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Imagem de Do gelo ao calor: os 485 milhões de anos de mudanças climáticas na Terra no tecmundo

Uma curva geológica de longo prazo da temperatura média global de superfície fornece um contexto para entender as atuais mudanças climáticas na Terra.

<head></head><body>Uma parceria entre pesquisadores do Smithsonian e da Universidade do Arizona, ambos nos EUA,&nbsp;produziu&nbsp;um dos mais completos registros da temperatura na Terra nos últimos 485 milhões de anos.&nbsp;Publicado na revista Science, o trabalho é um registro geológico de longo prazo da temperatura média global da superfície (GMST na sigla em inglês) e também um inventário da relação entre GMST e concentrações <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275253-retrospectiva-seculo-pesquisadores-analisam-66-milhoes-anos-do-co2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atmosféricas de dióxido de carbono (CO2)</a>.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283085-hadeano-podemos-aprender-primordios-terra-na-busca-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hadeano, o que podemos aprender com os primórdios da Terra na busca pela vida?</a></li></ul>Durante o último meio bilhão de anos de vida na Terra, que coincide com o mais recente éon geológico do planeta, o Fanerozoico, o clima passou por muitas mudanças extremas. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288884-oceanos-colapso-novo-capitulo-crise-climatica-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mudaram os níveis dos oceanos</a> e as camadas de gelo, mudou a composição da atmosfera, sem contar a evolução biológica, marcada por dramáticos eventos de extinção.Ao entregar o registro da temperatura da Terra nos últimos quase 500 milhões de anos, o objetivo do estudo é ajudar os cientistas a entender como tudo aconteceu e projetar o que pode acontecer se continuarmos a adicionar carbono à atmosfera. "Esta pesquisa ilustra claramente que o dióxido de carbono é o controle dominante sobre as temperaturas globais ao longo do tempo geológico", destaca a coautora Jessica Tierney em um comunicado.<h2>Analisando as mudanças climáticas da Terra no passado</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/11/11185340712000.jpg" alt="Fósseis na coleção de pesquisa do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian.">Fósseis na coleção de pesquisa do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian.Para construir a gigantesca curva de temperatura, a equipe adotou uma abordagem chamada assimilação de dados fanerozoicos (PhanDA). Projetado originalmente para previsão do tempo, o método combinou dados de modelos climáticos com dados de geologia para determinar como o clima mudou nos últimos 485 milhões de anos.Segundo um comunicado, "Em vez de usá-lo para prever o tempo futuro, aqui o estamos usando para prever climas antigos". Com isso, foi possível refinar as flutuações da temperatura da Terra, para entender as mudanças climáticas atuais. Mas, nem mesmo nos últimos milhões de anos, existe nada parecido "<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269098-mudanca-climatica-causar-bilhao-mortes-2100-diz-cientista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com o que esperamos em 2100</a> ou 2500", alerta o coautor Scott Wing, paleobotânico do Museu Nacional de História Natural.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269098-mudanca-climatica-causar-bilhao-mortes-2100-diz-cientista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo sobre eventos 'Terra Bola de Neve' explica evolução da vida na Terra</a></li></ul>Ele se refere especificamente a um período de rápido aquecimento global ocorrido há 55 milhões de anos, conhecido como Máximo Térmico do Paleoceno-Eoceno. "É preciso voltar ainda mais no tempo, para períodos em que a Terra era realmente quente, porque essa é a única maneira de entendermos melhor como o clima pode mudar no futuro", compara.<h2>Mudanças climáticas da Terra no Fanerozoico</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/11/11194705239001.jpg" alt="Organismos microscópicos unicelulares, os foraminíferos são um registro fóssil de hoje a mais de 500 milhões de anos.">Organismos microscópicos unicelulares, os foraminíferos são um registro fóssil de hoje a mais de 500 milhões de anos.O novo estudo mostra que, no geral, a GMST variou de 11&nbsp;°C a 36&nbsp;°C durante o Fanerozoico, uma oscilação bem maior do que se pensava anteriormente. Os climas de estufa (épocas de temperaturas globais mais altas) também eram bem mais quentes do que se supunha. Esses períodos de calor extremo foram associados a maiores concentrações de CO2 na atmosfera.Outra descoberta surpreendente foi que a Terra está vivendo, tecnicamente, em uma era glacial, pois a nossa GMST hoje (15&nbsp;°C) é mais fria do que o planeta tem sido durante boa parte do Fanerozoico. Mas as emissões de gases de efeito estufa <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/290203-futuro-climatico-planeta-terra-projecoes-proximos-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">causadas pelas mudanças climáticas antropogênicas estão aquecendo o planeta</a>.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273151-derretimento-camada-gelo-da-antartica-ocidental-inevitavel-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Derretimento da camada de gelo da Antártica Ocidental é inevitável, diz estudo</a></li></ul>Essa velocidade de aquecimento coloca espécies e ecossistemas globais em risco, além de elevar perigosamente o nível do mar. Como os humanos e as demais espécies estão adaptados a um clima frio, explica Tierney, "Colocar todos nós rapidamente em um clima mais quente é algo perigoso de se fazer".Embora este novo estudo seja a análise mais abrangente das variações de temperatura planetária já realizada, ele é um projeto em construção, segundo o coautor Brian Huber, do Museu Nacional de História Natural Smithsonian. "Os pesquisadores continuarão a descobrir pistas adicionais sobre o passado profundo, o que ajudará a revisar esta curva no futuro", afirma.&nbsp;Mantenha-se atualizado com os mais recentes estudos sobre as mudanças climáticas aqui no TecMundo. Aproveite também para compartilhar a matéria em suas redes sociais. Até mais!</body>

Lucia RM Martino/James Di Loreto e Fred Cochard/Smithsonian

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Do gelo ao calor: os 485 milhões de anos de mudanças climáticas na Terra

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Imagem de Henrietta Lacks e o milagre da imortalidade celular no tecmundo

Considerada a primeira cultura celular de sucesso, as células HeLa guardam em si não apenas a imortalidade, mas também uma história de perda. Confira. 

<head></head><body>Para muitos o conceito de eternidade engloba não apenas a imortalidade, mas a capacidade de deixar "pedaços" de si para as próximas gerações, como na hereditariedade genética. Contudo, no caso de Henrietta Lacks, de certo modo, ela foi capaz de contribuir nas duas frentes de perpetuidade do eu biológico.Além de seus descentes, Lacks deixou, mesmo que involuntariamente, uma coleção de células imortais que há 73 anos contribuem em todas as frentes de pesquisa científica. Essas linhagens celulares já foram ao espaço, ao fundo do mar, expostas à radiação extrema, e testadas de todas as maneiras.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259739-genomica-futuro-ciencia-entre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Genômica, o futuro da ciência está entre nós?</a></li></ul>Ademais, a contribuição não fica apenas no campo das ciências. Devido à história de Lacks, políticas sobre experimentação e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274730-alguem-roubasse-sequencia-dna-veja-riscos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">regras de consentimento para utilização de material biológico</a>, entre outros conceitos de bioética, tem sido pensados e reformulados no campo da ética de pesquisa.Com isso em mente, conheça um pouco sobre a história de Henrietta Lacks, a imortalidade celular e as principais contribuições de seus células para a ciência moderna.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/10/10105547832121.jpg" alt="Graças a Henrietta, a medicina pode evoluir na prevenção e no tratamento de cânceres cervicais.">Graças a Henrietta, a medicina pode evoluir na prevenção e no tratamento de cânceres cervicais.<h2 style="text-align: justify;">&nbsp;A mulher de pseudônimo HeLa</h2>Henrietta Lacks foi uma mulher negra, nascida em Roanoke, Estados Unidos, em 1920. Segundo relatos, era uma mulher alegre e vaidosa e possuía cinco filhos. Aos 31 anos, ela começou a notar alguns sintomas da doença que marcaria o final de sua vida e o início de uma saga familiar.Em 1950, uma época marcada pela segregação racial, o Hospital Johns Hopkins era uma das únicas instituições de saúde que realizavam o atendimento da população negra. Lacks buscou atendimento no hospital e logo foi diagnosticada com um câncer cervical, também chamado câncer do colo de útero.Ela foi submetida a intervenção com medicamentos radioterápicos, no entanto, seu câncer foi bastante agressivo e não respondia a nenhuma das frentes de tratamento disponíveis e experimentados realizados para tentar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274155-cientistas-estudam-nova-forma-destruir-celulas-cancerigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">destruir as células cancerígenas</a>.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/10/10120352365159.jpg" alt="Gey tentava há algum tempo cultivar linhas celulares humanas para estudo, no entanto, sem sucesso.">Gey tentava há algum tempo cultivar linhas celulares humanas para estudo, no entanto, sem sucesso.Devido a essas características, os médicos coletaram uma amostra do tumor, sem que Lacks soubesse, e enviaram para o laboratório do pesquisador George Otto Gey, biólogo celular e pesquisador na área de virologia e oncologia do Johns Hopkins. Essa foi a descoberta da sua vida.As células do tumor possuíam um comportamento único e cresciam e se multiplicavam sem problemas. As amostras retiradas foram capazes de se multiplicar e sobreviver de forma tão eficiente que Gey as considerou imortais.Mas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266335-possivel-imortal-descubra-teoria-imortalidade-quantica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a imortalidade celular</a> do tumor de Lacks não era recíproca nas demais células de seu organismo. Em outubro de 1951, Henrietta veio a óbito, sem nunca ter conhecimento de que havia deixado um legado sem precedentes para a ciência e a medicina.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Mas afinal, o que são e, por que é tão estimada a linhagem HeLa?</h2>As células HeLa são linhagens celulares reproduzidas laboratorialmente a partir das amostras retiradas do tumor de Lacks em 1950. Elas não são de fato imortais, mas possuem uma surpreendente capacidade de se duplicar a cada 24h, dentro dos processos de cultivo celular.&nbsp;Além disso, elas são resistentes o suficiente para sobreviverem a longos períodos e há anos não sofrem mutações extras, de forma natural. Sendo assim, são clones perfeitos da mutação original que gerou o câncer de Lacks, e por isso, são consideradas imortais.Depois que Gey isolou e cultivou<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/261418-dispositivo-experimental-detecta-celulas-tumorais-fazer-biopsia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;as células tumorais de Henrietta</a>, elas cresceram e se multiplicaram a ponto de poderem ser vendidas, doadas e utilizadas de todos os modos possíveis, visto que o seu cultivo era simples e barato.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/10/10123808774182.jpg" alt="Por serem geneticamente idênticas à amostra inicial, são consideradas imortais.">Por serem geneticamente idênticas à amostra inicial, são consideradas imortais.Seu primeiro uso de destaque foi no desenvolvimento da vacina contra poliomielite, como explica a Professora Doutora Dulci Vagenas, bióloga, coordenadora auxiliar do curso de Ciências Biológicas e professora de medicina do Campus Alphaville da Universidade Paulista (UNIP), em entrevista para a TecMundo.As células HeLa eram facilmente infectadas com o poliovírus e morriam. Assim, elas foram os alvos de teste perfeitos para o desenvolvimento de uma medicação que fosse capaz de impedir sua infecção e morte. Os primeiros testes foram realizados por Jonas Salk, em 1953, e logo no ano seguinte o produto estava pronto para testes em humanos.Em um passado mais recente, ela contribuiu&nbsp;para o desenvolvimento das vacinas contra Covid-19, e ainda tem sido amplamente usadas no campo de pesquisa para desenvolvimento e testes dos mais diversos. &nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/10/10122621397173.jpg" alt="Em 1950 houve uma epidemia de poliomielite, deixando a vigilância em saúde preocupada com as sequelas deixadas na população infantil.">Em 1950 houve uma epidemia de poliomielite, deixando a vigilância em saúde preocupada com as sequelas deixadas na população infantil.As células HeLa já foram enviadas para o espaço em missões tripuladas, irradiadas, infectadas com os mais diversos patógenos, e serviu como protagonista para o estudo e desenvolvimento de tratamentos e formas de prevenção contra o Vírus do Papiloma Humano (HPV), além disso, são amplamente estudadas para se conhecer como elas são capazes de se perpetuar. A tecnologia de Fertilização in vitro também é oriunda dos testes com HeLa.Conforme explica Vagenas, a capacidade de manter-se jovem dessas células pode estar ligada a uma hiper telomerase, presentes em todas as HeLa, que fazem com que as multiplicações não percam qualidade e não envelheçam.<ul><li style="text-align: left;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289469-novo-capitulo-genoma-humano-50-000-emaranhados-dna-descobertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">50.000 emaranhados de DNA são descobertos</a></li></ul>Além disso, a configuração mutagênica da HeLa ocorreu de tal modo que ela não possui inibição de replicação, assim, as células não têm a capacidade de realizar apoptose, que é uma morte programada da célula, quando a replicação ocorre de maneira anômala, define a Professora Doutora. Todo esse conjunto de fatores faz com que essas células sejam muito <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/263070-metodo-usa-inteligencia-artificial-detectar-cancer-30-minutos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">valiosas para a ciência e o desenvolvimento de tecnologia</a>.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/10/10130821656191.jpg" alt="Ainda que exista um movimento para o fim dos experimentos com HeLa, ao que parece, isso não ocorrerá em um futuro próximo.">Ainda que exista um movimento para o fim dos experimentos com HeLa, ao que parece, isso não ocorrerá em um futuro próximo.Atualmente existem outras linhagens celulares que emulam <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280558-cientistas-ter-descoberto-primeiras-celulas-formaram-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o comportamento das células de Lacks</a>, no entanto, elas vieram para compor o hall de possibilidades de experimentação e não para substituí-las em trabalho.Aliás, a cessação de experimentação com as HeLa fazem parte de uma ampla discussão no campo bioético, visto que Henrietta foi uma "doadora involuntária" e nem ao menos sua família foi consultada ou soube sobre o cultivo celular.<ul><li style="text-align: left;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264008-descoberto-novo-mecanismo-celular-causar-cancer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Descoberto novo mecanismo celular que pode causar câncer</a></li></ul>Essa discussão abre portas para o desenvolvimento de políticas mais assertivas e menos permissivas em relação ao campo de experimentação nos Estados Unidos, impedindo que novas "doações involuntárias" ocorram e concedendo aos indivíduos o pleno exercício de direitos sobre seus corpos, material genético, dentre outros fatores relevantes ao que concerne a causa.Mas até que esse momento chegue,&nbsp;Henrietta ainda tem um longo caminho de contribuição pela frente.&nbsp;Para mais conteúdos históricos e científicos, continue acompanhando a TecMundo, e nos conte em nossas redes sociais quais história da ciência você quer ver por aqui. Até breve!</body>

