MIT vai criar para-choques para robôs usando impressoras 3D

Por Felipe Gugelmin Valente

05/10/2016 - 10:441 min de leitura

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Ciente de que, por mais que robôs sejam úteis, eles também tendem a ser um tanto frágeis, o MIT está usando impressoras 3D para criar “para-choques” para dispositivos do tipo. A intenção do instituto de tecnologia é desenvolver soluções com visual semelhante à pele humana que se mostram capazes de absorver choques mecânicos.

O time do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) chama a novidade de “material viscoelástico programável” (PVM), que pode ser criado a partir de múltiplos materiais colocados em uma impressora 3D. E é justamente esse o elemento “programável” de cada peça: durante seus testes, a equipe está usando versões líquidas, sólidas e flexíveis do TangoBlack, um novo material cujas propriedades lembram a borracha.

O uso de diferentes variações do material permite controlar a capacidade de absorção de um robô

O uso de diferentes variações do material permite controlar a capacidade de absorção de um robô e ter em mãos possibilidades de personalização inéditas a soluções tradicionais. Embora para-choques sejam usados em diferentes indústrias, eles estão limitados a tamanhos específicos e a níveis de maciez bastante específicos — o que até permite que eles sejam usados em robôs, mas impede que isso seja feito da maneira mais adequada.

Os pesquisadores acreditam que o PVM pode ser usado para cobrir drones de entrega, trabalhadores robóticos de depósitos de materiais e outras soluções mecânicas. O uso em potencial não se restringe a máquinas: o material viscoelástico também poderá ser adequado a capacetes e a tênis de corrida, entre outros itens com uso mais abrangente.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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