crian&ccedil;as que usa uma m&aacute;scara assustadora, dois irm&atilde;os com dons sobrenaturais e uma pitadinha m&iacute;nima de drama. Bata tudo isso em um liquidificador e voc&ecirc; ter&aacute; o filme <a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/243440-telefone-preto-2-diretor-sequencia-negociacao.htm" target="_blank" title="O Telefone Preto 2: diretor diz que sequ&ecirc;ncia est&aacute; em negocia&ccedil;&atilde;o">O Telefone Preto</a> (The Black Phone), lan&ccedil;amento de <a href="http://www.tecmundo.com.br/terror/" target="_blank" title="Terror">terror</a> da Universal Pictures e um dos <a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filmes</a> de terror mais esperados de 2022.
Ok, confesso logo de cara que eu n&atilde;o estava t&atilde;o empolgado assim para assistir O Telefone Preto, ainda mais depois de ter visto o trailer do filme, que, por sinal, entrega alguns spoilers pesados e completamente desnecess&aacute;rios.
Contudo, como eu vi que a recep&ccedil;&atilde;o do filme, de maneira geral, foi muito boa, resolvi conferir. E a verdade &eacute; que, infelizmente (ou n&atilde;o), eu n&atilde;o estava t&atilde;o errado em ficar com um p&eacute; atr&aacute;s em rela&ccedil;&atilde;o a O Telefone Preto.&nbsp;
N&atilde;o que o filme seja horr&iacute;vel, imposs&iacute;vel de assistir ou coisa do tipo. Absolutamente nada disso. Mesmo. Mas o <a href="http://www.tecmundo.com.br/lancamentos/" target="_blank" title="Lan&ccedil;amentos">lan&ccedil;amento</a> de terror acaba deixando a desejar um pouco quando o assunto &eacute; profundidade narrativa, com arcos e personagens um tanto quanto superficiais e pouco explorados.&nbsp;
E, agora, chegou a hora de eu te contar tudo sobre O Telefone Preto, e fazer aquela an&aacute;lise narrativa e <a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/243888-sandman-serie-netflix-boa-analise-narrativa-critica.htm" target="_blank" title="Sandman: s&eacute;rie da Netflix &eacute; boa mesmo? Veja an&aacute;lise narrativa (Cr&iacute;tica)">cr&iacute;tica</a> do filme, com tudo o que eu encontrei de positivo e negativo no longa!
&gt;&gt;&gt; ASSISTA:
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<h2>O que &eacute; O Telefone Preto? (SEM SPOILERS)</h2>
O Telefone Preto (The Black Phone) &eacute; um filme de terror lan&ccedil;ado em 2022, dirigido por Scott Derrickson e roteirizado por C. Robert Cargill. Obra, ali&aacute;s que j&aacute; se tornou uma das maiores bilheterias do g&ecirc;nero neste ano, passando da marca de US$ 100 milh&otilde;es em arrecada&ccedil;&atilde;o em apenas tr&ecirc;s semanas desde sua estreia.
Agora, partindo para a trama, o filme se passa no finzinho da d&eacute;cada de 1970 e acompanha o protagonista Finney Shaw, um garoto bem t&iacute;mido de 13 anos que vive com a irm&atilde; mais nova, a espirituosa Gwen, e o pai, que tem problemas com alcoolismo, chamado Terrence.
Logo no in&iacute;cio da hist&oacute;ria, n&oacute;s j&aacute; percebemos que a fam&iacute;lia composta pelos tr&ecirc;s &eacute; um pouco problem&aacute;tica, com o pai b&ecirc;bado e autorit&aacute;rio aterrorizando as crian&ccedil;as sempre que poss&iacute;vel, e os irm&atilde;os sofrendo bullying na escola, tendo que se defender de alguns valent&otilde;es e buscando seus espa&ccedil;os nessa fase t&atilde;o conturbada da vida, que &eacute; a da inf&acirc;ncia/pr&eacute;-adolesc&ecirc;ncia.
E a&iacute; vem a cereja do bolo: al&eacute;m de todas essas dificuldades, h&aacute; um sequestrador de crian&ccedil;as, chamado The Grabber, solto pela cidade em que eles vivem, e alguns dos conhecidos do Finney e da Gwen t&ecirc;m sumido repentinamente.&nbsp;
Ent&atilde;o, h&aacute; um clima bem pesado permeando a narrativa, com todos se sentindo muito inseguros e vulner&aacute;veis. Especialmente as crian&ccedil;as, que s&atilde;o os alvos do tal sequestrador.
E adivinha s&oacute;? Em um (n&atilde;o t&atilde;o) belo dia, o Finney tamb&eacute;m &eacute; sequestrado pelo criminoso, que &eacute; interpretado pelo &oacute;timo Ethan Hawke (Antes do Amanhecer, Cavaleiro da Lua), e que aqui se passa por um m&aacute;gico, vagando pela cidade todo caracterizado em uma van preta, cheia de bal&otilde;es pretos dentro.&nbsp;
Um pouco suspeito, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois &eacute;, s&oacute; um pouquinho&hellip;
A partir da&iacute;, o garoto &eacute; levado para uma esp&eacute;cie de cativeiro &agrave; prova de som, onde ele &eacute; mantido ref&eacute;m pelo assassino. L&aacute;, todavia, al&eacute;m de um colch&atilde;o, um vaso sanit&aacute;rio e uma janela min&uacute;scula, h&aacute; um item bem curioso, diga-se de passagem.&nbsp;
Sim, &eacute; o tal telefone preto, que n&atilde;o deveria funcionar, de acordo com o sequestrador. Mas, surpresa, surpresa, ele funciona. S&oacute; n&atilde;o da maneira que voc&ecirc; est&aacute; imaginando.
Explico: quem liga para o Finney durante seu cativeiro n&atilde;o s&atilde;o pessoas comuns, mas, sim, as v&iacute;timas anteriores do serial killer, que come&ccedil;am a passar dicas para o menino a fim de que ele consiga escapar daquele tormento antes que seja tarde demais.
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ATEN&Ccedil;&Atilde;O: A PARTIR DE AGORA, ESTE TEXTO TER&Aacute; SPOILERS DO FILME O TELEFONE PRETO. N&Atilde;O CONTINUE SE VOC&Ecirc; AINDA N&Atilde;O ASSISTIU. 
<h2>An&aacute;lise narrativa e cr&iacute;tica de O Telefone Preto (COM SPOILERS)</h2>
<h3>Estrutura</h3>
Bem, vamos come&ccedil;ar a desconstruir um pouco a narrativa e os arcos de O Telefone Preto.
Primeiramente, eu posso dizer que os tr&ecirc;s atos do filme s&atilde;o bem definidos e bem f&aacute;ceis de identificar. Inclusive, eles s&atilde;o bem padr&otilde;es e seguem &agrave; risca a f&oacute;rmula que j&aacute; estamos acostumados a ver por a&iacute; em outras pordu&ccedil;&otilde;es.
No primeiro ato, temos as apresenta&ccedil;&otilde;es dos personagens, das rela&ccedil;&otilde;es entre eles, do universo do filme como um todo e, claro, do problema, que &eacute; a presen&ccedil;a do serial killer.&nbsp;
&Eacute; neste ponto, tamb&eacute;m, que descobrimos os dons sobrenaturais da Gwen, a irm&atilde; mais nova do Finney, que tem algumas vis&otilde;es e revela&ccedil;&otilde;es atrav&eacute;s de sonhos.&nbsp;Dons, ali&aacute;s, que teriam sido herdados da m&atilde;e, que tirou a pr&oacute;pria vida justamente por n&atilde;o lidar muito bem com eles (de acordo com uma explica&ccedil;&atilde;o breve dada pela pr&oacute;pria narrativa).
O ponto de virada para o segundo ato &eacute; o sequestro do melhor amigo do Finney, chamado Robin, aquele garoto brig&atilde;o que defende o protagonista em alguns momentos. Provavelmente, voc&ecirc; vai lembrar dele.&nbsp;
Esse acontecimento gera uma instabilidade emocional nos personagens e, logo depois, Finney tamb&eacute;m &eacute; sequestrado, passando ele agora a lutar pela pr&oacute;pria vida durante o todo o desenvolvimento do longa.
J&aacute; o ponto de virada paro o terceiro ato acontece tamb&eacute;m com a participa&ccedil;&atilde;o do Robin, que liga para Finney atrav&eacute;s do telefone preto para dizer que ele (Finney) precisa se impor e se defender antes que seja muito tarde.&nbsp;
A partir da&iacute;, o garoto bola todo aquele plano mirabolante para enfrentar o assassino e sair vitorioso no final das contas, dando fim ao filme.
Enfim, uma estrutura bem padronizada, sem grandes surpresas ou plot twists, mas que faz bem seu papel em contar a hist&oacute;ria de O Telefone Preto de uma maneira linear e simples de entender, apesar da falta de ousadia do roteiro.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/26/26192716930447.jpg" alt="O Telefone Preto" />O Telefone Preto (Universal Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h3>Dire&ccedil;&atilde;o e narrativa</h3>
Sobre a dire&ccedil;&atilde;o de O Telefone Preto, &eacute; ineg&aacute;vel que ela &eacute; bem competente e n&atilde;o influencia, de maneira alguma, negativamente na narrativa. Todavia, tamb&eacute;m n&atilde;o produz nada que salte muito aos olhos ou que acrescente tanto assim &agrave; obra.
A fotografia mais fria e escura, t&iacute;pica de filmes de terror modernos, ajuda na composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera soturna do longa, o que &eacute; um acerto. Especialmente aquele filtro de s&eacute;pia, que pinta o filme todo e que condiz muito com o per&iacute;odo em que O Telefone Preto se passa, que &eacute; os anos 70.&nbsp;&nbsp;
Contudo, o grande problema de O Telefone Preto, como um todo, est&aacute; em sua falta de criatividade e ousadia. Narrativamente, o filme me passou a seguinte sensa&ccedil;&atilde;o: &ldquo;n&atilde;o se preocupe, estamos seguindo a cartilha&rdquo;.&nbsp;
Faltou um pouquinho de esfor&ccedil;o e ousadia para que O Telefone Preto se destacasse mais e se transformasse em uma obra mais memor&aacute;vel dentro desse g&ecirc;nero, que j&aacute; explorou tantas e tantas ideias.&nbsp;
Mas, como eu disse anteriormente, O Telefone Preto n&atilde;o &eacute; um filme terr&iacute;vel ou algo do tipo.&nbsp;
H&aacute; uma cena, por exemplo, que &eacute; incr&iacute;vel, que &eacute; aquela em que o Finney sai de seu cativeiro, em uma armadilha criada pelo pr&oacute;prio sequestrador, que deixa a porta aberta de prop&oacute;sito, e tenta fugir enquanto o assassino acaba dormindo em uma cadeira.&nbsp;
Essa cena cria tens&atilde;o de uma maneira bem interessante, porque trabalha com elementos que, quando bem utilizados, d&atilde;o um tom assustador a filmes de terror e suspense S&atilde;o eles:
Imprevisibilidade, j&aacute; que o assassino pode acordar a qualquer momento; Escassez de tempo, porque o Finney tem que acertar a combina&ccedil;&atilde;o do cadeado que abre a porta o quanto antes e o tempo est&aacute; se esgotando; Medo, claro, j&aacute; que n&atilde;o h&aacute; como n&atilde;o nos sentirmos aterrorizados com a possibilidade do criminoso acordar e matar o garoto.
E tudo isso &eacute; muito bem retratado nesse corte, inclusive, com um movimento de c&acirc;mera bem legal, em que vemos o Finney em primeiro plano e o assassino dormindo na cadeira logo em segundo. Ent&atilde;o, o foco da c&acirc;mera vai trocando entre um e outro, criando esse clima bem nervoso, at&eacute; que o menino escapa, estourando aquela bolha de tens&atilde;o em que est&aacute;vamos imersos.&nbsp;
Por&eacute;m, o garoto &eacute; capturado novamente logo depois, fazendo com que voltemos l&aacute; para o in&iacute;cio da fila para come&ccedil;ar tudo de novo, quebrando totalmente a expectativa do espectador.&nbsp;
Enfim, essa foi, de longe, a minha cena favorita de O Telefone Preto e mostra como at&eacute; havia potencial dentro da obra, caso mais momentos como esse fossem explorados.&nbsp;
Porque, a verdade &eacute; que, na maior parte do filme, eu n&atilde;o me senti mais como eu me senti nessa cena espec&iacute;fica, em que eu fui do c&eacute;u ao inferno em quest&atilde;o de alguns segundos.&nbsp;Algo que &eacute; sempre muito-bem vindo em produ&ccedil;&otilde;es de terror e suspense.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/26/o-telefone-preto-26192926688448.jpg" alt="O Telefone Preto" />O Telefone Preto (Universal Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Arcos de personagens</h2>
Tamb&eacute;m quero falar um pouco sobre alguns arcos de personagens em O Telefone Preto. Come&ccedil;ando pelo The Grabber, vil&atilde;o interpretado por Ethan Hawke, que eu achei pouqu&iacute;ssimo valorizado na narrativa.
Esse vil&atilde;o deveria ser um dos grandes chamarizes do filme. Inclusive, boa parte do marketing da obra foi feita em cima dele.&nbsp;
Mas eu fiquei com a sensa&ccedil;&atilde;o de que ele est&aacute; ali pelo simples fato de o filme precisar de um vil&atilde;o, entende? Me pareceu que, se fosse qualquer outra figura maquiav&eacute;lica ali, n&atilde;o faria muita diferen&ccedil;a.&nbsp;
E eu digo isso porque, al&eacute;m de usar uma m&aacute;scara bem assustadora, que o personagem vai trocando de acordo com o humor dele, e soar amedrontador, amea&ccedil;ador e por a&iacute; vai, o que mais h&aacute; nesse vil&atilde;o que nos deixe, de fato, interessados nele?
Qual &eacute; a origem desse cara? Por que ele mata crian&ccedil;as? Por que ele n&atilde;o consegue jamais tirar a m&aacute;scara e entra em desespero quando isso acontece? Ele j&aacute; ouviu o telefone preto tamb&eacute;m? Quais s&atilde;o as motiva&ccedil;&otilde;es dele?
N&oacute;s s&oacute; sabemos que ele se passa por m&aacute;gico, anda em uma van, tem um irm&atilde;o e cresceu na mesma casa em que aprisiona as crian&ccedil;as.&nbsp;
Enfim, n&oacute;s n&atilde;o temos quase nada, narrativamente falando, que enrique&ccedil;a esse vil&atilde;o e grave ele em nossa mem&oacute;ria. No fim, ele tem apenas um visual maneiro e nada muito al&eacute;m disso.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/08/26/26193024741451.jpg" alt="O Telefone Preto" />O Telefone Preto (Universal Pictures/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Por falar no vil&atilde;o, me incomodou bastante o fato de o irm&atilde;o dele, o Max, n&atilde;o fazer a m&iacute;nima ideia do que est&aacute; acontecendo e n&atilde;o desconfiar de absolutamente nada em rela&ccedil;&atilde;o ao familiar, sendo que ele (Max) dedica boa parte do seu tempo a, justamente, investigar os sequestros das crian&ccedil;as.&nbsp;
Ah, e detalhe, eles moram na mesma casa!
Portanto, a fun&ccedil;&atilde;o narrativa desse irm&atilde;o &eacute; praticamente nula e s&oacute; serve para criar uma rachadura no roteiro.&nbsp;N&atilde;o h&aacute; bons motivos para esse personagem estar na trama, especialmente se considerarmos que o maior ato dele no filme &eacute; encontrar o Finney, apenas para ser assassinado pelo pr&oacute;prio irm&atilde;o logo depois.
Por fim, encerro com a fam&iacute;lia principal. Gostei do papel do Terrence (o pai das crian&ccedil;as) durante o filme, porque ele n&atilde;o &eacute;, simplesmente, uma figura autorit&aacute;ria que est&aacute; ali apenas para criar obst&aacute;culos para as crian&ccedil;as.&nbsp;
Pelo contr&aacute;rio, ele se mostra um homem bem triste, com tra&ccedil;os at&eacute; depressivos, provavelmente por conta da morte da mulher e por n&atilde;o conseguir criar uma conex&atilde;o real com os filhos. &Eacute; um personagem tr&aacute;gico, o que o torna muito mais interessante do que se ele representasse apenas mais um &ldquo;problema&rdquo; a ser resolvido.&nbsp;
Inclusive, em alguns momentos, ele se mostra um cara at&eacute; bem vulner&aacute;vel, e parece se arrepender dos seus atos no final do filme, quando pede perd&atilde;o e chora em frente aos filhos.
J&aacute; os irm&atilde;os Finney e Gwen, assim como o sequestrador, tamb&eacute;m n&atilde;o apresentam arcos t&atilde;o satisfat&oacute;rios. E isso &eacute; um problema se pararmos para pensar que eles dividem o protagonismo da obra.
A Gwen termina o filme basicamente da mesma maneira que come&ccedil;ou, com suas vis&otilde;es ajudando a encontrar o irm&atilde;o. E, em rela&ccedil;&atilde;o a isso, &eacute; um pouco estranho como a pol&iacute;cia simplesmente acredita nela, sem questionar absolutamente nada ou demonstrar qualquer tipo de ceticismo.&nbsp;
&Eacute; realmente dif&iacute;cil de acreditar que isso aconteceria t&atilde;o facilmente e que a narrativa andaria do ponto A ao ponto B dessa maneira. Me soa um pouco pregui&ccedil;oso, para ser honesto. Mas, claro, posso estar apenas sendo chato e detalhista (volta e meia, acontece).
E o Finney? Bem, o protagonista tem o cl&aacute;ssico arco de her&oacute;i &agrave; sua frente: um menino t&iacute;mido e com problemas que supera as adversidades e se torna o grande her&oacute;i no fim, ap&oacute;s vencer a grande batalha contra o vil&atilde;o.&nbsp;
Funciona? Funciona. Mas n&atilde;o surpreende muito e, por isso, fica at&eacute; dif&iacute;cil ir muito al&eacute;m dessa curta an&aacute;lise, apesar da boa atua&ccedil;&atilde;o do ator mirim Mason Thames.
<h2>Conclus&atilde;o</h2>
O Telefone Preto, por fim, acaba sendo um filme mediano, bem comum e previs&iacute;vel, pouqu&iacute;ssimo ousado ou criativo, e com alguns arcos narrativos um pouco duvidosos. O que n&atilde;o significa que voc&ecirc; n&atilde;o deva assistir ou que eu seja dono da raz&atilde;o.&nbsp;
Independente das opini&otilde;es que voc&ecirc; encontra por a&iacute;, inclusive a minha, voc&ecirc; precisa criar a sua pr&oacute;pria tamb&eacute;m. E isso voc&ecirc; s&oacute; vai conseguir, finalmente, assistindo o filme.