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Henrietta Lacks e o milagre da imortalidade celular

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Imagem de Por que e como os dinossauros desenvolveram penas? no tecmundo

As penas poderiam não ter surgido apenas como uma 'adaptação' natural para o voo, mas como regulador térmico e proteção. Saiba mais sobre dinossauros emplumados. 

<head></head><body>Essa é uma das grandes questões filosóficas e biológicas na história dos dinossauros. Em uma mutação qualquer, a queratina das escamas desses répteis passaram a se organizar de modo diferente, gerando as primeiras penas. Pela seleção natural, essa mutação tornou-se não apenas um item curioso, mas algo muito útil para evolução das primeiras espécies plumadas.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274438-dinossauros-causa-envelhecimento-rapido-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Dinossauros podem ser a 'causa' do envelhecimento rápido dos humanos</a></li></ul>Mas essas "penas" não se desenvolveram como vastas plumagens coloridas em um primeiro momento, mas sim como proto-penas, muito mais parecidas com filamentos simples de queratina do que as complexas ramificações vistas atualmente.&nbsp;Aliás, alçar voo não estava no escopo de habilidades dos primeiros animais plumados. Mas, para que esses fiapos entremeados <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273815-soavam-rugidos-dinossauros-ouca-amostras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas escamas dos dinossauros</a> serviam? Continue a leitura para descobrir.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/03/03100654591032.jpg" alt="A descoberta de fósseis plumados demonstra que as primeiras plumagens eram bastante rudimentares e não possuíam função de voo.">A descoberta de fósseis plumados demonstra que as primeiras plumagens eram bastante rudimentares e não possuíam função de voo.<h2 style="text-align: justify;">Pena, mas os voos estão cancelados até segunda ordem</h2>Algumas pessoas podem crer que assim<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/208221-elo-perdido-explica-surgimento-primeiros-dinossauros-voadores.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;que os dinossauros desenvolveram penas, eles instantaneamente bateram suas asas</a> e planaram tranquilamente pelos céus pré-históricos. No entanto, isso não poderia ser mais precipitado. O próprio desenvolvimento das penas não é algo simples.Pesquisas recentes demonstram que o desenvolvimento das penas se iniciou com um processo de "exclusão" de um tipo específico de queratina (alpha-queratina), enquanto outro (beta-queratina) começava a dar forma ao que seriam as primeiras penas.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Mito ou verdade:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272090-mito-verdade-plantas-temos-terra-na-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As plantas que temos hoje na Terra já estavam aqui na era dos dinossauros?</a></li></ul>As primeiras penugens não eram tão maleáveis e leves, assim, sua função estava mais relacionada com regulação térmica e proteção da pele desses animais. Outra função bastante singular é a de chamar atenção de parceiros para acasalamento. Herdeiros plumados dos dias atuais agradecem pela evolução e desenvolvimento das cores.Essa modificação e substituição de tipos de queratina continuaram a se desenvolver e mutar ao longo dos anos, contando obviamente com a seleção natural para classificar os mais aptos para o repasse dos genes desenvolvidos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/03/03103408232051.jpg" alt="Sim, o surgimento das penas não fez com que as escamas sumissem em um primeiro momento, coexistindo no corpo dos animais.">Sim, o surgimento das penas não fez com que as escamas sumissem em um primeiro momento, coexistindo no corpo dos animais.Nesse processo, a ß-queratina passou a se organizar de maneira mais complexa, tornando as proto-penas em penas de fato. Mais leves, maleáveis e complexas o suficiente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273529-ar-respirado-dinossauros-dar-pistas-exoplanetas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para gerar resistência ao ar</a>, produzindo empuxos para que o primeiro bater de asas de fato fosse funcional.&nbsp;Contudo, ao longo do processo evolutivo, não apenas a plumagem se modificou, mas as estruturas ósseas também tiveram que mutar para possibilitar as decolagens.Atualmente é sabido que a classe terópode foi a mais beneficiada nesse processo mutacional, no entanto, ela não é <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240517-cientistas-dao-nomes-os-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">composta apenas por dinossauros</a> bípedes pequenos, mas também gigantes. Para os grandes exemplares, mesmo tendo desenvolvido plumagem, os voos ficaram apenas no projeto, assim como para alguns dos pequenos.Dados têm demonstrado que uma variedade generosa de dinossauros possuíam penas, no entanto, poucos se adaptaram o suficiente para alçar voo. Se observarmos seus descentes, as aves, isso se repete.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/03/03105416847069.jpg" alt="O desenvolvimento de penas não é sinônimo de capacidade de voar.">O desenvolvimento de penas não é sinônimo de capacidade de voar.Pinguins, Kiwis, Emas, dentre tantas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121366-conheca-6-aves-que-nao-conseguem-voar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras espécies de aves não voadoras</a> possuem penas bastante funcionais para o clima, habitat e "estilo de vida" desses animais, garantindo proteção da pele, regulação térmica e em alguns casos, aerodinâmica e impermeabilidade no nado.<h2 style="text-align: justify;">Mutando, sobrevivendo e, talvez, voando</h2>No resumo da história evolutiva dos vertebrados, os dinossauros desenvolveram penas porque as estruturas e forma de organização da queratina produzida em seus corpos mutaram e formaram as primeiras penugens.&nbsp;O surgimento das penas é apenas uma das mutações genéticas sofridas por esses animais ao longo dos séculos em que estiveram nesse planeta. Não seria surpresa encontrar exemplares com outros tipos de mutações, no entanto, menos eficazes na passagem dos seus genes.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/03/03111410504082.jpg" alt="Claramente, nem todas as mutações ocorridas nesse processo obtiveram bons resultados.">Claramente, nem todas as mutações ocorridas nesse processo obtiveram bons resultados.Nesse caso as mutações genéticas se mostram benéficas gerando bons resultados para hereditariedade dessas características, assim como desempenharam um papel bastante funcional para sobrevivência desses animais, seja para os ritos de acasalamento, quanto como proteção das intempéries do clima.A seleção natural (e um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266629-impacto-asteroide-terra-matou-dinossauros.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">meteoro que extinguiu boa parte desse pessoal</a>) foi responsável pela curadoria dos exemplares mais aptos, o que em milênios de mutações nos trouxe as aves.<ul><li style="text-align: left;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265750-ancestrais-humanos-coexistiram-dinossauros-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ancestrais dos humanos coexistiram com dinossauros, diz estudo</a></li></ul>Lembre-se de no almoço de domingo, diante do frango assado, compartilhar com sua família que aquela galinha <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279590-quantos-anos-vivia-media-dinossauro-descubra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">teve como antepassado um dinossauro</a> que passou por diversos desafios, e que depois de muita luta, chegou até você em forma de alimento.Ou seja, apesar de nem todo réptil ter se tornado uma ave, todo ave já pode ter sido um réptil. Discorda? Nos conte sua opinião em nossas redes sociais. Até mais!</body>

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Por que e como os dinossauros desenvolveram penas?

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Imagem de O dobramento do RNA e o papel do frio na origem da vida no tecmundo

O comportamento do RNA em baixas temperaturas rompe com modelos canônicos de ligação entre ribose-água e bases hidrogenadas, diz estudo.

<head></head><body>Em uma aula de bioquímica, certa vez uma professora nos perguntou qual era o sentido da vida. Alguns filosofaram, outros apenas ficaram apreensivos por uma pergunta retórica e subjetiva. Mas em riso sincero ela nos respondeu: o sentido da vida é 5'-3'! Esse é o sentido em que o RNA faz a transcrição e a vida acontece.Enquanto <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255172-nova-tecnica-edicao-genetica-altera-dna-modo-seguro-eficiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o DNA guarda os segredos da vida</a>, a fita simples de RNA cuida de todo restante para que ela se perpetue e continue em funcionamento. Algumas funções do Ácido Ribonucleico são: estruturação, catalisação e regulação. &nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Conheça:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281986-explorando-7-teorias-provaveis-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;7 teorias mais prováveis sobre a origem da vida</a></li></ul>Para dar conta de todas essas funções, as fitas de RNA apresentam uma capacidade bastante interessante: elas se dobram sobre si. Com isso, elas realizam ligações canônicas entre as suas bases nitrogenadas, formando pares de AU e CG.&nbsp;Contudo, isso pode deixar de ser uma regra bem estabelecida graças a um novo estudo da Universidade de Barcelona. Entenda como as mudanças do RNA ocorridas em baixas temperaturas pode ter sido a chave para surgimento e manutenção da vida complexa.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01105322529062.jpg" alt="Enquanto do DNA é conformado em uma fita dupla, o RNA é composto por uma fita simples, contendo A, G, U, C.">Enquanto do DNA é conformado em uma fita dupla, o RNA é composto por uma fita simples, contendo A, G, U, C.<h2 style="text-align: justify;">Reescrevendo a vida</h2>Não é novidade quem fora das condições ideais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272513-perfeito-padrao-matematico-contagem-celulas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impostas pelos modelos matemáticos</a> e simulações computacionais, a vida tem que dar um jeito de funcionar. Apesar de bons preditivos, os modelos não são capazes de dar conta de todas as variáveis existentes no universo.O comportamento molecular das nossas células em situações extremas é apenas um dos temas amplamente investigados e postos em prova constantemente. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Barcelona decidiram observar&nbsp;as prováveis mudanças ocorridas no comportamento do RNA em baixas temperaturas.&nbsp;Utilizando técnicas de espectroscopia e pinça óptica, os pesquisadores analisaram o comportamento do RNA em temperaturas entre 20 °C e -50 °C, provocando um dobramento mecânico das fitas observadas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01110935501072.jpg" alt="Como modificações no RNA poderiam impactar no desenvolvimento da vida?">Como modificações no RNA poderiam impactar no desenvolvimento da vida?Eles perceberam que em 20 °C, o RNA começa a ter uma redução nos graus de liberdade, quando dobrado. Isso poderia estar ligado as interações entre as ligações das riboses e da água.&nbsp;Porém, as interações entre bases hidrogenadas e as ligações com a água parecem se manter estáveis até temperaturas de 5 °C. A partir desse ponto, o RNA passa a se dobrar de maneira anômala, rompendo inclusive com as ligações canônicas de AU e CG, se conformando de maneiras distintas. <ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273892-experiencia-cientifica-cria-blocos-rna-origem-da-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Experiência científica cria blocos de RNA da origem da vida na Terra</a></li></ul>A biologia celular e a bioquímica da vida prezam pela estrutura e organização dos sequenciamentos de base, pois sem esses elementos, os produtos tendem a ser disfuncionais, impossibilitando a vida.&nbsp;Contudo, a nova análise possibilita uma nova maneira de encarar o comportamento do RNA e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288721-estudo-reconstroi-ancestral-comum-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sua modelagem para continuidade da vida</a> e funcionalidade dessa, pois esse arranjo pouco, ou nada, usuais poderiam ser uma nova forma da fita buscar manter estabilidade diante de um "clima" extremo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01112758159078.jpg" alt="Esse emaranhado &quot;disfuncional&quot; poderia ser pista de como a vida se organiza em baixas temperaturas.">Esse emaranhado "disfuncional" poderia ser pista de como a vida se organiza em baixas temperaturas.Em temperaturas próximas ou iguais a -50 °C, as fitas de RNA não conseguem manter uma estabilidade e estruturas mínimas, se desdobrando e desnaturando em decorrência do frio. A nova "visão" sobre a organização e estrutura do RNA poderia dar pistas sobre como a vida reage ou se organiza em regiões temperaturas extremas.<h2 style="text-align: justify;">Isso é uma prova da "Terra Bola de Neve"?</h2>Uma das diversas formas de ver o surgimento da vida na Terra é a premissa que tudo um dia sob a superfície do planeta esteve abaixo de 0 °C. Segundo essa teoria, a viscosidade da água teria contribuído para as interações moleculares reagirem e se agruparem de maneiras mais complexas.&nbsp;A nova observação dá algum crédito <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289821-estudo-eventos-terra-bola-neve-explica-evolucao-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a teoria da Terra Bola de Neve</a> ao apresentar as diferentes fases de ligação entre a ribose e a água no processo de organização e dobramento do RNA em baixas temperaturas.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01155143899267.jpg" alt="Conforme a Terra descongelava, as moléculas foram se unindo e organizando em estruturas mais complexas, estimuladas e propiciadas pela viscosidade da água.">Conforme a Terra descongelava, as moléculas foram se unindo e organizando em estruturas mais complexas, estimuladas e propiciadas pela viscosidade da água.Todavia, mesmo o grupo de Barcelona ainda não compreende bem quais são as consequências para esse fenômeno e se, de fato, esse dobramento anômalo de fato poderia originar novas combinações funcionais e quais os possíveis desfechos para essa recombinação. Seriam estáveis e funcionais o suficiente para serem "passados" para frente na cadeia da vida?Portanto, diante das novas possibilidades, a equipe continuará investigando o comportamento e consequências de suas observações.&nbsp;Mas até que as novidades venham à luz dos estudos, você também pode ler sobre novos emaranhados genéticos que parecem ter um futuro igualmente promissor no desdobramento da vida. Conheça o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289469-novo-capitulo-genoma-humano-50-000-emaranhados-dna-descobertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">novo capítulo no genoma humano: 50.000 emaranhados de DNA são descobertos</a>. </body>

