Anonymous diz ter atacado BC russo e promete liberar documentos

Por Carlos Palmeira

24/03/2022 - 05:482 min de leitura

Anonymous diz ter atacado BC russo e promete liberar documentos

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Imagem de Anonymous diz ter atacado BC russo e promete liberar documentos no tecmundo

O grupo hacktivista Anonymous alegou, na noite da última quarta-feira (23), ter hackeado o Banco Central da Rússia. Além disso, eles prometeram que nos próximos dias liberarão 35 mil arquivos, incluindo acordos secretos do governo russo.

Desde o começo da invasão russa à Ucrânia, há um mês, o Anonymous se colocou contra principalmente Vladimir Putin, tendo inclusive declarado uma “guerra cibernética”. O coletivo já atacou ciberneticamente várias instituições russas, incluindo veículos de imprensa.

Apesar de dizerem que o Banco Central do país europeu foi atacado, por enquanto o grupo não divulgou nenhuma prova sobre o feito. Uma conta no Twitter de uma das células do Anonymous até divulgou imagens de documentos escritos em russo, mas não há nenhuma prova de que eles tenham informações confidenciais.

Além disso, nem o Banco Central nem o governo russo se manifestaram sobre o caso. O site da instituição que controla a inflação e o valor do rublo (moeda do país) segue no ar normalmente, por exemplo.

Outros ataques

O Anonymous tem intensificado as ações cibernéticas não somente contra entidades russas, mas também contra empresas do Ocidente que continuam realizando negócios com o país comandado por Putin.

Na última terça-feira, por exemplo, o coletivo disse ter atacado a matriz suíça da Nestlé e vazou 10 GB de dados da empresa na internet, incluindo e-mails, senhas e informações comerciais. O fato, aliado a críticas até do presidente da Ucrânia, fez que a Nestlé suspendesse a venda de produtos como KitKat na Rússia.

Ainda na noite de ontem, o Anonymous revelou ter derrubado os sites da Auchan, Leroy Merlin e Decathlon, que na manhã de hoje ficaram fora do ar. Eles alegaram que os ataques foram feitos porque as companhias continuam realizando comércio com a Rússia normalmente.


Por Carlos Palmeira

Especialista em Redator

Paulistano, corintiano e pedestre desde 1993. Jornalista formado pela Universidade Federal de Mato Grosso, escrevo sobre games, tecnologia, ciência e cultura pop. Fã de Red Hot Chili Peppers e apaixonado por maracujá, pão de queijo e rap.


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