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O Telefone Preto: um filme para assistir sem grandes expectativas (Crítica)

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Imagem de Trem-Bala é um clássico moderno da Sessão da Tarde (crítica) no tecmundo

Trem-Bala, filme de ação estrelado por Brad Pitt, estreia nesta quinta-feira nos cinemas; confira o que o Minha Série achou com nossa crítica!

Os <a href="https://www.tecmundo.com.br/filme-de-acao" target="_blank">filmes de a&ccedil;&atilde;o</a> nunca sa&iacute;ram e provavelmente nunca sair&atilde;o de moda, provavelmente por serem as produ&ccedil;&otilde;es mais &ldquo;f&aacute;ceis&rdquo; de se encaixar no estilo blockbuster de que temos not&iacute;cia. Contudo, assim como acontece com filmes de super-her&oacute;is, por exemplo, o g&ecirc;nero acabou ficando saturado.
O p&uacute;blico estava aparentemente cansado de longas-metragens gen&eacute;ricos de persegui&ccedil;&otilde;es, explos&otilde;es e tiros (exceto Velozes e Furiosos talvez), at&eacute; que <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/242191-john-wick-4-ganha-1-trailer-tiro-porrada-bomba-veja.htm" target="_blank">John Wick</a> apareceu para refrescar um pouco as ideias. Dirigido por David Leitch, que inclusive foi produtor das obras de a&ccedil;&atilde;o protagonizadas por Keanu Reeves, Trem-Bala surge para mostrar justamente que ainda &eacute; poss&iacute;vel divertir o p&uacute;blico com boas porradarias e muito humor.
E al&eacute;m de cenas de luta bastante empolgantes, Trem-Bala tamb&eacute;m traz hist&oacute;rias cativantes e personagens bons o suficiente para que o p&uacute;blico se importe com o desfecho deles.
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<h2>Treta no trem</h2>
Trem-Bala coloca um elenco estrelado de atores para brigar dentro do modal ferrovi&aacute;rio super-r&aacute;pido do Jap&atilde;o, que ultrapassa velocidades de 400 km/h. As brigas comem solta entre personagens como Joaninha (Brad Pitt), Pr&iacute;ncipe (Joey King), Lim&atilde;o (Brian Tyree Henry), Tangerina (Aaron Taylor-Johnson), Kimura (Andrew Koji), Morte Branca (Michael Shannon) e Lobo (Bad Bunny).
No enredo, cada um deles tem uma miss&atilde;o diferente envolvendo uma maleta que est&aacute; dentro dos vag&otilde;es do ve&iacute;culo. Joaninha &eacute; o protagonista e est&aacute; comprometido a realizar a miss&atilde;o de maneira pac&iacute;fica, j&aacute; que est&aacute; trabalhando no autocontrole e quer deixar de ser azarado. P&oacute;rem, para que o filme existisse, as coisas n&atilde;o saem como esperado e ele acaba se deparando com v&aacute;rios outros assassinos profissionais.
A trama se desenrola de forma a unir as hist&oacute;rias de quase todos os personagens de uma forma bastante org&acirc;nica. Mesmo personagens que parecem mais descart&aacute;veis, aparecendo mais para o final do segundo ato, recebem um pouco de desenvolvimento e conex&atilde;o com acontecimentos j&aacute; narrados.
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A constru&ccedil;&atilde;o dessa grande teia vai se desenrolando de maneira a ajudar o p&uacute;blico a compreender os pontos de intersec&ccedil;&atilde;o entre as narrativas. De certo ponto de vista, esse pode at&eacute; ser um problema, j&aacute; que o roteiro &agrave;s vezes abusa dos flashbacks e dos momentos exageradamente explicativos para deixar o telespectador ciente do que est&aacute; acontecendo.
Por causa do excesso de personagens na tela, a dire&ccedil;&atilde;o provavelmente optou por praticamente desenhar a trama para quem est&aacute; vendo as correla&ccedil;&otilde;es entre as hist&oacute;rias e as motiva&ccedil;&otilde;es de cada indiv&iacute;duo, e esse pode ser considerado um ponto fraco para quem prefere que nem tudo seja entregue de bandeja.
<h2>Laranjinha e acerola?</h2>
Mesmo contando com um astro do quilate de <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/174166-brad-pitt-quebra-o-silencio-e-fala-sobre-divorcio-bebidas-e-abuso-de-drogas.htm" target="_blank">Brad Pitt</a> no elenco, que entrega bastante como um assassino profissional zen, a dupla de al&iacute;vio c&ocirc;mico Tangerina e Lim&atilde;o rouba a cena. Como o nome dos dois pode sugerir, h&aacute; dezenas de piadas envolvendo o conceito de frutas e a troca entre eles gera v&aacute;rios dos melhores momentos do filme.
A hist&oacute;ria de Tangerina e Lim&atilde;o tem um mist&eacute;rio relativo sobre a liga&ccedil;&atilde;o entre eles e, mais para o final, o desfecho do assunto aparece em uma revela&ccedil;&atilde;o bastante emocional. Tyree Henry e Aaron Taylor-Johnson entregam uma atua&ccedil;&atilde;o bastante entrosada e mostram uma boa veia c&ocirc;mica, que consegue carregar o filme.
De coment&aacute;rios jocosos sobre o chefe que os contrataram para a miss&atilde;o at&eacute; sequ&ecirc;ncias de analogias com a anima&ccedil;&atilde;o Thomas e Seus Amigos (para quem n&atilde;o conhece, Thomas &eacute; um trem e fica a&iacute; a piada), a rela&ccedil;&atilde;o entre ambos evolui a ponto do telespectador se importar com o que acontecer&aacute; com eles.
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Do outro lado, n&oacute;s temos a personagem Pr&iacute;ncipe. Com uma trama mais dram&aacute;tica, a personagem acaba ficando extremamente desinteressante, j&aacute; que &eacute; uma das poucas que se leva a s&eacute;rio no meio da loucura dentro do trem-bala. Ligada ao principal antagonista da hist&oacute;ria, ela acaba despertando pouca ou nenhuma empatia, mesmo estando em cena at&eacute; os momentos finais do longa-metragem.
O mesmo descompasso acontece com o personagem Kimura e seu pai, interpretado pelo excelente Hiroyuki Sanada. Tentando trazer um pouco da mesma profundidade de Pr&iacute;ncipe, que tamb&eacute;m tem problemas paternos, o roteiro acaba deslizando, j&aacute; que precisa se equilibrar entre as tiradas de Joaninha, Lim&atilde;o e Tangerina e os momentos que deveriam ser mais reflexivos.
<h2>Cl&aacute;ssico da Sess&atilde;o da Tarde</h2>
Trem-Bala &eacute; lotado de clich&ecirc;s e elementos mais b&aacute;sicos que comp&otilde;em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" target="_blank">filme</a>. Est&atilde;o l&aacute; as coincid&ecirc;ncias, o MacGuffin (objetos que movem a trama), vil&otilde;es que adoram um discursinho e que gostam de explicar seus planos e at&eacute; mesmo piadas estereotipadas. Contudo, tudo isso nem de longe faz com o que filme fique menos interessante.
Com o DNA e a influ&ecirc;ncia de John Wick nas veias, incluindo a fotografia cheia de neon (j&aacute; que a hist&oacute;ria se passa no Jap&atilde;o), o filme consegue divertir e impressionar pelas boas cenas de a&ccedil;&atilde;o. No final das contas, o longa cumpre justamente o que promete: entregar um pouco mais de 2 horas de entretenimento com uma hist&oacute;ria divertida e takes de tirar o f&ocirc;lego.
Apesar dos palavr&otilde;es, que certamente ser&atilde;o cortados na vers&atilde;o para a TV aberta, o filme &eacute; um cl&aacute;ssico moderno da Sess&atilde;o da Tarde.
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Aqui, cabe tamb&eacute;m um destaque importante para a vers&atilde;o brasileira. Reconhecidamente como uma das melhores do mundo, a dublagem do Brasil tem tudo para agradar at&eacute; mesmo os f&atilde;s mais puristas de filmes legendados. O trabalho com as vozes &eacute; muito bom e a adapta&ccedil;&atilde;o melhor ainda, com direito a refer&ecirc;ncias at&eacute; mesmo ao infame meme &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/239292-acorda-pedrinho-saiba-origem-musica-viralizou-internet.htm" target="_blank">Acorda, Pedrinho</a>&rdquo;.
O Minha S&eacute;rie assistiu &agrave; pr&eacute;-estreia de Trem-Bala a convite da assessoria da PlayStation Brasil. O filme estreia hoje (04) exclusivamente nos cinemas.