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O dobramento do RNA e o papel do frio na origem da vida

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Imagem de Por que a sequência Fibonacci está em quase tudo na natureza?  no tecmundo

A sequência de Fibonacci é observada em conchas, flores e árvores, mas por que esse padrão aparece tanto na natureza?

<head></head><body>Existem algumas características da Terra que podem ser observadas em diversas regiões do planeta; <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279618-florestas-quebram-leis-fractais-comumente-encontradas-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">por exemplo, fractais aparecem em diferentes lugares</a>, como no crescimento de folhas, em sistemas de rios, entre outros ambientes. Outro exemplo clássico são os objetos hexagonais encontrados em toda a natureza, como nas colmeias de abelhas ou na estrutura de cristais de gelo. Mas há uma característica matemática que ainda deixa muitas pessoas confusas: a sequência de Fibonacci.Na sequência de Fibonacci, cada número é a soma dos dois números anteriores. Assim, se fizermos uma sequência de 12 números a partir do início, o resultado seria: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144 e assim por diante. Mesmo que pareça um cálculo aleatório, os cientistas explicam que a sequência pode ser descrita por uma equação matemática real, especificamente Xn+2 = Xn+1 + Xn.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275773-video-mostra-baleias-fazendo-sequencia-fibonacci-antartica-veja.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Vídeo mostra baleias fazendo sequência de Fibonacci na Antártica</a></li></ul>Os entusiastas de teorias da conspiração acreditam que a sequência de Fibonacci é quase mágica, e a consideram um tipo de código secreto presente em toda a natureza. Essa visão até faz algum sentido,&nbsp;já que muitas estruturas naturais seguem realmente os padrões de Fibonacci, mas não há nada de misterioso ou sobrenatural nisso.<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nt2OlMAJj6o?si=X9ELeseEFtZ235pw" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Há centenas de anos, estudiosos e filósofos na Índia identificaram a sequência ao estudar ritmos para poesia; inclusive, o próprio Fibonacci começou a explorar o tema muitos anos depois. Ao longo da história, a humanidade percebeu que&nbsp;a sequência pode ser observada no número de pétalas das flores, em galhos de árvores, em conchas de caracóis, em galáxias espirais e em muitos outros lugares.“Fibonacci introduziu a sequência no contexto do problema de quantos pares de coelhos haveria em uma área fechada se a cada mês um par produzisse um novo par e os pares de coelhos pudessem produzir outro par a partir do segundo mês. Os números da sequência <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267526-cientistas-descobrir-quinta-forca-natureza.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ocorrem em toda a natureza</a>, como nas espirais de cabeças de girassol e conchas de caracóis”, é descrito na enciclopédia Britannica.<h2>O que é a sequência de Fibonacci?</h2>A sequência foi introduzida pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci, também conhecido como Leonardo de Pisa, enquanto ele buscava respostas sobre a reprodução de coelhos. Em 1202, ele publicou suas descobertas no livro Liber Abaci. Embora a sequência tenha ficado associada ao seu nome, matemáticos indianos já a conheciam muito antes.Na investigação de Fibonacci,&nbsp;ele buscava entender quantos filhotes de coelho nasceriam se um macho e uma fêmea fossem colocados em um campo, em circunstâncias ideais, durante um ano. Segundo o matemático Dr. Ron Knott, ex-professor de matemática e ciência da computação da Universidade de Surrey, no Reino Unido, o resultado dessa experiência seria 144 coelhos, sendo 72 vivos e 72 em gestação.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/03/03153125181228.jpg" alt="A sequência de Fibonacci também foi amplamente comentada em filmes, livros e outras obras de entretenimento.">A sequência de Fibonacci também foi amplamente comentada em filmes, livros e outras obras de entretenimento.De onde exatamente vem esse resultado? Primeiro, é importante esclarecer que se trata de um experimento mental, sem coelhos reais envolvidos — até porque isso não seria biologicamente possível. A cada mês, os coelhos que atingem a maturidade reprodutiva geram novos pares, e esse crescimento segue o padrão da sequência de Fibonacci.No primeiro mês, o casal inicial está em gestação; no final do segundo mês, nasce um novo par de coelhos; no final do terceiro mês, nasce outro par, totalizando três pares. A partir do quarto mês, os números começam a crescer rapidamente, pois o primeiro casal dá à luz outro par e o casal nascido há dois meses tem seus primeiros filhotes. Ao final de um ano, o total chega a 144 coelhos.<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271345-sementes-chia-confirmam-padrao-natureza-sugerido-alan-turing.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sementes de chia confirmam padrão da natureza sugerido por Alan Turing</a></li></ul>Pode parecer confuso<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122295-6-elementos-adoraveis-onde-encontrar-a-sequencia-de-fibonacci.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">, mas essa sequência de nascimentos de coelhos segue a regra de Fibonacci</a>. O número de coelhos em um mês é a soma dos que já estão prontos para reproduzir no mês anterior e dos que nasceram dois meses antes.<h3>Para que serve?</h3>A sequência de Fibonacci é utilizada por matemáticos e outros cientistas para descrever padrões numéricos e suas propriedades. Alguns desses padrões surgem naturalmente no universo; por exemplo, conchas crescem em proporções constantes que se relacionam com a sequência. Além disso, os cientistas aplicam essa regra para estudar galáxias espirais, cuja rotação segue uma lógica semelhante.A sequência de Fibonacci talvez nunca seja completamente compreendida. Contudo, os cientistas sabem que, para a natureza, esse padrão é uma maneira eficiente de organizar o crescimento e distribuir recursos de forma otimizada.&nbsp;Isso significa que o padrão não foi criado aleatoriamente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286576-darwin-wallace-conflito-150-anos-evolucao-machos-femeas-e-resolvido-ia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mas surge naturalmente em diversos processos evolutivos</a>, o que explica sua presença frequente em flores, plantas e outros fenômenos naturais.Mantenha-se atualizado sobre ciência aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para conhecer a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272793-nova-lei-natureza-descoberta-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nova lei da natureza descoberta por cientistas</a>.</body>

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Por que a sequência Fibonacci está em quase tudo na natureza? A ciência responde!

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Imagem de Cientistas criam "Google Maps" do cérebro de uma mosca da fruta adulta no tecmundo

O primeiro diagrama de fiação de cada neurônio, e suas 50 milhões de conexões em um cérebro adulto, é de uma mosca-da-fruta.

Em um feito marcante que promete revolucionar a pesquisa em neurociência no mundo, a iniciativa Consórcio FlyWire revelou recentemente o primeiro diagrama de fiação completo de um cérebro adulto, no caso de uma mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster). O mapa foi acompanhado por um conjunto de artigos, demonstrando que a novidade já está levando a novas descobertas científicas, afirmam os autores.Publicada em dois artigos na Nature, essa conquista histórica é o resultado de uma colaboração de pesquisa entre cientistas e instituições de diversas áreas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/220692-robotica-neurociencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como neurociência</a>, biologia e tecnologia. Os pesquisadores atuam no Laboratório de Biologia Molecular do MRC, na Universidade de Cambridge (ambos no Reino Unido), e nas universidades americanas de Princeton e Vermont.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/231521-redes-neurais-simulam-raciocinio-simbolico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">As redes neurais simulam o raciocínio simbólico</a></li></ul>Até agora, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288611-so-10-verdade-capacidade-cerebro-humano-segundo-ciencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os esforços para mapear cérebros</a> se limitaram ao de uma larva da própria Drosophila, com 3016 neurônios, e um verme nematoide de 302 neurônios. Por isso, o diagrama recém-divulgado, com os 139.255 neurônios do cérebro da mosca adulta, é o primeiro que envolve um animal que pode andar e enxergar.&nbsp;<h2>Fazendo um "Google Maps" do cérebro da mosca</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/rQmEo-2fxF8" title="Fly auditory neurons" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Para começar a elaborar o mapa, os pesquisadores pegaram o cérebro completo de uma mosca fêmea, que tem menos de um milímetro de largura, e o cortaram em impressionantes sete mil fatias, com cerca de 40 nanômetros de espessura cada. Previamente escaneadas com microscopia eletrônica de alta resolução, essas tirinhas foram alinhadas com a ajuda de inteligência artificial (IA) <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237604-cientistas-criam-neuronios-sinteticos-primeira-vez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">e utilizadas para reconstruções 3D de neurônios.</a>Mas mesmo para ferramentas de IA, analisar mais de 100 terabytes de dados de imagem, para extrair as formas de 140 mil neurônios e 50 milhões de conexões entre eles, pode resultar em alguns erros.&nbsp;Por isso, o consórcio gastou, segundo um release, "cerca de 33 anos-pessoa revisando meticulosamente todos os dados". O esforço foi compartilhado pelas equipes em mais de 76 laboratórios e 287 pesquisadores ao redor do mundo, além de voluntários.<h2>O mapa também simula funções do cérebro</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/21gSty7T20I" title="3D rendering of all ~140k neurons in the fruit fly brain" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Um passo importantíssimo para compreender o sistema nervoso é conhecer a conectividade completa dos circuitos&nbsp;até o nível da sinapse, menciona um dos artigos. Essa área do conhecimento, definida em neurociência como "conectômica", é explorada pela primeira vez em um mapa de fiação cerebral, pois busca prever a função de todas as conexões entre os neurônios.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286122-neurocientista-explica-acontece-nosso-cerebro-morremos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Neurocientista explica o que acontece no cérebro enquanto morremos</a></li></ul>Neurônios utilizam sinais elétricos para trocar mensagens entre si. Cada um deles pode ter centenas de ramificações que o conectam aos seus pares. Os locais onde essas ramificações se encontram e transmitem sinais são as sinapses. Elas ocorrem de duas maneiras principais: excitatória, que estimula a continuidade do sinal elétrico no neurônio receptor, ou inibitória, que reduz a probabilidade de que o neurônio seguinte transmita sinais.Embora o novo diagrama das funções seja uma conquista impressionante, ainda teremos que esperar algum tempo, provavelmente muitos anos, até que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289734-paciente-ela-usa-mente-controlar-alexa-implante-cerebral.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a tecnologia se estenda ao cérebro humano</a> e seus 86 bilhões de neurônios e, pelo menos, um quatrilhão de sinapses.Mantenha-se atualizado sobre ciência e tecnologia aqui no TecMundo e aproveite para compartilhar a matéria em suas redes sociais. Até mais!

