MrBeast e investidores oferecem mais de US$ 20 bilhões para comprar o TikTok
30/01/2025 - 18:15•2 min de leitura
Fonte: Wikimedia Commons
Um consórcio apoiado pelo youtuber MrBeast planejar investir mais de US$ 20 bilhões para comprar o TikTok, o equivalente a R$ 118 bilhões pela cotação atual, assumindo a operação do app de vídeos nos Estados Unidos. Detalhes da oferta foram revelados pela Bloomberg nesta quinta-feira (30).
Além do famoso criador de conteúdo, responsável por um dos maiores canais do YouTube, o grupo inclui o fundador da Employer.com, Jesse Tinsley, e mais dois nomes de destaque no cenário de tecnologia. Estamos falando do cofundador e CEO da Roblox, David Baszucki, e do CEO da Anchorage Digital, Nathan McCauley.
Estes novos interessados na aquisição da rede social chinesa, que ainda corre risco de ser banida dos EUA, afirmam ter uma proposta superior à de outro concorrente de peso no negócio. Possivelmente eles estariam se referindo ao Project Liberty, que chegou a falar em uma proposta de US$ 25 bilhões (R$ 147,5 bilhões).
O projeto conta com o proprietário do time de beisebol Los Angeles Dogders, Frank McCourt, e o empresário Kevin O’Leary. Mas vale destacar que a lista de interessados em comprar o TikTok é maior, supostamente incluindo, também, Elon Musk e a Microsoft.
ByteDance não comenta as propostas
Apesar do grande número de investidores querendo assumir os negócios do TikTok nos EUA, a empresa responsável pelo app de vídeos ainda não se pronunciou a respeito das propostas. Dessa forma, não há informações em relação a uma possível negociação da gigante chinesa com algum desses grupos.
No momento, a plataforma segue funcionando no país, com base na ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump adiando em 75 dias a aplicação da lei que proibiria a rede social. Mas a empresa precisará solucionar o imbróglio o mais breve possível caso queira continuar nos EUA.
Depois de esgotar as opções legais para tentar reverter a situação, o TikTok tem como alternativa a venda das suas operações nos EUA, embora uma nova negociação com as autoridades locais não esteja totalmente descartada.
Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.