Sony Pictures/Reprodução

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Trem-Bala é um clássico moderno da Sessão da Tarde (crítica)

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Imagem de Thor: Amor e Trovão acerta com fórmula de Ragnarok (crítica com spoilers) no tecmundo

Novo filme dos estúdios Marvel dá mais profundidade para o Deus do Trovão, mas não traz pistas sobre futuro da Fase 4 do MCU

A Marvel parece estar um pouco perdida na Fase 4 de seu Universo Cinematogr&aacute;fico. Quem acompanha os filmes da saga h&aacute; bastante tempo pode se sentir um pouco confuso com filmes de naturezas t&atilde;o diferentes entre si, como Eternos, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.
E se voc&ecirc; acha que&nbsp;Thor: Amor e Trov&atilde;o pode dar uma luz sobre o que Kevin Feige tem na cartola para o futuro, voc&ecirc; est&aacute; poderosamente errado.
Por&eacute;m, isso n&atilde;o significa que a Marvel tenha feito trabalhos ruins recentemente &mdash; inclusive, Thor: Amor e Trov&atilde;o &eacute; uma agrad&aacute;vel adi&ccedil;&atilde;o ao plantel do est&uacute;dio. Ele, de fato, &eacute; uma aventura solo do Deus do Trov&atilde;o (com o perd&atilde;o pelo trocadilho com a trilha sonora cheia de solos de guitarra), e n&atilde;o poderia ser mais a cara do diretor Taika Waititi, que traz novamente para as telas sua &ldquo;recria&ccedil;&atilde;o&rdquo; do personagem que felizmente o afastou de filmes mais aborrecidos como Thor e Thor: Mundo Sombrio.
<ul>
<li>Leia mais:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/240323-thor-amor-trovao-linha-tempo-mcu.htm" target="_blank" title="Thor: Amor e Trov&atilde;o - veja onde filme fica na linha do tempo do MCU">Thor: Amor e Trov&atilde;o - veja onde filme fica na linha do tempo do MCU</a></li>
</ul>
<h2>Qual &eacute; a hist&oacute;ria, afinal?</h2>
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Em Thor: Amor e Trov&atilde;o, o deus asgardiano est&aacute; distante da Terra, tanto se aventurando na companhia de seus novos parceiros, os Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia, quanto em uma busca espiritual meditativa para se entender melhor no Universo ap&oacute;s os eventos de Vingadores: Ultimato.
Um pedido de socorro de sua antiga amiga Lady Sif o leva a descobrir a mais nova amea&ccedil;a que vai acabar enfrentando: Gorr, o Carniceiro dos Deuses, um ser comum que ganha poderes ao se apossar da Necroespada e sai descontando toda sua decep&ccedil;&atilde;o e &oacute;dio pelos deuses matando um por um.
Paralelamente, o antigo amor de Thor, a astrof&iacute;sica Jane Foster, descobre que seu estado de sa&uacute;de debilitado por causa de um c&acirc;ncer pode ser amenizado &mdash; na verdade, anabolizado &mdash; ao tomar posse do martelo Mj&ouml;lnir, ex-fiel companheiro do Deus do Trov&atilde;o outrora destru&iacute;do por Hela em Thor: Ragnarok.
Com tudo isso, eles precisam obter uma arma poderosa de Zeus na cidade dos deuses para resgatar crian&ccedil;as asgardianas sequestradas por Gorr e impedir que o Carniceiro dos Deuses cause ainda mais males no Universo.
<h2>Thor e Taika, os donos do filme</h2>
<img src="https://lh5.googleusercontent.com/8pjhVTU6o-YiTgPzvRFksECmss6v_JZR3S8cF_L1rs2QdmSUkI8IK-q-leKRx1A_9xNnM1zeODCg90wRTSMR8FpCFgQXkhMrbPQOHXB-kgg2xefKhP32XPmCEvbT06wHB45sCGDNVZkueQ588UM" width="782" height="522" />
Chris Hemsworth e Taika Waititi na estreia de Thor: Amor e Trov&atilde;o em Sydney. (Fonte: <a href="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto-jornal%C3%ADstica/chris-hemsworth-and-taika-waititi-attend-the-sydney-foto-jornal%C3%ADstica/1405445524?adppopup=true">gettyimages</a>)
Apesar das grandes participa&ccedil;&otilde;es, quem toma a tela quase o tempo todo &eacute; o pr&oacute;prio Chris Hemsworth como Thor, que vive um arco muito bem montado de autoconhecimento e amadurecimento. Os&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/221940-james-gunn-explica-sugestao-crossover-personagens-marvel-dc.htm" target="_blank" title="James Gunn explica sugest&atilde;o de crossover com personagens da Marvel e DC">Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia</a> &mdash; infelizmente &mdash; t&ecirc;m poucos minutos de tela no come&ccedil;o da hist&oacute;ria, e a boa qu&iacute;mica entre o grupo e o her&oacute;i asgardiano, t&atilde;o bem mostrada em Vingadores: Ultimato, n&atilde;o tem seu potencial desenvolvido.
A Poderosa Thor de Jane Foster (ou Jane Fonda, ou Jodie Foster, de acordo com o sempre sensacional Korg &mdash; entendedores entender&atilde;o!) brilha muito com a atua&ccedil;&atilde;o sempre impec&aacute;vel de Natalie Portman, mesmo com uma &ldquo;hist&oacute;ria de origem&rdquo;, se &eacute; que podemos chamar assim, meio apressada e sem muitas explica&ccedil;&otilde;es que fa&ccedil;am sentido: afinal, como e por que diabos o Mj&ouml;lnir resolve, do nada, &ldquo;se remontar&rdquo; e voltar a funcionar novamente?
<img src="https://lh3.googleusercontent.com/2nxIBGexckwlXuMbyNw06CB3JdW5jsWBGsS_7PY7Y_l8Wc8a52cmH2TAz_3AnV4JlwcLCXalfLkoVfhnXHC641lp6TsroqCxZ5d75dnfEfJ1mP12V-XU2QNP3GW5UI6Sm2An2oRklF4Ypd8dEfk" width="851" height="478" />
A trama &eacute; basicamente uma com&eacute;dia cheia de maluquices divertidas como foi Thor: Ragnarok. Waititi n&atilde;o s&oacute; apostou novamente na f&oacute;rmula do antecessor como ainda botou mais de seu estilo, fazendo de Thor: Amor e Trov&atilde;o um trabalho t&atilde;o seu quanto Doutor Estranho no Multiverso da Loucura &eacute; um filme de <a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/238193-sam-raimi-doutor-estranho-2-nao-primeiro-filme-heroi-veja.htm" target="_blank" title="Sam Raimi: Doutor Estranho 2 n&atilde;o &eacute; seu primeiro filme de her&oacute;i; veja!">Sam Raimi</a>.
D&aacute; para respirar aliviado ao ver que a Marvel tem dado certa liberdade criativa para seus diretores, evitando, assim, cair numa &ldquo;mesmisse&rdquo; de filmes repetitivos que s&oacute; mudam trama e personagens.
Mas nem s&oacute; de com&eacute;dia vive o filme: o drama fica por conta da personagem Jane Foster, que repete a hist&oacute;ria dos quadrinhos enfrentando um c&acirc;ncer. Seu dilema &eacute; justamente o uso do Mj&ouml;lnir, que a transforma em uma super-hero&iacute;na poderosa, mas anula os efeitos de sua quimioterapia, fazendo com que fique cada vez mais doente em sua forma humana.
Apesar da &oacute;tima atua&ccedil;&atilde;o de Portman, quem rouba a cena como coadjuvante de Thor: Amor e Trov&atilde;o &eacute; a Valqu&iacute;ria de Tessa Thompson, como j&aacute; aconteceu no filme predecessor. Sua presen&ccedil;a em cena &eacute; sempre marcante, divertida e cheia de carisma.
<h2>O maior de todos os ateus</h2>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2022/07/07/07111750477138.jpg" alt="Chrstian Bale &eacute; Gorr" />Chrstian Bale &eacute; Gorr, o Carniceiro dos Deuses. (Fonte: Disney/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Gorr, o Carniceiro dos Deuses, vivido por um Christian Bale que &eacute; quase irreconhec&iacute;vel quando o vil&atilde;o est&aacute; em um est&aacute;gio mais avan&ccedil;ado em sua busca por vingan&ccedil;a, talvez seja o melhor vil&atilde;o at&eacute; agora das aventuras solo de Thor. Temos ali uma &oacute;tima motiva&ccedil;&atilde;o que, mesmo sendo mostrada muito rapidamente no come&ccedil;o da hist&oacute;ria, &eacute; convincente e simples: &ldquo;bora acabar com esse bando de deuses arrogantes, manipuladores e cru&eacute;is que vivem por a&iacute; no Universo?&rdquo;.
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<li>Leia mais:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/239185-gorr-carniceiro-deuses-tudo-personagem-thor-4.htm" target="_blank" title="Gorr, o Carniceiro dos Deuses: tudo sobre o personagem de Thor 4">Gorr, o Carniceiro dos Deuses: tudo sobre o personagem de Thor 4</a></li>
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Mesmo tendo uma hist&oacute;ria dram&aacute;tica e sendo retratado sempre de maneira sombria, em cenas escuras e com visual monstruoso, Gorr tamb&eacute;m tem seus momentos de al&iacute;vio c&ocirc;mico, como quando age feito um bicho-pap&atilde;o para as crian&ccedil;as que sequestrou.
Isso traz uma humanidade para o vil&atilde;o que acaba dando uma profundidade maior para o personagem, pois quem assiste acaba nunca esquecendo que antes de ser aquele monstro cruel, Gorr era apenas um pai que perdeu sua filha e foi esnobado e humilhado por quem era recipiente de toda sua devo&ccedil;&atilde;o.
A hist&oacute;ria termina de maneira triste, por&eacute;m singela, com um Thor mais maduro &mdash; simbolizado pela nova responsabilidade que tem agora em cuidar da filha renascida de Gorr. Um leque enorme de possibilidades se abre diante do Deus do Trov&atilde;o e tudo vai depender, claro, de como a Marvel vai conduzir seus pr&oacute;ximos filmes dentro desse universo que se torna cada vez mais amplo e complexo, cada vez com mais filmes e s&eacute;ries.
As cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos tamb&eacute;m n&atilde;o trazem liga&ccedil;&otilde;es com nada externo ao mundo de Thor &mdash; mostram apenas quem pode ser um poss&iacute;vel futuro vil&atilde;o para, quem sabe, um Thor 5 (e quem est&aacute; por dentro das HQs do deus asgardiano vai adorar!) e um lindo &mdash; e mais do que merecido &mdash; reencontro pr&oacute;ximo dos sal&otilde;es de Valhala.
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<li>Leia mais:&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/241295-thor-amor-trovao-filme-tera-cena-pos-creditos.htm" target="_blank" title="Thor: Amor e Trov&atilde;o - saiba quantas cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos tem o filme">Thor: Amor e Trov&atilde;o - saiba quantas cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos tem o filme</a></li>
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Reprodução/Disney

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Thor: Amor e Trovão acerta com fórmula de Ragnarok (crítica com spoilers)

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Imagem de Matrix 4: nostalgia e muito deboche marcam retorno da franquia (crítica) no tecmundo

Matrix Resurrections é um prato cheio de nostalgia, mas deve dividir as opiniões dos fãs; veja crítica completa!

