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O grupo por trás das ações usava o malware CHAES para o roubo de credenciais e dados de pagamento

Um grupo especializado na prática de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/279945-7-fraudes-bancarias-comuns-brasil-evita-las.htm">fraudes financeiras</a> em larga escala contra clientes de diferentes bancos, utilizando um malware específico, foi alvo de operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) na última quarta-feira (22). A ação ocorreu nos estados de São Paulo e Goiás.De acordo com a Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE) da corporação, a associação criminosa utilizava o malware CHAES em suas campanhas maliciosas. Contando com estágios altamente sofisticados, o programa possibilitava o roubo de dados sensíveis de usuários de instituições financeiras.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401387-pf-faz-operacao-contra-grupo-suspeito-de-ensinar-golpes-digitais-no-brasil.htm">PF faz operação contra grupo suspeito de ensinar golpes digitais no Brasil</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/23/23142539256311.jpg" alt="operacao-chaes-pf.jpeg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/01/23/23142539505314.jpg 117w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/23/23142539287312.jpg 374w,https://tm.ibxk.com.br/2025/01/23/23142539287313.jpg 561w," sizes="100vw"><figcaption>A Polícia Federal apreendeu armas e dinheiro durante a operação. (Imagem: PF/Divulgação)</figcaption></figure>Aproveitando as capacidades do <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/294691-infeccoes-trojan-bancario-disparam-brasil-veja-proteger.htm">malware bancário</a>, os cibercriminosos conseguiam coletar informações como credenciais de acesso a contas bancárias e dados de pagamento, que eram utilizados para a prática de diferentes tipos de fraudes. Detalhes sobre os métodos de ação da quadrilha não foram divulgados.Correntistas de diversas instituições bancárias se tornaram alvo do grupo. Porém, o foco estava nos clientes da Caixa Econômica Federal, segundo a investigação, que também contou com o apoio da Coordenação de Repressão a Crimes de Alta Tecnologia (CCAT) da PF.<h2>Operação CHAES</h2>A operação, cujo nome foi baseado no malware usado para a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289039-golpe-banco-falso-novo-malware-ameaca-usuarios-android-brasil.htm">coleta de dados bancários</a>, teve mandados de busca e apreensão cumpridos nas cidades de Campinas (SP) e Caldas Novas (GO). Também foi incluída a localidade vinculada à pessoa acusada de atuar como desenvolvedora do software malicioso.Como resultado da ação, foi decretado o sequestro e o bloqueio de bens e valores pertencentes aos investigados, para garantir que os prejuízos causados pelos cibercriminosos sejam ressarcidos. O grupo também terá que responder por lavagem de dinheiro.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400798-exclusivo-prisoes-de-predadores-sexuais-pela-pf-aumentam-quase-37-em-2024.htm">[Exclusivo] Prisões de predadores sexuais pela PF aumentam quase 37% em 2024</a></li></ul>“A Polícia Federal reforça seu compromisso em combater os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401433-riscos-ciberneticos-em-2025-o-que-voce-precisa-saber-para-nao-ser-pego-de-surpresa.htm">crimes cibernéticos</a> e contribuir com a proteção do sistema financeiro nacional e a segurança cibernética no Brasil. Novas diligências estão sendo realizadas e a investigação continua para identificar outros possíveis integrantes do esquema”, destacou a corporação, em comunicado.

Polícia Federal/Divulgação

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PF realiza operação contra cibercriminosos que miravam clientes da Caixa e outros bancos

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Grupo em SP instalava equipamento em terminais de autoatendimento para roubar dados e fazer compras não autorizadas

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo realizou uma operação contra um grupo que roubava dinheiro de vítimas a partir de uma fraude em caixas eletrônicos. De acordo com as autoridades, os bandidos tinham um equipamento especializado para esse tipo de golpe.Colocado de forma ilegal em um terminal, esse dispositivo era capaz de "obter informações das vítimas direto de caixas eletrônicos" durante o autoatendimento nos terminais usando um cartão. Após a coleta, os dados bancários eram usados para compras no crédito e transferências não autorizadas pelo dono da conta.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401648-painel-do-crime-vende-paginas-falsas-de-nubank-itau-bradesco-e-outros.htm">Painel do crime vende páginas falsas de Nubank, Itaú, Bradesco e outros</a></li></ul>O grupo tinha equipamentos como uma mini impressora para imprimir falsas mensagens aos correntistas, aumentando a veracidade do falso atendimento no caixa eletrônico, máquinas de cartão próprias para fazer as compras irregulares e até rolos de papel timbrado que falsificavam a aparência de um documento oficial de uma instituição financeira.Dessa forma, o cliente achava que estava realizando uma operação normal no caixa eletrônico e até poderia receber uma mensagem sobre a operação solicitada ou algum erro encontrado. Na verdade, entretanto, tudo isso era controlado pelos bandidos, que conseguiam enganar a vítima e levavam ela a colocar informações bancárias na tela para que elas fossem lidas pela máquina.<h2>Operação policial desmantelou operações</h2>Realizada na terça-feira (21), a ação policial envolveu um mandado de busca e apreensão em Santo André, na região metropolitana de SP. O dono da residência investigada supostamente pertence ao grupo e foi indiciado por furto mediante fraude, mas outros suspeitos que praticavam o crime ainda não foram identificados.No endereço, vários objetos possivelmente usados na fraude foram apreendidos para análise. A 1ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) deve fazer a perícia dos equipamentos e fornecer mais informações do caso no futuro.<pre><code class="language-plaintext">&lt;blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DFG3Wv_xMv-/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"&gt;&lt;div style="padding:16px;"&gt; &lt;a href="https://www.instagram.com/reel/DFG3Wv_xMv-/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"&gt; &lt;div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding: 19% 0;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"&gt;&lt;svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"&gt;&lt;g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"&gt;&lt;g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"&gt;&lt;g&gt;&lt;path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"&gt;&lt;/path&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/g&gt;&lt;/svg&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding-top: 8px;"&gt; &lt;div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;"&gt;Ver essa foto no Instagram&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="padding: 12.5% 0;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"&gt;&lt;div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="margin-left: 8px;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg)"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;div style="margin-left: auto;"&gt; &lt;div style=" width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;"&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"&gt;&lt;/div&gt; &lt;div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"&gt;&lt;/div&gt;&lt;/div&gt;&lt;/a&gt;&lt;p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"&gt;&lt;a href="https://www.instagram.com/reel/DFG3Wv_xMv-/?utm_source=ig_embed&amp;amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank"&gt;Uma publicação compartilhada por DEIC (@deic.pcsp)&lt;/a&gt;&lt;/p&gt;&lt;/div&gt;&lt;/blockquote&gt;
&lt;script async src="//www.instagram.com/embed.js"&gt;&lt;/script&gt;</code></pre>Esse tipo de fraude bancária já foi encontrada antes. Em um dos casos internacionais, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/271444-grupo-usava-raspberry-pi-hackear-caixas-eletronicos-roubar-dinheiro.htm">até mesmo um Raspberry Pi foi usado</a> para explorar a vulnerabilidade de caixas automáticos.

Freepik.com/jcomp

Caixa eletrônico "hackeado": polícia faz operação contra furtos em terminais de bancos

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Suspeito conhecido como Banucha Gomes vendia pacotes de assinatura com ferramentas e cursos de atividades consideradas como estelionato

