Motos elétricas entre 50 e 60 cc têm aumento de demanda de 208%

Os consumidores estão à procura de motos e scooters elétricas e híbridas de todas as faixas de cilindradas. Uma pesquisa divulgada na semana passada pelo Mercado Livre – baseada em métricas da própria plataforma – mostrou que a demanda está muito superior à do ano passado, com um crescimento notável de 208% na faixa entre 50 e 60 cilindradas.

O sucesso das chamadas “cinquentinhas” tem crescido muito no Brasil, principalmente pelo seu preço menor, mobilidade excelente e autonomia acima da média das motos tradicionais. Esses veículos geralmente ficam abaixo dos 90 kg e velocidades até 50 km/h, além de exigirem um tipo de habilitação simplificada, a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC). 

De acordo com o Mercado Livre, motos elétricas e híbridas com faixa entre 50 e 60 cilindradas foram as que tiveram o maior aumento na oferta neste ano: quase 90%. A pesquisa mostrou que as marcas mais procuradas pelos consumidores foram a Aima e Shineray, com preços médios de R$ 11 mil.

Mas, e as demais cilindradas?

Fonte: Shineray Brasil/Divulgação.

Fáceis de recarregar (basta conectar em uma tomada doméstica) e com economia estimada por especialistas em R$ 0,05 por quilômetro rodado, as motos elétricas em geral têm caído nas graças dos consumidores. Mais silenciosas, elas exigem menos manutenção, são mais sustentáveis e têm uma tendência de valorização.

Segundo a pesquisa do Mercado Livre, mesmo as motos elétricas abaixo de 50 cilindradas, que tiveram uma queda de 45% na oferta, tiveram um aumento de 20% nas intenções de compra. 

Já as motos híbridas de 160 a 300 cilindradas, que funcionam com um motor à combustão (gasolina, diesel ou etanol) e um propulsor movido a eletricidade, tiveram também um aumento expressivo – cerca de 190% – nas intenções de compra no período pesquisado. No caso de modelos abaixo de 160 cilindradas, a probabilidade, vontade e inclinação de compra foi de 43%.