Em um mar de revivals, remakes, adapta&ccedil;&otilde;es e live-actions de qualidade duvidosa, est&aacute; cada vez mais dif&iacute;cil se deparar com t&iacute;tulos que conseguem fazer isso com originalidade, mas sem perder a ess&ecirc;ncia amada pelos f&atilde;s. A boa not&iacute;cia &eacute; que a continua&ccedil;&atilde;o de uma das maiores produ&ccedil;&otilde;es sci-fi da hist&oacute;ria do cinema estreia nesta quarta-feira (22) nos cinemas e tem tudo para te deixar satisfeito.
<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/230900-matrix-resurrections-estreia-cinemas-brasileiros-22.htm" target="_blank" title="Matrix Resurrections: filme estreia nos cinemas brasileiros hoje (22)">Matrix Resurrections</a>, quarto filme da franquia de sucesso criada por Lilly e Lana Wachowski, &eacute; uma continua&ccedil;&atilde;o poderosa e um final justo para a hist&oacute;ria de Neo (Keanu Reeves) e toda a sua trajet&oacute;ria incans&aacute;vel para libertar a humanidade da Matrix. O TecMundo j&aacute; assistiu ao filme e confirmamos: Matrix Resurrections &eacute; um prato cheio de nostalgia, mas deve dividir opini&otilde;es dos f&atilde;s.
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<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/227555-remakes-live-actions-revivals-falta-criatividade-hollywoodiana.htm" target="_blank">Remakes, live-actions e revivals: falta de criatividade em Hollywood?</a></li>
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<h2>&Eacute; metalinguagem que voc&ecirc; quer, @?</h2>
Ainda que se apoie nas cl&aacute;ssicas, e disruptivas para a &eacute;poca, cenas de luta em c&acirc;mera lenta, as &ldquo;bullet time&rdquo;, e nos visuais &ldquo;sobretudo-gel-couro&rdquo;, o roteiro se prop&otilde;e a trazer uma trama renovada e, principalmente, totalmente desinibida.
O ponto alto da produ&ccedil;&atilde;o &eacute; que Matrix Resurrections consegue se reinventar de forma despreocupada. Usa e abusa da metalinguagem para ironizar da pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia &mdash; incluindo todas as teorias, especula&ccedil;&otilde;es e filosofias envolvendo a trama que foram criadas pelos f&atilde;s ao longo dos anos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/22/divulgacao-22084458003008.jpg" alt="Divulga&ccedil;&atilde;o" />Divulga&ccedil;&atilde;o
Em uma das cenas iniciais, Neo (que agora &eacute; um famoso designer de games e que n&atilde;o lembra de toda a sua saga como O Escolhido), conversa com o s&oacute;cio sobre o rumo de sua franquia de jogos, focado, &eacute; claro, na Matrix. Na reuni&atilde;o, o executivo explica que eles dever&atilde;o criar um quarto jogo para a franquia. "N&atilde;o temos escolha, a Warner Bros., vai fazer uma continua&ccedil;&atilde;o com ou sem a gente", diz.
Repleto de cutucadas como esta, o filme debocha da falta de criatividade da ind&uacute;stria, que tem investido agressivamente em revivals e remakes de grandes e rent&aacute;veis franquias nos &uacute;ltimos anos, sem deixar de refletir de maneira quase c&ocirc;mica sobre a pr&oacute;pria trama.
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<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/223737-matrix-resurrections-conheca-novo-elenco-filme.htm" target="_blank" title="Matrix Resurrections: conhe&ccedil;a o novo elenco do filme">Matrix Resurrections: conhe&ccedil;a o novo elenco do filme</a></li>
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<h2>Existe amor na Matrix</h2>
N&atilde;o h&aacute; como negar, a trilogia conquistou uma fama invej&aacute;vel desde o seu lan&ccedil;amento. A estreia de Matrix foi marcada pela virada do s&eacute;culo, quando a sociedade se questionava quais seriam as consequ&ecirc;ncias da evolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica.
Pode-se dizer que o filme conseguiu surfar no hype da &eacute;poca em que inteligencia artificial e realidade virtual ainda n&atilde;o eram temas amplamente discutidos em sociedade. Mas em pleno 2021, a trama parece dar um passo para tr&aacute;s e apostar em outra f&oacute;rmula mais antiga: romance.
Al&eacute;m das quest&otilde;es tecnol&oacute;gicas e, principalmente, filos&oacute;ficas abordadas na trilogia, os filmes desenvolveram tamb&eacute;m a hist&oacute;ria de amor, e sofrimento do final n&atilde;o-feliz, entre Neo e Trinity (Carrie-Anne Moss).
O quarto filme retoma com tudo o drama do casal, que, desta vez, &eacute; o ponto central da trama. Na hist&oacute;ria, a dupla n&atilde;o possui mais mem&oacute;rias um do outro, como j&aacute; revelado no trailer, ent&atilde;o resta esperar que O Escolhido fa&ccedil;a as honras &mdash; e saia da Matrix &mdash; com a amada novamente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/22/divulgacao-22084612847009.jpg" alt="Divulga&ccedil;&atilde;o" />Divulga&ccedil;&atilde;o
Ainda que o plot possa parecer sentimental demais para alguns &mdash; para aqueles que preferem assistir as lutas em c&acirc;mera lenta, por exemplo &mdash;, a qu&iacute;mica entre Reeves e Moss continua a todo o vapor e compensa qualquer nariz torto na sala de cinema. Isso porque, passados quase vinte anos desde a estreia do terceiro filme, as motiva&ccedil;&otilde;es do casal ainda convencem com um desenrolar nada cansativo na tela. &nbsp;
Por falar em Carrie-Anne Moss, Trinity finalmente ganha seu merecido momento de gl&oacute;ria na franquia, que sempre guardou a principal cadeira para Neo. Desta vez, Lana Wachowski &lsquo;acertou a m&atilde;o&rsquo; na narrativa da personagem, que termina a franquia com um arco ainda mais importante e empoderado.
Outro ponto forte do filme &eacute; a volta do Agente Smith, aqui interpretado por Jonathan Groff. A din&acirc;mica entre Neo e o vil&atilde;o continua fresca e garante uma das melhores cenas do longa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/12/22/matrix-22085035929011.jpg" alt="Matrix" />Jonathan Groff d&aacute; vida ao vil&atilde;o Agente Smith (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Warner)
O primeiro plot consegue segurar e amarrar a trama com os tr&ecirc;s primeiros filmes no melhor estilo Matrix. Algumas informa&ccedil;&otilde;es primordiais, no entanto, s&atilde;o explicadas mais r&aacute;pido do que deveriam ao longo do filme, o que pode exigir uma segunda ida ao cinema &mdash; ou ao streaming &mdash; para entender e conectar todas as explica&ccedil;&otilde;es. Mas nada que os f&atilde;s da franquia j&aacute; n&atilde;o estejam acostumados, n&atilde;o &eacute;?
Ap&oacute;s vinte anos, Lana Wachowski prova que ainda consegue entregar um filme original com uma trama j&aacute; bastante conhecida do p&uacute;blico. Mais do que um simples revival, Matrix Resurrections cumpre o que se prop&otilde;e a fazer: uma homenagem de si mesmo com altas doses de cr&iacute;tica sat&iacute;rica e nostalgia para os f&atilde;s.

Divulgação/Warner Bros.

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Matrix 4: nostalgia e muito deboche marcam retorno da franquia (crítica)

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Imagem de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa acerta em cheio (crítica sem spoilers) no tecmundo

Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa estreou nos cinemas nesta quinta-feira (16) e tem recebido boas recepções; veja nossa crítica!

<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/230663-homem-aranha-3-sony-forca-tarefa-barrar-spoilers-filme.htm" target="_blank" title="Homem-Aranha 3: Sony faz for&ccedil;a-tarefa para barrar spoilers do filme">Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa</a> estreou nos cinemas nesta quinta (16). As expectativas para o filme eram as maiores poss&iacute;veis. Os f&atilde;s da <a href="http://www.tecmundo.com.br/marvel/" target="_blank" title="Marvel">Marvel</a> estavam &ldquo;hypados&rdquo; e muitos deles j&aacute; teciam coment&aacute;rios e teorias desde o an&uacute;ncio da produ&ccedil;&atilde;o. Mas ser&aacute; que o longa entregou realmente o que os f&atilde;s do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/230586-homem-aranha-3-tudo-voce-precisa-relembrar-assistir.htm" target="_blank" title="Homem-Aranha 3: tudo o que voc&ecirc; precisa relembrar antes de assistir">MCU</a> queriam ver? Confira conosco com nossa de Homem-Aranha 3 (SEM SPOILERS)!
<h2>Sinopse de Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa</h2>
Ap&oacute;s as consequ&ecirc;ncias geradas pela revela&ccedil;&atilde;o de que Homem-Aranha &eacute; Peter Parker no segundo filme da saga (Homem-Aranha: Longe de Casa), o mundo gira de pernas para o ar e a vida do nosso aracn&iacute;deo vira um &lsquo;emaranhado&rsquo; s&oacute;! Com todos sabendo sua identidade secreta, Peter se v&ecirc; envolto num caminho tortuoso e sem volta pra casa. Al&eacute;m de Parker, sua tia may, MJ e Ned acabam tamb&eacute;m sofrendo as consequ&ecirc;ncias de conhec&ecirc;-lo.
Toda a vida de Peter acaba se tornando um inferno e, com isso, ele se lembra de seu &ldquo;amigo&rdquo; Dr. Stephen Strange (Benedict Cumberbatch), tamb&eacute;m conhecido como Dr. Estranho.
Strange resolve ajudar Parker, mas nem tudo sai como planejado. Problemas durante a concep&ccedil;&atilde;o do feiti&ccedil;o acabam gerando diversos &lsquo;desvios&rsquo; no multiverso, que deixam a vida do Homem-Aranha ainda mais bagun&ccedil;ada.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/rzOvXvBNzMc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A pandemia acabou afastando uma grande parte das pessoas do cinema e tamb&eacute;m dos f&atilde;s mais ass&iacute;duos de todas as franquias. Isso &eacute; natural. At&eacute; tivemos alguns lan&ccedil;amentos de filmes nesse per&iacute;odo. Entretanto, posso dizer com bastante alegria que, com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o, estamos voltando a ter uma vida mais pr&oacute;xima do normal.
N&atilde;o &agrave; toa, Homem-Aranha 3 j&aacute; vem quebrando alguns recordes de bilheteria em alguns pa&iacute;ses, como no M&eacute;xico e na Cor&eacute;ia, onde a produ&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; uma das maiores estreias de todos os tempos. Algo que pode se estender ao Brasil em breve, se o hype em cima do filme continuar.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/229935-marvel-confirma-volta-charlie-cox-demolidor-mcu.htm" target="_blank">&gt;&gt;&gt; Marvel confirma volta de Charlie Cox como Demolidor no MCU</a>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/230052-thor-chris-hemsworth-fala-continuar-papel-mcu.htm" target="_blank">&gt;&gt;&gt; Thor: Chris Hemsworth fala sobre continuar com o papel no MCU</a>
Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa traz um sentimento de grandeza que n&atilde;o sent&iacute;amos desde Vingadores: Ultimato. O filme nos apresenta a diversas surpresas impactantes e a maior delas &eacute; a inser&ccedil;&atilde;o do Multiverso tamb&eacute;m &agrave; franquia do Homem-Aranha.
V&aacute;rios vil&otilde;es j&aacute; conhecidos pelos f&atilde;s do her&oacute;i est&atilde;o de volta &agrave; telona. O maior destaque antag&ocirc;nico fica para Willem Dafoe, que interpreta mais uma vez de forma brilhante o Duende Verde.
<h2>O melhor de Tom Holland como Peter Parker</h2>
Vale destacar tamb&eacute;m que Homem-Aranha: Sem Volta Pra Casa &eacute;, sem sombra de d&uacute;vidas, a melhor atua&ccedil;&atilde;o de Tom Holland no papel do Amig&atilde;o da Vizinhan&ccedil;a. O tom do filme muda em diversos momentos e Holland consegue absorver cada ato de forma &uacute;nica, entregando uma &oacute;tima performance para os f&atilde;s.
<h2>Vale a pena assistir Homem-Aranha sem volta Pra Casa no cinema?</h2>
Aos f&atilde;s e n&atilde;o f&atilde;s da Marvel e do MCU, posso dizer que &eacute; uma das melhores experi&ecirc;ncias cinematogr&aacute;ficas quando o assunto &eacute; filmes de super-her&oacute;is.
Os di&aacute;logos est&atilde;o bem elaborados, as trocas de tom entre drama, com&eacute;dia, suspense e a&ccedil;&atilde;o acontecem de forma bem natural e sem distin&ccedil;&otilde;es abruptas. Al&eacute;m disso, todos ter&atilde;o uma chuva de &ldquo;fan service&rdquo;.
Todo o n&uacute;cleo trabalha muito bem para que Peter Parker seja realmente o centro das aten&ccedil;&otilde;es, mesmo dividindo palco com grandes vil&otilde;es.
Dr. Estranho &eacute; um dos destaques de Homem-Aranha 3 e mostra que, mesmo ap&oacute;s o blip, ainda &eacute; um dos personagens mais interessantes do MCU.
Ah, e n&atilde;o se esque&ccedil;am: o filme tem duas cenas p&oacute;s-cr&eacute;ditos que prometem agregar muito para o futuro do MCU que, aparentemento, ainda tem muita lenha para queimar.
Texto escrito por Marcelo Alves.

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Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa acerta em cheio (crítica sem spoilers)

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Imagem de Casa Gucci cansa com quase 3h de tela, mas elenco compensa (crítica) no tecmundo

O novo filme de Ridley Scott chega nesta quinta-feira aos cinemas, e o TecMundo já assistiu; vem ver o que achamos!

Extravag&acirc;ncia, ambi&ccedil;&atilde;o e com&eacute;dia. Se a fam&iacute;lia Gucci pudesse se resumir em tr&ecirc;s palavras, com certeza seriam essas. Ou, pelo menos, resumiriam o retrato criado pelo renomado diretor Ridley Scott em seu novo filme <a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/222119-house-of-gucci-filme-gaga-adam-driver-jared-leto-ganha-1-trailer.htm" target="_blank" title="House of Gucci: filme com Gaga, Adam Driver e Jared Leto ganha 1&ordm; trailer">Casa Gucci</a>, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (25).
A trama, baseada no livro Casa Gucci: Uma Hist&oacute;ria de Glamour, Cobi&ccedil;a, Loucura e Morte, de Sara Gay Forden, conta a hist&oacute;ria de amor e poder entre Maurizio Gucci e Patrizia Reggiani, al&eacute;m, &eacute; claro, dos bastidores da famosa grife italiana.
Nos pap&eacute;is principais est&atilde;o Lady Gaga e Adam Driver, interpretando Patrizia e Maurizio Gucci, respectivamente. A trama acompanha a hist&oacute;ria do casal desde o primeiro encontro at&eacute; o fat&iacute;dico dia em que Patrizia &eacute; condenada pelo assassinato do ex-marido. Aqui, &eacute; imposs&iacute;vel negar a qu&iacute;mica e o &oacute;timo entrosamento dos atores: enquanto Gaga d&aacute; vida a uma mulher confiante e ambiciosa, Driver interpreta o atrapalhado Maurizio.
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<li><a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/229342-casa-gucci-elenco-filme.htm" target="_blank" title="Casa Gucci: veja quem &eacute; quem no elenco do filme cheio de estrelas">Casa Gucci: veja quem &eacute; quem no elenco do filme cheio de estrelas</a></li>
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<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/juSv4y5_0Xo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Os dois seguram muito bem a trama, mas o destaque &eacute; de Lady Gaga, cuja atua&ccedil;&atilde;o permite que o espectador esque&ccedil;a completamente a cantora pop por tr&aacute;s do papel &mdash; e que, alguns anos atr&aacute;s, ficou marcada pela famosa roupa de carne em uma premia&ccedil;&atilde;o. Algo que os Gucci com certeza n&atilde;o aprovam.
A atriz j&aacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/229031-casa-gucci-lady-gaga-detalha-atuacao-sugere-paralelos-vida.htm" target="_blank">afirmou em entrevistas</a> que demorou para conseguir se desligar do papel, mesmo ap&oacute;s as grava&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o &eacute; para menos, j&aacute; que Lady Gaga entrega mais do que o suficiente para equilibrar tanto os lados "animalescos" da personagem quanto a fome de poder que tornava Patrizia uma estrategista &mdash; e controladora &mdash; nata. Pelo menos no filme.
O tom de voz sat&iacute;rico acompanha a narrativa ao longo de toda a obra, com a luxuosa bagun&ccedil;a familiar dos Gucci em primeiro plano. Vale ressaltar que, em alguns momentos, Driver, Gaga e Leto (Paolo) parecem mais caricatos do que deveriam ao darem vida a personagens italianos, mas os veteranos Jeremy Irons (Rodolfo Gucci) e Al Pacino (Aldo Gucci) contam com a longa experi&ecirc;ncia nas telonas e tiram de letra o desafio.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/25/jared-leto-25114139827169.jpg" alt="Jared Leto" />Jared Leto como Paolo Gucci.
No longa, &eacute; poss&iacute;vel ver como as falcatruas, o casamento e, consequentemente, a ascens&atilde;o de Patrizia levaram &agrave; queda da fam&iacute;lia na administra&ccedil;&atilde;o do imp&eacute;rio Gucci. Enquanto s&atilde;o narrados os pontos altos e baixos do casamento, outros personagens roubam a cena. A din&acirc;mica entre Paolo e Aldo &eacute; de longe um dos destaques do filme. A dupla concentra todo o al&iacute;vio c&ocirc;mico ao longo de 2 horas e 37 minutos de filme.
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<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120402-casa-gucci-a-fascinante-e-polemica-historia-da-grife-de-luxo.htm" target="_blank">Casa Gucci: a fascinante e pol&ecirc;mica hist&oacute;rica da grife de luxo</a></li>
</ul>
Dura&ccedil;&atilde;o que, por sinal, parece desnecess&aacute;ria em v&aacute;rias partes da trama. Isso porque o roteiro, aparentemente, tem a ambi&ccedil;&atilde;o de contar todas as facetas da fam&iacute;lia, o que, como j&aacute; era esperado, inclui trai&ccedil;&otilde;es, rela&ccedil;&otilde;es de poder e, &eacute; claro, muita sonega&ccedil;&atilde;o de impostos. Na tentativa de explicar tudo, o filme d&aacute; apenas uma pincelada r&aacute;pida em cada uma dessas quest&otilde;es, passando o ar de &ldquo;o importante &eacute; dizer que aconteceu&rdquo;.
A dire&ccedil;&atilde;o parece &ldquo;perder a m&atilde;o&rdquo; na metade da narrativa, e a culpa &eacute; da quantidade de acontecimentos apresentados na tela. No fim, o espectador pode ficar com a impress&atilde;o de que alguns personagens foram deixados no meio da narrativa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/25/adam-driver-e-lady-gaga-25115022362181.png" alt="Adam Driver e Lady Gaga" />Adam Driver e Lady Gaga como Maurizio e Patrizia.
A personagem Pina, interpretada por <a href="http://www.tecmundo.com.br/minha-serie/160345-salma-hayek-e-owen-wilson-vao-estrelar-novo-filme-da-amazon.htm" target="_blank" title="Salma Hayek e Owen Wilson v&atilde;o estrelar novo filme da Amazon ">Salma Hayek</a>, por exemplo, foi quem incentivou Patrizia a matar o marido, mas pouco aparece em cena. J&aacute; a &uacute;ltima parte do filme, uma das mais esperadas, &eacute; contada &agrave;s pressas, como se quisesse terminar logo as quase 3 horas de sof&aacute; dos espectadores. &nbsp;
Por fim, fica claro que o grande elenco da produ&ccedil;&atilde;o ser&aacute; o respons&aacute;vel por levar Casa Gucci para as premia&ccedil;&otilde;es de 2022. Aos que pretendem ir aos cinemas conferir o t&iacute;tulo, uma dica da autora: reduzam as expectativas para ter uma experi&ecirc;ncia mais agrad&aacute;vel.