Dorkenwald et al., Nature, 2024

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Cientistas criam 'Google Maps' do cérebro de uma mosca da fruta adulta

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Imagem de Estrutura misteriosa no oceano Pacífico pode ser do tempo dos dinossauros no tecmundo

O estudo revelou uma zona de subducção misteriosa que muda a forma como compreendemos as interações ocorridas no interior da Terra.

Examinando a Dorsal do Pac&iacute;fico Leste, uma importante forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica <a href="http://Examinando%20a%20Dorsal%20do%20Pac%C3%ADfico%20Leste,%20uma%20importante%20forma%C3%A7%C3%A3o%20geol%C3%B3gica%20que%20est%C3%A1%20formando%20uma%20cordilheira%20oce%C3%A2nica" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que est&aacute; dando origem a uma cordilheira oce&acirc;nica</a>, uma equipe de cientistas se deparou com uma estranha fatia de terra que pode ter sido no passado um antigo fundo do mar. Esse assoalho oce&acirc;nico at&eacute; agora n&atilde;o estudado fornece novas pistas sobre a din&acirc;mica interna do nosso planeta e a evolu&ccedil;&atilde;o da superf&iacute;cie ao longo das eras geol&oacute;gicas.
Em um artigo recente, publicado na revista Science Advances, os pesquisadores explicam como usaram dados s&iacute;smicos para descobrir antigas placas oce&acirc;nicas escondidas profundamente no manto da Terra, a camada intermedi&aacute;ria entre a crosta e o n&uacute;cleo. Essa &aacute;rea espessa foi encontrada entre cerca de 410 e 660 quil&ocirc;metros abaixo da superf&iacute;cie.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282665-manto-terra-moldou-topografia-da-superficie-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O Manto da Terra moldou a topografia da superf&iacute;cie?</a></li>
</ul>
A equipe acredita que esse peda&ccedil;o de fundo do mar agora descoberto pode fornecer insights sobre a estrutura misteriosa da chamada Prov&iacute;ncia de Baixa Velocidade de Cisalhamento do Pac&iacute;fico (LLSVP, na sigla em ingl&ecirc;s), uma vasta regi&atilde;o no manto inferior conhecida por atrasar inexplicavelmente a propaga&ccedil;&atilde;o das ondas s&iacute;smicas que medem terremotos.
<h2>Uma barreira de placas tect&ocirc;nicas no Oceano Pac&iacute;fico</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01085357895004.jpg" alt="Diagrama das estruturas sob a atual placa de Nazca." />Diagrama das estruturas sob a atual placa de Nazca.
Conforme o estudo, a &aacute;rea da zona de transi&ccedil;&atilde;o mais espessa mostrou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288496-cientistas-ter-descoberto-origem-ondas-sismicas-misteriosas-manto-terra.htm#:~:text=As%20ondas%20s%C3%ADsmicas%20s%C3%A3o%20amplamente,tremores%20causadas%20por%20diversos%20terremotos." rel="noopener noreferrer" target="_blank">velocidades de ondas s&iacute;smicas</a> mais r&aacute;pidas do que a m&eacute;dia, segundo as novas imagens tomogr&aacute;ficas. Isso sugere uma mudan&ccedil;a na estrutura mineral devido a temperaturas mais baixas.&nbsp;
Para os autores, essa situa&ccedil;&atilde;o&nbsp;&eacute; o resultado de antigas subduc&ccedil;&otilde;es oce&acirc;nicas ocorridas na idade mesozoica (entre 250 e 120 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s), abaixo da atual Placa de Nazca. Nessa regi&atilde;o, a Placa de Nazca est&aacute; atualmente subduzindo (mergulhando) sob a Placa Sul-Americana.&nbsp;
Mas no seu lado oeste, est&aacute; a cordilheira oce&acirc;nica em r&aacute;pido crescimento e um hotspot (&aacute;rea de atividade vulc&acirc;nica intensa) sob as ilhas de P&aacute;scoa. Em meio ao Pac&iacute;fico central e oriental, a&nbsp;equipe identificou essa misteriosa lacuna estrutural.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/232333-morada-vulcoes-o-circulo-fogo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o C&iacute;rculo de Fogo do Pac&iacute;fico?</a></li>
</ul>
Primeiro autor do artigo, o ge&oacute;logo Jingchuan Wang, da Universidade de Maryland nos EUA, explica: "Descobrimos que, nessa regi&atilde;o, o material estava afundando a cerca de metade da velocidade que esper&aacute;vamos, o que sugere que a zona de transi&ccedil;&atilde;o do manto pode agir como uma barreira e retardar o movimento do material pela Terra".
<h2>Como o fundo do mar antigo produz "superplumas" hoje?</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01122920469129.jpg" alt="A ilha da P&aacute;scoa se formou em cima de um hotspot com intensa atividade vulc&acirc;nica." />A ilha da P&aacute;scoa se formou em cima de um hotspot com intensa atividade vulc&acirc;nica.
A equipe prop&otilde;e que o antigo peda&ccedil;o do fundo do mar (que subduziu na Terra h&aacute; cerca de 250 milh&otilde;es de anos) pode estar funcionando como uma esp&eacute;cie de laje, mais fria e mais densa do que as regi&otilde;es ao redor. Ele pode ser considerado tecnicamente como um f&oacute;ssil de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265666-explorar-fundo-mar-tao-dificil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um fundo antigo do mar</a>.
Afundados em uma regi&atilde;o do manto que derrete, esses densos res&iacute;duos do que foi um dia um fundo oce&acirc;nico do Tri&aacute;ssico afundam profundamente nas camadas mais quentes do manto. Movimentando-se nessas camadas de temperatura mais elevada, o material antigo pode eventualmente produzir superplumas, grandes estruturas geol&oacute;gicas que podem influenciar a forma&ccedil;&atilde;o de magma e chegar &agrave; superf&iacute;cie da Terra.
Acredita-se que o hotspot que formou a ilha da P&aacute;scoa, no Chile, fique exatamente acima de uma dessas plumas. Esse ponto de anomalia t&eacute;rmica &eacute; caracterizado por intensa atividade vulc&acirc;nica. O sistema, formado por uma s&eacute;rie de ilhas vulc&acirc;nicas, se desenvolveu &agrave; medida que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279715-placas-tectonicas-pacifico-tem-grandes-falhas-separando-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Placa do Pac&iacute;fico se moveu para o noroeste, acima do hotspot</a>.
<h2>Implica&ccedil;&otilde;es da pesquisa em outras &aacute;reas do oceano Pac&iacute;fico</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Jingchuan Wang et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://www.science.org/cms/10.1126/sciadv.ado1219/asset/15db8c3f-dbd9-454c-8ec5-026faa55383b/assets/images/large/sciadv.ado1219-f6.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01124248945135.jpg" alt="Rela&ccedil;&atilde;o entre locais de subduc&ccedil;&atilde;o, espessamento da zona de transi&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o da LLSVP." />Rela&ccedil;&atilde;o entre locais de subduc&ccedil;&atilde;o, espessamento da zona de transi&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o da LLSVP.
Com os dados s&iacute;smicos coletados nesta pesquisa, a equipe est&aacute; desenvolvendo um novo modelo para compreender melhor <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289298-animacao-mostra-danca-placas-tectonicas-terra-1-8-bilhao-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o movimento das placas tect&ocirc;nicas</a> ao longo da hist&oacute;ria da Terra. Futuramente, esperam os autores, ser&aacute; poss&iacute;vel estender ess&ecirc;ncia da pesquisa atual para outras &aacute;reas do Oceano Pac&iacute;fico, e at&eacute; mesmo, al&eacute;m disso.&nbsp;
A expectativa de Wang &eacute; criar <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281030-zona-subduccao-formaria-anel-fogo-engolir-oceano-atlantico-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">um grande mapa das antigas zonas de subduc&ccedil;&atilde;o e ressurg&ecirc;ncia</a>, ou seja, locais onde o material subduzido aqueceu e retornou para a superf&iacute;cie da Terra em sua forma aquecida. A ideia &eacute; fazer um levantamento dos efeitos desse material tanto nas camadas profundas quanto nas superficiais do planeta.&nbsp;
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, fique por dentro de mais estudos como esse aqui no TecMundo e aproveite para conhecer tamb&eacute;m <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/285934-zona-subduccao-cascadia-onde-megaterremotos-tsunamis-formam.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a zona de subduc&ccedil;&atilde;o de Casc&aacute;dia</a>, onde megaterremotos e tsunamis se formam. At&eacute; mais!

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Estrutura misteriosa no oceano Pacífico pode ser do tempo dos dinossauros

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Imagem de 'Pirataria fluvial' pode explicar por que o Monte Everest é tão grande no tecmundo

Uma rede fluvial pode ser um dos motivos por trás do tamanho impressionante e recorde do Monte Everest.

<head></head><body>Em um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience, um grupo de pesquisadores investigou o Monte Everest para compreender por que ele é o pico mais alto do Himalaia&nbsp;—&nbsp;também considerada a montanha mais alta do mundo. &nbsp;Ao todo, o Everest possui aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar.&nbsp;Os cientistas sugerem que o crescimento intenso da montanha pode ter ocorrido devido a um fenômeno conhecido como pirataria fluvial, ou captura fluvial. Segundo os pesquisadores da University College London (UCL), o Monte Everest é de 15 a 50 metros mais alto devido ao fenômeno natural de captura fluvial.&nbsp;<ul><li>Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/277043-placa-tectonica-indiana-partindo-duas-tibete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Placa tectônica indiana está se partindo em duas abaixo do Tibete</a></li></ul>Há aproximadamente 89 mil anos, a rede fluvial Kosi cortou caminho pelo monte e se fundiu ao rio Arun. Então, em um processo lento que durou milhares de anos, o fenômeno liberou bilhões de toneladas de terra e sedimentos,O que acontece é que essa rede fluvial está localizada a 75 quilômetros <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271389-4-lugares-terra-vistos-espaco.htm#:~:text=Esse%20registro%20dos%20Himalaias%2C%20a,o%20Ghaghara%20e%20o%20Gandak." rel="noopener noreferrer" target="_blank">do topo do Monte Everest</a> e, sempre que libera mais material, a montanha aumenta até 2 milímetros por ano; o resultado desse processo é chamado de rebote isostático. Segundo os pesquisadores do estudo, o pico pode ter crescido até 50 metros no último século e, provavelmente, continuará crescendo.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01113033719083.jpg" alt="Conhecido como Chomolungma no Tibete e como Sagarmatha no Nepal, o Monte Everest é cerca de 250 metros mais alto que qualquer outro pico ao seu redor.">Conhecido como Chomolungma no Tibete e como Sagarmatha no Nepal, o Monte Everest é cerca de 250 metros mais alto que qualquer outro pico ao seu redor."Existe um interessante sistema fluvial na região do Everest. O rio Arun a montante flui para o leste em alta altitude com um vale plano. Então, ele vira abruptamente para o sul como o rio Kosi, caindo em elevação e se tornando mais íngreme. Esta <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282665-manto-terra-moldou-topografia-da-superficie-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">topografia única</a>, indicativa de um estado instável, provavelmente se relaciona com a altura extrema do Everest", disse o coautor do estudo e associado da Universidade de Geociências da China, Dr. Jin-Gen Dai.<h2>Tamanho do Monte Everest</h2>Em um comunicado oficial, os cientistas afirmam que a elevação contínua causada pela captura fluvial não ocorre apenas no Monte Everest. Esse crescimento também parece afetar o quarto e o quinto picos mais altos do mundo, Lhotse e Makalu, respectivamente.&nbsp;Além disso, por estar mais próximo da rede fluvial, o pico Makalu apresenta uma taxa de crescimento significativamente maior.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/01/01115120564090.jpg" alt="Venerado pelos povos locais, o Monte Everest fica localizado no Parque Nacional Sagarmatha e é a fronteira natural que divide o Nepal do planalto tibetano, na China.">Venerado pelos povos locais, o Monte Everest fica localizado no Parque Nacional Sagarmatha e é a fronteira natural que divide o Nepal do planalto tibetano, na China.Durante a captura fluvial, o rio Arun passou a receber mais água da nascente do rio Kosi, o que provocou o desmoronamento de rochas e sedimentos da superfície.&nbsp;Foi isso que resultou na elevação da montanha. Apesar de essas mudanças serem imperceptíveis a curto prazo, em milhões de anos o Everest pode crescer consideravelmente.<ul><li>Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289298-animacao-mostra-danca-placas-tectonicas-terra-1-8-bilhao-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Animação mostra a 'dança' das placas tectônicas da Terra em 1,8 bilhão de anos</a></li></ul>“Modelos flexurais estimam que essa erosão não constante desencadeia uma resposta isostática e o soerguimento da superfície em uma ampla área geográfica. Sugerimos que parte da elevação anômala de Chomolungma (entre 15 e 50 m) pode ser explicada como uma resposta isostática à incisão fluvial desencadeada pela captura, destacando a complexa interação entre dinâmicas geológicas e a formação de feições topográficas”, o estudo conclui.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos. Até mais!</body>

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'Pirataria fluvial' pode explicar por que o Monte Everest é tão grande

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Imagem de Antropoceno: período que marca impacto humano pode ter iniciado em 1952 no tecmundo

Um grupo de pesquisadores sugere que o período que marca o impacto humano na Terra, Antropoceno, começou há pouco mais de 70 anos.

