Apple é processada por 'efeito gelatina' do iPad mini 6
11/02/2022 - 01:55•1 min de leitura
Fonte: Apple/Divulgação
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O “efeito gelatina”, detectado em algumas unidades do iPad mini 6 lançado em setembro do ano passado, pode resultar em problemas para a Maçã. Conforme relata o 9to5Mac nessa quinta-feira (10), o comportamento inesperado da tela do tablet motivou a abertura de um processo judicial contra a Apple nos Estados Unidos.
Na ação coletiva movida pelo morador do estado do Colorado Christopher Bryan, a gigante de Cupertino é acusada de esconder o defeito, já que continua a vender o gadget normalmente, sem qualquer aviso sobre o problema. O efeito em questão surge ao girar o iPad para visualização no modo retrato.
Com isso, metade da tela é atualizada a uma taxa mais lenta do que a outra, gerando um efeito de oscilação (daí vem o nome curioso). Segundo Bryan, tal comportamento faz com que os conteúdos sejam exibidos de forma distorcida e desfocada, deixando textos e imagens escurecidos a ponto de o tablet ficar “inutilizável”.
Lançado no ano passado, o novo iPad mini tem preço sugerido a partir de R$ 6.199.
O autor do processo também argumenta que o efeito gelatina do iPad de sexta geração causa “enjoo, náuseas, vômitos e enxaquecas” em algumas pessoas. Ele diz ainda que a Apple reconheceu a falha publicamente, mas se recusou a corrigi-la.
“Comportamento normal”
Acusada de violar a lei de concorrência da Califórnia e outras legislações, a fabricante chegou a dizer, no ano passado, que o efeito gelatina não é um defeito, consistindo em um “comportamento normal” das telas de LCD. Dessa forma, ela não seria obrigada a efetuar qualquer tipo de reparo.
Porém, a ação contesta tal afirmação, dizendo que outros dispositivos com display LCD não sofrem tanto com esse efeito, diferente do que acontece com o iPad mini. Insatisfeito com as explicações da marca, o autor pede uma compensação financeira para todos que compraram a nova versão do tablet. A empresa ainda não se posicionou sobre o caso.
Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.