Divulgação

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Casa Gucci cansa com quase 3 horas de tela, mas elenco compensa (crítica)

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Imagem de Exército de Ladrões: filme de Zack Snyder consegue cativar (crítica) no tecmundo

Filme da Netflix, que funciona como prequel de Army of the Dead: Invasão em Las Vegas, consegue ser divertido em diversos momentos

ATEN&Ccedil;&Atilde;O, POSS&Iacute;VEIS SPOILERS DO FILME EX&Eacute;RCITO DE LADR&Otilde;ES: INVAS&Atilde;O DA EUROPA &Agrave; FRENTE!
Lan&ccedil;ado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> em 29 de outubro, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es: Invas&atilde;o da Europa, prequel de <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/217150-army-of-the-dead-veja-criticos-dizendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Army of the Dead: Invas&atilde;o em Las Vegas</a>, de Zack Snyder, consegue desenvolver seus personagens de uma forma curiosa, al&eacute;m de trazer elementos interessantes que contribuem ainda mais para a narrativa da produ&ccedil;&atilde;o original.&nbsp;
Dessa forma, <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/225698-exercito-de-ladroes-filme-zack-snyder-ganha-trailer-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es&nbsp;(Army of Thieves, no original)</a> d&aacute; sequ&ecirc;ncia &agrave; franquia e oferecem um bom divertimento aos espectadores, principalmente aqueles que gostaram do longa de zumbis anterior de Snyder.
Saiba tudo sobre esse projeto lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa de Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04114811039174.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2 class="uk-text-justify">Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es: novo filme da Netflix &eacute; bom?</h2>
Sempre disposta a apostar alto em suas produ&ccedil;&otilde;es, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> se arriscou ao m&aacute;ximo, junto de Zack Snyder, na cria&ccedil;&atilde;o de uma nova franquia cinematogr&aacute;fica. Dois <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> j&aacute; foram lan&ccedil;ados e h&aacute; uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/227684-planet-of-the-dead-sequencia-army-of-the-dead-ganha-novas-informacoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">continua&ccedil;&atilde;o direta</a> em planejamento, bem como uma anima&ccedil;&atilde;o envolta nesse universo criativo.&nbsp;
Embora a resposta do p&uacute;blico esteja sendo positiva em termos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/218270-army-of-the-dead-filme-zumbis-atinge-marca-incrivel-espectadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">visualiza&ccedil;&otilde;es</a>, h&aacute; alguns fatores que precisam ser levados em considera&ccedil;&atilde;o quanto &agrave; qualidade das obras. De qualquer forma, mesmo que a cr&iacute;tica, em sua maioria, n&atilde;o seja agradada em alguns aspectos dos <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a>, &eacute; preciso destacar que, pelo menos, eles s&atilde;o divertidos, envolventes e at&eacute; mesmo empolgantes.&nbsp;
<ul class="uk-text-justify">
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/228102-exercito-ladroes-invasao-europa-quem-interpreta-brasileira-filme-netflix.htm" target="_blank">Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es: veja quem interpreta brasileira em filme da Netflix</a></li>
</ul>
Em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/221800-exercito-de-ladroes-netflix-revela-trailer-poster-comic-con.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es</a>, cujo subt&iacute;tulo Invas&atilde;o da Europa dispensa coment&aacute;rios, o p&uacute;blico &eacute; lan&ccedil;ado alguns anos antes dos eventos vistos em <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/217290-army-of-the-dead-netflix-libera-15-minutos-filme-assista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Army of the Dead</a>. Na dire&ccedil;&atilde;o, est&aacute; Matthias Schweigh&ouml;fer, que tamb&eacute;m protagoniza o longa.&nbsp;
Em linhas gerais, sua miss&atilde;o est&aacute; em mostrar como seu personagem surgiu e foi parar no est&aacute;gio em que o conhecemos no <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> original. Al&eacute;m disso, h&aacute; destaques bastante relevantes na narrativa que fazem Gwendoline (interpretada por Nathalie Emmanuel) estar presente na maioria das cenas.&nbsp;
Na trama, Dieter (Schweigh&ouml;fer) se articula da maneira com uma equipe de aspirantes a ladr&otilde;es quando o apocalipse zumbi surge na sociedade. Dentro desse contexto, ele consegue expor suas ambi&ccedil;&otilde;es logo nos primeiros minutos da produ&ccedil;&atilde;o, deixando claro ao p&uacute;blico o que poder&aacute; ser visto mais adiante.
Analisando os aspectos mais t&eacute;cnicos do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a>, &eacute; not&aacute;vel perceber como existem claras inspira&ccedil;&otilde;es ao estilo de Snyder, sobretudo quando h&aacute; sequ&ecirc;ncias repletas de a&ccedil;&atilde;o. Mesmo que o cineasta n&atilde;o esteja no comando, &eacute; percept&iacute;vel que sua vis&atilde;o foi mantida &mdash; algo bastante positivo quando se fala em unidade criativa.&nbsp;
A dire&ccedil;&atilde;o de arte tamb&eacute;m chama bastante a aten&ccedil;&atilde;o, principalmente quando os cen&aacute;rios se contrastam profundamente aos figurinos de Stephanie Portnoy Porter. No entanto, esse mesmo ponto se perde totalmente na dire&ccedil;&atilde;o de fotografia de Bernhard Jasper, que parece ter exagerado na constru&ccedil;&atilde;o de texturas luminosas e cores mais soturnas.&nbsp;
Mesmo assim, esses detalhes n&atilde;o atrapalham a imers&atilde;o que os espectadores poder&atilde;o ter com a obra. Afinal, o roteiro de Shay Hatten &eacute; bastante &aacute;gil em estabelecer os conflitos e chamar a aten&ccedil;&atilde;o da audi&ecirc;ncia em diversos momentos para o que vem a seguir. Nesse caso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/217792-netflix-lanca-documentario-bastidores-army-of-the-dead.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Army of the Dead: Invas&atilde;o em Las Vegas</a>.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/11/04/04114855524183.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Apesar dessa inten&ccedil;&atilde;o, pode ser que, em algumas passagens, isso pare&ccedil;a ter sido deixado em segundo plano. S&atilde;o nesses instantes que a produ&ccedil;&atilde;o se torna mais fr&aacute;gil com rela&ccedil;&atilde;o ao restante da franquia, desagradando aqueles que tinham grandes expectativas com rela&ccedil;&atilde;o ao projeto. Um fator que pode ter contribu&iacute;do para isso &eacute; a dura&ccedil;&atilde;o, que ultrapassa a marca de 2 horas. &nbsp;
Em resumo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/220648-army-of-thieves-sequencia-army-of-the-dead-ganha-primeiras-imagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ex&eacute;rcito de Ladr&otilde;es: Invas&atilde;o da Europa</a> &eacute; um <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> simples que tenta ser grandioso em sua totalidade, mas, certamente, vai agradar quem quiser apenas assistir a algo de forma despretensiosa e passar o tempo.&nbsp;

Netflix

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Exército de Ladrões: filme de Zack Snyder consegue cativar (Crítica)

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Imagem de Duna: lento, grandioso e a redenção de Dennis Villenueve (crítica) no tecmundo

Após o fracasso de Blade Runner 2049, o diretor aposta no universo distópico e — grandioso — de Duna 

Ter filmes como A Chegada, Sicario, O Homem Duplicado e Inc&ecirc;ndios &mdash; este &uacute;ltimo menos conhecido, mas de longe, um dos melhores da filmografia &mdash; no curr&iacute;culo n&atilde;o foi suficiente para livrar o diretor Denis Villeneuve das cr&iacute;ticas ap&oacute;s o lan&ccedil;amento de Blade Runner 2049 (2017).
Bom, n&atilde;o &eacute; para menos, considerando que o pr&oacute;prio afirmou no podcast Happy Sad Confused que, ao fazer o filme, &ldquo;estava flertando com um desastre&rdquo;. Ap&oacute;s o fracasso, Villeneuve pensou at&eacute; em desistir da carreira, mas ainda bem que n&atilde;o fez isso.
Seu novo filme <a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/224469-duna-2-denis-villeneuve-espera-filmar-sequencia-2022.htm" target="_blank" title="Duna 2: Denis Villeneuve espera filmar sequ&ecirc;ncia em 2022">Duna</a> estreia amanh&atilde; (21) nos cinemas brasileiros, e &eacute; considerado por muitos o t&iacute;tulo mais aguardado do ano. A fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica se passa em um futuro distante em que a humanidade j&aacute; conseguiu colonizar outros planetas. Um deles &eacute; Atreides, onde vive Paul (<a href="http://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/226639-willy-wonka-timothee-chalamet-aparece-1-vez-personagem-veja.htm" target="_blank" title="Willy Wonka: Timoth&eacute;e Chalamet aparece pela 1&ordf; vez como o personagem; veja!">Timoth&eacute;e Chalamet</a>), um jovem com dons raros e que, no planeta mais hostil do universo, precisa encontrar uma forma de garantir o futuro de seu povo.
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/hfLkFZWFmLM?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
A narrativa, ainda que se desdobre lentamente sobre a tela, em momento algum deixa de construir a atmosfera grandiosa do filme. Ao longo das 2h40, &eacute; percept&iacute;vel que Villeneuve usou esta primeira parte para situar o espectador na trama &mdash; que n&atilde;o &eacute; pouca coisa &mdash; e desenvolver o personagem principal. Assim, n&atilde;o espere ver os tr&ecirc;s atos da &ldquo;jornada do her&oacute;i&rdquo; logo no primeiro momento da franquia.
Para isso acontecer, &eacute; claro, foram necess&aacute;rias cenas recheadas de di&aacute;logos e com menos a&ccedil;&atilde;o, o que pode ser considerado um ponto negativo para os f&atilde;s de tramas aceleradas (al&ocirc;, admiradores de Michael Bay). Ainda assim, o filme entrega bons e tensos momentos com explos&otilde;es e vermes gigantes querendo uma casquinha dos personagens.
Para acompanhar a hist&oacute;ria, o elenco conta com atores e atrizes de peso, incluindo Zendaya, Oscar Isaac, Javier Bardem, Rebeca Fergunson e Stellan Skarsgard.
Os nomes mant&ecirc;m o ritmo necess&aacute;rio, mas n&atilde;o surpreendem, visto que Jason Mamoa e Dave Bautista novamente cumprem pap&eacute;is dos &ldquo;guardas fort&otilde;es que n&atilde;o morrem nem com a l&acirc;mina mais afiada&rdquo; dos ex&eacute;rcitos, e Zendaya, por outro lado, aparece em poucos minutos de filme.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/20/reproducao-20173443759454.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o" />(Fonte: Warner Bros./Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A trilha sonora encabe&ccedil;ada por Hans Zimmer &eacute; um dos grandes destaques da produ&ccedil;&atilde;o. J&aacute; conhecido por seu trabalho em filmes como Interestelar (2014) e na trilogia Batman: Cavaleiro das Trevas (2008), o compositor consegue criar uma atmosfera dist&oacute;pica que casa perfeitamente com o andamento da trama.
N&atilde;o &eacute; para menos, j&aacute; que, para compor a trilha sonora do filme, ele criou instrumentos pr&oacute;prios para fazer &ldquo;as m&uacute;sicas parecerem de outro mundo&rdquo;.
Um prato cheio &mdash; ou quase transbordando &mdash; para os f&atilde;s de <a href="http://www.tecmundo.com.br/produto/225803-8-filmes-ficcao-cientifica-assistir-star-plus-brasil.htm" target="_blank" title="8 filmes de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica para assistir no Star Plus Brasil">fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica</a>, Duna consegue abordar vida intergal&aacute;ctica, pol&iacute;tica, vermes gigantes e at&eacute; bruxaria primorosamente, sem parecer ris&iacute;vel ao longo das quase tr&ecirc;s horas.
Uma coisa &eacute; certa: ap&oacute;s o fracasso de Blade Runner 2049, Duna ser&aacute; a reden&ccedil;&atilde;o de Denis Villeneuve.

