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Cientistas expandem o conceito de computador e lideram pesquisas que usam caranguejos, células e até bolor para realizar cálculos.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/11/materias/3262912171156.jpg" alt="" />No futuro, col&ocirc;nias de bact&eacute;rias poder&atilde;o realizar c&aacute;lculos avan&ccedil;ados (Fonte da imagem: ShutterStock)Conceitos e significados de palavras variam ao longo do tempo, se adaptando &agrave; realidade das comunidades onde elas s&atilde;o empregadas. Um bom exemplo &eacute; a palavra &ldquo;sal&aacute;rio&rdquo;, que antes dizia respeito ao pagamento feito em sal e que era oferecido aos soldados do Imp&eacute;rio Romano. Hoje, o sal faz parte de uma quantia &iacute;nfima gasta da nossa renda mensal.A palavra &ldquo;computador&rdquo; n&atilde;o &eacute; diferente. Se hoje a vemos como sin&ocirc;nimo de notebooks e desktops, a ci&ecirc;ncia pode interpret&aacute;-la de maneira bem mais ampla, como qualquer mecanismo capaz de receber e processar dados ou realizar c&aacute;lculos. Agora, alguns pesquisadores t&ecirc;m trabalhado em uma &aacute;rea conhecida como biocomputa&ccedil;&atilde;o, ou seja, maneiras de expandir o mundo computacional para abrigar c&eacute;lulas, animais e outros tipos de organismos vivos, com o objetivo de fazer com que eles se comportem como se fossem chips.Por enquanto, existe mais teoria do que avan&ccedil;o pr&aacute;tico nessa &aacute;rea, mas, no futuro, com a ajuda da nanobiotecnologia, esses computadores poderiam ser usados, por exemplo, em medicamentos inteligentes, que medicariam seu hospedeiro apenas sob determinadas condi&ccedil;&otilde;es. Seria poss&iacute;vel fazer coisas como enviar uma sequ&ecirc;ncia de destrui&ccedil;&atilde;o para uma c&eacute;lula assim que uma doen&ccedil;a fosse detectada.E por mais que estejamos longe desse cen&aacute;rio, ainda h&aacute; muita experi&ecirc;ncia interessante acontecendo no campo da biocomputa&ccedil;&atilde;o.<h2>Porta l&oacute;gica feita de caranguejos</h2>Um dos experimentos mais curiosos a esse respeito foi realizado por pesquisadores da Universidade de Kobe, quando usaram certa esp&eacute;cie de caranguejo para simular os circuitos l&oacute;gicos mais b&aacute;sicos de um computador: AND e OR.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/11/materias/3262912171457.jpg" alt="" />Caranguejo soldado pode ser usado em sistemas computacionais (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Aus_soldier_Crab.jpg" target="_blank">Wikipedia</a>)Na experi&ecirc;ncia, esses caranguejos, que costumam andar em bando, foram soltos em labirintos geometricamente projetados para funcionar como se fossem os pr&oacute;prios circuitos l&oacute;gicos, enquanto que os crust&aacute;ceos faziam, por sua vez, o papel de el&eacute;trons ou de bits, simulando o 1 ou 0 que seria passado como entrada para o sistema.Curiosamente, tudo funcionou como planejado, apesar de algumas inconst&acirc;ncias que os cientistas acreditam poder resolver.&nbsp;O artigo publicado (<a href="http://www.complex-systems.com/pdf/20-2-2.pdf" target="_blank">PDF em ingl&ecirc;s</a>) detalha melhor o experimento. Apesar de ser pouco &uacute;til &mdash; afinal, quem &eacute; que vai querer construir um computador com caranguejos? &mdash;, o experimento n&atilde;o deixa de ser curioso.<h2>Troque seu GPS por um pouco de bolor</h2>O cientista da computa&ccedil;&atilde;o Selim Akl, da Queens University, no Canad&aacute;, descobriu algo muito importante: um tipo espec&iacute;fico de organismo vivo conhecido como bolor limoso &eacute; especialista em encontrar o caminho mais curto para chegar at&eacute; o seu alimento.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/n4jRr7YAzfI?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="420"></iframe>Para comprovar essa teoria, Akl usou um mapa do Canad&aacute; com um pouco de aveia em cima dos principais centros populosos do pa&iacute;s e, sobre a cidade de Toronto, um pouco de bolor limoso. O organismo ent&atilde;o cresceu em dire&ccedil;&atilde;o aos alimentos de maneira que simulava a malha rodovi&aacute;ria canadense.E isso n&atilde;o &eacute; tudo: o experimento foi recriado globalmente diversas vezes, com resultados semelhantes para regi&otilde;es como os Estados Unidos, Reino Unido e Jap&atilde;o.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/75k8sqh5tfQ?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="420"></iframe>Para quem duvida da capacidade de locomo&ccedil;&atilde;o desse organismo que n&atilde;o possui olhos e tampouco c&eacute;rebro, basta assistir ao v&iacute;deo acima e v&ecirc;-lo solucionando um labirinto. Com o bolor limoso poder&iacute;amos aprender, por exemplo, como calcular a melhor rota para um destino, usando o m&iacute;nimo poss&iacute;vel de energia. A capacidade do bolor limoso tamb&eacute;m est&aacute; sendo explorada para desenvolver redes e circuitos mais eficientes.<h2>C&eacute;lulas boas de conta</h2>Apesar de os experimentos anteriores serem interessantes, n&atilde;o d&aacute; pra negar que eles s&atilde;o um bocado rudimentares. Entretanto, em abril deste ano, cientistas su&iacute;&ccedil;os liderados pelo professor Martin Fussenegger programaram c&eacute;lulas humanas para que elas realizassem adi&ccedil;&otilde;es e subtra&ccedil;&otilde;es bin&aacute;rias. Essa &eacute;, basicamente, a forma como os computadores realizam opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas em seu n&iacute;vel mais b&aacute;sico.Os dados de entrada usados nessa experi&ecirc;ncia s&atilde;o bastante especiais: uma subst&acirc;ncia retirada da ma&ccedil;&atilde;, conhecida em ingl&ecirc;s como phloretin e capaz de ativar fibras nervosas, e a eritromicina, usada amplamente como antibi&oacute;tico. No sistema biocomputacional, essas subst&acirc;ncias s&atilde;o os dados de entrada que a c&eacute;lula processar&aacute;.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/11/materias/3262912172011.jpg" alt="" />C&eacute;lulas foram programadas para realizar adi&ccedil;&otilde;es e subtra&ccedil;&otilde;es bin&aacute;rias (Fonte da imagem: <a href="http://www.ethlife.ethz.ch/archive_articles/120604_zelltaschenrechner_per/index_EN" target="_blank">ETH Life</a>)A opera&ccedil;&atilde;o emulada pela c&eacute;lula &eacute; a de um operador l&oacute;gico AND, ou seja, os dois dados &mdash; a subst&acirc;ncia da ma&ccedil;&atilde; e o antibi&oacute;tico &mdash; precisam estar presentes para que o resultado seja 1 (verdadeiro). Nesse caso, a c&eacute;lula emite um brilho fluorescente. Caso uma das subst&acirc;ncias esteja ausente, nada acontece, ou seja, o resultado final &eacute; 0 (falso).No futuro, essa t&eacute;cnica pode ter diversas aplica&ccedil;&otilde;es. Segundo o professor Fussenegger, essas c&eacute;lulas poderiam ser usadas para monitorar o metabolismo de um paciente. Em uma pessoa com diabetes, por exemplo, essas pequenas &ldquo;calculadoras&rdquo; poderiam ter um circuito capaz de reconhecer determinadas rea&ccedil;&otilde;es causadas pela doen&ccedil;a e, a partir disso, liberar subst&acirc;ncias terap&ecirc;uticas, com a insulina.Entretanto, esse est&aacute;gio ainda est&aacute; longe de ser alcan&ccedil;ado. A n&oacute;s, m&iacute;seros mortais, s&oacute; resta aguardar as novidades que os meios cient&iacute;ficos publicar&atilde;o dentro de alguns anos.

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Como células vivas vão mudar o mundo do processamento de dados

Imagem de Chip que simula funcionamento dos pulmões pode ajudar na descoberta de novas curas para doenças no site TecMundo

Os cientistas chamam a novidade de Lung-on-a-chip e ela pode fazer que com vários testes, antes inviáveis, possam ser realizados.