Um homem conhecido como "professor do golpe digital" foi preso em uma operação policial em dezembro de 2024 em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. O suspeito é acusado de manter uma operação de venda de dados ilícitos e até de ensinar outras pessoas a praticar crimes na internet.Segundo <a href="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/01/05/escola-do-crime-a-operacao-que-desmontou-um-curso-online-para-aplicar-golpes.ghtml" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a reportagem do Fantástico que revelou o esquema</a>, foram ao menos 50 mil vítimas no esquema de roubo de dados, que resultou em mais de 10 mil cartões bancários clonados só no fim de 2024.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/279945-7-fraudes-bancarias-comuns-brasil-evita-las.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">7 fraudes bancárias mais comuns no Brasil e como evitá-las</a></li></ul>O suspeito comercializava informações e dados pessoais até mesmo a partir de "kits" que incluem dados vazados e um cartão clonado. Segundo as autoridades, o faturamento do esquema de comercialização de dados e cursos de golpes digitais chegava a R$ 1,5 milhão por mês.<figure class="image" data-fonte-url="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/01/05/escola-do-crime-a-operacao-que-desmontou-um-curso-online-para-aplicar-golpes.ghtml" data-fonte="&amp;nbsp;Reprodução/G1&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/06/06092528565020.jpg" alt="Banucha Gomes, o "><figcaption>Banucha Gomes, o "professor do golpe" preso no Rio de Janeiro. (Imagem: Reprodução/G1)</figcaption></figure>A polícia de São Paulo, que investigou o crime e fez a prisão, encontrou na casa do acusado drogas, armas com número de série raspado e uma série de cartões clonados armazenados no computador. Em nota, os advogados de Banucha alegam que as acusações são "infundadas e superficiais", prometendo esclarecimentos durante a investigação.<h2>Como funcionava a "escola do crime virtual"</h2>Paulo César Gomes da Silva Dutra, o Banucha Gomes, era o responsável por um serviço que dava acesso a informações como CPF, dívidas, endereço, documentos variados e até o score em instituições de crédito.&nbsp;Por meio da assinatura de pacotes, interessados em entrar no setor de estelionato digital recebiam acesso não só a dados e ferramentas, mas também a cursos inteiros sobre o tema.De posse de dados legítimos, porém obtidos de forma ilícita, criminosos poderiam cometer por conta própria fraudes bancárias, abrir contas e aplicar golpes envolvendo engenharia social, como atividades de falsas centrais de atendimento.&nbsp;<figure class="image" data-fonte-url="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/01/05/escola-do-crime-a-operacao-que-desmontou-um-curso-online-para-aplicar-golpes.ghtml" data-fonte="&amp;nbsp;Reprodução/G1&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2025/01/06/06092659985021.jpg" alt="A interface da plataforma de disponibilização de dados e aulas. (Imagem: Reprodução/G1)"><figcaption>A interface da plataforma de disponibilização de dados e aulas. (Imagem: Reprodução/G1)</figcaption></figure>Os sites e planos de Banucha eram divulgados até mesmo nas redes sociais, em plataformas com o <a href="http://tecmundo.com.br/instagram" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Instagram</a>. Sem mostrar o rosto, ele mesmo era visto como uma espécie de influenciador digital de atividades ilícitas, mostrando as operações da "loja" e ostentando valores recebidos no empreendimento.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/401231-bloqueio-do-x-apagao-e-mais-15-momentos-da-tecnologia-que-marcaram-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Bloqueio do X, apagão e mais: 15 momentos da tecnologia que marcaram 2024</a></li></ul>Por meio de explicações detalhadas, ele até recomendava aos "alunos" a abertura de uma conta laranja para receber eventuais pagamentos ou transferir o dinheiro roubado de vítimas. Agora, ao menos essas operações foram fechadas e o suspeito segue preso desde o mês passado.

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'Professor do golpe' é preso em operação contra site que ensina cibercrimes

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Extensões de VPN e de ferramentas de IA estão entre os principais alvos dos cibercriminosos

Extensões do <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401101-chrome-prepara-funcao-que-usa-ia-para-identificar-sites-enganosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google Chrome</a> estão sendo usadas por cibercriminosos para roubar senhas e outros dados sensíveis de usuários, como relatou a Reuters na sexta-feira (27). A empresa de proteção de dados Cyberhaven é uma das vítimas dos autores da campanha maliciosa.Utilizada para monitorar e proteger informações de clientes em aplicativos baseados na web, a extensão da companhia sediada na Califórnia (EUA) foi afetada por um ataque cibernético na véspera de Natal. O invasor substituiu a versão legítima por uma maliciosa, que ficou disponível durante cerca de uma hora na <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/274095-loja-extensoes-chrome-atualizada-novo-visual-melhor-navegacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Chrome Web Store</a>.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400825-google-divulga-as-melhores-extensoes-de-2024-para-o-chrome.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google divulga as melhores extensões de 2024 para o Chrome</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reproduçao&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/30/30120343881005.jpg" alt="As extensões podem adicionar funções extras ao navegador, facilitando downloads de vídeos, traduções e mais. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As extensões podem adicionar funções extras ao navegador, facilitando downloads de vídeos, traduções e mais. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>De acordo com o relatório, a extensão afetada foi a versão 24.10.4, com o problema impactando somente os navegadores baseados no Chrome atualizados automaticamente enquanto o código malicioso esteve em ação. Não foram compartilhados detalhes como tipos de dados coletados nem o tamanho do ataque.A Cyberhaven lançou uma atualização para substituir a versão falsa da sua extensão quando o ciberataque foi detectado e alertou todos os clientes impactados. A empresa disse, ainda, ter contratado especialistas externos para analisar a invasão e que está colaborando com as investigações.<h2>Outras empresas afetadas</h2>O “sequestro” da extensão da Cyberhaven para Chrome aparentemente é parte de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401094-hackers-norte-coreanos-lideram-roubos-de-criptomoedas-em-2024-revela-pesquisa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campanha mais ampla</a> direcionada a diferentes desenvolvedores de extensões, como observa a companhia, citando comentários de especialistas em segurança cibernética.Conforme o cofundador da Nudge Security, Jaime Blasco, mais extensões do navegador do Google sofreram o mesmo tipo de ataque detectado no produto fornecido pela companhia de proteção de dados. Uma delas teria sofrido o ciberataque em meados de dezembro.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/290481-google-testa-nova-versao-chrome-android-suporte-extensoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Google testa nova versão do Chrome para Android com suporte às extensões</a></li></ul>À agência de notícias, Blasco afirmou que os autores estariam tentando coletar o máximo possível de dados a partir da invasão de diferentes extensões, como as de VPN e de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/401039-retrospectiva-da-ia-lancamentos-destaques-e-polemicas-do-setor-em-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial</a>. A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA (CISA) está investigando o caso.

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Hackers modificam extensões legítimas do Chrome para roubar dados

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O cibercriminoso pode pegar até 28 anos de prisão e ser obrigado a pagar multas milionárias, se condenado

Um <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/264665-denuncia-hacker-brasileiro-foragido-atacava-empresas-ransomware.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">hacker brasileiro</a> foi indiciado nos Estados Unidos por tentativa de extorsão após exigir o pagamento de 300 bitcoins, ou cerca de US$ 3,2 milhões (R$ 19,7 milhões pela cotação do dia), para não divulgar dados roubados de 300 mil clientes de uma empresa sediada em Nova Jersey. Detalhes da acusação foram divulgados na segunda-feira (23).De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o cibercriminoso em questão se chama Junior Barros de Oliveira e teria invadido os sistemas da subsidiária brasileira da companhia em março de 2020. Na ocasião, ele coletou informações sensíveis dos clientes da marca e pediu ao CEO o resgate em criptomoedas.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/288570-hacker-roubou-3-bilhoes-dados-eua-descoberto-brasileiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hacker que roubou 3 bilhões de dados dos EUA foi descoberto e é brasileiro</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/26/26181511624185.jpg" alt="O reú é acusado de roubar dados de 300 mil pessoas e exigir pagamento para não divulgá-los. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O reú é acusado de roubar dados de 300 mil pessoas e exigir pagamento para não divulgá-los. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Pouco tempo depois, o homem que mora em Curitiba (PR), segundo o relatório, fez uma nova oferta, incluindo uma taxa extra de 75 bitcoins — US$ 800 mil à época ou R$ 4,9 milhões na cotação atual. O valor adicional se referia a uma “ajuda para resolver a falha de segurança” explorada durante o roubo de dados.Nas mensagens enviadas aos representantes da empresa, o réu de 29 anos forneceu as instruções sobre como o pagamento deveria ser feito, transferindo o valor exigido para uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/225461-carteira-616-bitcoins-reativada-9-anos-vale-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carteira criptografada</a> controlada por ele. O nome da companhia extorquida não foi revelado.<h2>Consequências da ação</h2>Devido às suas ações, o hacker brasileiro está enfrentando quatro acusações de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/262785-extorsao-online-funciona-golpe-ameaca-larissa-manoela.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ameaça de extorsão</a>. Cada uma delas pode render pena máxima de cinco anos de prisão e multa de até US$ 250 mil (R$ 1,5 milhão) ou duas vezes o valor de qualquer ganho ou perda, o que for maior.Ainda conforme o <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400309-google-tera-que-vender-o-chrome-para-desfazer-monopolio-defende-departamento-de-justica-dos-eua.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Departamento de Justiça americano</a>, há outras quatro acusações de comunicações ameaçadoras contra Oliveira, pelas quais ele pode pegar até dois anos de prisão. Nelas também incide a mesma multa de US$ 250 mil (R$ 1,5 milhão) para cada acusação ou duas vezes o valor de qualquer ganho ou perda.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/288595-carro-hacker-ruas-paulo-perigo-distante-solucionado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O carro hacker nas ruas de São Paulo: um perigo distante de ser solucionado!</a></li></ul>Ou seja, o cibercriminoso pode pegar até 28 anos de detenção e ser obrigado a pagar multas milionárias, se condenado à pena máxima em cada acusação. O Tribunal Federal de Newark é o responsável pelo caso.