Reprodução/Warner Bros.

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Duna: lento, grandioso e a redenção de Denis Villeneuve (crítica)

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Imagem de O Culpado: filme da Netflix faz público roer as unhas (crítica) no tecmundo

Protagonizado por Jake Gyllenhaal, filme da Netflix foi totalmente filmado durante a pandemia e traz um poderoso suspense para as telas do streaming

<head></head><body>Recentemente, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> lançou um novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> de suspense para os seus assinantes. Trata-se de <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/226241-o-culpado-novo-filme-netflix-baseado-historia-real.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Culpado (The Guilty, no original)</a>, protagonizado por <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/223708-oblivion-song-jake-gyllenhaal-estrelara-adaptacao-hqs.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jake Gyllenhaal</a> em uma narrativa potente e cheia de tensões. Contudo, trata-se de uma versão de um <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> dinamarquês de mesmo nome, escrito por Gustav Moller e lançado comercialmente em 2018.&nbsp;Do mesmo modo angustiante, o público assiste cerca de noventa minutos de um único personagem se articulando intensamente por meio de um telefone. Embora tudo parecesse simples na trama, em um primeiro momento, no final das contas, as coisas eram mais complexas do que pareciam.Portanto, saiba tudo sobre o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crítica</a> completa!<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/04/04201531446002.jpg" alt="(Netflix/Reprodução)">(Netflix/Reprodução)<h2>O Culpado: exorcizando demônios em meio a vozes de pessoas que não são vistas em momento algum</h2>Do ponto de vista estético, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> é extremamente interessante. Mas ele não apresenta nenhuma novidade, pois outras produções como Locke&nbsp;(2013) e Chamada de Emergência (2013) já utilizaram o mesmo recurso de unidade dramática totalmente ligada a um único personagem durante todo o tempo de projeção.&nbsp;Mas de forma alguma isso é um demérito, afinal, a direção precisa de Antoine Fuqua consegue conduzir Gyllenhaal para diversos caminhos e eleva sua performance a uma nova potência.&nbsp;Em linhas gerais, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> conta a história de um ex-detetive que, por conta de diversos problemas ligados ao seu lado emocional e também físico — seu problema com a asma é mostrado em diversos momentos —, ele é, de alguma maneira, rebaixado no serviço de emergências e passa a trabalhar como um atendente de chamados do tipo.Joe Baylor está quase sempre diante de seu computador, tentando resolver todos os tipos de problemas e encaminhando os mais complexos a outras unidades — apesar disso, ele está sempre sozinho e todas as interações ocorrem por meio das vozes de outros personagens. No entanto, conforme o tempo passa, a rotina começa a se tornar um problema. Porém, um caso verdadeiramente desafiador surge em sua linha telefônica.&nbsp;De forma frenética, Fuqua concentra-se em ilustrar muito bem o desgaste energético de seu protagonista e, com pequenos movimentos concisos, Gyllenhaal demonstra tudo isso para o público de um jeito convincente.Apesar da narrativa estar sempre pautada à figura de Baylor, criando pontos interessantes para a tensão do suspense, há algumas sequências que seriam melhor aproveitadas se outros recursos fossem utilizados, como é o caso dos flashbacks.A atmosfera é bastante crua, nesse sentido, provocando um distanciamento forçado dos espectadores, que precisarão estar sempre muito atentos a todos os detalhes para conseguirem se envolver em todas as proposições dramáticas colocadas na tela. Mesmo com esse detalhe crucial e de cunho mais cinematográfico, a produção é eficiente em criar um bom suspense com o que tem em mãos.De maneira mais exploratória, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> também é carregado pela atuação de Gyllenhaal. O ator está muito bem no papel, entretanto, fica a sensação de que o personagem poderia demonstrar um pouco mais de emoção em determinadas passagens do que aquilo que consegue entregar.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/10/04/04201709524004.jpg" alt="(Netflix/Reprodução)">(Netflix/Reprodução)Sabe-se que o detetive tem grandiosos problemas internos, traumas latentes e outras questões mal resolvidas. Nada disso ganha muita profundidade em uma análise mais ampla, o que, certamente, adicionaria mais elementos para a narrativa e também para a construção do personagem.&nbsp;Mesmo assim, o longa impressiona por todos os bons elementos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> do gênero, apresentando um suspense capaz de fazer o público, literalmente, roer as unhas. Vale lembrar que o projeto foi todo filmado durante onze dias, seguindo todos os protocolos de segurança contra o coronavírus — um feito bastante impressionante, considerando todos os modelos de criação em grandes produções.O que você achou do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>? Não deixe de comentar!&nbsp;</body>

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O Culpado: filme da Netflix faz público roer as unhas (crítica)

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Imagem de Confissões de uma garota excluída é retrato fiel da adolescência (opinião) no tecmundo

O filme é inspirado no livro homônimo da famosa escritora Thalita Rebouças

Quem nunca se sentiu um peixe fora d'&aacute;gua nos tempos do col&eacute;gio? Se voc&ecirc; respondeu que n&atilde;o, &eacute; bem prov&aacute;vel que n&atilde;o tenha precisado de terapia... Brincadeiras &agrave; parte, &eacute; fato que a fase da <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/220458-maturacao-cerebro-adolescencia.htm" target="_blank" title="Matura&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro na adolesc&ecirc;ncia">adolesc&ecirc;ncia</a> &eacute; uma das fases mais dram&aacute;ticas e sofridas de uma pessoa. &Eacute; nela que quase todas as &ldquo;primeiras vezes&rdquo; acontecem: o primeiro amor, a primeira decep&ccedil;&atilde;o amorosa, e assim por diante. Al&eacute;m, &eacute; claro, da vontade insaci&aacute;vel de pertencer a uma panelinha de amigos.
&Eacute; sobre este momento t&atilde;o turbulento que fala o filme Confiss&otilde;es de Uma Garota Exclu&iacute;da, novo t&iacute;tulo da iniciativa Mais Brasil na Tela, proposta da <a href="http://www.tecmundo.com.br/netflix/" target="_blank" title="Netflix">Netflix</a> para aumentar as produ&ccedil;&otilde;es nacionais no streaming.
Inspirado no livro hom&ocirc;nimo da famosa escritora Thalita Rebou&ccedil;as, o filme acompanha Tet&ecirc;, uma menina de 16 anos que n&atilde;o se sente aceita na escola, nem em casa. Quando seus pais, desempregados, precisam se mudar para a casa dos av&oacute;s, a adolescente precisa recome&ccedil;ar em um novo col&eacute;gio, onde tentar&aacute; de tudo para n&atilde;o sofrer bullying novamente, e talvez, fazer amigos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/28/laura-campanella-netflix-28092803103044.jpg" alt="Laura Campanella/Netflix" />Laura Campanella/Netflix (Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>Temas delicados</h2>
Em coletiva de imprensa,&nbsp;Klara Castanho, Gabriel Lima e Marcus Bessa comentaram sobre as adolescentes que passam pela mesma situa&ccedil;&atilde;o de bullying vivida por Tet&ecirc;. Castanho lembra que nunca &eacute; culpa da v&iacute;tima.
"Voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; menos ou pior do que ningu&eacute;m porque as pessoas resolveram praticar bullying com voc&ecirc;. Na verdade, quem est&aacute; praticando isso &eacute; a pessoa mais insegura da hist&oacute;ria, porque n&atilde;o consegue lidar com os pr&oacute;prios defeitos e inseguran&ccedil;as e tem que partir para cima de uma outra pessoa para conseguir se sentir melhor e mais confort&aacute;vel", afirma.&nbsp; A atriz ressalta a import&acirc;ncia de procurar ajuda, seja da fam&iacute;lia ou profissional.
&ldquo;N&atilde;o se desespere, encontre sua tribo, porque tem gente que gosta das mesmas coisas que voc&ecirc;. Se aceite do jeito que voc&ecirc; &eacute;", completa Gabriel Lima. Sobre a abordagem de temas como bullying, orienta&ccedil;&atilde;o sexual e padr&atilde;o de beleza - apresentados no filme - o diretor Bruno Garotti, explica que s&atilde;o temas da juventude e deveriam aparecer.
"O livro aborda essas quest&otilde;es de uma forma muito leve, mas tamb&eacute;m ressaltando como a adolesc&ecirc;ncia &eacute; um momento muito dif&iacute;cil e complexo. O nosso objetivo com a trama, ent&atilde;o, foi se&nbsp; manter fiel &agrave; forma como a Thalita [autora] retratou todos esses assuntos", conta.
<h2>Melhores momentos</h2>
Entre os momentos favoritos do elenco est&aacute; a cena em que o trio est&aacute; junto na praia. Segundo Marcus Bessa, foi o momento de maior conex&atilde;o entre eles. "N&atilde;o sab&iacute;amos que essa cena ficaria t&atilde;o bonita. Aquilo demonstra realmente a amizade entre eles. Embora a gente seja o time dos exclu&iacute;dos, estamos felizes sendo quem n&oacute;s somos, nos divertindo. Foi uma cena muito gostosa, embora a &aacute;gua estivesse gelada e nublado. A gente saiu de l&aacute; tipo: &lsquo;Nossa, dever cumprido&rsquo;".
J&aacute; o colega Gabriel Lima afirma que a cena da exposi&ccedil;&atilde;o de Tet&ecirc; na diretoria foi o dia mais marcante das grava&ccedil;&otilde;es. "Aquele dia foi bem tenso, e muito bom de filmar. Tem uma curiosidade tamb&eacute;m sobre a Julia Gomes que, durante o andamento de toda essa hist&oacute;ria, ela come&ccedil;ou a chorar por quatro horas seguidas.&rdquo;
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/Nae_O4XlZp0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Retrato adolesc&ecirc;ncia</h2>
Com pouco mais de 1h e meia de dura&ccedil;&atilde;o, o <a href="http://www.tecmundo.com.br/filmes/" target="_blank" title="Filmes">filme</a> aborda quest&otilde;es centrais na vida de uma adolescente, desde o medo de n&atilde;o se encaixar, a ansiedade do primeiro amor, at&eacute; os conflitos familiares. Ao longo da trama, outros assuntos delicados como bullying, orienta&ccedil;&atilde;o sexual e padr&otilde;es de beleza, que muitas meninas enfrentam desde cedo, incluindo &mdash; ou principalmente &mdash; no ambiente familiar s&atilde;o retratados.
Os assuntos, &eacute; claro, s&atilde;o apenas pincelados na hist&oacute;ria, mas aparecem tempo o suficiente para causar poss&iacute;veis reflex&otilde;es no p&uacute;blico-alvo da produ&ccedil;&atilde;o, a audi&ecirc;ncia infanto-juvenil. Ali&aacute;s, quem dera eu ter assistido a filmes que tratavam assuntos delicados com a import&acirc;ncia que deveria na inf&acirc;ncia e adolesc&ecirc;ncia.
Parte disso se d&aacute; pela boa intera&ccedil;&atilde;o do elenco entre si, mas o destaque fica nas m&atilde;os do trio principal, vivido por Klara Castanho, Gabriel Lima e Marcus Bessa. A din&acirc;mica da amizade entre os personagens surge de forma org&acirc;nica ao longo da trama e, de longe, funciona como um al&iacute;vio em meio ao caos da adolesc&ecirc;ncia de Tet&ecirc;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/23/laura-campanella-netflix-23091418958026.jpg" alt="Laura Campanella/Netflix" />Laura Campanella/Netflix
O final, infelizmente, fica com um gosto agridoce de &ldquo;bom demais para ser verdade&rdquo;, por apresentar um desfecho muito fora da realidade, mesmo para um filme infanto-juvenil. Ainda assim, o t&iacute;tulo consegue retratar diversos dilemas da adolesc&ecirc;ncia com veracidade, mas sem passar muito do ponto.
Resumidamente, se voc&ecirc; quer assistir a um filme despretensiosamente com os seus filhos, Confiss&otilde;es de Uma Garota Exclu&iacute;da &eacute; uma boa pedida!