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Chip que simula funcionamento dos pulmões pode ajudar na descoberta de novas curas para doenças

Imagem de E se você pudesse mudar de canal com a mente como um dos X-Men? no site TecMundo

A tecnologia dos aparelhos controlados pela mente evolui a cada dia.


<img style="max-width: 630px; display: block; margin: 0px auto;" src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/2/materias/6542972947183357.jpg" alt="Teclepatia: seu c&eacute;rebro pode fazer mais do que pensar" height="300" />MindWave: (Fonte da imagem:&nbsp;<a style="text-decoration: none;" href="http://www.neurosky.com/" target="_blank">NeuroSky</a>)A fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e as hist&oacute;rias que se passam no futuro sempre fizeram muito sucesso nos mundos da literatura e do cinema. E talvez um dos principais motivos de elas agradarem tanto &agrave; galera seja o fato de que os seus autores sempre abusaram da criatividade na hora de criar dispositivos incr&iacute;veis e com funcionalidades ainda impensadas por todos n&oacute;s.Contudo, &agrave; medida que a tecnologia vem evoluindo, muita das ideias mirabolantes desses g&ecirc;nios das artes acabam se tornando, de uma maneira ou de outra, realidade. Com isso, muitas inven&ccedil;&otilde;es, aos poucos, come&ccedil;am a entrar nas vidas das pessoas.No meio delas, est&atilde;o&nbsp; tecnologias que podem nos ajudar a explorar ainda mais a capacidade de nossos c&eacute;rebros e fazer com que possamos controlar outros dispositivos por meio de nossas mentes. Ser&aacute; que estamos pr&oacute;ximos de fazer tudo usando somente a cabe&ccedil;a?<h2>Abaixa o volume!</h2>A chinesa Haier n&atilde;o &eacute; muito conhecida aqui no Brasil, mas j&aacute; &eacute; uma das maiores fabricantes de eletr&ocirc;nicos do mundo. Buscando crescer e se tornar conhecida em mercados de todo o planeta, a empresa vem investindo em novas tecnologias que t&ecirc;m chamando a aten&ccedil;&atilde;o em alguns eventos. Uma delas &eacute; a chamada Brain Wave TV.<img style="max-width: 630px; display: block; margin: 0px auto; color: #444444; font-size: 15px; line-height: 22.5px; text-align: justify;" src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/1/materias/6059012561111234.jpg" alt="TV controlada pela mente &eacute; demonstrada na CES 2012" />(Fonte da imagem:&nbsp;<a style="text-decoration: none;" href="https://www.baixaki.com.br/www.pcmag.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/PCMag</a>)O projeto j&aacute; foi levado pela companhia em feiras de eletr&ocirc;nicos do mundo todo, como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/televisao/17668-tv-controlada-pela-mente-e-demonstrada-na-ces-2012.htm">CES 2012</a> e mais recentemente a IFA 2012. Trata-se de uma televis&atilde;o que pode ser controlada por meio da mente de quem est&aacute; assistindo.Nas demonstra&ccedil;&otilde;es, a companhia d&aacute; aos visitantes um perif&eacute;rico em forma de arco que deve ser colocado sobre a testa enquanto um clipe &eacute; preso ao l&oacute;bulo da orelha. Com ele posicionado, a ideia &eacute; participar de um mini game, fazendo com que um barril que aparece na tela da TV estoure. A demonstra&ccedil;&atilde;o &eacute; simples, contudo a empresa promete a evolu&ccedil;&atilde;o do conceito, que permitir&aacute; a voc&ecirc; mudar de canal ou controlar o volume da televis&atilde;o diretamente com a sua mente.Outro perif&eacute;rico, tamb&eacute;m da Haier, utiliza um dispositivo semelhante ao receptor do Kinect, da Microsoft. Por meio dele, a TV identifica o movimento dos seus olhos e atende a alguns comandos espec&iacute;ficos. Dessa forma, pousar os olhos em um canto da tela acessaria um menu, enquanto que piscadelas em uma determinada dire&ccedil;&atilde;o fariam voc&ecirc; escolher alguma op&ccedil;&atilde;o, por exemplo.<h2>Jogos e aplicativos com o poder da mente</h2>Um conceito muito parecido com o da Haier j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel no mercado &ndash; e, inclusive, foi testado por n&oacute;s do Tecmundo. O MindWave funciona com o mesmo mecanismo apresentado pela televis&atilde;o e tamb&eacute;m utiliza-se de um headset ligado &agrave; testa.<img style="max-width: 630px; display: block; margin: 0px auto; text-align: center;" src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/6/materias/6274268620113527.jpg" alt="An&aacute;lise: MindWave [v&iacute;deo]" />(Fonte da imagem:&nbsp;<a style="text-decoration: none;" href="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">Baixaki/Tecmundo</a>)A ideia do aparato &eacute; permitir que voc&ecirc; controle pequenas aplica&ccedil;&otilde;es instaladas em seu computador ou em seu smartphone. O que ele faz &eacute;, basicamente, captar dois tipos de atividades das suas ondas cerebrais: medita&ccedil;&atilde;o e concentra&ccedil;&atilde;o.Feito isso, o MindWave j&aacute; converte estes &ldquo;pensamentos&rdquo; em comandos e os envia por Bluetooh ao aparelho conectado a ele, seja o PC ou o gadget port&aacute;til. <a href="https://www.tecmundo.com.br/gadgets/25351-analise-mindwave-video-.htm" target="_blank">Clique aqui</a> para ler nossa an&aacute;lise completa e saber o que achamos do seu funcionamento.<h2>Ligado ao computador</h2>Outra maneira sendo estudada &eacute; a op&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/18894-4-tecnologias-que-conectarao-seus-miolos-ao-computador.htm" target="_blank">ligar o c&eacute;rebro diretamente ao computador</a>. Atualmente, os cientistas buscam algumas alternativas de conseguir fazer isso, tudo para que as pessoas possam ser capazes de controlar m&aacute;quinas ou passar os seus sonhos para a tela de um PC, por exemplo.H&aacute; inclusive pesquisas sendo realizadas por estudiosos brasileiros, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/13130-miguel-nicolelis-um-dos-maiores-cientistas-do-mundo-e-brasileiro.htm" target="_blank">Miguel Nicolelis</a>, por exemplo. Em seus trabalhos, ele conseguiu decifrar algumas pequenas descargas el&eacute;tricas e fazer com que o &oacute;rg&atilde;o seja visto como uma esp&eacute;cie de int&eacute;rprete de comandos.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="352" src="https://www.youtube.com/embed/nsjDnYxJ0bo?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="625"></iframe>Dessa forma, novos aparelhos poderiam ser conectados ao &ldquo;sistema&rdquo; cerebral. H&aacute; tamb&eacute;m algumas ideias ainda mais ousadas, como o projeto russo que quer <a href="https://www.tecmundo.com.br/robotica/23676-projeto-russo-quer-transferir-mente-humana-para-corpo-robotico.htm" target="_blank">transferir a mente humana para um novo corpo</a>, totalmente rob&oacute;tico.<h2>A teclepatia</h2>A teclepatia (ou telepatia sint&eacute;tica) pode ser definida como a utiliza&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias para ler o pensamento de seres humanos. Para isso, essa &aacute;rea de estudo utiliza computadores, equipamentos m&eacute;dicos, sensores e toda a sorte de equipamentos para ajudar nessa complicada tarefa.Pode parecer algo longe de se tornar realidade, mas saiba que alguns pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Calif&oacute;rnia, j&aacute; conseguiram resultados interessantes, como traduzir em sons alguns impulsos el&eacute;tricos captados no c&oacute;rtex auditivo do c&eacute;rebro.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="412" src="https://c.brightcove.com/services/viewer/federated_f9?isVid=1" width="486"></iframe>Ou seja, eles foram capazes de interpretar os impulsos do c&eacute;rebro, mapeando o comportamento dessas &ldquo;ondas&rdquo;. Confira a mat&eacute;ria completa sobre o assunto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/19140-teclepatia-seu-cerebro-pode-fazer-mais-do-que-pensar.htm" target="_blank">neste link</a>.<h2>Hackers do c&eacute;rebro</h2>A evolu&ccedil;&atilde;o desses aparelhos e pesquisas que unem os avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos ao poder dos nossos c&eacute;rebros tamb&eacute;m traz alguns riscos. Isso porque tudo o que envolve a computa&ccedil;&atilde;o carrega, querendo ou n&atilde;o, uma praga: os hackers.H&aacute; estudos, inclusive, que mostram que os indiv&iacute;duos mal-intencionados podem vir a criar at&eacute; mesmo <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/16689-hackers-podem-criar-virus-para-invadir-a-mente-humana-.htm" target="_blank">v&iacute;rus de computador em novas vers&otilde;es biol&oacute;gicas</a> &ndash; algo que se mostraria um grande risco para os nossos c&eacute;rebros.<img style="max-width: 630px; display: block; margin: 0px auto;" src="https://www.tecmundo.com.br/imagens/2012/2/materias/6542972947184333.jpg" alt="Teclepatia: seu c&eacute;rebro pode fazer mais do que pensar" />No futuro, dispositivos eletr&ocirc;nicos ajudar&atilde;o a ler o pensamento de outras pessoas (fonte da imagem: iStock)Al&eacute;m disso, pesquisadores das Universidades de Oxford, UC Berkeley e de Genebra conseguiram decifrar os n&uacute;meros pensados por pessoas que participaram de alguns testes, em exames que lan&ccedil;aram m&atilde;o da eletroencefalografia. O que eles fizeram foi mostrar imagens associadas &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es que eles queriam adquirir e, assim, acabaram conseguindo estimular as pessoas a pensar nos dados desejados.Ou seja: no futuro, com a evolu&ccedil;&atilde;o e a populariza&ccedil;&atilde;o de aparelhos como as TVs da Haier ou os gadgets da MindWave, por exemplo, bandidos podem desenvolver t&eacute;cnicas e softwares maliciosos para obter informa&ccedil;&otilde;es preciosas das pessoas, como dados banc&aacute;rios, por exemplo.Fonte: <a href="http://www.engadget.com/2012/08/29/haier-celebrates-ifa-with-ultra-high-def-3d-transparent-and-eye/" target="_blank">Engadget</a>, <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2142340/Mind-bending-Controlling-Windows-PC-brain-possible-hardware-shelves.html" target="_blank">DailyMail</a>, <a href="http://www.zdnet.com/mind-hackers-could-get-secrets-from-your-brainwaves-7000003267/" target="_blank">ZDNet</a> e <a href="http://mashable.com/2012/09/01/quadrotor-mind-control/" target="_blank">Mashable</a>

