Os Dois Hemisférios de Lucca, filme da Netflix, é baseado em história real?
Fevereiro começou com o filme Os Dois Hemisférios de Lucca conquistando o top 10 da Netflix. O longa, original do México, traz a história emocionante de uma mãe que viaja à Índia em busca de uma terapia experimental para tratamento do filho, que possui uma deficiência.
O longa vem conquistando os assinantes da Netflix não só pela sua trama cheia de sentimento, como pela reviravolta, apresentada ainda na sinopse: quando ela chega ao país, descobre que o caminho para o tratamento não será tão fácil assim. Por ser uma história chocante e cheia de camadas, muitos espectadores estão questionando se os acontecimentos do filme são reais ou se é totalmente ficcional.
Se você chegou até aqui com essa dúvida antes de assistir à trama, chegou a hora de descobrir se Os Dois Hemisférios de Lucca, da Netflix, é um filme baseado em um caso real!
Os Dois Hemisférios de Lucca: a história do filme é verdadeira?
O novo filme mexicano da Netflix é bastante impactante. Nele, acompanhamos a história de uma mãe, Bárbara (Bárbara Mori), que viaja à Índia ao lado do marido, Andrés (Juan Pablo Medina), em busca de um tratamento para a paralisia do seu filho primogênito, Lucca (Julián Tello). Lá, a vida da criança é colocada nas mãos do médico e cientista Rajah Kumar (Danish Husain), que promete mudar completamente a vida da família com a sua invenção. O projeto do médico consiste em uma terapia chamada Cytotron.
Os Dois Hemisférios de Lucca é uma produção adaptada do livro de mesmo nome de Bárbara Anderson, logo conta a história vivida pela própria autora. Durante sua vivência na Índia e passando por todos os processos do tratamento do filho, Bárbara anotava tudo o que acontecia em um diário. Então, sim, a história do longa é verdadeira.
O que aconteceu na vida real?
Na Índia, o tratamento inicial com o Cytoton durou 28 dias e, de fato, trouxe bons resultados para Lucca. O garoto, que foi um dos primeiros pacientes a testar a tecnologia, começou a desenvolver ótimas habilidades linguísticas e conseguiu proferir suas primeiras palavras.
O tratamento de Lucca, no entanto, passou por altos e baixos. Um homem, no filme chamado de Jaramillo mas que não tem nome citado no livro, pensava apenas no benefício próprio e acabou atrasando o fornecimento do tratamento para o garoto. Ele afirmava que as autoridades indianas não estavam permitindo que o Cytotron fosse usado em crianças.
Bárbara, no entanto, não desistiu e continuou persistindo para conseguir o tratamento, o que levou mais de três anos. Foram 814 dias de espera para que Lucca finalmente pudesse começar a se tratar, e a espera valeu a pena. A melhora do garoto com o tratamento foi como um milagre, o deixando livre da maioria de suas alergias, conseguindo também andar e falar sem qualquer sintoma.
Junto ao marido, Bárbara decidiu trazer o Cytotron para a América Latina, já que o projeto pode ajudar no tratamento do câncer e outras doenças neurológicas. Andreas, então, se tornou o CEO e cofundador do Kumar Center, que fica na Cidade do México. O Cytotron, basicamente, é um dispositivo de engenharia tecidual que trabalha contra a degeneração de tecidos e atua em sua regeneração, sendo crucial para tratar diversas finalidades.
Atualmente, Lucca frequenta a escola com o irmão mais novo e já não tem mais epilepsias. O garoto conseguiu dar seus primeiros passos e reaprender a falar. Ao final do filme, é possível ver alguns trechos de vídeos reais da família.
O filme Os Dois Hemisférios de Lucca está disponível na Netflix. Você já assistiu? Comente nas redes sociais do Minha Série! Estamos no Threads, Instagram, TikTok e até mesmo no WhatsApp. Venha acompanhar filmes e séries com a gente!
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