Divulgação/Netflix

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Confissões de Uma Garota Excluída é retrato fiel da adolescência (crítica)

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Imagem de Cinderela: filme com Camila Cabello foge de estereótipos (crítica) no tecmundo

Lançado pelo Amazon Prime Video nesta sexta-feira (03), a refilmagem de Cinderela tenta fugir de estereótipos para se diferenciar 

Nesta sexta-feira (03), o <a href="https://www.primevideo.com/detail/0GW258AT5FK9O4K5DE7RBT6GT5/?tag=gruponzn09-20" target="_blank">Amazon Prime Video</a> lan&ccedil;ou o longa Cinderela, que apresenta aos espectadores uma refilmagem cheia de encanto e magia para a cl&aacute;ssica hist&oacute;ria de uma princesa destinada a servir sua madrasta malvada. Dessa vez, a personagem &eacute; vivida pela atriz e cantora <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/222355-cinderela-adaptacao-camila-cabello-ganha-1-trailer-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Camila Cabello</a>.
Al&eacute;m desse detalhe, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> tamb&eacute;m &eacute; composto de diversas personalidades que tentam fugir dos estere&oacute;tipos convencionais da narrativa original para oferecer algo completamente &uacute;nico para o p&uacute;blico.&nbsp;
Saiba tudo sobre a produ&ccedil;&atilde;o da Amazon lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175643628402.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Cinderela: filme do Amazon Prime Video &eacute; bom?</h2>
&Eacute; preciso ter em mente que as vers&otilde;es de hist&oacute;rias cl&aacute;ssicas sempre v&atilde;o existir, ainda mais quando elas s&atilde;o bastante populares e se encontram em dom&iacute;nio p&uacute;blico. O conto original de Cinderela, por exemplo, foi desenvolvido pelo escritor franc&ecirc;s Charles Perrault. Com o advento do cinema e a artimanha de Walt Disney, a princesa se tornou incrivelmente popular nos anos 1950.
Ao assistir o longa de 2021, &eacute; percept&iacute;vel que os realizadores se esfor&ccedil;aram ao m&aacute;ximo, em todos os sentidos, para entregar algo interessante para sua audi&ecirc;ncia. Dessa maneira, h&aacute; tr&ecirc;s pontos que merecem destaque na produ&ccedil;&atilde;o: a trilha sonora, o design de produ&ccedil;&atilde;o e a performance de alguns membros do <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> central.
Logo no in&iacute;cio, a dire&ccedil;&atilde;o de Kay Cannon mostra qual ser&aacute; o fio condutor principal do <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a>: os n&uacute;meros musicais. A narrativa avan&ccedil;a por meio desses instantes l&uacute;dicos, algo que justifica ainda mais a escolha de Cabello para viver a personagem t&iacute;tulo. &Eacute; n&iacute;tido que a artista quer se envolver neste trabalho e tamb&eacute;m se esfor&ccedil;a ao m&aacute;ximo para desempenhar uma atua&ccedil;&atilde;o &agrave; altura. Apesar disso, em termos de performance, ela &eacute; quem menos se destaca.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175749175404.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Nesse sentido, Idina Menzel, que interpreta uma verdadeira megera, e Billy Porter, com seu Fab G, &eacute; quem roubam a cena em todos os momentos em que surgem. Apesar de terem o texto afiado na ponta da l&iacute;ngua e alguns trejeitos interessantes que se entrela&ccedil;am &agrave;s suas express&otilde;es &uacute;nicas, algo que ajuda muito em suas respectivas constru&ccedil;&otilde;es de personagem &eacute; o design de produ&ccedil;&atilde;o.
O trabalho de Paul Kirby como diretor de arte evidencia um cuidado enorme na cria&ccedil;&atilde;o de todos os elementos postos na tela. A mescla das cores &eacute; algo not&aacute;vel, bem como os detalhes impressionantes dos cen&aacute;rios que, apesar de simples, ajudam a dar um tom robusto &agrave; trama.&nbsp;
Aliado a isso, est&atilde;o os figurinos elaborados por Ellen Mirojnick, que conseguem focalizar a import&acirc;ncia de uma Cinderela t&iacute;mida em um primeiro momento e, depois, muito elegante no ponto mais alto da narrativa. H&aacute; tamb&eacute;m instantes de completo exagero, como &eacute; o caso dos personagens de Menzel e Porter. Contudo, &eacute; preciso reconhecer que isso sempre ajuda na composi&ccedil;&atilde;o de suas figuras na produ&ccedil;&atilde;o.
Apesar desses pontos promissores, o longa poderia ter facilmente alguns minutos a menos sem ser prejudicado em nenhum aspecto de sua totalidade. O roteiro acaba sendo excessivo e, obviamente, previs&iacute;vel em diversos fatores. Trata-se de uma hist&oacute;ria que todos j&aacute; conheceram previamente, sendo assim, qualquer quest&atilde;o nova a ser abordada precisar&aacute; ser muito contundente para n&atilde;o deixar nenhuma falha.
Mesmo que o plano inicial escrito por Kay Cannon tenha sido o de trabalhar novamente com o que j&aacute; existe, parece que nada justifica o desenvolvimento de uma produ&ccedil;&atilde;o deste calibre. Pensando nisso, fica a sensa&ccedil;&atilde;o de que o mais do mesmo n&atilde;o consegue se sobressair de forma alguma, ainda que uma boa parte dos n&uacute;meros musicais realmente cumpram com suas promessas de envolver os espectadores.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/09/02/02175708175403.jpg" alt="(Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Amazon Prime Video/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Muitas dessas sequ&ecirc;ncias s&atilde;o verdadeiramente divertidas, mas em um conjunto completo, parece que est&aacute; faltando algo. At&eacute; quando os cr&eacute;ditos sobem, esse sentimento segue latente em quem passou quase duas horas acompanhando Camila Cabello cantando e dan&ccedil;ando compulsivamente. &nbsp;
O romance central consegue soar interessante, mas n&atilde;o possui nenhum aspecto motivador mais forte. Al&eacute;m disso, os efeitos visuais carecem de um desenvolvimento mais aprofundado. Por consequ&ecirc;ncia, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> do <a href="https://www.primevideo.com/detail/0GW258AT5FK9O4K5DE7RBT6GT5/?tag=gruponzn09-20" target="_blank">Amazon Prime Video</a> surge como uma pequena e simples fonte de entretenimento, que vai passar e se dissolver em um piscar de olhos.
O que voc&ecirc; achou da nova vers&atilde;o de Cinderela? N&atilde;o deixe de comentar!&nbsp;

<h3>Cinderela na Amazon</h3>
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Amazon Prime Video/Reprodução

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Cinderela: filme com Camila Cabello foge de estereótipos (crítica)

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Imagem de Justiça em Família: filme da Netflix propõe muita ação ao público (crítica) no tecmundo

Jason Momoa e Isabela Merced são os protagonistas de Justiça em Família, novo filme de ação da Netflix

ATEN&Ccedil;&Atilde;O: POSS&Iacute;VEIS SPOILERS &Agrave; FRENTE!
Misturando um drama familiar com muita a&ccedil;&atilde;o, <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/220817-sweet-girl-netflix-divulga-trailer-novo-filme-acao-jason-momoa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia (Sweet Girl)</a> foi lan&ccedil;ado nos &uacute;ltimos dias pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>, contando com o astro <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/222083-see-trailer-2-temporada-mostra-dave-bautista-jason-momoa-acao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Jason Momoa</a> em um dos pap&eacute;is principais.&nbsp;
A trama, desenvolvida pela dupla Gregg Hurwitz e Philip Eisner, tem nuances muito interessantes, uma atmosfera divertida e uma dire&ccedil;&atilde;o eficiente, que transforma a narrativa significativamente com suas reviravoltas.
Saiba mais sobre o longa-metragem lendo nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> completa!
<h2>Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia: performances do elenco principal s&atilde;o decisivas para o sucesso do filme</h2>
Apesar de n&atilde;o apresentar nenhuma novidade no aspecto geral do g&ecirc;nero de a&ccedil;&atilde;o, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> com Jason Momoa &eacute; bastante &aacute;gil naquilo que se prop&otilde;e. Conhecido por diversos pap&eacute;is nos quais sempre representa uma figura extremamente forte e rude, dessa vez o ator &eacute; visto em uma posi&ccedil;&atilde;o mais emocional em meio a todas as sequ&ecirc;ncias arrepiantes.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/26/26191413946579.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Assim, o p&uacute;blico conhece um pouco mais um homem chamado Ray Cooper, que busca vingan&ccedil;a contra a empresa farmac&ecirc;utica que provocou a morte de sua esposa. Junto dele, est&aacute; Rachel (Merced), sua filha adolescente; talvez ela seja o &uacute;nico la&ccedil;o afetivo que ele ainda cultiva em sua vida.&nbsp;
Nesse sentido, a dire&ccedil;&atilde;o de Brian Andrew Mendoza, que apesar de apostar em um tom melodram&aacute;tico, consegue justificar certas a&ccedil;&otilde;es em meio a enquadramentos complexos, que colocam, justamente, os personagens principais em posi&ccedil;&otilde;es ativas, ou seja, s&atilde;o eles que comandam seus respectivos destinos.&nbsp;
Em meio a essa constru&ccedil;&atilde;o estil&iacute;stica, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> apresenta diversas pistas falsas para os espectadores durante o desenrolar da narrativa. H&aacute; diversas quest&otilde;es que surgem na tela sem muita profundidade, mas que s&atilde;o essenciais em um contexto geral dos acontecimentos.&nbsp;
Com isso, &eacute; not&aacute;vel perceber como o entrosamento entre Ray e Rachel &eacute; o ponto-chave da produ&ccedil;&atilde;o, que aposta todas as suas fichas nessa rela&ccedil;&atilde;o de um jeito muito cativante.
Com express&otilde;es bem-marcadas e di&aacute;logos surpreendentes, o carisma de Momoa se contrasta ao de Merced e, juntos, os dois s&atilde;o vistos de uma forma bastante convincente na maioria das cenas.&nbsp;
Os espectadores poder&atilde;o se pegar, a todo momento, torcendo para que o plano vingativo d&ecirc; certo, mesmo que as consequ&ecirc;ncias a longo prazo possam ser catastr&oacute;ficas. S&atilde;o performances cruas e realistas, que evocam grande sensibilidade de ambos.
Outro ponto de destaque s&atilde;o as cenas de a&ccedil;&atilde;o, que, de alguma maneira, foram milimetricamente orquestradas em suas coreografias e montagem. H&aacute; diversas acrobacias, persegui&ccedil;&otilde;es e corridas, que s&atilde;o elevadas a um n&iacute;vel bastante satisfat&oacute;rio, sobretudo, com o aux&iacute;lio da trilha sonora. O ritmo fren&eacute;tico &eacute; bem administrado pela dire&ccedil;&atilde;o e, por meio de cortes alternados, a sensa&ccedil;&atilde;o de tirar o f&ocirc;lego consegue invadir os espectadores com facilidade.&nbsp;
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/08/26/26191315212578.jpg" alt="(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Netflix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o bom trabalho de Barry Ackroyd, que assina a dire&ccedil;&atilde;o de fotografia do projeto, a atmosfera realista passa por suas lentes com grande plenitude, mostrando como, apesar de bem coreografadas e executadas, as sequ&ecirc;ncias de a&ccedil;&atilde;o foram tamb&eacute;m muito bem filmadas por meio de seu olhar cuidadoso.
Curiosamente, esse &eacute; o primeiro trabalho em longa-metragem do diretor Brian Mendoza. Atuando principalmente como produtor cinematogr&aacute;fico, sua estreia nessa posi&ccedil;&atilde;o evidencia seu cuidado ao escolher as melhores formas de se contar uma hist&oacute;ria, o que deve ser aprimorado ainda mais com o passar do tempo.&nbsp;
Portanto, Justi&ccedil;a em Fam&iacute;lia &eacute; um <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> divertido e que cumpre muito bem a promessa inicial. A obra consegue levar aos espectadores algo que entret&eacute;m e tamb&eacute;m faz surgir sentimentos durante a proje&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
J&aacute; conferiu essa produ&ccedil;&atilde;o na <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a>?

Netflix/Reprodução

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Justiça em Família: filme da Netflix propõe muita ação ao público (crítica)

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Imagem de Cruella: vilã da Disney tem suas origens expostas em novo filme (crítica) no tecmundo

Estrelado por Emma Stone, Cruella já está disponível no Disney+ por meio do Premier Access