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E se você pudesse mudar de canal com a mente como um dos X-Men?

Imagem de Bactéria pode gerar combustível a partir de dióxido de carbono no site TecMundo

Para que o processo funcione, os pesquisadores do MIT precisam alterar o micro-organismo geneticamente.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/6473552402419239.jpg" alt="" width="480" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/SJK</a>)
Um dos maiores problemas da atualidade &eacute; a emiss&atilde;o exagerada de di&oacute;xido de carbono, principalmente pela grande quantidade que &eacute; expelida dos autom&oacute;veis no mundo inteiro &mdash; o que afeta perigosamente a camada de oz&ocirc;nio e causa o efeito estufa.
Os pesquisadores do MIT (Massachussetts Institute of Technology) encontraram uma bact&eacute;ria que pode se alimentar de di&oacute;xido de carbono e, como resultado, criar isobutanol. Esse produto &eacute; um tipo de &aacute;lcool que pode ser usado como combust&iacute;vel verde para a grande maioria dos ve&iacute;culos.
Com isso, seria poss&iacute;vel retirar di&oacute;xido de carb&ocirc;nico da atmosfera, deixando a camada de oz&ocirc;nio mais segura e &ldquo;esfriando&rdquo; o planeta. Al&eacute;m disso, o isobutanol &eacute; dez vezes mais potente do que os biocombust&iacute;veis dispon&iacute;veis at&eacute; o momento.
A grande dificuldade do processo &eacute; o fato de que essa bact&eacute;ria precisa ser alterada geneticamente para que o combust&iacute;vel possa ser gerado. Felizmente, os testes em laborat&oacute;rios j&aacute; deram resultados positivos. Agora, vamos esperar para que essa &ldquo;esperan&ccedil;a&rdquo; possa ser usada na nossa realidade.
Fonte: <a href="http://www.livescience.com/22663-bioengineered-bacteria-fuel-cars.html?utm_source=feedburner&amp;utm_medium=feed&amp;utm_campaign=Feed%3A+Livesciencecom+%28LiveScience.com+Science+Headline+Feed%29" target="_blank">LiveScience</a>

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Bactéria pode gerar combustível a partir de dióxido de carbono