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Cibercriminoso brasileiro é indiciado nos EUA por tentativa de extorsão de US$ 3,2 mi

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Os jovens são obrigados a trabalhar em um esquema fraudulento sediado em Mianmar que já faturou bilhões de dólares

Jovens de diferentes nacionalidades estão sendo vítimas de tráfico humano e obrigados a trabalhar em golpes online baseados no sudeste asiático, conforme denúncias de várias entidades. Pelo menos dois brasileiros foram aliciado no segundo semestre de 2024. atraídos por <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289954-marko-polo-cibercriminosos-miram-influenciadores-games-criptomoedas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">falsas ofertas de emprego</a> com salários de até US$ 2.000, o equivalente a mais de R$ 12 mil pela cotação atual.Um dos casos é o do paulistano Luckas Viana dos Santos, preso em um centro de cibercrimes na divisa entre a Tailândia e Mianmar desde outubro. Procurando emprego após ser demitido de uma plataforma de apostas nas Filipinas, ele se candidatou para trabalhar em <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400054-1111-veja-7-apps-de-relacionamento-para-encontrar-dates-no-dia-dos-solteiros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apps de relacionamento</a> na cidade tailandesa de Mae Sot.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/287873-brasileira-traficava-pessoas-realizar-golpes-online.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Brasileira traficava pessoas para realizar golpes online</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20165349066193.jpg" alt="Os brasileiros traficados tiveram os passaportes confiscados. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os brasileiros traficados tiveram os passaportes confiscados. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Mas enquanto era conduzido à suposta sede da empresa, em uma longa viagem de carro, notou algo errado e avisou a um amigo, via WhatsApp, suspeitando que estava sendo vítima de tráfico. Os dois continuaram conversando nos dias seguintes, porém Luckas dava respostas evasivas e disse que precisaria entregar o celular.Antes de ficar sem o telefone, o brasileiro conseguiu falar com a mãe, Cleide Viana, em algumas ocasiões. No último contato feito, no dia 8 de dezembro, o rapaz de 31 anos contou que os criminosos pediram cerca de R$ 120 mil para libertá-lo. Desde então, eles não se comunicaram mais, como relata O Globo.<h2>Propostas semelhantes</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20165923655201.jpg" alt="Supostas ofertas de emprego servem de isca para as vítimas. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Supostas ofertas de emprego servem de isca para as vítimas. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>O também paulistano, Phelipe de Moura Ferreira, foi atraído por propostas semelhantes para trabalhar na Tailândia, na <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400705-amazon-abre-100-vagas-de-emprego-e-estagio-em-tecnologia-em-sp-veja-como-se-inscrever.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">área de tecnologia</a>, em novembro. Acreditando na oferta tentadora, o jovem se tornou mais uma vítima do tráfico humano e acabou no mesmo local em que Luckas está, segundo o UOL.Dado como desaparecido desde que foi obrigado a trabalhar com golpes online em Mianmar, ele conseguiu entrar em contato com familiares em dezembro, por meio das <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/400889-tiktok-e-instituto-vero-lancam-campanha-para-proteger-menores-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">redes sociais</a>. Nas conversas, o jovem de 26 anos disse que os chefes do esquema são violentos e punem as pessoas mantidas em cárcere se elas demonstrarem tristeza.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/400377-onlyfans-abusadores-usaram-plataforma-para-transformar-mulheres-em-escravas-sexuais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Onlyfans: abusadores usaram plataforma para transformar mulheres em escravas sexuais</a></li></ul>Phelipe também não descarta que o esquema envolva a venda de órgãos e acredita que alguns dos aliciados serão vendidos, após os criminosos tirarem várias fotos deles. Além disso, afirmou ter recebido ameaças de morte e citou até a possibilidade de tirar a própria vida, diante das torturas sofridas, deixando a família preocupada.Nas mensagens, ele forneceu detalhes sobre Luckas, comentando que o outro brasileiro tem hematomas e dificuldade para andar, pois foi agredido após seus pedidos de socorro terem sido descobertos pelos criminosos, que seriam chineses. Phelipe disse, ainda, que os dois foram proibidos de se comunicar.<h2>Trabalho insalubre e ameaças</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20155231773174.jpg" alt="Os acampamentos onde funcionam as centrais do cibercrime são cercados para evitar fugas. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os acampamentos onde funcionam as centrais do cibercrime são cercados para evitar fugas. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Assim como os dois brasileiros vítimas do tráfico de humanos no <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/290447-onu-diz-telegram-sendo-usado-cibercriminosos-asia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sudeste asiático</a>, jovens de outros países são atraídos por falsas ofertas de emprego, geralmente na área de tecnologia, com salários acima da média e outros benefícios. Elas são divulgadas no Telegram, principalmente, mas também podem aparecer no Facebook e outras plataformas.Uma das pessoas enganadas pelos criminosos é Ravi (nome fictício), que também foi parar em um centro de cibercrime em Mianmar. Em entrevista à BBC, ele deu detalhes de como funcionam esse lugares e do tratamento recebido.Levado para Mae Sot por homens armados, após ser enganado em uma falsa entrevista de emprego, o jovem do Sri Lanka e os demais detidos eram obrigados a trabalhar 22 horas por dia, atuando em diferentes tipos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/287972-golpes-pix-causaram-prejuizos-r-1-5-bilhao-2023.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">golpes e fraudes</a>, tendo apenas uma folga por mês. Quem descumprisse as ordens era severamente punido.<ul><li>Assista:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400925-realidade-violada-3-filme-do-tecmundo-sobre-abuso-infantil-na-internet-esta-disponivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Realidade Violada 3: filme do TecMundo sobre abuso infantil na internet está disponível</a></li></ul>Recusando-se a participar do esquema quando chegou, ele passou 16 dias em uma cela, recebendo apenas água misturada com pontas de cigarro e cinzas. Ele também conta que foi torturado com choques elétricos e ameaçado de estupro, chegando a temer pela própria vida, até concordar em trabalhar.De acordo com o homem de 24 anos, o acampamento no meio da selva se parece com uma prisão, sendo cercado por muros altos e arames farpados e contando com guardas armados que vigiam o local 24 horas por dia. Quando esteve lá, no ano passado, havia cerca de 40 pessoas aprisionadas, entre homens e mulheres de várias nacionalidades.Após quase um ano trabalhando para os criminosos, supostamente chineses, Ravi pediu aos chefes para visitar a mãe, que estava doente. A vítima precisou pagar um resgate de US$ 2.650 (R$ 16,1 mil) para ser liberada, obrigando os pais a fazer um empréstimo que ainda não foi quitado.<h2>Quais golpes são aplicados?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20165533704195.jpg" alt="Golpes românticos são a principal técnica usada. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Golpes românticos são a principal técnica usada. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>De acordo com Ravi, os&nbsp;golpes românticos são o principal método de extorsão da indústria do cibercrime do sudeste asiático. Nesse tipo de ação, os operadores criam perfis falsos para vasculhar as redes sociais em busca de vítimas como homens ricos, pessoas solitárias e usuários de apps de relacionamento.Após trocar mensagens que podem incluir fotos íntimas de mulheres e homens sequestrados no acampamento, os golpistas ganham a confiança dos alvos e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/288831-quadrilha-aplicava-golpe-amor-presa-paulo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">iniciam a exploração financeira</a>. Os autores solicitam transferências constantemente, pedindo ajuda para algum tipo de emergência.Eles também podem persuadir as vítimas a investir grandes quantias de dinheiro em plataformas falsas que supostamente trazem retornos altos. Se a pessoa transfere US$ 100 mil, por exemplo, os golpistas devolvem US$ 50 mil, afirmando que é o lucro, dando a impressão de que ela tem US$ 150 mil quando na verdade ficou sem US$ 50 mil, explicou o cingalês.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/290192-25-brasileiros-perderam-dinheiro-golpes-ultimos-12-meses.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quase 25% dos brasileiros perderam dinheiro em golpes nos últimos 12 meses</a></li></ul>Há, ainda, outros tipos de golpes financeiros praticados por essas centrais do cibercrime, incluindo a divulgação de anúncios falsos em plataformas da Meta e no Google. <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/294797-pf-investiga-golpes-criptomoedas-geraram-prejuizo-r-260-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Campanhas maliciosas relacionadas a criptomoedas</a> são outro método bastante utilizado, como relata a Newsweek.Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que pelo menos 120 mil pessoas foram forçadas a trabalhar nas centrais fraudulentas de Mianmar, em 2023. A maioria desse grupo é formada por homens do continente asiático, mas também há muitos cidadãos da África.Com essa enorme quantidade de mão de obra traficada, os grupos que lideram essas centrais faturaram mais de US$ 43 bilhões nos últimos anos, o equivalente a R$ 262 bilhões pela cotação do dia, em locais como Camboja, Tailândia e Mianmar. Os dados são do Instituto pela Paz dos Estados Unidos (USIP).<h2>O que dizem as autoridades?</h2><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/20/20165750158200.jpg" alt="A Guerra Civil de Mianmar começou em 2021. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>A Guerra Civil de Mianmar começou em 2021. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Familiares dos brasileiros forçados a trabalhar com golpes online em Mianmar relatam ter procurado o governo federal em busca de ajuda para trazê-los de volta, com a mãe de Luckas chegando a escrever uma carta para o presidente Lula contando o caso. Porém, eles afirmam que as respostas das autoridades são apenas protocolares.O Ministério das Relações Exteriores disse que está acompanhando os casos por meio das embaixadas do Brasil na Tailândia e em Mianmar. Além disso, informa ter acionado as autoridades locais e repassado as informações à Interpol. O órgão ressalta que&nbsp;as embaixadas não podem agir por conta própria, e ações de busca e resgate são de responsabilidade das polícias locais.<ul><li>Fique atento:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400757-fbi-revela-golpes-mais-usados-com-ia-e-da-dicas-para-se-proteger-confira.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">FBI revela golpes mais usados com IA e dá dicas para se proteger; confira</a></li></ul>Em 2022, o Itamaraty passou a alertar aos brasileiros em viagem à região sobre as ofertas falsas de emprego e os riscos que elas representam, inclusive mencionando o trabalho em <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/217025-fornecedoras-apple-acusadas-manter-trabalho-escravo-china.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condições análogas à escravidão</a> na operação de golpes online.A organização sem fins lucrativos Council on Foreign Relations (CFR) afirma que a proliferação de centrais de operação de golpes cibernéticos no sudeste asiático é facilitada pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/210455-facebook-whatsapp-bloqueados-novo-governo-mianmar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra civil de Mianmar</a> e por instabilidades políticas em países próximos. Em alguns locais, há suspeitas de envolvimento de autoridades nos grupos que lideram o esquema.