<head></head><body>Em um novo estudo publicado na revista científica Earth, Atmospheric, and Planetary Sciences, um grupo de pesquisadores sugere que o Antropoceno, o período geológico que marca o impacto das atividades humanas na Terra, pode ter começado em meados da década de 1950.&nbsp;Compreender o Antropoceno pode ser uma tarefa complicada, especialmente ao tentar determinar quando tudo isso começou, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265420-cientistas-alertam-possivel-caos-terra-devido-atividade-humana.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">já que o impacto humano na Terra iniciou há milhares de anos</a>.De acordo com outros artigos, há registros dos primeiros impactos dos humanos na Terra há 12 mil anos, com o início da agricultura; há 8 mil anos, com as sociedades agrícolas; e há cerca de 5 mil anos, com o desenvolvimento do cultivo de arroz por irrigação. Podem parecer pequenas mudanças, mas para um planeta que nunca havia passado por essas transformações, é algo relativamente impactante.&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280676-antropoceno-holoceno-futuro-terra-debate.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Antropoceno ou Holoceno? O futuro da Terra em debate</a></li></ul>Se isso ocorreu enquanto ainda vivíamos em uma sociedade primitiva, imagine as mudanças provocadas pela Revolução Industrial na Europa, entre os anos de 1700 e 1800. Após analisarem diversas informações, os cientistas do novo estudo<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266909-antropoceno-lago-canada-marcar-inicio-atual-periodo-geologico-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;sugerem que o Antropoceno pode ter começado especificamente em 1952</a>, um período marcado por vários tipos de impactos da atividade humana no planeta.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/30/30100120710054.jpg" alt="Alguns geólogos, ainda rejeitam a proposta que a Terra, está no Antropoceno, por falta de evidências mais profundas que comprovem o novo período geológico do planeta.">Alguns geólogos, ainda rejeitam a proposta que a Terra, está no Antropoceno, por falta de evidências mais profundas que comprovem o novo período geológico do planeta.“Nosso estudo revelou que o número de impressões digitais antropogênicas em estratos globais começou a aumentar abruptamente de 1952 ± 3 EC. Este sinal pode refletir o início de mudanças-chave induzidas pelo homem no sistema da Terra, fornecendo evidências estratigráficas inequívocas. Este aumento síncrono sem precedentes tem significância potencial para definir o início do Antropoceno no futuro”, é descrito na introdução do estudo.<h2>Antropoceno: impacto humano na Terra</h2>Durante o estudo, os cientistas analisaram registros antropológicos em 137 locais ao redor do mundo, datados de até 7.700 anos.&nbsp;Eles concluíram que <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273158-antropoceno-podemos-testemunhando-morte-natureza-alerta-especialista.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o Antropoceno pode ter começado em três períodos específicos</a>.&nbsp;Primeiro, eles consideraram que poderia ter ocorrido entre 1855 e 1890, devido às mudanças provocadas pela Revolução Industrial. Em segundo lugar, acreditam que poderia ter iniciado entre 1909 e 1944, em função do aumento das concentrações de carbono. Por fim, investigaram que também poderia ter começado entre 1948 e 1953, por conta de poluentes, microplásticos, gases de efeito estufa, entre outros fatores.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/30/30100609661058.jpg" alt="Além da vida humana, essas mudanças também afetam profundamente a natureza e o reino animal.">Além da vida humana, essas mudanças também afetam profundamente a natureza e o reino animal.Na conclusão dos autores, a última opção é a provável, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267722-estudo-examina-vestigios-megafauna-papel-homem-extincao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pois eles observaram um rápido aumento da atividade humana</a> em estratos geológicos na Europa, Oceania, Antártida, América do Norte, entre outras regiões. Especificamente, esse aumento começou a mostrar mais mudanças a partir de 1952.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/283277-saiba-extincoes-sombrias-destruindo-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como as 'extinções sombrias' estão destruindo a vida na Terra</a></li></ul>“Após essa explosão global de impressões digitais, profundas mudanças em escala planetária, incluindo desvios das condições climáticas naturais estabelecidas, começam. Esse aumento sem precedentes em sinais antropogênicos em todo o mundo sugere que as influências humanas começaram a corresponder a muitas forças naturais que controlam os processos e ciclos e sobrecarregam parte do funcionamento do sistema da Terra por volta de 1952”, o estudo acrescenta.Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais estudos sobre a Terra aqui no TecMundo e aproveite para entender <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275011-o-antropoceno-lunar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o que é o antropoceno lunar</a>. Até mais!</body>

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Antropoceno: período que marca impacto humano pode ter iniciado em 1952

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Imagem de Das nuvens as profundezas terrestres: entenda o ciclo da água no planeta Terra no tecmundo

Relembre o ciclo da água e saiba algumas curiosidades sobre esse fenômeno vital para sobrevivência na Terra.

<head></head><body>Toda criança, adolescente, jovem ou adulto, alguma vez na vida se deparou com o termo "ciclo da água". Pode até ser que você tenha construído seu próprio terrário e produzido um mini ecossistema com seu próprio sistema funcional de "reciclagem hidrológica". Mas você se lembra exatamente como funciona?<ul><li style="text-align: left;">Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253443-agua-surgiu-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como a água surgiu na Terra?</a></li></ul>Quase toda água no nosso planeta contribui para a perpetuidade desse sistema, no entanto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280972-planeta-terra-desvendando-oceanos-subterraneos-crosta-terrestre.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">nas profundezas mais recônditas da crosta terrestre</a>, um reservatório aquífero pode ser poupado desse processo. Relembre e saiba um pouco mais sobre o ciclo da água, fatores que podem alterar o fenômeno e algumas curiosidades.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23125033473164.jpg" alt="Você se lembra de como as nuvens são formadas?">Você se lembra de como as nuvens são formadas?<h2>De onde a água vem?</h2>Quando citamos o fenômeno, não é incomum pensarmos que apenas reservatórios superficiais, como rios, represas, lagos e florestas participam do ciclo. No entanto, tudo o que contém água possui capacidade para contribuir para a continuidade desse processo.&nbsp;A maior reserva aquífera do nosso planeta está nos oceanos, com o equivalente a 1,3 bilhões de quilômetros cúbicos. No entanto, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266891-geleiras-antigas-terra-tem-2-9-bilhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">outras reservas são essenciais, como as geleiras</a> e águas subterrâneas.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23125758424167.jpg" alt="As geleiras são o segundo maior reservatório de água no planeta.">As geleiras são o segundo maior reservatório de água no planeta.Em relação às águas subterrâneas, sabe-se que os lençóis aquíferos mais superficiais, em profundidades de até 2km, desempenham papéis mais ativos para a manutenção do ciclo, visto que o contato com a superfície é mais facilitado por fendas, rochas porosas e cristalinas, ou mesmo por exploração humana.&nbsp;No entanto,&nbsp;há também reservas de água salgada em profundidades superiores a 10km. Por suas características químicas e dificuldade de acesso, ainda não se sabe ao certo como esses reservatórios contribuem para o ciclo hidrológico.Mas além desses mega reservatórios, cada ser que respira no planeta contribui <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288563-gotas-chuva-empacotaram-primeiras-celulas-deram-origem-vida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">com uma gotinha de água nesse fenômeno vital</a>.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Relembrando o ciclo da água</h2>Para relembrar, o ciclo da água é um fenômeno de "reciclagem hidrológica", onde a água em estado líquido passa por um processo de evaporação, forma nuvens onde a água pode ser encontrada em estado condensado (gelo), e que quando atinge o limite, precipita novamente sobre o solo.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23131515891171.jpg" alt="Apesar de &quot;simples&quot; o ciclo exige muita energia do sistema.">Apesar de "simples" o ciclo exige muita energia do sistema.Ainda que pareça um processo simples, o ciclo hidrológico exige muita energia do sistema, assim como condições "ideais" para que ele ocorra de forma satisfatória. A fonte primária de calor para evaporação de toda essa água é o Sol, assim, o tempo de exposição dessas fontes aquíferas é o que contribui para manutenção do sistema.No entanto, climas muito extremos tendem a sofrer nesse processo. Em locais muito frios, o processo de evaporação ocorre de maneira mais lenta, visto que o Sol tem que dar conta de ceder energia suficiente para aquecer aquele volume de água.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Saiba também:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237410-deserto-floresta-entenda-saara-beneficia-amazonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como o deserto do Saara beneficia a Amazônia</a></li></ul>Já em outro extremo, em regiões muito secas, como desertos, o ciclo é lenhificado devido à escassez de água para que as trocas sejam realizadas satisfatoriamente, havendo poucas chuvas e em épocas bem definidas. Nos casos desérticos, boa parcela da água é oriunda de reservatórios subterrâneos.Em contrapartida, locais com barreiras físicas e alta umidade, como regiões de encostas e montanhas, podem sofrer com um excesso de chuvas.<h2 style="text-align: justify;">Sempre a mesma chuva?</h2>A chuva que ocorreu na semana passada não é oriunda da mesma água que você usou na taque de roupas há um mês. Lembra que eu disse que não era tão simples? Toda água evaporada é levada para a atmosfera, que reserva <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271291-aparentemente-nuvens-flutuam-ceu-ciencia-responde.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">boa parte desse vapor no formato de nuvens</a>.&nbsp;Sabemos que a Terra gira e que esse rodopio gera ventos devido ao efeito Coriolis. O "vento" responsável pelas chuvas recebe geralmente o nome de Ventos Alísios, que são quentes e úmidos, formados pelas diferenças de temperatura entre os trópicos e os polos.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23133526938178.jpg" alt="Não existem &quot;rios&quot; apenas no solo.">Não existem "rios" apenas no solo.Essa movimentação arrasta a umidade da atmosfera em trajetos ao longo de regiões de baixa pressão, que munidas da umidade coletada nos oceanos, contribui para a formação de nuvens de chuva. Esse movimento inclusive ganha um nome bastante característico de Rios Voadores, ou ainda, Rios Aéreos.&nbsp;Assim, a chuva de você hoje, pode ser oriunda das águas do oceano, quiçá de outro continente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279517-rio-atmosferico-corrente-umidade-causa-desastres-naturais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tudo graças ao ciclo da água e a movimentação dos ventos atmosféricos</a>.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Só para descontrair &nbsp;</h2>Você já imaginou como a água sabe que deve chover "doce" sobre os rios e "salgada" nos oceanos? A resposta, na verdade, é bem simples. &nbsp;As <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287837-agua-nanoescala-descoberta-surpreende-cientistas-abre-portas-nova-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">moléculas de água</a> sempre irão evaporar em temperaturas de 100&nbsp;°C ao nível do mar e quando puras.&nbsp;O que facilita muito o processo para a água doce. No entanto, ainda que a evaporação ocorra alguns graus acima para a água salgada, apenas a molécula de água irá evaporar.&nbsp;A molécula "limpa" de água evapora, enquanto os outros componentes cristalizam. Assim, toda água evaporada será doce, e ao cair nos oceanos, ela volta a se misturar com os sais dissolvidos no mar, o que contribui, inclusive, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288945-salinidade-oceanos-afeta-clima-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">para o controle da salinidade dos mares</a>.Ficou com alguma dúvida? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com seus amigos e familiares. Até mais!&nbsp;</body>

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Das nuvens as profundezas terrestres: entenda o ciclo da água no planeta Terra

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Imagem de Qual a última vez que a Antártida não teve gelo? A ciência responde! no tecmundo

A Antártida é conhecida por ser uma das regiões mais geladas da Terra, mas a região já foi muito diferente e suportava até vegetação.