Imagem de Body hacking: transformando pessoas em ciborgues no site TecMundo

Implantes de chips, ímãs e sensores realizam desejo de quem gostaria de ser metade homem, metade máquina.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/39205545520194755.jpg" alt="" width="620" height="317" /> (Fonte da imagem: <a href="http://chris-beaumont.com/blog/tag/kevin-warwick" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Chris Beaumont</a>)
Em &ldquo;O M&aacute;gico de Oz&rdquo;, o Homem de Lata, cansado de viver como um ser artificial, sai em busca de um cora&ccedil;&atilde;o de verdade. O desenvolvedor de softwares (e humano) Tim Cannon sonha com o contr&aacute;rio: ele quer virar um ciborgue. Desde crian&ccedil;a, essa era a resposta dele para as cl&aacute;ssicas &ldquo;o que voc&ecirc; quer ser quando crescer?&rdquo; &ndash; nada de bombeiro, astronauta ou jogador de futebol.
Cannon faz parte da <a href="http://www.grindhousewetware.com/" target="_blank">Grindhouse Wetware</a>, uma iniciativa amadora composta de engenheiros, programadores e outros amantes da eletr&ocirc;nica que partilham do mesmo desejo de se transformar em m&aacute;quinas &ndash; e fazer com que a evolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja uma iniciativa da natureza, mas da tecnologia criada pelo homem.
A t&eacute;cnica se chama body hacking (ou biohacking) e, atualmente, est&aacute; com mais for&ccedil;a do que nunca. Mas ela est&aacute; longe de ser apenas <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca-tecmundo.asp?q=implante&amp;go=" target="_blank">o implante de pr&oacute;teses e chips</a> para satisfazer uma paix&atilde;o pela tecnologia: ela ajuda a potencializar o corpo humano e, em v&aacute;rios dos casos citados abaixo, realmente aproxima o paciente de um androide.
<h2 style="text-align: left;">Tudo come&ccedil;a com um &iacute;m&atilde;</h2>
Apesar de ter um conceito s&oacute;lido, o body hacking &eacute; uma pr&aacute;tica ampla e pode ser feita tanto por cirurgi&otilde;es profissionais quanto amigos na garagem de casa.
Cannon, seu colega de &ldquo;profiss&atilde;o&rdquo; Shawn Sarver e o professor Dann Berg mostram bem o lado amador e menos glamouroso da t&eacute;cnica: ambos fizeram pequenos implantes de &iacute;m&atilde;s em um dos dedos das m&atilde;os para n&atilde;o s&oacute; serem capazes de se conectar com clipes de papel, mas para adquirir um &ldquo;sexto sentido&rdquo;.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/39205545520193020.jpg" alt="" width="400" height="320" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.iamdann.com/2012/03/21/my-magnet-implant-body-modification" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/I Am Dann</a>)
&Eacute; isso a&iacute;: quem realiza esse tipo de modifica&ccedil;&atilde;o acredita que, ao sentir campos magn&eacute;ticos atrav&eacute;s da pele, a pessoa ganha uma percep&ccedil;&atilde;o diferente da realidade, como a habilidade de sentir vibra&ccedil;&otilde;es e ondas que n&atilde;o s&atilde;o detectadas por pessoas normais.
E a Grindhouse Wetware tem um produto que vai mais al&eacute;m: o sensor Bottlenose, criado com alguns circuitos, uma placa <a href="https://www.tecmundo.com.br/android/10098-arduino-a-plataforma-open-source-que-vai-automatizar-a-sua-vida.htm" target="_blank">Arduino</a> e uma bateria, interage com o tal implante para ajudar a pessoa a localizar objetos e outras pessoas (e a dist&acirc;ncia entre elas e voc&ecirc;) por ondas magn&eacute;ticas &ndash; tudo open source, com o paciente liberado para modificar o software como quiser.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/39205545520194059.jpg" alt="" />O Bottlenose (a caixa na m&atilde;o do rapaz) detecta a presen&ccedil;a de objetos pr&oacute;ximos. (Fonte da imagem: <a href="https://www.youtube.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</a>)
O procedimento cir&uacute;rgico &eacute; simples, dura 15 minutos e envolve pequenos cortes no dedo escolhido (normalmente o anelar ou mindinho da m&atilde;o oposta &agrave; que voc&ecirc; mais usa). O problema vem depois: caso a c&aacute;psula de silicone que envolve o &iacute;m&atilde; se rompa, ele pode causar grandes danos &agrave; pele &ndash; mas ningu&eacute;m parece se preocupar com isso quando se &eacute; um ciborgue.
<h2 style="text-align: left;">Doutor Frankenstein</h2>
Professor de cibern&eacute;tica na <a href="http://www.reading.ac.uk/" target="_blank">Universidade de Reading</a>, na Inglaterra, Kevin Warwick (que ilustra a foto do in&iacute;cio do artigo) &eacute; o limite atual dessa fus&atilde;o entre homem e m&aacute;quina. Basta ver o bra&ccedil;o do cientista, cicatrizado e conectado a fios.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/3920554552019282.jpg" alt="" width="478" height="321" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.time.com" target="_blank">Jim Naughten/TIME</a>)
Uma de suas primeiras experi&ecirc;ncias, feita pouco antes de 2000, foi implantar no bra&ccedil;o esquerdo um sensor, menor que uma moeda, capaz de fazer algo que pode ser considerado in&uacute;til, mas que n&atilde;o deixa de ser estiloso: quando ele passa por um corredor conectado a alguns fios, o sensor transmite sinais para uma fonte ligada a um computador &ndash; e ele acende luzes ou abre portas automaticamente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/39205545520193125.jpg" alt="" width="407" height="304" />O primeiro implante a gente nunca esquece. (Fonte da imagem: <a href="https://www.youtube.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/YouTube</a>)
Al&eacute;m disso, Warwick pesquisa equipamentos que permitem a ele controlar com a mente uma cadeira de rodas (sim, no maior estilo Professor X, dos X-Men) e mover uma m&atilde;o rob&oacute;tica, no caso de pr&oacute;teses. O segredo? O rob&ocirc; teria um c&eacute;rebro com tecidos neurais, o que possibilitaria a conex&atilde;o com o ser humano.
<h2 style="text-align: left;">Vivendo perigosamente</h2>
No oposto dos estudos acad&ecirc;micos de Warwick est&aacute; a jovem Lepht Anonym. &Agrave; primeira vista, ela se parece com Lisbeth, a protagonista de &ldquo;Millenium &ndash; Os Homens que N&atilde;o Amavam as Mulheres&rdquo; &ndash; e &eacute; t&atilde;o peculiar quanto a personagem. Seu primeiro implante foi no banheiro de casa: um corte r&aacute;pido e a inser&ccedil;&atilde;o de um chip de reconhecimento via <a href="https://www.tecmundo.com.br/nfc/8173-onde-e-como-a-tecnologia-nfc-esta-sendo-aplicada.htm" target="_blank">RFID</a>. Um leitor, ao identific&aacute;-lo, imprimia um &ldquo;Ol&aacute;&rdquo; a partir de um computador com Linux.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/3920554552019329.jpg" alt="" width="458" height="326" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.theverge.com" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The Verge</a>)
Agora, ela j&aacute; conta com &iacute;m&atilde;s em v&aacute;rios dedos e um medidor de temperatura e aindaplaneja instalar um dispositivo que age como uma b&uacute;ssola, vibrando quando ela estiver virada para o Norte. A mo&ccedil;a &eacute; um &iacute;dolo na comunidade biohacker, j&aacute; que foi uma das primeiras pessoas a provar que &eacute; poss&iacute;vel fazer implantes de forma totalmente amadora, por mais perigoso que seja.
Por n&atilde;o poder usar antibi&oacute;ticos, j&aacute; que n&atilde;o conta com a autoriza&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dicos (e troc&aacute;-los por vodka para esterilizar instrumentos e tirar a dor), ela at&eacute; j&aacute; desmaiou no meio de procedimentos &ndash; e sabe dos riscos que corre, mais especificamente a intoxica&ccedil;&atilde;o por metais. Ainda assim, ao site <a href="http://www.wired.com/threatlevel/2010/12/transcending-the-human-diy-style/" target="_blank">Wired</a>, ela resumiu as cirurgias de forma direta: &ldquo;Voc&ecirc; s&oacute; precisa ir fundo o bastante para abrir um buraco e colocar algo l&aacute; dentro. &Eacute; simples assim&rdquo;.
<h2 style="text-align: left;">Vis&atilde;o otimista</h2>
Mas nem todos os biohackers pensam apenas em desafiar os limites do corpo: a medicina &eacute; uma &aacute;rea que tem muito a ganhar com isso, desde <a href="https://www.tecmundo.com.br/infografico/10289-7-tecnologias-que-transformarao-voce-em-um-ciborgue-na-decada-que-vem-infografico-.htm" target="_blank">pr&oacute;teses mais precisas e realistas</a> a medidores que diagnosticam voc&ecirc; antes da consulta com um m&eacute;dico.
O professor Warwick acredita bastante nesses avan&ccedil;os. Para ele, implantes futuros no c&eacute;rebro ou em termina&ccedil;&otilde;es nervosas trazem possibilidades de melhora em &aacute;reas como mem&oacute;ria, comunica&ccedil;&atilde;o e racioc&iacute;nio &ndash; mas nada disso est&aacute; t&atilde;o pr&oacute;ximo de ser realidade.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/8/materias/39205545520195024.jpg" alt="" width="447" height="306" /> (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia</a>)
Outro que tamb&eacute;m modificou o corpo por necessidades pessoais &eacute; <a href="https://www.tecmundo.com.br/campus-party-brasil-2012/19281-ouvindo-cores-a-impressionante-historia-do-primeiro-ciborgue-do-mundo.htm" target="_blank">Neil Harbisson</a>, um artista com acromatopsia (s&iacute;ndrome que o faz enxergar em apenas preto e branco). Em 2004, ele oficialmente virou um ciborgue (o aparelho est&aacute; at&eacute; em sua foto de passaporte!) ao desenvolver um &ldquo;terceiro olho eletr&ocirc;nico&rdquo; que transforma cores captadas pelo sensor em sons, j&aacute; que cada uma das 360 tonalidades que ele percebe &eacute; formada por frequ&ecirc;ncias diferentes.
...
Apesar de j&aacute; ser capaz de algumas a&ccedil;&otilde;es bem impressionantes, o body hacking ainda engatinha e tem muito a evoluir &ndash; por enquanto, n&atilde;o teremos nenhum Robocop, Tony Stark ou personagem de <a href="https://www.voxel.com.br/search/jogos?q=deus+ex+human+revolution" target="_blank">Deus Ex: Human Revolution</a> andando pelas ruas. Mas uma coisa n&atilde;o d&aacute; para negar: essas pessoas, por mais malucas que possam parecer, s&atilde;o todas pioneiras de uma ci&ecirc;ncia.
Fontes: <a href="http://www.iamdann.com/2012/03/21/my-magnet-implant-body-modification" target="_blank">I Am Dann</a>, <a href="http://www.grindhousewetware.com/" target="_blank">Grindhouse Wetware</a>, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=Z8HeFNJjuj0" target="_blank">TEDx</a>, <a href="http://www.theverge.com/2012/8/8/3177438/cyborg-america-biohackers-grinders-body-hackers" target="_blank">The Verge</a>, <a href="http://www.wired.com/threatlevel/2010/12/transcending-the-human-diy-style/" target="_blank">Wired</a>

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Body hacking: transformando pessoas em ciborgues

Imagem de Como vírus poderão carregar celulares e ser o novo combustível do seu carro no site TecMundo

Veja como os temidos vírus e bactérias de laboratório podem ser os principais aliados da produção energética no futuro.

