Apple Watch agora detecta apneia do sono no Brasil

Por Felipe Vitor Vidal Neri

18/12/2024 - 12:201 min de leitura

Apple Watch agora detecta apneia do sono no Brasil

Fonte: Apple

O detector de apneia do sono finalmente está disponível nos relógios Apple Watch no Brasil. A companhia recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para liberar a funcionalidade no país, que detecta casos moderados e graves.

Já disponível na Europa e Estados Unidos, o detector de apneia do sono está disponível para dispositivos com o watchOS 11. A tecnologia usa o sensor do acelerômetro para registrar pequenos movimentos do pulso durante o sono, geralmente relacionados com a interrupção dos padrões de respiração normal. O acompanhamento é registrado na aba Saúde do iPhone ou iPad e se enquadra na categoria Distúrbios Respiratórios.

A apneia do sono é um distúrbio respiratório muito comum, caracterizado por interrupções consistentes na respiração das pessoas A companhia salienta que pequenas interrupções são normais durante o sono, mas os relógios inteligentes têm a precisão para diferenciar leves alterações respiratórias de doenças e condições que colocam o bem-estar dos usuários em xeque.

O monitor de apneia do sono está disponível nos modelos Apple Watch Series 9, Series 10 e no Apple Watch Ultra 2.

Se não for corretamente tratada, a apneia do sono pode ocasionar em quadros de hipertensão e problemas cardíacos (Imagem: Apple/Divulgação)
Se não for corretamente tratada, a apneia do sono pode ocasionar em quadros de hipertensão e problemas cardíacos (Imagem: Apple/Divulgação)

Análise detalhada do quadro

A cada 30 dias, os usuários recebem uma análise detalhada de sua qualidade do sono, incluindo gráficos que mostram a frequência respiratória. Caso algum distúrbio seja detectado, será enviada uma notificação alertando sobre o possível caso de apneia do sono, e os dados ainda podem ser compartilhados com um médico para o diagnóstico mais preciso.

É importante lembrar que embora o Apple Watch detecte a condição, o vestível não substitui o diagnóstico médico e é importante se consultar com profissionais para um tratamento eficaz.

 


Por Felipe Vitor Vidal Neri

Especialista em Redator

Redator de tecnologia com foco no segmento de hardware. Pelo TecMundo, atuo na elaboração de notícias, especiais, entrevistas e análise de produtos, como processadores e placas de vídeo.


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