<head></head><body>O clima da Terra varia consideravelmente dependendo da região onde você está localizado; por exemplo, as temperaturas são muito mais quentes no nordeste do Brasil e bem mais frias no sul do país. No entanto, as condições climáticas nem sempre foram assim no Brasil, ou no resto do mundo. Inclusive,&nbsp;uma das regiões mais geladas do planeta, a Antártida, já foi muito mais quente.Quando <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281422-desvendando-misterios-pangeia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a Pangeia existia, entre 335 milhões e 175 milhões de anos atrás</a>, o clima global era muito diferente. Nessa época, a Antártida não era tão fria como é hoje. Ao contrário, provavelmente apresentava um clima mais ameno e com vegetação.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273151-derretimento-camada-gelo-da-antartica-ocidental-inevitavel-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Derretimento da camada de gelo da Antártica Ocidental é inevitável, diz estudo</a></li></ul>Um estudo publicado na revista científica Nature Geoscience revelou que a Antártida foi muito mais quente no passado e poderia até ter oferecido um ecossistema equilibrado. Isso permitiu o crescimento de vegetação nas bordas do continente.A pesquisa coletou restos de cera de folhas presentes em sedimentos retirados de um local na Antártida, com amostras correspondentes a um período entre 15 e 20 milhões de anos atrás — em uma época de verão.&nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/cC4WiBCoVeo?si=3tQBSqhni-QnD2yh" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>Os resultados indicam que as temperaturas eram até 11 graus Celsius mais altas do que as atuais.&nbsp;A equipe do estudo incluiu pesquisadores de diversas universidades dos Estados Unidos e cientistas da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA)."O objetivo final do estudo era entender melhor <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/264218-mudancas-climaticas-causarao-aumento-temperatura-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como pode ser o futuro das mudanças climáticas</a>. Assim como a história tem muito a nos ensinar sobre o porvir, o clima passado também tem. Este registro nos mostra o quanto mais quente e úmido pode ficar ao redor da camada de gelo da Antártida à medida que o sistema climático esquenta. Esta é uma das primeiras evidências de quão mais quente era", disse uma das autoras e professora assistente na Faculdade de Letras, Artes e Ciências Dornsife, Sarah J. Feakins.<h2>Qual foi a última vez que a Antártida não teve gelo?</h2>Em outra pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Melbourne, os pesquisadores <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288179-espaco-verde-antartida-aumentando-mostra-1-mapa-feito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">encontraram amostras de folhas preservadas</a>, datadas de 56 a 58 milhões de anos atrás.&nbsp;Tanto este estudo quanto o mencionado anteriormente mostram que a Antártida já abrigou florestas no passado, muito mais diversas do que se pensava até então.Os primeiros fósseis desse tipo foram coletados em 1901, durante uma expedição ao Polo Sul. Naquela época, já se suspeitava que o continente não tinha sido tão gelado milhões de anos atrás, pois exibia características de uma região mais temperada. Contudo, as amostras descobertas nos últimos anos revelam que a mudança climática foi muito mais drástica do que os cientistas acreditavam nas primeiras expedições.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/26/26133656315186.jpg" alt="Atualmente, a Antártida é coberta por uma camada de gelo com alguns quilômetros de espessura, mas abaixo dela há registros do passado.">Atualmente, a Antártida é coberta por uma camada de gelo com alguns quilômetros de espessura, mas abaixo dela há registros do passado.Após uma extensa análise das amostras, os cientistas descobriram que a ecologia da Antártida apresentava uma diversidade significativa; talvez não tão rica <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289879-novas-imagens-satelite-mostram-brasil-verde-fumaca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quanto a da Amazônia atual</a>, mas muito mais verde do que é hoje. Em comparação, os pesquisadores afirmam que a antiga Antártida provavelmente se assemelhava às florestas observadas no sul da Patagônia."Em contraste com registros anteriores de madeira fóssil, essas folhas fósseis de impressão representam florestas temperadas frias a quentes, mistas de coníferas e folhas largas, sempre verdes e decíduas. O formato, o tamanho e os padrões de veias das folhas foram preservados em arenitos e siltitos de granulação fina, apesar de terem crescido na região polar, onde ângulos de luz muito baixos são experimentados durante o inverno", descreve a principal pesquisadora do estudo australiano, Dra. Anne-Marie Tosolini.&nbsp;<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271293-formacao-gelo-antartida-explicada-lama-antiga-mississipi.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Formação do gelo na Antártida pode ser explicada por lama antiga no Mississipi</a></li></ul>Como mencionei anteriormente, essa mudança de temperatura não foi exclusiva do continente gelado; há aproximadamente 50 milhões de anos, todo o planeta apresentava uma temperatura média cerca de 14 graus Celsius mais alta.&nbsp;Foi há 34 milhões de anos que as geleiras da Antártida começaram a se formar, quando as temperaturas ainda eram cerca de 8 graus Celsius mais altas.Gostou de conhecer um pouco mais <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289821-estudo-eventos-terra-bola-neve-explica-evolucao-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sobre a evolução do planeta Terra</a>? Conte para gente em nossas redes sociais e aproveite para compartilhar a matéria com os seus amigos!</body>

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Qual a última vez que a Antártida não teve gelo? A ciência responde!

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Imagem de Múmia intacta de rinoceronte-lanoso de 32,4 mil anos é descoberta na Rússia no tecmundo

A múmia de rinoceronte-lanoso juvenil revelou peculiaridades anatômicas até então desconhecidas nessa espécie extinta.

Como se preservado em uma c&acirc;mara frigor&iacute;fica natural, um rinoceronte-lanoso (Coelodonta antiquitatis) foi desenterrado recentemente do permafrost perto do rio Tirekhtyakh, em Yakutia, na parte oriental da Sib&eacute;ria russa. Estimado em pelo menos 32,4 mil anos, o animal foi chamado de &ldquo;rinoceronte de Abyisky&rdquo; em homenagem ao distrito no qual foi encontrado.
Conforme o artigo publicado na revista Doklady Earth Sciences, a carca&ccedil;a congelada foi descoberta no ver&atilde;o de 2020 e <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286432-lobo-mumificado-44-mil-anos-encontrado-permafrost-siberia-conter-bacterias-vivas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">considerada uma &ldquo;m&uacute;mia&rdquo; natural devido ao seu estado de conserva&ccedil;&atilde;o</a>, com muitas partes dos tecidos moles e pele perfeitamente intactas no seu repouso congelante, o que permitiu uma s&eacute;rie de insights sobre a anatomia do animal extinto.
<ul>
<li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256962-o-permafrost-o-que-cientistas-encontrar-nele.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que &eacute; o permafrost e o que os cientistas podem encontrar nele?</a></li>
</ul>
Os rinocerontes-lanosos viveram durante a chamada Era do Gelo, quando dividiam seu habitat com outros lanosos de pelagem densa e longa, como os mamutes e demais componentes da fam&iacute;lia dos probosc&iacute;deos, animais de tromba e presas que foram os ancestrais dos elefantes modernos, como mastodontes, gonfot&eacute;rios e paleoloxodontes.
<h2>Como &eacute; a m&uacute;mia de rinoceronte-lanoso juvenil?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;G.G. Boeskorov et al.&nbsp;" data-fonte-url="https://media.springernature.com/full/springer-static/image/art%3A10.1134%2FS1028334X24602438/MediaObjects/11471_2024_4640_Fig1_HTML.png"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/24/24083223264008.jpg" alt="M&uacute;mia congelada do rinoceronte-lanoso juvenil." />M&uacute;mia congelada do rinoceronte-lanoso juvenil.
"Neste estudo, descrevemos uma m&uacute;mia congelada rec&eacute;m-descoberta de um jovem rinoceronte lanoso (4 a 4,5 anos), datada do Interstadial Karginiano do Neopleistoceno Superior (32.440 &plusmn; 140 anos atr&aacute;s)", afirmam os pesquisadores no estudo, mostrando uma margem de erro de apenas 140 anos na data&ccedil;&atilde;o.
A idade do jovem rinoceronte p&ocirc;de ser comprovada em seus pelos lanosos, que se apresentam curtos e relativamente claros, ao contr&aacute;rio dos pelos grossos e escuros dos animais adultos. Abrigados na l&atilde;, a equipe descobriu ind&iacute;cios de pequenos crust&aacute;ceos parasitas, conhecidos como pulgas d&rsquo;&aacute;gua (Cladocera: Moinidae), que n&atilde;o existem mais na regi&atilde;o.
Uma "peculiaridade anat&ocirc;mica" <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241092-bebe-mamute-congelado-30-mil-anos-encontrado-canada.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">no corpo do animal mumificado</a> foi a presen&ccedil;a de uma corcunda gordurosa em suas costas, algo nunca visto antes em outros exemplares da esp&eacute;cie. Esses dep&oacute;sitos de gordura, vistos at&eacute; ent&atilde;o em mamutes-lanosos, e atualmente em alguns animais que vivem em ambientes frios, podem ter servido como um isolante t&eacute;rmico, ou uma reserva de energia para per&iacute;odos de escassez de alimentos.
<h2>O apogeu dos rinocerontes-lanosos</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/24/24092133455009.jpg" alt="Rinocerontes-lanosos dominaram as paisagens frias da Era do Gelo." />Rinocerontes-lanosos dominaram as paisagens frias da Era do Gelo.
Vivendo<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289821-estudo-eventos-terra-bola-neve-explica-evolucao-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;na &uacute;ltima grande era glacial da Terra</a>, os rinocerontes-lanosos eram herb&iacute;voros grandes e peludos, com at&eacute; 2 metros de altura e 3,5 metros de comprimento, podendo atingir 2,7 mil kg de peso. Eles viviam em regi&otilde;es frias da Eur&aacute;sia, do norte da Europa &agrave; Sib&eacute;ria. Suas caracter&iacute;sticas f&iacute;sicas peculiares permitiram que eles vivessem em condi&ccedil;&otilde;es adversas, at&eacute; cerca de 10 mil anos atr&aacute;s, quando mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas reduziram seu habitat.
Embora fossem abundantes durante o seu auge, somente seis corpos preservados de rinocerontes-lanosos foram recuperados at&eacute; agora, na Yakutia, sendo o primeiro deles no s&eacute;culo 18. A descoberta mais recente, feita tamb&eacute;m no ver&atilde;o deste ano, ocorreu no distrito rural de Oymyakonsky, na R&uacute;ssia, quando mineradores descobriram, por acaso, os restos mumificados de um rinoceronte-lanoso em uma pedreira.
<ul>
<li>Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272901-retorno-mortos-vivos-conheca-5-virus-zumbi-permafrost.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O retorno dos mortos-vivos! Conhe&ccedil;a 5 'v&iacute;rus-zumbi' do Permafrost</a></li>
</ul>
H&aacute; dez anos, a Yakutia j&aacute; havia se notabilizado como lar de rinocerontes-lanosos por entregar outro esp&eacute;cime, tamb&eacute;m jovem (entre 1,5 e 2 anos quando morreu),&nbsp;que ficou mundialmente conhecido como &ldquo;Sasha&rdquo;. Com uma pelagem avermelhada, descrita pelos pesquisadores como "louro-morango", esse rinoceronte-lanoso juvenil permitiu <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/256736-dna-antigo-mundo-encontrado-ecossistema-2-milhoes-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a realiza&ccedil;&atilde;o de an&aacute;lises detalhadas de DNA para explicar melhor a esp&eacute;cie</a>.
<h2>Animais expostos pelo derretimento do permafrost</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/24/24101422190045.jpg" alt="O derretimento progressivo do permafrost tem exposto animais e plantas enterrados." />O derretimento progressivo do permafrost tem exposto animais e plantas enterrados.
Devido &agrave;s atuais mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas,&nbsp;muitas esp&eacute;cies t&ecirc;m sido reveladas pelo degelo do permafrost. Al&eacute;m de rinocerontes, tamb&eacute;m outros tipos de animais puderam ser escavados, como mamutes, lobos, le&otilde;es-das-cavernas e at&eacute; p&aacute;ssaros. Nos &uacute;ltimos anos, o aquecimento global vem expondo restos de animais e plantas enterrados durante as eras glaciais.
No entanto, encontrar essas criaturas antigas tem sido uma esp&eacute;cie de corrida contra o tempo, pois assim que descobertos e expostos aos elementos, esses antigos animais come&ccedil;am a se degradar de forma r&aacute;pida, tornando-se imprest&aacute;veis para a pesquisa cient&iacute;fica e sumindo de vez do registro f&oacute;ssil.&nbsp;
Mantenha-se atualizado com as mais recentes descobertas cientificas aqui no TecMundo. Se desejar, aproveite para entender como podemos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280688-estamos-passo-ressuscitar-um-mamute-2028-diz-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estar a um passo de ressuscitar um mamute</a>. At&eacute; a pr&oacute;xima!