Encontrar formas limpas e renov&aacute;veis de se produzir energia sempre foi um dos maiores desafios da humanidade. Por&eacute;m, o que antes era uma op&ccedil;&atilde;o, hoje se tornou uma necessidade obrigat&oacute;ria e crescente.Tecnologias como a c&eacute;lula de combust&iacute;vel e mesmo o biodiesel j&aacute; t&ecirc;m sido usadas e aperfei&ccedil;oadas h&aacute; um bom tempo, mas ainda est&atilde;o longe de acabar totalmente com a nossa depend&ecirc;ncia dos combust&iacute;veis f&oacute;sseis em todo mundo.Por&eacute;m, se depender de uma doutora de qu&iacute;mica inorg&acirc;nica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o futuro da produ&ccedil;&atilde;o limpa de energia poder ser muito mais promissor se n&oacute;s contarmos com a ajuda de agentes que sempre estiveram presentes em nosso cotidiano: v&iacute;rus e bact&eacute;rias. Continue acompanhando esta mat&eacute;ria do Tecmundo e descubra como isso &eacute; poss&iacute;vel.<h2>Construtores naturais</h2>Segundo a doutora Angela Belcher, a inspira&ccedil;&atilde;o para a ideia surgiu depois de v&aacute;rias pesquisas sobre conchas marinhas, que podem ser encontradas facilmente no oceano. Durante uma confer&ecirc;ncia sobre desenvolvimento sustent&aacute;vel na Calif&oacute;rnia, Belcher explica que um tipo espec&iacute;fico dessas conchas, chamado de Abalone, &eacute; feito de um composto especial de carbonato de c&aacute;lcio, caracter&iacute;stica que as deixa at&eacute; tr&ecirc;s mil vezes mais r&iacute;gidas que as conchas comuns.<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SFW0TEFKCxk?version=3&hl=pt_BR&rel=0" width="560"></iframe>Al&eacute;m de mais forte, o material da concha &eacute; feito apenas de compostos naturais e em temperatura ambiente, com uma estrutura montada em escala nanom&eacute;trica. O segredo das conchas para produzir um material t&atilde;o sofisticado est&aacute; nas bact&eacute;rias construtoras, que aperfei&ccedil;oaram essa t&eacute;cnica ao longo de cinco milh&otilde;es de anos.Cada um desses microrganismos trabalha cooperativamente com os seus semelhantes e, sempre que uma concha se reproduz, a informa&ccedil;&atilde;o sobre como construir o composto &eacute; passada aos seus sucessores. A proposta da professora Angela &eacute; &ldquo;ensinar&rdquo; estes micro-organismos a fazer o mesmo com materiais mais &uacute;teis para n&oacute;s, como c&eacute;lulas solares e at&eacute; baterias.<h2>Baterias vivas</h2>Com a ajuda da engenharia gen&eacute;tica, seria poss&iacute;vel alterar a informa&ccedil;&atilde;o na qual as bact&eacute;rias se baseiam na hora de construir e &ldquo;convenc&ecirc;-las&rdquo; a usar outros materiais, como f&oacute;sforo, carbono e at&eacute; ferro. A ideia &eacute; usar esses micro-organismos para produzir estruturas que, usando a tecnologia atual, acabam ficando caras demais, como as c&eacute;lulas de capta&ccedil;&atilde;o da energia solar.Parece complicado? Pois saiba que os cientistas n&atilde;o s&oacute; acham isso perfeitamente poss&iacute;vel, mas tamb&eacute;m j&aacute; conseguiram faz&ecirc;-lo na pr&aacute;tica. Para isso, eles contam com a ajuda de um v&iacute;rus chamado M13 Bacteriophage, que tem a habilidade de infectar bact&eacute;rias e modificar a estrutura do seu DNA.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/7/materias/6069082351112515.jpg" alt="" />V&iacute;rus construtor de baterias (Fonte da imagem: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=SFW0TEFKCxk" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o YouTube</a>)Foram colocados bilh&otilde;es desses v&iacute;rus em uma solu&ccedil;&atilde;o l&iacute;quida que continha elementos estranhos para os micro-organismos, como sil&iacute;cio. Depois, bastou apenas que eles se reproduzissem naturalmente em milh&otilde;es de outros indiv&iacute;duos, confiando que o principio da variabilidade gen&eacute;tica faria com que alguns dos v&iacute;rus tivessem habilidades interessantes, como a de criar a estrutura de uma c&eacute;lula de painel solar, por exemplo.A Dra. Angela explica que o procedimento j&aacute; teve resultados promissores, sendo que um conjunto de diferentes v&iacute;rus manipulados &eacute; usado para construir nanotubos e at&eacute; semicondutores, formando uma bateria. Continuando com esse processo de &ldquo;evolu&ccedil;&atilde;o induzida&rdquo;, os cientistas puderam formar uma pequena bateria que, acredite se quiser, consegue bater o recorde de densidade energ&eacute;tica de qualquer bateria existente hoje.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/7/materias/60690823511125336.jpg" alt="" />Breve, at&eacute; os pain&eacute;is solares poder&atilde;o ser feitos de forma natural (Fonte da imagem: <a href="http://solarcellstringer.com/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o SollarCellStringer</a>)Em outra experi&ecirc;ncia, outros tipos de bact&eacute;rias foram modificados para construir nanotubos de carbono e combin&aacute;-los a um composto de di&oacute;xido de tit&acirc;nio. O resultado &eacute; uma c&eacute;lula solar capaz de transformar 11% da luz coletada em energia el&eacute;trica, al&eacute;m de n&atilde;o liberar nenhum tipo de res&iacute;duo nocivo ao meio ambiente durante o processo de constru&ccedil;&atilde;o.<h2>O futuro &eacute; viral</h2>A cientista acredita que a evolu&ccedil;&atilde;o induzida desses v&iacute;rus pode ser levada muito mais al&eacute;m, resultando em baterias e outros sistemas que produzem energia a taxas que seriam imposs&iacute;veis com qualquer tecnologia dispon&iacute;vel hoje.Mais pesquisas tamb&eacute;m mostraram que os v&iacute;rus podem ser usados n&atilde;o s&oacute; em processos construtivos, mas tamb&eacute;m na pr&oacute;pria gera&ccedil;&atilde;o de eletricidade, com bact&eacute;rias que agem como c&eacute;lulas de combust&iacute;vel ao separar o oxig&ecirc;nio e o hidrog&ecirc;nio da &aacute;gua.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/7/materias/60690823511125549.jpg" alt="" />Bact&eacute;rias no fundo do tubo reagindo com a solu&ccedil;&atilde;o para liberar O2 (Fonte da imagem: <a href="https://www.youtube.com/watch?v=SFW0TEFKCxk" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o YouTube</a>)Al&eacute;m de todas as vantagens descritas at&eacute; agora, Angela Belcher tamb&eacute;m lembra que tudo isso pode ser feito usando apenas compostos simples, naturais e em temperatura ambiente. Assim, os custosos processos de fabrica&ccedil;&atilde;o que envolvem o derretimento de materiais a temperaturas alt&iacute;ssimas ficariam obsoletos.O desafio agora &eacute; encontrar formas de acelerar ainda mais os processos desencadeados pelas bact&eacute;rias, permitindo que os produtos possam ser &ldquo;fabricados&rdquo; dentro do tempo exigido pela ind&uacute;stria. Caso isso aconte&ccedil;a, &eacute; prov&aacute;vel que express&otilde;es como &ldquo;meu laptop est&aacute; cheio de v&iacute;rus&rdquo; tenham um sentido totalmente ben&eacute;fico no futuro.