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Tráfico humano: brasileiros são escravizados e forçados a aplicar golpes online na Ásia

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A Operação Banhammer objetiva combater grupos que disseminam práticas autodestrutivas no Discord e em outros apps

Uma operação coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), deflagrada nesta quinta-feira (19), objetiva combater crimes sexuais e de ódio contra crianças e adolescentes na internet. As ações ocorreram em oito estados e no Distrito Federal, com a parceria das polícias civis estaduais.No total, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, um mandado de prisão e três mandados de apreensão de adolescente infrator. Os oficiais estiveram em cidades como Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR) e Ruy Barbosa (BA), entre outras.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/400889-tiktok-e-instituto-vero-lancam-campanha-para-proteger-menores-na-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">TikTok e Instituto Vero lançam campanha para proteger menores na internet</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;Getty Images/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19172354403086.jpg" alt="Os grupos investigados agiam principalmente no Discord. (Imagem: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os grupos investigados agiam principalmente no Discord. (Imagem: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Os alvos da “Operação Banhammer” são grupos que utilizam plataformas como o Discord para a promoção de automutilação e instigação ao suicídio entre menores de idade, além de outras <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/289472-meta-tiktok-snap-juntam-projeto-monitora-posts-suicidio.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">práticas autodestrutivas</a>. Os envolvidos também coagiam os adolescentes a compartilhar imagens íntimas por meio de esquemas de escravização virtual.Ainda de acordo com o MJSP, planejamentos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/273418-atentados-escolas-tornaram-comuns-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ataques a escolas</a> também foram identificados pela investigação. Os dispositivos apreendidos durante a operação, incluindo nove computadores e 17 celulares, vão passar por perícia para a identificação de mais envolvidos.<h2>Crimes investigados</h2>As pessoas suspeitas de envolvimento com os grupos que promoviam práticas autodestrutivas no Discord e outros apps vão responder por crimes como induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação, apologia de crime ou criminoso e associação criminosa. Elas também podem ser acusadas por estupro de vulnerável no ambiente virtual.Entre os detidos há um adolescente de 15 anos flagrado com conteúdos de abuso sexual por policiais que participaram da ação no Distrito Federal, e acabou apreendido. Também houve a prisão de um jovem de 18 anos em Guarapuava (PR).<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/400494-pl-que-protege-criancas-e-adolescentes-na-internet-e-aprovado-no-senado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PL que protege crianças e adolescentes na internet é aprovado no Senado</a></li></ul>O nome da operação é fruto da combinação das palavras “ban”, que significa proibir ou excluir, e “hammer” (martelo, em tradução livre). O termo é associado à ideia de banimento em jogos online, servidores e <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/294112-importancia-seguranca-dados-apps-mensagens.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">apps de comunicação</a>, simbolizando uma ação definitiva, como explica o MJSP.<h2>Realidade Violada 3: Predadores Sexuais</h2>O <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400925-realidade-violada-3-filme-do-tecmundo-sobre-abuso-infantil-na-internet-esta-disponivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">terceiro episódio da série documental Realidade Violada</a> foi lançado pelo TecMundo no último sábado (14). O filme aborda o abuso sexual na internet, mostrando como criminosos produzem, armazenam e vendem fotos e vídeos de crianças e adolescentes na internet.Confira o trailer de Realidade Violada 3: Predadores Sexuais:<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sToIlIKbFuw?si=uxavT8gahB1ruQfN" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>O documentário completo está disponível no <a href="https://www.youtube.com/watch?v=TFuhnEibGCM" rel="noopener noreferrer" target="_blank">canal do TecMundo no YouTube</a>.

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Operação policial em 8 estados mira suspeitos de crimes sexuais e de ódio contra menores na web

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O novo método usa convites para reuniões marcadas na Agenda para contornar mecanismos de proteção e chegar à Caixa de Entrada

Um novo golpe de phishing aproveita de uma brecha no Google Agenda e páginas do Google Drawings para roubar credenciais de vítimas. A nova modalidade foi documentada pela empresa de cibersegurança Check Point.Os criminosos já dispararam mais de 4 mil mensagens maliciosas para mais de 300 marcas nas últimas 4 semanas. Segundo a Check Point, os ataques são focados em companhias, incluindo instituições de ensino, serviços de saúde e bancos.<ul><li>Veja também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400389-microsoft-derruba-mais-de-200-sites-usados-para-vender-kits-de-phishing.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Microsoft derruba mais de 200 sites usados para vender 'kits de phishing'</a></li></ul>O golpe consiste em abusar de uma brecha do Google Agenda para enviar convites de reuniões à vítima. A estratégia contorna os mecanismos de detecção de spam de clientes de e-mail e alcança a Caixa de Entrada, como se fosse um e-mail legítimo.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.bleepingcomputer.com/news/security/ongoing-phishing-attack-abuses-google-calendar-to-bypass-spam-filters/" data-fonte="&amp;nbsp;Bleeping Computer/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19141450078002.jpg" alt="Os e-mails maliciosos apresentam um link na descrição da reunião que encaminha o usuário para uma página que parece autÊ^"><figcaption>Os e-mails maliciosos apresentam um link na descrição da reunião que encaminha o usuário para uma página que parece autêntica. (Fonte: Bleeping Computer/Reprodução)</figcaption></figure>Dada a falta de informações e a inclusão de convidados desconhecidos, o destinatário pode sentir curiosidade eclicar no link fornecido na descrição. Ao clicar, ele pode ser encaminhado para páginas que parecem autênticas e que pedem credenciais ou outras informações sensíveis.Tentativas de phishing por e-mail não são novidade, mas a estratégia de usar serviços do próprio Google para contornar proteções nativas pode pegar administradores de TI de surpresa. Se as contas gerenciadas não estiverem com proteções habilitadas, como restrições para convites de reuniões externas, é possível que os membros da corporação sejam vítimas desse tipo de golpe.<h2>Fique atento e sempre desconfie</h2>É importante ter atenção ao remetente das mensagens e, se o convite for desconhecido, ignorá-lo ou mandar uma mensagem pedindo por mais informações antes de clicar em qualquer coisa.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/A1OLMnnwCE8?si=g6aJpOT5CmRAlvI4" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Considerando o foco em corporações,&nbsp;é possível que a estratégia não alcance e-mails de uso pessoal. Porém, é importante assegurar atenção redobrada para esses convites suspeitos.