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Múmia intacta de rinoceronte-lanoso de 32,4 mil anos é descoberta na Rússia

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Imagem de Cientistas da NASA explicam como barragem na China afeta a rotação da Terra no tecmundo

A mudança na rotação da Terra provocada pela barragem da China mostra como a intervenção humana pode interferir no funcionamento do planeta.

Em uma postagem da NASA de 2005, quando adas Tr&ecirc;s Gargantas da China ainda estava em fase de constru&ccedil;&atilde;o, o Dr. Benjamin Fong Chao, do Goddard Space Flight Center da ag&ecirc;ncia espacial americana, usou a megaconstru&ccedil;&atilde;o como uma refer&ecirc;ncia para quantificar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282677-ondas-gigantes-aguas-calmas-saiba-tsunamis-lagos-tao-perigosos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">massa planet&aacute;ria deslocada pelo grande tsunami</a> que atingiu e Indon&eacute;sia em dezembro de 2004.
Conclu&iacute;da em 2006, a barragem instalada no rio Yangtze, o mais longo da Eur&aacute;sia, atingiu sua capacidade total de opera&ccedil;&atilde;o em 2012, quando todas suas unidades geradoras entraram em funcionamento. O complexo utiliza o fluxo de &aacute;gua de tr&ecirc;s desfiladeiros pr&oacute;ximos, Qutangxia, Wuxia e Xilingxia, para girar as turbinas que geram eletricidade.
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273205-aconteceria-seres-vivos-terra-girasse-rapido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que aconteceria com os seres vivos se a Terra girasse mais r&aacute;pido?</a></li>
</ul>
O artigo de Fong Shao, de 2005, explica como esse tipo de mudan&ccedil;a<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271693-represa-china-tem-tanta-agua-afetar-rotacao-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;(no caso, 40 trilh&otilde;es de litros d&rsquo;&aacute;gua) pode afetar a rota&ccedil;&atilde;o da Terra</a>. A explica&ccedil;&atilde;o usa o princ&iacute;pio f&iacute;sico do momento de in&eacute;rcia, que, quando reduzido, permite que a velocidade de rota&ccedil;&atilde;o de um objeto aumente. Esse fundamento &eacute; o que faz um patinador no gelo girar mais rapidamente ao recolher os bra&ccedil;os junto ao corpo.
<h2>Como a barragem na China est&aacute; alterando a rota&ccedil;&atilde;o da Terra?</h2>
<iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/dcZ0BXJYlUA" title="Building the world's largest (and most controversial) power plant - Alex Gendler" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
O princ&iacute;pio f&iacute;sico do momento de in&eacute;rcia &eacute; o que esclarece <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287667-direita-esquerda-lado-terra-gira-sistema-solar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como a rota&ccedil;&atilde;o da Terra pode ser impactada</a> ap&oacute;s um terremoto, devido &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o das placas tect&ocirc;nicas. No caso do catastr&oacute;fico tsunami da Indon&eacute;sia, os cientistas da NASA descobriram que o tremor&nbsp;reduziu a dura&ccedil;&atilde;o do dia terrestre em 2,68 microssegundos.
Aplicando o mesmo conceito fundamental &agrave; capacidade m&aacute;xima projetada na &eacute;poca para a barragem chinesa, o geof&iacute;sico da NASA calculou que a mudan&ccedil;a de massa (hoje real) aumentaria a dura&ccedil;&atilde;o de um dia em 0,06 microssegundos e deslocaria a posi&ccedil;&atilde;o do polo da Terra em cerca de 2 cent&iacute;metros.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287066-nucleo-terra-girando-contrario-significa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">N&uacute;cleo da Terra est&aacute; girando ao contr&aacute;rio - o que isso significa?&nbsp;</a></li>
</ul>
O impacto desse efeito &eacute; incrivelmente pequeno. Para se ter uma ideia basta avaliar o que representa em nossa rotina um lapso de tempo de 0,00000006 segundo por dia. Mesmo comparado a outros fen&ocirc;menos, como o tsunami que matou 230 mil pessoas, o efeito &eacute; m&iacute;nimo. O que preocupa, no entanto, &eacute; a mudan&ccedil;a seja&nbsp;consequ&ecirc;ncia de uma estrutura produzida pelo homem.
<h2>O aquecimento global tamb&eacute;m influencia a rota&ccedil;&atilde;o da Terra</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/23/23103708806079.jpg" alt="As &aacute;guas em estado s&oacute;lido das geleiras est&atilde;o descendo para o equador.&nbsp;" />As &aacute;guas em estado s&oacute;lido das geleiras est&atilde;o descendo para o equador.&nbsp;
Logicamente, o impacto humano na rota&ccedil;&atilde;o da Terra n&atilde;o se limita &agrave; Barragem das Tr&ecirc;s Gargantas. Outros fen&ocirc;menos, como as altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, tamb&eacute;m est&atilde;o mexendo com a distribui&ccedil;&atilde;o de massa do planeta. Isso est&aacute; ocorrendo neste momento, pois o derretimento das geleiras est&aacute; trazendo a massa de &aacute;gua antes armazenada nos polos diretamente para o equador.
Alguns estudos estimam que o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287090-derretimento-polar-afetando-rotacao-terra-aumentando-duracao-dias.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aumento do efeito estufa poder&aacute; causar uma desacelera&ccedil;&atilde;o gradual na rota&ccedil;&atilde;o da Terra</a> maior do que a produzida tradicionalmente pela Lua. Isso resultar&aacute; em dias mais longos, e em temperaturas insuportavelmente altas.
Mantenha-se atualizado sobre f&iacute;sica e ci&ecirc;ncia aqui no TecMundo e aproveite para compartilhar a mat&eacute;ria com seus amigos, nas redes sociais. At&eacute; mais!

NASA/ISS

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Cientistas da NASA explicam como barragem na China afeta a rotação da Terra

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Imagem de É possível a clonagem humana? no tecmundo

Mesmo o DNA sendo 'altamente doável' para o experimento, os resultados poderiam ser bem diferentes do esperado; confira.

<head></head><body>No início dos anos 2000, um frenesi de clonagem se instaurou na sociedade, graças a uma pequena ovelha nascida em 1996. Medo, expectativa, especulações e novelas foram criadas sobre o tema que povoou o imaginário da população mundial.Mas a clonagem, apesar de uma promessa do passado, pode não ser tão útil e eficaz para nós hoje. Além disso, a reprodução de cópias humanas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255172-nova-tecnica-edicao-genetica-altera-dna-modo-seguro-eficiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">não está ligada apenas a replicação genética</a>, mas também a fatores ambientais e culturais que interferem diretamente em quem esse "novo velho" ser humano se tornará.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274730-alguem-roubasse-sequencia-dna-veja-riscos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">E se alguém roubasse a sua sequência de DNA?</a></li></ul>Confira quem foi o&nbsp;primeiro exemplar clonado no mundo e o motivo pelo qual clonar humanos pode não ser uma boa ideia.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/16/16083709868001.jpg" alt="A replicação genética é apenas um dos fatores envolvidos na produção de clones.">A replicação genética é apenas um dos fatores envolvidos na produção de clones.<h2 style="text-align: left;">Bellinda e Dolly&nbsp;</h2>O medo da clonagem e das implicações dessa prática para a existência humana começou com uma célula mamária e uma ideia. Na década de 1990, diversos laboratórios estudavam a teoria sobre como desenvolver espécies "geneticamente melhores". O sucesso dessa empreitada nasceu em 05 de julho de 1996.Keith Campbell e Ian Wilmut, pesquisadores do Instituto Roslin da Faculdade de Edimburgo, Escócia, obtiveram o que à época, era o maior avanço tecnológico na área de edição e reprodução genética, clonando uma ovelha: Bellinda.Bellinda era uma ovelha da raça Finn-Dorset de 6 anos, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289469-novo-capitulo-genoma-humano-50-000-emaranhados-dna-descobertos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cujo DNA foi extraído a partir de amostras de células mamárias</a>. Contudo, a ovelha doadora do óvulo era da raça Blackface Escocesa.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/16/16085950146004.jpg" alt="Foram 277 tentativas até o nascimento de Dolly.">Foram 277 tentativas até o nascimento de Dolly.Caso a prole nascesse com traços da ovelha doadora do óvulo, seria visível que substituição nuclear entre as células não tinha papel preponderante no desenvolvimento do embrião, por isso a escolha pela utilização de raças diferentes.&nbsp;Esse tipo de processo não envolve a fecundação por espermatozoides, pois se isso ocorresse, acrescentaria à receita um novo DNA. Sendo assim, o processo é considerado assexual, e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/265395-cientistas-criam-embrioes-humanos-sinteticos-ovulos-espermatozoide.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estímulo para que o óvulo de dívida e forme o embrião</a> é realizado por meio de estímulos elétricos e bioquímicos.<ul><li style="text-align: left;">Confira:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272513-perfeito-padrao-matematico-contagem-celulas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O perfeito padrão matemático na contagem das células</a></li></ul>Após a formação do embrião, ele foi implantando no útero de outra ovelha, onde o processo gestacional ocorreu no tempo usual. Quando Dolly nasceu, ela era exatamente o que se esperava, uma cópia geneticamente idêntica de Bellinda.&nbsp;Assim, nasceu o primeiro mamífero clonado do mundo!&nbsp;Dolly viveu até os seus 6 anos, quando foi abatida após adoecer gravemente, em 2003. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/248940-laboratorio-chines-clona-primeiro-lobo-selvagem-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Depois dela, outros mamíferos como cães, gatos, cavalos e gado já foram clonados</a>.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/16/16094545632037.jpg" alt="Dolly foi primeiro mamífero clonado na história da humanidade.">Dolly foi primeiro mamífero clonado na história da humanidade.<h2 style="text-align: justify;">É possível clonar humanos?</h2>A resposta para essa pergunta extrapola os limites do campo ético e científico. Quando nos referimos puramente a reprodução de material genético, a resposta é clara: seres humanos podem ser clonados. No entanto, quando adentramos em um campo ético, cultural e ambiental de formação do ser, a resposta é provavelmente: não.&nbsp;Mesmo que os clones possuíssem o mesmo DNA do doador, ele tranquilamente poderá ser outra pessoa. Temos como exemplo diário para essa afirmação irmãos gêmeos, que são clones naturais.<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/16/16095617929039.jpg" alt="Ainda que compartilhem do mesmo DNA, a experimentação do mundo os fazem indivíduos diferentes.">Ainda que compartilhem do mesmo DNA, a experimentação do mundo os fazem indivíduos diferentes.Mesmo gêmeos monozigóticos, ou seja, aqueles originados do mesmo óvulo e espermatozoide, quando experimentam e vivenciam o mundo, criam em si personalidades diferentes, mesmo compartilhando o mesmo código genético. Ademais, ainda que todas as sequências de DNA possam ser idênticas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/255172-nova-tecnica-edicao-genetica-altera-dna-modo-seguro-eficiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">existem fatores epigenéticos que podem gerar mutações ao longo da vida</a>.&nbsp;Outro fator é o temporal, ou seja, mesmo que eu tentasse clonar meu avô, nascido em 1922, caso ele nascesse hoje, em 2024, a cultura, tecnologia, costumes e tradições desse clone, corresponderiam a temporalidade atual, e não de alguém que nasceu poucos anos após a primeira grande guerra mundial.&nbsp;<ul><li style="text-align: left;">Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288721-estudo-reconstroi-ancestral-comum-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo reconstrói ancestral comum de toda a vida na Terra</a></li></ul>O "eu" não é algo hereditário, sendo assim, se a intenção fosse recriar uma pessoa por sua personalidade e conhecimento expressos no passado, provavelmente seria um desperdício de recursos promover a clonagem desse ser humano, atualmente.&nbsp;Anteriormente, no início do movimento em prol da clonagem, muito se discutiu sobre as possibilidades da reprodução de clones para fins para estudo científico e doação de órgãos para seus "originadores".&nbsp;Além de ser uma barreira ética, com repercussões bastante sérias, atualmente existem estudos de bastante sucesso relacionados ao <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273674-nasce-primeiro-macaco-quimera-alta-quantidade-celulas-tronco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenvolvimento de células-tronco</a> a partir de processos de "regressão" de células maduras.&nbsp;<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/16/16101951656051.jpg" alt="O desenvolvimento desse tipo de tecnologia torna obsoleta qualquer &quot;necessidade&quot; de clonagem humana.">O desenvolvimento desse tipo de tecnologia torna obsoleta qualquer "necessidade" de clonagem humana.As iPSC (células-tronco de pluripotência induzida, em tradução livre) podem ser obtidas a partir de qualquer tecido celular maduro, fazendo com que qualquer argumento a favor da clonagem perdesse seu sentido, pois&nbsp;esse tipo de tecnologia celular otimiza o processo, barateia e custo e não envolve questões éticas espinhosas como utilização de embriões.&nbsp;<h2 style="text-align: justify;">Ainda com medo de ser clonado?</h2>Fique tranquilo, muito provavelmente você não será clonado, ao menos, não biologicamente. Estudos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271822-google-deepmind-nova-ferramenta-ia-preve-doencas-geneticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inteligência artificial têm tentado captar e transferir algo que nosso DNA</a> sozinho não dá conta: personalidade.Mas sem nos adentrarmos no campo filosófico do que somos, como nossas sinapses ocorrem e o senso de identidade surge no indivíduo, sabemos que dificilmente o que somos hoje poderá ser replicado. Vários aspectos de nós podemos ser reproduzidos, mas isso não implica que existirão várias cópias do nosso "eu" circulando por aí.Entretanto, isso não impede que a curiosidade e o medo da mortalidade continuem trabalhando na tentativa disso acontecer, por exemplo, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276819-voce-conhece-ghostbot-saiba-clonagem-digital-mortos.htm?ab=true&amp;" rel="noopener noreferrer" target="_blank">o 'ghostbot'.</a> E assim caminha a humanidade curiosa e inventiva.Nos conte em nossas redes sociais o que você pensa sobre a clonagem e se para você esse é um conceito ultrapassado ou ainda pertinente. Até mais!&nbsp;</body>

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É possível a clonagem humana?