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Como vírus poderão carregar celulares e ser o novo combustível do seu carro

Imagem de O que são bactérias magnéticas? no site TecMundo

Saiba um pouco mais sobre estes organismos que já foram apontados como o futuro dos computadores.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/7/materias/126548560413337.jpg" alt="" />Bact&eacute;rias magn&eacute;ticas podem criar "biocomputadores". (Fonte da imagem: <a href="http://www.leeds.ac.uk/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Universidade de Leeds</a>)
Talvez voc&ecirc; nunca tenha ouvido falar neles, mas micro-organismos vivos podem fazer parte do futuro da computa&ccedil;&atilde;o: s&atilde;o as chamadas bact&eacute;rias magn&eacute;ticas. Elas utilizam o campo magn&eacute;tico da Terra para se orientar e usam para tal cristais nanom&eacute;tricos que desempenham fun&ccedil;&atilde;o semelhante &agrave; de &iacute;m&atilde;s comuns de magnetita.
Essas bact&eacute;rias, que s&atilde;o encontradas na natureza em diversas partes do mundo, preferem &aacute;guas calmas e despertam bastante interesse de pesquisadores da &aacute;rea da biomedicina e tamb&eacute;m da computa&ccedil;&atilde;o.
Em maio deste ano, voc&ecirc; j&aacute; conferiu <a title="HDs podem passar ser fabricados com bact&eacute;rias magn&eacute;ticas" href="https://www.tecmundo.com.br/23299-hds-podem-passar-ser-fabricados-com-bacterias-magneticas.htm" target="_blank">aqui no TecMundo</a> que um grupo que reunia cientistas brit&acirc;nicos e japoneses estudou o funcionamento dessas bact&eacute;rias, desenvolvendo um m&eacute;todo para recriar o &iacute;m&atilde; natural delas fora do micro-organismo. Isso seria aplicado na cria&ccedil;&atilde;o de &ldquo;biocomputadores&rdquo;, mais r&aacute;pidos do que os existentes hoje.
Vale lembrar ainda que os &iacute;m&atilde;s existentes dentro das bact&eacute;rias magn&eacute;ticas s&atilde;o eternos, ou seja, nunca se desmagnetizam, outra grande vantagem para sua aplica&ccedil;&atilde;o na biotecnologia.
Fonte: <a title="Revista Pesquisa" href="http://revistapesquisa.fapesp.br/" target="_blank">Revista Pesquisa</a>

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O que são bactérias magnéticas?

Imagem de Circuitos químicos permitem que você controle seu corpo como um computador no site TecMundo

Descoberta pode ser a cura para diversas falhas do nosso organismo.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/6438765843111146.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.alphagalileo.org/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Alpha Galileo Foundation</a>)
Uma cria&ccedil;&atilde;o da estudante Klas Tybrandt, da Universidade de Link&ouml;ping, pode mudar a maneira como cuidamos do nosso corpo: um circuito qu&iacute;mico que, segundo o <a href="http://www.alphagalileo.org/ViewItem.aspx?ItemId=120626&amp;CultureCode=en">Alpha Galileo Foundation</a>, pode ser implantado em humanos para controlar os mais diversos aspectos.
Isso permitiria que nosso corpo desempenhasse fun&ccedil;&otilde;es mesmo quando ele n&atilde;o tivesse condi&ccedil;&otilde;es para isso, entre v&aacute;rias outras possibilidades. &ldquo;N&oacute;s podemos, por exemplo, enviar sinais para as sinapses dos m&uacute;sculos onde o sistema de sinaliza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; funcionando por alguma raz&atilde;o&rdquo;, disse Magnus Berggren, l&iacute;der do grupo de pesquisa que desenvolveu o circuito.
&Eacute; claro que ainda h&aacute; um bom caminho a ser percorrido. At&eacute; o momento, o grupo de pesquisa afirma que eles s&atilde;o capazes de usar os chips para transportar subst&acirc;ncias de sinaliza&ccedil;&atilde;o comuns, mas ainda &eacute; necess&aacute;rio construir vers&otilde;es de circuitos para desempenhar fun&ccedil;&otilde;es l&oacute;gicas. Mesmo assim, uma descoberta dessas pode fazer toda a diferen&ccedil;a para a medicina em um futuro pr&oacute;ximo.
Fonte: <a href="http://www.alphagalileo.org/ViewItem.aspx?ItemId=120626&amp;CultureCode=en">Alpha Galileo Foundation</a>

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Circuitos químicos permitem que você controle seu corpo como um computador

Imagem de Maçãs que não estragam podem ser o início de uma nova era no site TecMundo

Duas novas espécies da fruta conservam o sabor e a aparência por vários dias, mesmo depois de cortadas ao meio.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/58071151428193145.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons</a>)
Dos tempos de Ad&atilde;o at&eacute; os dias de hoje, a ma&ccedil;&atilde; &eacute; aprovada por quase todo mundo. Afinal de contas, &eacute; muito dif&iacute;cil encontrar pessoas que n&atilde;o gostem de uma das frutas mais famosas do mundo &mdash; se n&atilde;o for a mais conhecida. E agora o prazer que esse alimento proporciona pode ser estendido. O respons&aacute;vel? Neal Carter.
O cientista canadense (da <a href="http://www.okspecialtyfruits.com/" target="_blank">Okanagan Specialty Fruits</a>, empresa de biotecnologia) desenvolveu dois novos tipos de ma&ccedil;&atilde; &mdash; chamadas de Arctic Granny e Artic Golds. Essas duas novas esp&eacute;cies n&atilde;o oxidam, mesmo quando expostas ao oxig&ecirc;nio. Isso quer dizer que voc&ecirc; pode cort&aacute;-las ao meio, esperar por v&aacute;rias semanas e elas n&atilde;o v&atilde;o ficar marrons e sem sabor.
Essa durabilidade &eacute; resultado de engenharia gen&eacute;tica, processo esse que anulou os genes respons&aacute;veis pela oxida&ccedil;&atilde;o. De maneira resumida, &eacute; poss&iacute;vel alegar que essas s&atilde;o frutas transg&ecirc;nicas, mas de uma maneira boa e sem pol&ecirc;mica.
Carter pretende conseguir autoriza&ccedil;&atilde;o para vender as suas descobertas ainda este ano, colocando-as no mercado em 2014. Vamos torcer para que isso d&ecirc; certo, pois &mdash; al&eacute;m de ser legal ter ma&ccedil;&atilde;s que n&atilde;o estragam &mdash; esse pode ser o in&iacute;cio de uma era com alimentos mais dur&aacute;veis e saborosos.
Fonte: <a href="http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2149328/Apples-brown-sale-2014--GM-fruit-staying-white-weeks.html" target="_blank">DailyMail</a>

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Maçãs que não estragam podem ser o início de uma nova era

Imagem de HDs podem passar ser fabricados com bactérias magnéticas no site TecMundo

Estaria o futuro dos computadores nas mãos da biotecnologia?

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/3891413179122837.jpg" alt="" width="424" height="318" /> (Fonte da imagem: <a target="_blank">iStock</a>)
&Eacute; dif&iacute;cil pensar em pe&ccedil;as de computador que n&atilde;o utilizem, atualmente, escalas nanosc&oacute;picas em sua fabrica&ccedil;&atilde;o. Mas como trabalhar com valores t&atilde;o pequenos e manter uma boa precis&atilde;o, ao mesmo tempo?
A solu&ccedil;&atilde;o, segundo um grupo de cientistas da Universidade de Leeds, na Gr&atilde;-Bretanha, e da Universidade de Agricultura e Tecnologia de T&oacute;quio, no Jap&atilde;o, est&atilde;o nas bact&eacute;rias; mais especificamente, na Magnetospirilllum magneticum. Estes micro-organismos naturalmente magn&eacute;ticos se alimentam de ferro, criando pequenos cristais de magnetita, o &ldquo;im&atilde;&rdquo; mais poderoso da terra, dentro de seus corpos.
O fato &eacute; que, de acordo com o <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_bacterias_magneticas_mv.shtml">BBC Brasil</a>, esses pesquisadores estudaram a forma como essas bact&eacute;rias coletam, formam e posicionam a magnetita em seus organismos, aprendendo a &ldquo;cultivar&rdquo; im&atilde;s fora do micr&oacute;bio utilizando o mesmo m&eacute;todo. Dessa maneira, seria poss&iacute;vel criar HDs ainda mais r&aacute;pidos, sem a utiliza&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas.
"Estamos rapidamente chegando aos limites da manufatura eletr&ocirc;nica tradicional &agrave; medida que componentes ficam menores", disse Sarah Staniland, coordenadora da pesquisa.
Fonte: <a href="http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/05/120507_bacterias_magneticas_mv.shtml">BBC Brasil</a>

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HDs podem passar ser fabricados com bactérias magnéticas