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Novo golpe de phishing usa convites do Google Agenda para enganar vítimas

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Quadrilha atuava clonando perfis de personalidades do esporte e pedindo falsas doações para causas importantes usando áudios de IA

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação na última quinta-feira (12) para desarticular uma quadrilha acusada de estelionato pela internet. O grupo se passava por figuras ligadas ao mundo do futebol e tinha como algo das fraudes outras pessoas do meio esportivo.Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em sete endereços no município de Itaperuna, no noroeste do estado. Um homem foi preso em flagrante por "tentativa de fraude eletrônica" e diversos eletrônicos foram apreendidos e serão analisados nas investigações.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/280525-deepfake-golpes-proteger-cibercriminosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Deepfake e golpes: como se proteger de cibercriminosos?</a></li></ul>O líder da quadrilha já "teria aplicado este golpe em dezenas de personalidades" e atua ao menos desde 2022 no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, com um número ainda incerto de vítimas e quantias obtidas.<h2>Como o grupo atuava no WhatsApp</h2>De acordo com a Operação Mascarado, que resultou na prisão em flagrante, os criminosos criavam perfis clonados em plataformas como <a href="https://www.tecmundo.com.br/whatsapp" rel="noopener noreferrer" target="_blank">WhatsApp</a> usando nome e foto de personalidades do futebol.&nbsp;O ex-jogador Elias, ex-Flamengo, e os técnicos Renato Gaúcho, ex-Grêmio, e Dorival Júnior, atualmente na Seleção Brasileira, foram alguns que <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289111-dorival-junior-tem-whatsapp-clonado-golpista-pede-dinheiro-galvao-bueno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tiveram os dados copiados e denunciaram o crime</a>.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/13/13105713527059.jpg" alt="Técnico da Seleção denunciou golpe usando seus dados de identificação. (Imagem: GettyImages)"><figcaption>Técnico da Seleção denunciou golpe usando seus dados de identificação. (Imagem: GettyImages)</figcaption></figure>Em seguida, os golpistas entravam em contato com outras pessoas do meio, como jogadores e treinadores de renome. Nas mensagens, o perfil falso solicitava uma doação em dinheiro para alguma causa, como as enchentes na região Sul ou um tratamento de uma doença rara de uma criança.&nbsp;Além do valor, as vítimas eram manipuladas para gravar vídeos de apoio e aumentar a credibilidade da campanha.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400896-vaquinha-do-corinthians-mais-de-200-sites-falsos-ja-foram-derrubados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vaquinha do Corinthians: mais de 200 sites falsos já foram derrubados</a></li></ul>Segundo as autoridades, o grupo enviava áudios com falas manipuladas, possivelmente recortadas de outros contextos ou até geradas com uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial (IA)</a>. Dessa forma, o pedido parecia mais confiável — e ao menos dois jogadores de futebol teriam sido enganados com esse recurso.

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Golpista que se passava por jogadores e técnicos pode ter usado IA, diz polícia

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Levantamento da PF cedido ao TecMundo mostra o panorama dos crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil; confira os dados e entrevista com especialista!