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Imagem de Estudo sobre eventos 'Terra Bola de Neve' explica evolução da vida na Terra no tecmundo

Modelando química e geologica, o estudo conecta o antes, o durante e o depois dos eventos Terra Bola de Neve para explicara a dinâmica da vida.

Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, conseguiram elaborar pela primeira vez um "modelo de ciclo de carbono geol&oacute;gico global" para explicar alguns dos eventos clim&aacute;ticos mais impactantes do nosso planeta: duas glacia&ccedil;&otilde;es globais conhecidas como &ldquo;Terra Bola de Neve&rdquo;, quando a superf&iacute;cie planet&aacute;ria estava coberta por uma calota de gelo de at&eacute; um quil&ocirc;metro de espessura.
Ocorridos durante a Era Neoproterozoica (entre 1 bilh&atilde;o a 539 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s), <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279768-terra-virou-bola-neve-ha-717-milhoes-anos-aconteceu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">esses eventos &ldquo;Terra Bola de Neve&rdquo; foram raros e n&atilde;o c&iacute;clicos</a>, com dura&ccedil;&otilde;es de milh&otilde;es ou dezenas de milh&otilde;es de anos cada um. Embora tivessem como desfecho um aquecimento abrupto, pouco se sabia at&eacute; agora sobre como essas transi&ccedil;&otilde;es ocorreram.
<ul>
<li>Saiba tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289525-mega-el-nino-ter-causado-maior-extincao-massa-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Um 'mega' El Ni&ntilde;o pode ter causado maior extin&ccedil;&atilde;o em massa da Terra</a></li>
</ul>
Publicado recentemente na Nature Communications, o estudo se concentra em antigas rochas conhecidas como &ldquo;carbonatos de capa&rdquo; para elaborar uma representa&ccedil;&atilde;o te&oacute;rica da circula&ccedil;&atilde;o do carbono entre a atmosfera, os oceanos, a biosfera e as rochas da Terra. As caracter&iacute;sticas dessas forma&ccedil;&otilde;es s&atilde;o explicadas antes,&nbsp;durante e depois da segunda glacia&ccedil;&atilde;o conhecida como Marinoana.
<h2>Surgimento de carbonatos de capa na Terra Bola de Neve</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/20/20105002336050.png" alt="Pessoa observando rochas carbon&aacute;ticas de capa no sul da China." />Pessoa observando rochas carbon&aacute;ticas de capa no sul da China.
Chamadas de "capas" (ou "coberturas") porque s&atilde;o encontradas exatamente acima dos antigos dep&oacute;sitos glaciais, e "carbonatos" devido &agrave; sua composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica (calc&aacute;rio e dolomita), &ldquo;os carbonatos de capa cont&ecirc;m informa&ccedil;&otilde;es sobre propriedades-chave da atmosfera e do oceano da Terra, como n&iacute;veis vari&aacute;veis de di&oacute;xido de carbono no ar ou a acidez do oceano&rdquo;, explica em um comunicado o primeiro autor do artigo, Trent Thomas.
Acredita-se que essas rochas se formaram em seguida ao r&aacute;pido aquecimento e derretimento do gelo global, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275253-retrospectiva-seculo-pesquisadores-analisam-66-milhoes-anos-do-co2.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que levou a uma eleva&ccedil;&atilde;o brusca dos n&iacute;veis de CO2 na atmosfera</a>, atmosf&eacute;rico e &agrave; precipita&ccedil;&atilde;o acelerada de carbonatos nos oceanos, ou seja, forma&ccedil;&atilde;o de minerais carbon&aacute;ticos s&oacute;lidos a partir de &iacute;ons dissolvidos na &aacute;gua do mar.
O fen&ocirc;meno pode ter ocorrido no mundo inteiro, pois essas rochas de calc&aacute;rio ou dolomita em camadas s&atilde;o encontradas em mais de 50 regi&otilde;es de diversos continentes, como o Vale da Morte nos EUA, Nam&iacute;bia, Sib&eacute;ria, Irlanda e Austr&aacute;lia.&nbsp;
<h2>A vida na Terra antes, durante e depois da Terra Bola de Neve</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/09/20/20113458241096.jpg" alt="Logo depois do encerramento dos eventos Terra Bola de Neve, animais come&ccedil;aram a surgir." />Logo depois do encerramento dos eventos Terra Bola de Neve, animais come&ccedil;aram a surgir.
Para o autor s&ecirc;nior do estudo David Catling, &ldquo;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288721-estudo-reconstroi-ancestral-comum-vida-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">A vida na Terra era simples</a>, na forma de micr&oacute;bios, algas ou outros min&uacute;sculos organismos aqu&aacute;ticos, por mais de dois bilh&otilde;es de anos at&eacute; a Terra Bola de Neve&rdquo;. O cen&aacute;rio era t&atilde;o mon&oacute;tono, diz o cientista em um comunicado, que esse per&iacute;odo &eacute; chamado de "bilh&atilde;o chato".&nbsp;
<ul>
<li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279829-quantidade-vida-existiu-existira-terra-entenda.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Qual &eacute; a quantidade de vida que existiu e existir&aacute; na Terra?</a></li>
</ul>
Modelando a qu&iacute;mica e a geologia, o novo artigo conecta os eventos da Terra Bola de Neve em tr&ecirc;s fases: a princ&iacute;pio, o gelo refletia a luz solar, mas algumas &aacute;reas abertas permitiam trocas entre oceano e atmosfera. Um ac&uacute;mulo de CO2 aqueceu o planeta, derreteu o gelo e formou uma camada de &aacute;gua doce sobre o oceano salgado. Finalmente, a mistura entre oceano e atmosfera foi retomada com a agita&ccedil;&atilde;o oce&acirc;nica.&nbsp;
Essas mudan&ccedil;as ambientais significativas influenciaram o desenvolvimento da vida e, agora que foram melhor compreendidas, podem fornecer pistas mais precisas aos cientistas sobre como impactaram a evolu&ccedil;&atilde;o e a adapta&ccedil;&atilde;o dos seres vivos no planeta.
Gostou do conte&uacute;do? Ent&atilde;o, compartilhe a mat&eacute;ria em suas redes sociais com seus amigos que tamb&eacute;m gostam desses assuntos. At&eacute; mais!

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Estudo sobre eventos 'Terra Bola de Neve' explica evolução da vida na Terra

Os fones mais diferenciados da Huawei tanto em design quanto em funcionalidade estão recebendo oficialmente uma cor nova aqui no Brasil! É o FreeClip, que têm características que a gente não encontra na grande maioria dos fones de ouvido, mesmo entre os modelos True Wireless. 🔥 Saiba mais sobre o Huawei FreeClip: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/FreeClipHuawei #[Tipo: Publieditorial] #[Tipo: Shorts] Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Leonardo Rocha Apresentação: Leonardo Rocha Imagens e áudio: Felipe Pedro (Felps) e Gustavo Katsumi Produção: Diana Pordeus e Vitória Schmitz Edição de vídeo: Larissa Kinoshita A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #Tecnologia #FashionForward #TecMundo

Tem cor nova chegando para os fones mais diferenciados da #Huawei ! #huaweifreeclip #fashioedge

Um smartwatch premium de verdade precisa combinar tecnologias e recursos avançados com um design elegante e sofisticado que você só encontra em um acessório de luxo. E o Huawei Watch ULTIMATE traz essa combinação como nenhum outro relógio conectado faz! - Saiba mais sobre o Huawei Watch Ultimate: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/huaweiultimate #[Tipo: Publieditorial] #[Tipo: Shorts] Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Leonardo Rocha Apresentação: Leonardo Rocha Imagens e áudio: Felipe Pedro (Felps) e Gustavo Katsumi Produção: Vitória Schmitz Edição de vídeo: Larissa Kinoshita A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #huaweiultimate #fashionforward #tecmundo

O smartwatch premium de verdade que você merece! Huawei Watch ULTIMATE #fashionedge #huawei

O SSD externo Lexar SL400 é um acessório que promete entregar um setup profissional para você que usa sempre o celular para criar conteúdo. Ele traz um pacote muito completo que inclui até um hub USB-C, aí você consegue plugar microfones, carregadores e outros acessórios ao mesmo tempo. 🔥 Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Wellington Arruda Edição de vídeo: Rodrigo Doze Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Entenda - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Drops de Notícias - Listas - Hoje no TecMundo #Lexar #Computex2024 #ssd #TecMundo

Mini SSD Lexar SL400: setup profissional só com o celular #ssd #lexar

As melhores séries de ficção científica para assistir HOJE! #silo #Duna #Dunaaprofecia #MatériaEscura #Ficçãocientifica #dicasdeséries #appletv #Max

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A Xiaomi acabou de lançar os novos Redmi Note 14! Os novos Redmi Note 14 4G, Note 14 5G, Redmi Note 14 Pro e Note 14 Pro+ chegam ao Brasil com preços que vão de R$ 2,5 mil até R$ 6 mil. Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro e apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Gustavo Katsumi Edição de vídeo: Rafael Nogoceke Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #xiaomi #redmi #redminote14series #TecMundo

Redmi Note 14 lançado: câmera de 200 MP e até R$ 6 mil #xiaomi  #smartphone

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Série de espionagem com Noah Centineo é a dica da vez para maratonar! A segunda temporada de Recruta chega em 30/jan na Netflix #noahCentineo #Recruta #Recruit #netflix #sériesnetflix #dicasdeséries

Série RECRUTA com Noah Centineo estreia hoje

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Será que Karla Sofia Gascón pode perder a indicação ao Oscar pelas falas sobre a equipe de Fernanda Torres? Saiba mais sobre a polêmica aqui! #karlasofiagascon #oscar2025 #fernandatorres #oscars #aindaestouaqui #emiliaperez #polemica #treta #notícia #news #oscar

🚨Karla Sofia Gascón vai PERDER indicação ao OSCAR? #emiliaperez

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Anora acabou de chegar aos cinemas e eu já assisti! Se você quer um filme divertido, mas com um toque de drama, esse é para você! #Anora #Oscar #filmesdoOscar #Dicasdefilmes #mikeyMadison

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Meu Secretário perfeito foi o primeiro k-drama a estrear em 2025 e está conquistando corações na dramaland. Aqui, a Ari te conta por que você deve começar a assistir o quanto antes! 🫰 #meusecretarioperfeito #lovescout #kdramas #doramas #viki

MEU SECRETÁRIO PERFEITO

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Mexicanos criam sua versão de Emília Perez

Notícias sobre Séries

Curiosidades

A nova série live action sobre os bastidores de Chaves ganhou seu primeiro teaser! Ainda sem data de estreia, Em Chespirito: Sin Querer Queriendo, os fãs vão conferir os bastidores da produção que marcou a história da emissora Televisa. #chespirito #chaves #elchavedelocho #Televisa #nostalgia #robertobolaños

Biologia