Imagem de Algum dia será possível recriar o cérebro humano? no site TecMundo

Pesquisadores acreditam que ciência e tecnologia podem um dia reproduzir a mente humana de forma artificial.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4392766843113418.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
N&atilde;o faltam cientistas das mais diversas &aacute;reas que, ao logo da hist&oacute;ria, v&ecirc;m debatendo sobre a possibilidade &mdash; ou n&atilde;o &mdash; de recriar o c&eacute;rebro humano. Entretanto, depois de tantos avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos, fica dif&iacute;cil n&atilde;o imaginar que um dia ainda ser&aacute; poss&iacute;vel construir um c&eacute;rebro artificial. E, de acordo com o site <a title="Clique aqui para conferir o artigo completo em ingl&ecirc;s" href="http://io9.com/5906945/how-will-we-build-an-artificial-human-brain" target="_blank">io9</a>, dois ramos da ci&ecirc;ncia t&ecirc;m vis&otilde;es bastante interessantes sobre essa possibilidade.
<h2>Neuroci&ecirc;ncia x ci&ecirc;ncia cognitiva</h2>
Enquanto a ci&ecirc;ncia cognitiva espera reproduzir o c&eacute;rebro atrav&eacute;s do uso de c&oacute;digos e algoritmos, a neuroci&ecirc;ncia espera recriar as principais fun&ccedil;&otilde;es cerebrais atrav&eacute;s do uso de um computador. Contudo, ambas as ci&ecirc;ncias parecem vislumbrar a constru&ccedil;&atilde;o de um c&eacute;rebro humano por meio do suporte digital, ou seja, do uso de uma m&aacute;quina.
<h2>Debates sobre a intelig&ecirc;ncia artificial</h2>
Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar de <a title="Clique aqui para acessar" href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia/19161-cientistas-que-mudaram-o-mundo-alan-turing.htm" target="_blank">Alan Turing</a>, um norte-americano que dedicou a vida ao estudo da intelig&ecirc;ncia artificial e que &eacute; considerado o pai da computa&ccedil;&atilde;o moderna. Turing acreditava que qualquer fun&ccedil;&atilde;o que pudesse ser computadorizada, consequentemente, poderia ser reproduzida por uma m&aacute;quina. Portanto, qualquer atividade que pudesse ser fisicamente computada pelo c&eacute;rebro tamb&eacute;m poderia ser computada por uma m&aacute;quina.
Se qualquer processo informacional tamb&eacute;m &eacute; um processo computacional, ent&atilde;o a mente, que seria um tipo de processo computacional realizado pelo c&eacute;rebro, tamb&eacute;m pode ser reproduzida por uma m&aacute;quina.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4392766843113547.jpg" alt="" height="300" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
<h2>O que diz a ci&ecirc;ncia cognitiva?</h2>
De acordo com a ci&ecirc;ncia cognitiva, se uma nova mente vem ao mundo preparada para receber todo tipo conhecimento, isso a tornaria semelhante &agrave;s m&aacute;quinas, que s&atilde;o alimentadas com toda a carga de informa&ccedil;&otilde;es que armazenam. Atrav&eacute;s dos algoritmos certos, seria poss&iacute;vel criar uma mente artificial como a de um beb&ecirc;, sendo apenas uma quest&atilde;o de ensinar a ela tudo o que ela precisa saber.
Assim, uma estrat&eacute;gia bastante promissora seria, em vez de tentar replicar um c&eacute;rebro humano fisicamente, entender como o seu "software" funciona, ou seja, determinar quais s&atilde;o os algoritmos da intelig&ecirc;ncia e a maneira como est&atilde;o relacionados e interligados.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4392766843113633.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
<h2>E a neuroci&ecirc;ncia?</h2>
Entretanto, os neurocientistas acreditam que dever&iacute;amos nos inspirar no modelo original &mdash; o c&eacute;rebro humano &mdash; em vez de tentar fazer com que uma m&aacute;quina simule suas fun&ccedil;&otilde;es. Afinal, a pr&oacute;pria evolu&ccedil;&atilde;o, sele&ccedil;&atilde;o natural etc. j&aacute; fizeram com que a m&aacute;quina perfeita fosse desenvolvida.
Mas isso n&atilde;o significa recriar o c&eacute;rebro fisicamente, tal qual o que temos dentro do cr&acirc;nio, mas sim suas principais propriedades em um suporte alternativo, como um sistema de computador. Ou seja, os neurocientistas n&atilde;o pretendem simular o funcionamento do c&eacute;rebro humano, mas sim reproduzi-lo digitalmente.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/5/materias/4392766843113750.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
<h2>Avan&ccedil;os necess&aacute;rios</h2>
Para conseguir entender como o &ldquo;sistema computacional&rdquo; do c&eacute;rebro funciona, &eacute; necess&aacute;rio poder escane&aacute;-lo fisicamente, para que possamos colher todas as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias; interpretar essas informa&ccedil;&otilde;es, para que seja poss&iacute;vel construir um modelo de software compat&iacute;vel; e simular este enorme modelo em uma m&aacute;quina.
<h2>Quando seria poss&iacute;vel reproduzir um c&eacute;rebro cibern&eacute;tico?</h2>
Infelizmente, ainda s&atilde;o necess&aacute;rios muitos anos de estudos multidisciplinares e o desenvolvimento de tecnologias que ainda n&atilde;o existem. E, embora alguns acreditem que em 2030 j&aacute; ser&aacute; poss&iacute;vel reproduzir um modelo artificial, o mais prov&aacute;vel &eacute; que isso somente ocorra dentro de 50 ou 75 anos.
De qualquer maneira, &eacute; quase imposs&iacute;vel prever exatamente, especialmente em vista de todos os avan&ccedil;os que vemos surgido por a&iacute;. E claro, se algum dia formos capazes de recriar o c&eacute;rebro humano, o que nos impede de criar uma m&aacute;quina ainda mais eficiente e inteligente que a original?
Fonte: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://io9.com/5906945/how-will-we-build-an-artificial-human-brain" target="_blank">io9</a>

thumb-image-2024-04-30T03:32:30.821Z

Algum dia será possível recriar o cérebro humano?

Imagem de Cientistas criam lagartas transgênicas capazes de produzir seda de aranha no site TecMundo

Bichos-da-seda manipulados geneticamente produzem seda mais resistente e elástica.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2012/1/materias/4443878673123835.jpg" alt="" width="600" /> (Fonte da imagem: <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Silkworms3000px.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia</a>)
As lagartas transg&ecirc;nicas s&atilde;o capazes de produzir fios de seda com as mesmas prote&iacute;nas da teia de aranha, material que &eacute; mais el&aacute;stico e resistente. A descoberta abre novas possibilidades no campo m&eacute;dico, t&ecirc;xtil e militar.
Com a modifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica dos bichos-da-seda, os cientistas obtiveram uma fibra muito mais resistente e flex&iacute;vel, ideal para o desenvolvimento de novos tipos de bandagens especiais para v&iacute;timas de queimaduras. Outras aplica&ccedil;&otilde;es da &ldquo;seda de aranha&rdquo; incluem o uso em coletes &agrave; prova de balas.
A equipe comandada pelo Dr. Donald Jarvis, da Universidade de Wyoming, criou bichos-da-seda transg&ecirc;nicos combinando sequ&ecirc;ncias gen&eacute;ticas de lagartas e aranhas. A prote&iacute;na da &ldquo;seda de aranha&rdquo; j&aacute; era desenvolvida em laborat&oacute;rio, por&eacute;m, a incorpora&ccedil;&atilde;o em fibras do bicho-da-seda nunca rendeu resultados satisfat&oacute;rios.
Agora, com a t&eacute;cnica relatada no Proceedings of the National Academy of Sciences, peri&oacute;dico acad&ecirc;mico norte-americano, as fibras se mostraram t&atilde;o resistentes quanto as teias de aranha e ainda mais fortes do que a seda das lagartas. Assim, o uso de bichos-da-seda transg&ecirc;nicos viabiliza a produ&ccedil;&atilde;o da &ldquo;seda de aranha&rdquo; em fazendas, desbloqueando todo o potencial desse poderoso biomaterial.