O número de prisões expedidas pela Polícia Federal (PF) contra abusadores online aumentou 36,9% em 2024, de acordo com dados cedidos a pedido do TecMundo. O levantamento leva em consideração o período de janeiro a outubro dos dois períodos.Nos dez primeiros meses de 2023 foram expedidos 73 mandados de prisões preventivas e temporárias. No Código Penal, a prisão temporária é de cinco dias (prorrogáveis por mais cinco dias) e serve para que o suspeito não atrapalhe a investigação policial. Já a prisão preventiva não tem prazo e tem como um dos objetivos proteger a sociedade.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400479-quais-ferramentas-o-google-usa-para-combater-abuso-infantil-na-internet.htm" target="_blank">Quais ferramentas o Google usa para combater abuso infantil na internet?</a></li></ul>No ano passado, o estado com o maior número de detenções por crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil foi o Ceará, com 12 prisões.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09181820157268.jpg" alt="CSAM">O armazenamento, distribuição e produção de material infantil estão dentre os principais crimes relacionados a abusos online contra crianças e adolescentes. (Imagem: YakobchukOlena/Getty Images)Bahia e Amapá (7) estiveram empatados na segunda colocação dentre as unidades federativas com mais pessoas detidas, seguidos do Rio de Janeiro (5).Confira, abaixo, o número mês a mês e por estado de prisões preventivas e temporárias da PF, em 2023, em relação a crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil:<ul><li>Janeiro: Maranhão (2 prisões); Ceará (4); Pará (1); Paraná (2); Rio de Janeiro (2); Rondônia (1); Tocantins (1);</li><li>Fevereiro: Amazonas (1); Amapá (1); Paraíba (1); Pernambuco (1); Rio de Janeiro (2);</li><li>Março: Alagoas (1); Bahia (1); Mato Grosso do Sul (1); Pernambuco (1); Rondônia (2); Tocantins (1);</li><li>Abril: Bahia (4); Distrito Federal (1); Rondônia (1); Rio Grande do Sul (2);</li><li>Maio: Amazonas (1); Amapá (6); Mato Grosso do Sul (1); Paraíba (1); Pernambuco (1); Rio de Janeiro (1); São Paulo (1);</li><li>Junho: Mato Grosso do Sul (1); Roraima (2); São Paulo (1);</li><li>Julho: Amazonas (1); Bahia (1); Ceará (1); Distrito Federal (1); Minas Gerais (1); Mato Grosso do Sul (1); Pará (1); Pernambuco (1);</li><li>Agosto: Bahia (1); Ceará (7); Distrito Federal (2); Maranhão (1); Paraíba (2); Rio Grande do Sul (1); Sergipe (1);</li><li>Setembro: Ceará (1); Distrito Federal (1); Mato Grosso do Sul (1);</li><li>Outubro: Acre (1); Ceará (1); Distrito Federal (2); Paraíba (1); Sergipe (1).</li></ul><h2>Aumentos dos crimes em 2024</h2>Segundo os dados da PF, em 2024 foram realizadas 748 operações para combater <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/294490-operacao-lobo-mau-abuso-infantil-prende-suspeitos-20-estados.htm" target="_blank">crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil (CSAM)</a>. Neste montante de operações, a Polícia Federal resgatou 53 vítimas.Já em relação às prisões, neste ano o número de temporárias e preventivas expedidas entre janeiro e outubro foi de 100, o que representa o aumento de quase 37% na comparação com o mesmo período de 2023.Levando em consideração o balanço preliminar da PF, o estado de São Paulo liderou o infame quesito de prisões contra abusadores sexuais. Ao todo, foram 16 pessoas detidas. Não só prisões, SP também lidera no quesito de operações, já que foram 145 até outubro.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09181458904267.jpg" alt="CSAM">Em 2024, o Brasil teve operações como a "Lobo Mau" para prender supostos abusadores. (Imagem: Getty Images)Confira, a seguir, o número de prisões temporárias e preventivas expedidas entre janeiro e outubro de 2024 por estado em relação a crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantojuvenil. Os estados fora da lista não tiveram registros de detenções no período:<ul><li>Acre: 4;</li><li>Alagoas: 2;</li><li>Amazonas: 3;</li><li>Bahia: 4;</li><li>Ceará: 5;</li><li>Distrito Federal: 2;</li><li>Espírito Santo: 1;</li><li>Goiás: 1;</li><li>Maranhão: 2;</li><li>Minas Gerais: 1;</li><li>Mato Grosso do Sul: 2;</li><li>Mato Grosso: 1;</li><li>Pará: 9;</li><li>Paraíba: 13;</li><li>Pernambuco: 5;</li><li>Piauí: 1;</li><li>Paraná: 7;</li><li>Rio de Janeiro: 8;</li><li>Rondônia: 3;</li><li>Roraima: 7;</li><li>Rio Grande do Sul: 3;</li><li>São Paulo: 16.</li></ul><h2>Investigações complexas</h2>Em entrevista ao TecMundo, Hericson Santos, que é perito da Polícia Civil de São Paulo, explica um pouco sobre a dinâmica das operações contra os predadores sexuais. Primeiro, ele pontua que a nomenclatura “pedófilo” não é mais utilizada e que oficialmente eles descrevem quem comete estes tipos de crime de “abusador”.Santos afirma que atualmente as polícias brasileiras têm boas tecnologias para lidar com este tipo de situação e parte da dificuldade no combate a estas questões vêm de situações logísticas.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400768-apple-e-processada-em-mais-de-us-1-bi-por-desistir-de-ferramenta-que-combate-abuso-infantil.htm" target="_blank">Apple é processada em mais de US$ 1 bi por desistir de ferramenta que combate abuso infantil</a></li></ul>“Hoje em dia temos uma metodologia muito bem estabelecida, então a dificuldade maior acaba sendo operacional. Por serem crimes digitais, é preciso falar com várias agências nacionais e internacionais. É desafiador manter contato e braços em vários locais do Brasil e do mundo”, comenta.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09182344898269.jpg" alt="CSAM">Os efeitos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes perduram a vida toda das vítimas. (Imagem: Getty Images)Outra situação relembrada por Hericson toca na complicação que envolve o gerenciamento de materiais com abuso infantil por outros agentes de segurança. Ele cita que alguns colegas acabam “não tendo estômago” para isso, já que muitas imagens e vídeos capturados pelos policiais são extremamente fortes.“Trabalhar diariamente com isso não é fácil, além do que não temos necessariamente um preparo específico para lidar com tudo isto. Nos Estados Unidos, por exemplo, eles chegam a fazer uma pausa e passam por uma análise para verificar se poderão continuar combatendo este tipo de crime”.O perito afirma que já soube até mesmo de casos de policiais passando mal e pior. “Tive conhecimento de pessoas que começaram a fazer o uso de material após ter contato pela primeira vez no trabalho”, revela.<h2>Canais de divulgação dos crimes</h2>Agora, Hericson Santos comenta que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/226669-telegram-abriga-pornografia-infantil-nazismo-denuncia-reportagem.htm" target="_blank">Telegram passou a ser um dos principais canais de disseminação destes materiais de abuso sexual infantojuvenil.</a>“Antes o problema era o WhatsApp, mas a Meta se comprometeu com uma política de reportar às autoridades a disseminação deste material. Neste sentido, as big techs têm ajudado muito”, comenta.No caso do Telegram, pelo menos desde 2021, o app vem sendo acusado de contribuir pouco com o combate não só ao abuso sexual digital, mas também ao trafico de drogas, de seres humanos e outros crimes.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/telegram-09182523870270.jpg" alt="Telegram">O Telegram pretender ser um ambiente de liberdade de expressão, mas com isso, a plataforma acaba disseminando conteúdos criminosos. (Imagem: Leon Neal/Getty Images)Depois de muita pressão e até mesmo da<a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/288687-pavel-durov-fundador-telegram-preso-franca-entenda-motivo.htm" target="_blank"> prisão do criador do mensageiro</a>, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400719-telegram-recua-e-vai-combater-ativamente-materiais-de-abuso-infantil-no-app.htm" target="_blank">Telegram começou a contribuir com a Justiça</a> e se comprometeu até mesmo a monitorar e remover fotos e vídeos de abuso infantil.“O Telegram tem começado a contribuir mais, mas sempre foi uma terra sem lei. Neste sentido, o Signal também tem sido muito utilizado [para compartilhar materiais de abuso]. E como os abusadores sempre vão buscando alternativa, toda hora surge um aplicativo novo e a gente precisa começar a investigar”, argumenta o perito.Comentando sobre o modus operandi dos abusadores, o perito explica que os antigos criminosos que atraiam crianças nas ruas com balas, pirulitos, brinquedos e etc são minoria atualmente.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09182653659273.jpg" alt="CSAM">Os abusadores sempre encontram novas formas de compartilhar CSAM. (Imagem: urbazon/Getty Images)O profissional diz que na era da digitalização, todo o <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/130477-10-maiores-riscos-criancas-adolescentes-internet.htm" target="_blank">grooming</a> (que significa aliciamento de menores) é feito por meio de redes sociais. Muitos abusadores, inclusive, nem chegam a ter contato físico com as vítimas.“Hoje a grande maioria do conteúdo de abuso infantojuvenil não foi o adulto que fez,&nbsp; foi a própria criança que gravou. Os abusadores abordam as vítimas prometendo skins ou armaduras em jogos, seguidores em redes sociais ou dinheiro, se envolvem sentimentalmente e depois pedem para que elas tirem fotos de si mesmas ou gravem conteúdos sexuais”, conta.“Muitas vezes o abusador mora em outro estado ou outro país. Com o material em mãos, ele vende para outras pessoas na internet”, acrescenta o perito.<h2>A prisão não é o suficiente</h2>Complementando os dados divulgados pela PF, Hericson Santos pontua que desde 2016 já foram presos no Brasil cerca de 1,8 mil pessoas que cometeram crimes de divulgação de CSAM (material de abuso sexual infantil, em português). Além disso, cerca de 180 crianças foram resgatadas nestes 8 anos.Palestrante, divulgador de pesquisas e materiais de conscientização sobre crimes digitais e autor de treinamento para policiais, promotores e outros profissionais no Brasil e América Latina, Santos também integra a Child Rescue Coalition (CRC), ONG que luta para identificar e prender abusadores.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/263400-manter-criancas-seguras-internet.htm" target="_blank">Como manter as crianças seguras na internet?</a></li></ul>O perito defende que a atuação policial é essencial para manter a repressão. Contudo, ele faz questão de ressaltar que a repressão não é o suficiente para lidar com o aumento destes crimes que são cometidos por meio de telas de celulares, computadores, tablets e etc.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09182845928274.jpg" alt="CSAM">Além das prisões e operações contra os criminosos, é essencial gerar o debate e educar. (Imagem: spukkato/Getty Images)“No Brasil, sempre tivemos um foco repressivo. Se prende muito por aqui. Mas a grande questão é que precisamos educar digitalmente para que as crianças não produzam estes conteúdos também. Elas precisam ter conhecimento de que não podem se relacionar na internet sem saber quem está do outro lado da tela”, defende.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/273917-roubo-identidade-infantil-proteger-criancas-internet.htm" target="_blank">Roubo de identidade infantil: como proteger as crianças na internet?</a></li></ul>Santos lembra ainda que a família também é indispensável nesse processo. Ele afirma que o acompanhamento das mães, pais e responsáveis sobre tudo o que menores de idade consomem na internet pode ser o diferencial para que crianças e adolescentes não sejam vítimas dos abusadores.“Hoje em dia, deixar a criança no quarto não é mais um bom método de castigo igual antigamente. Nos quartos elas têm celulares, computadores, videogames. Sem supervisão, o acesso à internet nestes dispositivos acaba sendo um campo fértil para os criminosos”, finaliza.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/csam-09183049032275.jpg" alt="CSAM">A educação contra possíveis casos de abuso deve ser realizada na família, escolas, igrejas e todos os outros grupos sociais. (Imagem: Inside Creative House/Getty)&nbsp;<h2>Realidade Violada 3</h2>Além desta reportagem, o assunto de abuso infantil na internet também é o tema do terceiro episódio do <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/264124-realidade-violada-2-central-crime-gratis-youtube.htm" target="_blank">Realidade Violada, websérie documental do TecMundo</a> que revela os bastidores dos cibercrimes no Brasil.Chamado de Realidade Violada 3: Predadores Sexuais, o novo episódio traz relatos exclusivos de agentes de segurança e hackers que lidam diretamente com esses crimes de bastante complexidade.“A linguagem será diferente, por conta da complexidade do tema, mas o formato do Realidade Violada já foi encontrado. Nosso objetivo é que possamos jogar luz em um tema sensível e revelar as melhores proteções sobre ele”, afirma Felipe Payão, editor de cibersegurança do TecMundo e autor do documentário.&nbsp;Nesta terça-feira (09), Realidade Violada 3: Predadores Sexuais teve sua primeira exibição pública no Cinemark do Shopping Eldorado, em São Paulo (SP). A versão para o público será divulgada em 14 de dezembro, próximo sábado, no YouTube do TecMundo.Confira, abaixo, o trailer de Realidade Violada 3: Predadores Sexuais:<iframe width="853" height="480" src="//www.youtube.com/embed/sToIlIKbFuw?si=jDs2dNzttjEKbQIF?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>&nbsp;&nbsp;&nbsp;