ATEN&Ccedil;&Atilde;O: SPOILERS &Agrave; FRENTE!
Vale a pena assistir Cruella? Essa &eacute; a pergunta que pretendemos responder com nossa cr&iacute;tica do novo filme da Disney sobre a vil&atilde; de 101 D&aacute;lmatas!
Muitos <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filmes</a> de origem podem se perder ao tentar implemetar algumas diferen&ccedil;as nas narrativas j&aacute; conhecidas do p&uacute;blico sobre algum determinado personagem. Felizmente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/218096-cruella-filme-disney-bom-veja-critica-dizendo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cruella</a>, lan&ccedil;ado nesta sexta-feira (28) nos cinemas e no <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney+</a> &mdash; pelo recurso <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/214024-conheca-disney-premier-access-saiba-utiliza-lo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Premier Access</a> &mdash; &eacute; um bom exemplo a ser seguido em v&aacute;rios aspectos.
O longa, dirigido por Craig Gillespie e roteirizado pela dupla Dana Fox e Tony McNamara, consegue, em pouco mais de duas horas de exibi&ccedil;&atilde;o, fornecer informa&ccedil;&otilde;es preciosas aos espectadores e conduzir uma narrativa com um belo design de produ&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ser uma grande pe&ccedil;a de entretenimento.&nbsp;
Saiba mais sobre o novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a> com a nossa <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> de Cruella!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/28/28134729308256.jpg" alt="(Disney/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Disney/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Cruella: os primeiros anos de uma das grandes vil&atilde;s dos desenhos da Disney</h2>
Antes de qualquer coisa, &eacute; preciso dizer que <a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/212836-cruella-disney-divulga-novo-teaser-filme-emma-stone.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Emma Stone</a> &eacute; perfeita para o papel. Por mais que alguns f&atilde;s tenham ficado com receio de uma performance caricata ou exagerada, a vencedora do Oscar por <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/157340-the-eddy-serie-do-mesmo-criador-de-la-la-land-ganha-trailer-na-netflix.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">La La Land</a> mostra todas as nuances criativas que poderia fornecer a uma personagem t&atilde;o complexa e, ao mesmo tempo, t&atilde;o humana.&nbsp;
Por mais que, com seu nome, j&aacute; muito vilanesco, as coisas pudessem desandar, a dire&ccedil;&atilde;o &eacute; extremamente cuidadosa em aproveitar o talento interpretativo de Stone e de todo o <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/elenco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elenco</a> &mdash; composto tamb&eacute;m por Emma Thompson, Emily Beecham, Kirby Howell-Baptiste, Mark Strong, Joel Fry, Paul Walter Hauser, Jamie Demetriou e John McCrea &mdash; em favor de sua narrativa.&nbsp;
Fique atento, pois certamente poder&aacute; se pegar sentindo algum tipo de pena da personagem t&iacute;tulo.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/cultura-geek/218141-cruella-moda-encaixa-narrativa-filme-disney.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cruella DeVil</a>, inicialmente chamada de Estella, &eacute; a famigerada vil&atilde; da cl&aacute;ssica anima&ccedil;&atilde;o 101 D&aacute;lmatas. Uma vers&atilde;o em live-action ganhou forma nos anos 1990 e foi lan&ccedil;ada nos cinemas, contando com Glenn Close no papel dessa personagem. Investigando seus prim&oacute;rdios, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> concentra-se em dar detalhes sobre como tudo teria acontecido.
&Eacute; poss&iacute;vel que a personagem t&iacute;tulo pare&ccedil;a um tanto quanto inofensiva em um primeiro momento e, inclusive, ela at&eacute; gosta de cachorros, mas possui um certo rancor muito espec&iacute;fico com d&aacute;lmatas. Nesse sentido, a produ&ccedil;&atilde;o &eacute; astuta ao fazer essa constru&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica, mostrando todas as situa&ccedil;&otilde;es fraudulentas em que ela se encontrou em determinados momentos de sua trajet&oacute;ria.
Ela n&atilde;o &eacute; verdadeiramente um monstro ou algo do tipo, mas, sim, uma artista que possui alguns desvios de car&aacute;ter. Esses pontos conseguem mostrar seu comportamento temperamental, mesmo em meio &agrave; grande criatividade, de maneira quase teatral.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/28/28134918013258.jpg" alt="(Disney/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Disney/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Na Londres dos anos 1970, os figurinos, as cores e os cen&aacute;rios s&atilde;o muito bem trabalhados, mostrando um cuidado gigantesco para a ressignifica&ccedil;&atilde;o de tudo o que est&aacute; vis&iacute;vel. H&aacute; muitas influ&ecirc;ncias da contemporaneidade e tamb&eacute;m de artistas, movimentos e estilistas famosos.&nbsp;
De certa maneira, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> consegue traduzir em imagens alguns dos sentimentos mais profundos de sua protagonista, algo que se mostra como muito prazeroso para o p&uacute;blico.
Mesmo assim, as emo&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o intensas quanto poderiam ser, deixando uma certa leveza aos espectadores, que poder&atilde;o se preocupar ou n&atilde;o com a trajet&oacute;ria de Cruella. Nesse sentido, a produ&ccedil;&atilde;o serve tamb&eacute;m como um incentivo a conferir os outros conte&uacute;dos relacionados a ela que tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis no <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney+</a>.
Em resumo, pode-se dizer que trata-se de um dos melhores live-actions lan&ccedil;ados at&eacute; o momento pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a>, sobretudo por saber dosar muito bem os elementos primordiais de um bom <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> e tamb&eacute;m contar com uma narrativa empolgante, cheia de possibilidades e um tom natural.
Ent&atilde;o, sim, vale a pena assistir Cruella&nbsp;o quanto antes, especialmente se voc&ecirc; j&aacute; era f&atilde; do universo do qual a vil&atilde; faz parte!
Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu, o que achou do novo <a href="https://www.tecmundo.com.br/filmes" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/disney" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Disney</a>?&nbsp;

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Disney/Reprodução

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Cruella: vilã da Disney tem suas origens expostas em novo filme (crítica)

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Imagem de Vincenzo: a máfia italiana encontra a corrupção corporativa da Coreia  no tecmundo

Confira nossa crítica sem spoilers de 'Vincenzo', um dorama da Netflix que figurou entre os mais vistos no Brasil

N&atilde;o &eacute; nenhuma novidade que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/netflix/" target="_blank" title="Netflix">Netflix</a> vem investindo pesado em s&eacute;ries e filmes estrangeiros, mas o que muitos talvez n&atilde;o saibam &eacute; do nicho de s&eacute;ries asi&aacute;ticas que a gigante do streaming vem produzindo, conhecidos popularmente como doramas. Uma das &uacute;ltimas produ&ccedil;&otilde;es foi o drama criminal Vincenzo, que durante os dias de sua exibi&ccedil;&atilde;o original ficava constantemente no TOP 10 de mais vistas no Brasil.
<ul>
<li><a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/217139-10-series-coreanas-assistir-netflix.htm" target="_blank">10 s&eacute;ries coreanas para assistir na Netflix</a></li>
</ul>
Vincenzo foi transmitida simultaneamente no streaming e em sua emissora nativa, tvN, encerrando-se no primeiro fim de semana de maio. A s&eacute;rie conta a hist&oacute;ria de um advogado &iacute;talo-coreano que trabalha como consigliere &ndash; uma esp&eacute;cie de &ldquo;conselheiro resolvedor de problemas&rdquo; &ndash; para a m&aacute;fia italiana.
Ap&oacute;s conflitos dentro da fam&iacute;lia, ele volta para a Coreia e tenta reaver o ouro de um mafioso chin&ecirc;s que anos antes tinha ajudado a esconder nos por&otilde;es do Geumga Plaza. Entretanto, acaba se envolvendo numa enorme briga judicial contra o Grupo Babel, que tenta comprar o pr&eacute;dio de forma ilegal.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/21/vincenzo-21172244205358.jpg" alt="Vincenzo" />Cena de Vincenzo (Imagem: Netflix)
Assim como a maioria das &uacute;ltimas produ&ccedil;&otilde;es coreanas, Vincenzo se mostra uma s&eacute;rie que sabe intercalar momentos de tens&atilde;o e a&ccedil;&atilde;o com humor, combinando tamb&eacute;m os princ&iacute;pios da m&aacute;fia italiana com a com&eacute;dia t&iacute;pica coreana. Os primeiros epis&oacute;dios s&atilde;o mais mornos, entretanto, a trama cresce muito a partir do 4&ordm; epis&oacute;dio, chocando o espectador e deslanchando a hist&oacute;ria. Tanto o roteiro como a dire&ccedil;&atilde;o de Vincenzo s&atilde;o altamente inspirados em filmes como O Poderoso Chef&atilde;o e O Grande Gatsby, o que enriquece muito a trama para quem tem um olhar mais atento.
<h3 dir="ltr">Um show de atua&ccedil;&atilde;o e roteiro</h3>
A hist&oacute;ria se mant&eacute;m alta no decorrer da trama, com epis&oacute;dios mais pesados e focados em a&ccedil;&atilde;o e disputa, e outros com mais com&eacute;dia e carga emocional, voltados especificamente para desenvolvimento dos personagens.
A atua&ccedil;&atilde;o impec&aacute;vel do elenco &eacute; um ponto fort&iacute;ssimo, especialmente para Song Joong-ki, que d&aacute; vida ao personagem t&iacute;tulo: um anti-her&oacute;i que, apesar do senso de justi&ccedil;a, n&atilde;o deixa de ser um criminoso que age de acordo com os ideais da m&aacute;fia.
Os vil&otilde;es tamb&eacute;m s&atilde;o um sucesso &agrave; parte, indo desde pessoas com dubiedades morais at&eacute; n&iacute;veis de psicopatia. Tudo isso &eacute; complementado com a hil&aacute;ria Jeon Yeo-been no papel da advogada Hong Cha-young que completa o time do mafioso contra a Babel.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/21/vincenzo-21172417405359.jpg" alt="vincenzo" />Cena de Vincenzo (Imagem: Netflix)
Os moradores do Geumga Plaza s&atilde;o praticamente o pr&oacute;prio n&uacute;cleo de com&eacute;dia, eles protagonizam cenas e epis&oacute;dios que podem ser considerados at&eacute; &ldquo;fillers&rdquo;, mas cumprem o papel de divertir o p&uacute;blico.
<h3 dir="ltr">Season finale</h3>
Toda a dire&ccedil;&atilde;o de Kim Hee-Won ajuda a contar a hist&oacute;ria de maneira dram&aacute;tica, a modo que temos uma fotografia mais escura e passagens mais lentas em cenas de a&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o se pode dizer que &eacute; o que chama mais aten&ccedil;&atilde;o na s&eacute;rie, apesar da diretora ter sido indicada ao pr&ecirc;mio Baeksang de 2021 - o equivalente ao Globo de Ouro - pelo seu trabalho.&nbsp;
O final da temporada de Vincenzo prometia muito e n&atilde;o supriu totalmente as expectativas do p&uacute;blico. Se mostrou simplista e direto at&eacute; demais. Algumas tens&otilde;es que eram dignas de um &uacute;ltimo epis&oacute;dio foram antecipadas, deixando a grande final um pouco previs&iacute;vel. Entretanto, manteve-se fiel e veross&iacute;mil &agrave; sua trama, e tamb&eacute;m ao costume de finais mais abertos que as s&eacute;ries coreanas de a&ccedil;&atilde;o costumam ter.

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Vincenzo: a máfia italiana encontra a corrupção corporativa da Coreia 

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Imagem de À Espreita do Mal: filme da Netflix é repleto de reviravoltas (crítica) no tecmundo

O filme da Netflix acompanha a família Harper, enquanto o patriarca investiga uma série de desaparecimentos de jovens de 12 anos

ATEN&Ccedil;&Atilde;O: SPOILERS &Agrave; FRENTE!
&ldquo;Reviravoltas&rdquo; &eacute; a palavra que define o filme &Agrave; Espreita do Mal, <a href="https://www.tecmundo.com.br/terror" rel="noopener noreferrer" target="_blank">filme de terror</a> rec&eacute;m-chegado ao cat&aacute;logo da <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/netflix" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Netflix</a> e que estreou no top 10 de t&iacute;tulos mais assistidos da plataforma de streaming, onde ficou durante algumas semanas. O filme da Netflix foi adicionado em abril e chamou a aten&ccedil;&atilde;o dos espectadores devido ao seu roteiro com diversos plots que se conectam entre si.
O longa acompanha a fam&iacute;lia Harper, composta pela m&atilde;e, Jackie (Helen Hunt), o pai, Greg (Jon Tenney) e seu filho adolescente, Connor (Judah Lewis). Greg &eacute; um detetive respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o de uma s&eacute;rie de desaparecimentos de jovens de 12 anos em sua cidade. Por&eacute;m, como &eacute; comum nos filmes de terror e grandes thrillers de suspense, nem tudo &eacute; o que parece ser.
Com pouco mais de 1h30min de dura&ccedil;&atilde;o, o roteiro chama a aten&ccedil;&atilde;o por todas as suas reviravoltas, mas pode ser confuso e deixar de prender a aten&ccedil;&atilde;o dos espectadores em muitos momentos. Quer saber se vale a pena assistir? Confira a cr&iacute;tica completa a seguir!
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19131526379222.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)
<h2>&Agrave; Espreita do Mal: filme da Netflix traz boa ideia, mas execu&ccedil;&atilde;o confusa</h2>
A fam&iacute;lia Harper tem muitos problemas. Eles n&atilde;o conseguem se entender e est&atilde;o constantemente brigando, mas um evento traum&aacute;tico faz com que Greg e Jackie precisem se unir. Todd, amante de Jackie, &eacute; assassinado dentro da casa dela e a mulher e seu marido decidem esconder o corpo na floresta. Quando eles retornam &agrave; casa, seu filho, Connor, est&aacute; amarrado na banheira.
&Eacute; justamente neste ponto que as coisas come&ccedil;am a ficar estranhas. Al&eacute;m de terem que lidar com as brigas e desentendimentos, a fam&iacute;lia Harper come&ccedil;a a notar que a televis&atilde;o liga sozinha, algumas fotos desaparecem de suas molduras e talheres come&ccedil;am a sumir sem nenhuma explica&ccedil;&atilde;o. Ao que tudo indica, uma presen&ccedil;a mal&eacute;fica na casa est&aacute; tentando desestabilizar os Harper.
Para explicar essa presen&ccedil;a, o filme de terror tem uma explica&ccedil;&atilde;o que faria do filme um dos melhores do g&ecirc;nero caso tivesse sido explorada mais a fundo. No estilo de Parasita, grava&ccedil;&otilde;es de uma m&aacute;quina fotogr&aacute;fica port&aacute;til revelam que n&atilde;o existe nada sobrenatural na casa, e, sim, que dois adolescentes est&atilde;o vivendo na resid&ecirc;ncia sem que os donos da casa saibam.
<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/118797-o-que-e-phrogging-quando-estranhos-vivem-ocultos-na-sua-casa.htm" target="_blank">&gt;&gt;&gt; O que &eacute; Phrogging? Quando estranhos vivem ocultos na sua casa</a>
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2021/05/19/19131535143223.jpg" alt="(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Netflix/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Enquanto a garota j&aacute; est&aacute; acostumada a viver em sil&ecirc;ncio na casa de outras pessoas, o garoto, Alec, se entedia com facilidade e come&ccedil;a a provocar essas brincadeirinhas para assustar a fam&iacute;lia. Mas, isso tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; por acaso. Afinal, o passado de Alec o conecta diretamente a Greg, sendo mais uma das reviravoltas que fazem parte de &Agrave; Espreita do Mal.
A verdade &eacute; que a ideia do filme &eacute; muito boa e poderia, de fato, ser um dos melhores filmes de terror da plataforma. Por&eacute;m, existe um limite no qual as hist&oacute;rias paralelas e as reviravoltas deixam de fazer sentido para se tornar um roteiro dif&iacute;cil. No final, o espectador pode ter duas rea&ccedil;&otilde;es: ou ele vai se sentir completamente surpreendido, ou vai deixar de ver o filme com uma sensa&ccedil;&atilde;o de previsibilidade e que tudo o que aconteceu poderia ter sido deduzido nos primeiros 40 minutos do longa.
Em suma, este &eacute; um filme de terror que talvez se enquadre mais na categoria de suspense da Netflix. Vale a pena assistir? Vale muito! Por&eacute;m, tenha em mente que voc&ecirc; ter&aacute; muitas tramas para acompanhar e nem todas elas ser&atilde;o necessariamente satisfat&oacute;rias.
Voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao filme da Netflix &Agrave; Espreita do Mal? Deixe seu coment&aacute;rio e compartilhe a <a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie/tag/reviews" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cr&iacute;tica</a> nas redes sociais!

Netflix/Divulgação

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À Espreita do Mal: filme da Netflix é repleto de reviravoltas (crítica)

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