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Cientistas criam lagartas transgênicas capazes de produzir seda de aranha

Imagem de Nova técnica diminui a dor provocada por implantes cerebrais no site TecMundo

Tecnologia deve ser usada para auxiliar no tratamento de dores crônicas e epilepsia. Técnica reduz em 70% a intensidade das correntes elétricas usadas atualmente.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/2011/10/materias/7364881713182947.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.innovationnewsdaily.com/" target="_blank">Innovation News Daily</a>)
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) desenvolveram um n<a title="Innovation News Daily" href="http://www.innovationnewsdaily.com/brain-implants-neuroprosthetics-2334/" target="_blank">ovo m&eacute;todo para estimular nervos cerebrais que diminui a dor em pacientes</a> com implantes artificiais. Tal descoberta abre caminho para o desenvolvimento de novos chips colocados diretamente no c&eacute;rebro dos pacientes com efeitos colaterais m&iacute;nimos.
Atualmente, implantes neurais s&atilde;o usados para aliviar casos de dor cr&ocirc;nica, auxiliar pessoas com problemas auditivos e ajudar pacientes que sofrem com epilepsia. O problema com a t&eacute;cnica atual &eacute; o fato de que muitos chips tamb&eacute;m s&atilde;o respons&aacute;veis por causar dor excessiva a certos pacientes, devido ao envio descontrolado de sinais el&eacute;tricos atrav&eacute;s do c&eacute;rebro.
Ao ajustar o balan&ccedil;o el&eacute;trico dos flu&iacute;dos que cercam um nervo, a nova t&eacute;cnica do MIT &eacute; capaz de acionar tal nervo usando uma corrente el&eacute;trica muito menor. Os pesquisadores respons&aacute;veis pelo projeto tamb&eacute;m descobriram como usar menos correntes para bloquear impulsos, viajando atrav&eacute;s de nervos, o que deve auxiliar no controle de crises de epilepsia e auxiliar pacientes que sofrem de dores cr&ocirc;nicas.
<h2>Primeira etapa para o surgimento de ciborgues</h2>
Ao todo, o time de cientistas do MIT foi capaz de diminuir em 70% a intensidade das correntes el&eacute;tricas usadas nos implantes cerebrais. A pr&oacute;xima etapa da pesquisa envolve o uso da t&eacute;cnica no est&iacute;mulo de m&uacute;sculos cujos nervos estejam danificados por algum motivo.
Segundo Jogyoon Han, professor associado de engenharia, ci&ecirc;ncia da computa&ccedil;&atilde;o e engenharia biol&oacute;gica do MIT, a ideia de estimular m&uacute;sculos de forma funcional existe h&aacute; muito tempo. Por&eacute;m, segundo o pesquisador, a implementa&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicas que permitam o uso de pr&oacute;teses como as vistas na fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica ainda est&aacute; em sua inf&acirc;ncia. Dessa forma, ao menos por enquanto, ainda estamos longe do futuro visto em jogos como<a title="Document&aacute;rio mostra transumanismo de Deus Ex na vida real" href="https://www.tecmundo.com.br/13191-documentario-mostra-transumanismo-de-deus-ex-na-vida-real.htm" target="_blank"> Deus EX: Human Revolution</a>.

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Nova técnica diminui a dor provocada por implantes cerebrais

Imagem de Cientistas usam micróbios na produção de biodiesel no site TecMundo

Equipe de pesquisadores conseguiu produzir combustível ecológico a partir de micro-organismos.

<img src="https://tm.ibxk.com.br/materias/13836/969902.jpg" alt="" />Pamela Peralta-Yahya, Taek Lee e Mario Ouellet: cientistas respons&aacute;veis pela pesquisa (Fonte da imagem: <a href="http://newscenter.lbl.gov/news-releases/2011/09/27/jbei-scientists-identify-bisabolane-as-an-alternative-to-diesel-fuel/">Berkeley Lab</a>)
Pesquisadores do Departamento de Energia dos Estados Unidos utilizaram dois micr&oacute;bios, uma bact&eacute;ria e um tipo de levedura, para produzir um biocombust&iacute;vel capaz de operar em motores movidos a diesel.
Obviamente, o avan&ccedil;o tem chamado a aten&ccedil;&atilde;o de diversos segmentos industriais, al&eacute;m das for&ccedil;as armadas dos Estados Unidos, que t&ecirc;m investido pesado em pesquisas de tecnologias sustent&aacute;veis, na esperan&ccedil;a de diminuir os gastos no futuro.
Cerca de 80% do custo operacional militar dos Estados Unidos se deve &agrave; compra de combust&iacute;veis para jatos e outros ve&iacute;culos. Para ter uma ideia, em 2010, os EUA gastaram 11 bilh&otilde;es de d&oacute;lares em combust&iacute;veis &agrave; base de petr&oacute;leo, conhecidos pelo impacto negativo que causam ao meio ambiente.
Com a descoberta dos cientistas, seria poss&iacute;vel n&atilde;o apenas economizar, mas tamb&eacute;m utilizar um biodiesel limpo, renov&aacute;vel e produzido em solo norte-americano. Mais detalhes sobre a pesquisa podem ser obtidos no artigo publicado na conceituada revista <a href="http://www.nature.com/ncomms/journal/v2/n9/full/ncomms1494.html" target="_blank">Nature</a>.

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Cientistas usam micróbios na produção de biodiesel

Imagem de Cientistas desenvolvem código feito com bactérias no site TecMundo

Mensagens seriam traduzidas com as cores das bactérias representando letras e números.

<img title="Mensagens por bact&eacute;rias" src="https://tm.ibxk.com.br/materias/13708/55383.jpg" alt="Mensagens por bact&eacute;rias" />
Um grupo de <a href="http://ase.tufts.edu/chemistry/walt/Group%20Members/Group%20Members-revising.htm" target="_blank">cientistas da Universidade Tufts</a> est&aacute; desenvolvendo uma nova forma de mandar mensagens secretas. O m&eacute;todo faz parte da esteganografia (a &ldquo;camuflagem&rdquo; da escrita) e consiste na impress&atilde;o feita com as amostras de cor obtidas a partir de uma linhagem fluorescente da bact&eacute;ria Escherichia coli. Elas seriam arranjadas em uma linha de cores, representando um c&oacute;digo.
Segundo os pesquisadores, a bact&eacute;ria possui uma combina&ccedil;&atilde;o de tonalidades grande o suficiente para representar todo o alfabeto, os n&uacute;meros (de zero a nove) e alguns s&iacute;mbolos. Inclusive, de acordo com o coordenador do grupo, David Walt, seria poss&iacute;vel utilizar cores adquiridas pela resist&ecirc;ncia da bact&eacute;ria aos antibi&oacute;ticos para deixar as mensagens ainda mais seguras (funcionando como uma esp&eacute;cie de &ldquo;criptografia&rdquo;).
Isso faria com que fosse necess&aacute;rio um recipiente adequado para acrescentar o antibi&oacute;tico e decodificar a mensagem. Caso contr&aacute;rio, ela estaria completamente perdida, o que seria ideal caso fosse interceptada, por exemplo. O grupo ainda cita que as possibilidades poderiam ser aumentadas utilizando modifica&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas.
<h2>O envio</h2>
O mecanismo de envio das mensagens come&ccedil;aria em um laborat&oacute;rio. Ali, o remetente faria a cria&ccedil;&atilde;o do c&oacute;digo, com as bact&eacute;rias dispostas (com as cores de maneira a formar o texto) em uma Placa de Petri. Ent&atilde;o, essa cultura seria transferida para uma l&acirc;mina fina e enviada ao destinat&aacute;rio.
Ao receber o conte&uacute;do, a pessoa respons&aacute;vel pela tradu&ccedil;&atilde;o deve transferir a cultura recebida na l&acirc;mina novamente para uma Placa de Petri. Com isso, ela observaria as cores das bact&eacute;rias e a disposi&ccedil;&atilde;o delas, revelando, assim, a mensagem. Al&eacute;m disso, o texto poderia se &ldquo;autodestruir&rdquo; se fosse composto por aquelas que perdem o brilho depois de certo tempo.
Os pesquisadores afirmam que esse sistema de mensagem poderia ser utilizado para v&aacute;rios fins, garantindo sigilo total ao conte&uacute;do.

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Cientistas desenvolvem código feito com bactérias

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