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[Exclusivo] Prisões de predadores sexuais pela PF aumentam quase 37% em 2024

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O cadastro permite que todos consultem por esse tipo de crime, com o intuito de prevenir futuros delitos; entenda

Na quinta-feira (28), o presidente Lula sancionou a criação de um Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais com <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/286675-discord-brasileiro-condenado-24-anos-prisao-estupro-vulneravel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condenados pelos crimes de pedofilia e estupro</a>. A assinatura do presidente, em conjunto com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, foi publicada no Diário Oficial da União, e a lei já está em vigor.No cadastro, condenados em primeira instância terão nome e CPF disponíveis para consulta pública. Informações relacionadas à pena imposta pelas autoridades ou algum tipo de medida de segurança também serão divulgadas, mas nenhum detalhe a respeito das vítimas estará disponível para consulta.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289987-policia-federal-cumpre-140-mandados-predadores-sexuais-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Polícia Federal cumpre 140 mandados contra predadores sexuais no Brasil</a></li></ul>A lei tem uma exceção. Quando, por determinado motivo, o juiz solicitar o sigilo dos réus, mesmo em caso de condenação pelos crimes citados, seus dados não ficarão expostos. Além disso, caso o réu seja absolvido do processo, o sigilo de suas informações deve ser reestabelecido.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/" data-fonte="&amp;nbsp;GettyImages&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29170618169200.jpg" alt="Cadastro permitirá qualquer cidadão a acessar os dados de pessoas condenadas por esses crimes (Imagem: GettyImages)"><figcaption>Cadastro permitirá qualquer cidadão a acessar os dados de pessoas condenadas por esses crimes (Imagem: GettyImages)</figcaption></figure><h2>Cadastro quer prevenir novos crimes</h2>A ideia por trás do cadastro é da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), que altera a lei 14.069 e o Código Penal Brasileiro. Um cadastro de condenados por <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400070-homem-pega-30-anos-de-prisao-por-exploracao-sexual-infantil-no-discord.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">crimes relacionados à violência sexual</a> já existia desde 1º de outubro de 2020, mas todas as informações eram sigilosas e sem possibilidade de consulta pública.Um dos motivos para a criação do Cadastro é a prevenção de novos crimes. Em um processo seletivo, por exemplo, empregadores poderão consultar a ficha da pessoa caso esteja envolvida em algum processo dessa categoria.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400134-pesquisa-da-unicef-quer-combater-violencia-sexual-contra-jovens-na-internet-veja-como-ajudar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pesquisa da Unicef quer combater violência sexual contra jovens na internet; veja como ajudar</a></li></ul>Em contrapartida, o presidente Lula vetou um trecho da proposta. Na ocasião, a consulta pública dos condenados ficaria disponível pelo prazo de dez anos após o cumprimento da pena. Assim, não há nenhum tipo de imposição para realizar as consultas, que abrangem outros crimes como:<ul><li>Registro não autorizado de intimidade sexual;</li><li>Favorecimento da prostituição de vulnerável;</li><li>Manutenção estabelecimentos em que haja exploração sexual.</li></ul><h2>Realidade Violada 3: Predadores Sexuais</h2>O TecMundo vai trazer essa realidade para as telas. O trailer do documentário Realidade Violada 3: Predadores Sexuais já está disponível. Assista abaixo:&nbsp;

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Lula sanciona lei de cadastro para condenados por estupro e pedofilia

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Operação acabou com grupos suspeitos de importarem clandestinamente eletrônicos para revender no Brasil; penas podem superar 20 anos de prisão

Na última quinta-feira (28), a Polícia Federal e a Receita Federal realizaram a operação Break Off para&nbsp;desarticular um esquema de fornecimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/227872-entenda-funciona-leilao-receita-federal-eletronicos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">equipamentos eletrônicos</a> importados ilegalmente. Os 19 mandados de busca e apreensão ocorreram em quatro estados do país e contaram com uma grande força-tarefa das autoridades.O resultado da operação Break Off foi originado da operação Sign Off em 2023 e resultou em 19 mandados contra os criminosos. Ao todo, 20 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita e 76 policiais da PF participaram da ação, espalhados pelas cidades de Cuiabá/MT, Várzea Grande/MT, Sonora/MS, Campo Grande/MS, Ponta Porã/MS, Goiânia/GO, São Paulo/SP e Barra do São Francisco/ES.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400545-pf-investiga-influenciadores-que-ensinam-a-importar-eletronicos-clandestinamente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PF investiga influenciadores que ensinam a importar eletrônicos clandestinamente</a></li></ul>Além da busca, as autoridades também determinaram que os materiais encontrados fossem detidos e os valores em contas bancárias dos suspeitos fossem bloqueados. Os mandados foram emitidos pela 5ª Vara Federal Criminal do Mato Grosso.<figure class="image" data-fonte-url="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29130258169094.jpg" data-fonte="&amp;nbsp;Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso/Divulgação&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29130258169094.jpg" alt="Primeira etapa da investigação Sign Off, de agosto de 2023, também apreendeu parte dos produtos (Imagem: Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso/Divulgação)"><figcaption>Primeira etapa da investigação Sign Off, de agosto de 2023, também apreendeu parte dos produtos (Imagem: Comunicação Social da Polícia Federal em Mato Grosso/Divulgação)</figcaption></figure><h2>Mercadorias saíam dos EUA e Paraguai</h2>A deflagração da operação Break Off envolveu três grupos de fornecedores suspeitos de trazer eletrônicos de países como Estados Unidos e Paraguai clandestinamente. Os suspeitos revendiam os produtos no mercado informal por todo o Brasil até começarem a ser investigados.Dentre os métodos usados para despistar as entidades brasileiras, os criminosos contrataram agentes de segurança pública para realizar o transporte ilegal das mercadorias.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/294797-pf-investiga-golpes-criptomoedas-geraram-prejuizo-r-260-milhoes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PF investiga golpes com criptomoedas que geraram prejuízo de R$ 260 milhões</a></li></ul>Segundo as autoridades, os suspeitos podem ser acusados de crimes como formação de organização criminosa, descaminho, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As penas podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

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PF e Receita desmantelam esquema de importação ilegal de eletrônicos

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Grupo que ensinava como adquirir eletrônicos sem impostos ostentava nas redes sociais, mas foi detido em ação conjunta com a Receita Federal

Uma ação conjunta da Polícia Federal com a Receita Federal resultou em 76 mandados judiciais de busca e apreensão. Ao todo, agentes de cinco estados foram mobilizados para desmantelar operações de pessoas que ensinavam nas redes sociais como importar eletrônicos ilegalmente.De acordo com o comunicado da PF, os alvos foram "influenciadores digitais que também atuavam como coaches e que se autointitulavam 'especialistas' na importação de eletrônicos". Essas figuras oferecem cursos e com ensinamentos sobre como fazer compras "sem o recolhimento de impostos" e abertamente mostrando táticas para evitar autoridades fiscais.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/290250-pf-receita-realizam-operacao-importacao-irregular-smartphones.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">PF e Receita realizam operação contra importação irregular de smartphones</a></li></ul>A Operação Hidden Circuit envolveu 300 policiais federais e 133 servidores da Receita Federal, que agiram contra suspeitos nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas. O grupo "possuía divisão de tarefas especializadas entre seus membros e as empresas envolvidas realizavam movimentação financeira milionária", segundo a nota oficial.<figure class="image" data-fonte-url="https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2024/11/pf-investiga-digital-influencers-que-ensinavam-seguidores-a-importarem-produtos-de-forma-clandestina" data-fonte="&amp;nbsp;Receita Federal/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/29/29085327324009.jpg" alt="A maior parte dos envolvidos ensinava seguidores a importar sem impostos e comercializava os produtos. (Imagem: Receita Federal/Reprodução)"><figcaption>A maior parte dos envolvidos ensinava seguidores a importar sem impostos e comercializava os produtos. (Imagem: Receita Federal/Reprodução)</figcaption></figure>Os produtos não eram de uso pessoal, mas parte de uma "organização criminosa que atuava na importação clandestina, no transporte, depósito e na comercialização" de produtos eletrônicos oriundos do Paraguai. Os suspeitos agiam nas cidades de Goiânia-GO, Anápolis-GO, Manaus-AM, Palmas-TO e Confresa-MT.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/comercio-eletronico/87377-importacao-eletronicos-tudo-voce-precisa-saber-video.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Importação de eletrônicos: entenda como funciona na prática</a></li></ul>Estima-se que até R$ 80 milhões por ano em tributos foram sonegados pelo grupo. Já a ação, que teve <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/221009-policia-devolve-2-mil-celulares-roubados-sp-1-semestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ações anteriores chamadas de Operação Mobile</a>, já envolveu a apreensão de ao menos R$ 10 milhões em mercadorias.<h2>Qual é o crime dos influenciadores de importações?</h2>Segundo a PF, o grupo vai responder pelas atividades ilícitas de descaminho, organização criminosa, evasão de divisas, incitação ao crime e lavagem de capitais.Os influenciadores chamaram a atenção das autoridades pela ostentação nas redes sociais, uso de <a href="https://www.tecmundo.com.br/criptomoedas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">criptomoedas</a> para "realizar as transações ilegais" e também evidências sobre "lavagem de capitais oriundos dos crimes praticados".

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PF investiga influenciadores que ensinam a importar eletrônicos clandestinamente

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O homem de 71 anos acreditava estar se relacionando com uma investidora americana interessada em mudar para o Brasil

Enganado por um grupo que operava o perfil falso de uma investidora norte-americana no Facebook, um homem de 71 anos perdeu R$ 2 milhões enviados para a suposta namorada virtual. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou detalhes do caso nesta quinta-feira (28), após prender seis pessoas envolvidas no golpe.Acreditando estar em um <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/288578-voce-conheca-app-relacionamento-coloca-voce-jantar-estranhos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">relacionamento online</a>, o idoso começou a mandar dinheiro para a namorada em 2022. A grana era para pagar taxas de alfândega e impostos de encomendas internacionais, como afirmava o perfil fraudulento, referentes a joias e outros presentes que seriam enviados para o brasileiro.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/286563-idosa-vende-casa-toma-golpe-238-mil-falso-arnold-schwarzenegger.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idosa vende casa e toma golpe de R$ 238 mil de falso Arnold Schwarzenegger</a></li></ul><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/RF4ZqPKIsxw?si=p9_tlwyVXJTRXaA5" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Nas conversas, a suposta investidora também prometia vir ao Brasil para conhecer o namorado. Com isso, o morador da cidade de Jari (RS) efetuou os depósitos até o ano passado, mas começou a desconfiar que estava sendo enganado e decidiu procurar a polícia, compartilhando sua história.De acordo com a investigação, ele foi vítima de uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400157-cnh-suspensa-o-sms-que-vai-roubar-o-seu-dinheiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">fraude virtual</a> conhecida como “golpe do amor”, no qual cibercriminosos usam perfis falsos nas redes sociais, agindo como se fossem estrangeiros interessados em mudar para o Brasil. Durante a interação, os autores começam a pedir dinheiro, podendo faturar alto se conseguirem enganar os alvos.<h2>Prisões em várias cidades</h2>As investigações levaram à prisão de seis integrantes do grupo que usava técnicas de manipulação emocional para <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/280416-golpes-financeiros-e-redes-sociais-qual-a-relacao-e-como-se-proteger.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">enganar o idoso</a>. As detenções ocorreram nas cidades de São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Osasco (SP) e Ferraz de Vasconcelos (SP), durante a Operação Dom Quixote.Na ação, que teve a participação de policiais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Ceará, também foram apreendidos notebooks, celulares, cartões e documentos, enquanto bens e valores bancários dos acusados foram bloqueados. Outras sete pessoas suspeitas de integrarem a quadrilha estão sendo procuradas.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289188-advogada-perde-r-35-mil-golpista-passava-elon-musk.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Advogada perde R$ 35 mil para golpista que se passava por Elon Musk</a></li></ul>O caso, investigado pela polícia como associação criminosa, estelionato qualificado e lavagem de dinheiro, alerta para a necessidade de reforçar os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/265052-aprenda-identificar-proteger-golpes-relacionamento-online.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cuidados com relacionamentos virtuais</a>. Checar as informações da pessoa, não compartilhar dados nem enviar dinheiro são algumas das dicas para se proteger.

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'Golpe do amor': idoso perde R$ 2 milhões ao ser enganado por perfil falso

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Os cibercriminosos usam identidades falsas para serem contratados, em busca de segredos comerciais e dinheiro

Hackers da Coreia do Norte se infiltraram em centenas de empresas de todo o mundo, incluindo grandes corporações, para roubar segredos comerciais e criptomoedas, de acordo com pesquisadores de segurança. O tema foi abordado em uma conferência focada em ameaças no ciberespaço realizada na última sexta-feira (22), nos Estados Unidos.Segundo analistas da Microsoft, os invasores patrocinados pelo governo norte-coreano se passam por especialistas em TI para serem contratados, usando identidades falsas e perfis no LinkedIn com informações inventadas. Muitos deles <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400459-nova-ia-generativa-da-nvidia-cria-musica-voz-e-sons-com-qualquer-texto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">utilizam IA para modificar fotos e a voz</a>.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289597-hackers-coreia-norte-usam-linkedin-criptomedas-atrair-vitimas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hackers da Coreia do Norte usam LinkedIn e criptomoedas para atrair vítimas</a></li></ul><figure class="image" data-fonte-url="https://www.microsoft.com/en-us/security/blog/2024/11/22/microsoft-shares-latest-intelligence-on-north-korean-and-chinese-threat-actors-at-cyberwarcon/" data-fonte="&amp;nbsp;Microsoft/Reprodução&amp;nbsp;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/28/28160732484124.jpg" alt="Perfis falsos no LinkedIn são usados pelos cibercriminosos para enganar recrutadores. (Imagem: Microsoft/Reprodução)"><figcaption>Perfis falsos no LinkedIn são usados pelos cibercriminosos para enganar recrutadores. (Imagem: Microsoft/Reprodução)</figcaption></figure>Enganando os recrutadores, eles são contratados para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/400314-home-office-53-vagas-para-trabalho-remoto-internacional-2211.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trabalhar remotamente</a>, recebendo notebooks em endereços nos EUA. Nos laptops, facilitadores que fazem parte do esquema instalam programas para que os espiões da Coreia do Norte acessem arquivos e outros dados sem revelar sua verdadeira localização.A gigante de Redmond relatou ter observado, também, cibercriminosos envolvidos nesta ação operando da Rússia e da China. Em uma dessas campanhas, o grupo denominado “Ruby Sleet” comprometeu dados de empresas aeroespaciais e de defesa para aprimorar sistemas de navegação e armas da Coreia do Norte.<h2>Roubo de criptomoedas</h2>Em outro esquema descoberto pela Microsoft, integrantes do grupo “Sapphire Sleet” fingiam ser investidores e recrutadores para <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/286825-roubos-criptomoedas-disparam-quantidade-comeco-2024.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">roubar criptomoedas</a> de empresas e indivíduos. Eles marcavam reuniões virtuais com potenciais vítimas e induziam os alvos a baixar uma ferramenta para a videochamada e outra para avaliação de habilidades.No entanto, esses programas continham malwares para invadir carteiras criptografadas que eram instalados silenciosamente. Em apenas seis meses, o método possibilitou roubar US$ 10 milhões em criptoativos (R$ 59,8 milhões pela cotação do dia), conforme o relatório.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/287504-hacker-finge-candidato-contratado-tenta-hackear-empresa-primeira-semana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hacker finge ser candidato, é contratado e tenta hackear empresa na primeira semana</a></li></ul>Esses são apenas alguns dos exemplos de ações dos hackers norte-coreanos para enganar grandes corporações, segundo a Microsoft. Estima-se que os invasores tenham arrecadado bilhões de dólares em criptomoedas na última década com o objetivo de financiar o programa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288001-dia-bomba-nuclear-detonou-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">armas nucleares</a> do país.Os pesquisadores acreditam que tais campanhas ainda devem durar um bom tempo e recomendaram aos recrutadores que tenham mais atenção no processo de seleção de funcionários.

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Hackers norte-coreanos infiltrados em empresas roubaram bilhões de dólares em criptomoedas

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