Novo Lobisomem é bom? Confira nota, trailer e tudo sobre o filme de terror

Parte do catálogo de figuras aterrorizantes da Universal Pictures, o Lobisomem está de volta aos cinemas na forma de um novo filme de Leigh Whannel (O Homem Invisível). Lançado no Brasil no dia 16 de janeiro, o longa-metragem acompanha uma família que tenta fugir de uma criatura sombria que ameaça sua vida.

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No entanto, não demora até que o protagonista Blake Lovell (Christopher Abbot) descubra que pode ser ele a grande ameaça para a sobrevivência de sua esposa Charlotte (Julian Garner) e sua filha Grady (Sam Jaeger). Um reboot completo da franquia, a história traz elementos como uma casa longe da civilização, personagens misteriosos e um segredo ligado ao passado de seu protagonista.

Novo Lobisomem tem dividido a crítica

Seguindo a tradição de muitos filmes de terror, a nova versão de Lobisomem tem dividido tanto a crítica especializada quanto o público que decidiu conferi-lo no cinema. No Rotten Tomatoes, por exemplo, ele é recomendado por 53% dos reviews profissionais, enquanto 57% do público do site considera que vale a pena dar uma chance a ele.

Para a Slate, enquanto o longa desperdiça muito de seu potencial, ele ainda funciona como uma história de terror. “Christopher Abbot entrega uma grande performance, e todas as técnicas clássicas do horror são certamente empregadas”, afirmou a crítica assinada por Nadira Goffe. 

O Observer também aprovou a obra, embora tenha considerado que ela repete demais elementos como portas rangendo e sons de passos misteriosos.

Já a ABC News afirma que, enquanto Whannel acertou em cheio com O Homem Invisível, sua versão do Lobisomem é fraca e preguiçosa. “E o pior, essa longa jornada noturna em direção ao dia não é nada divertida”. O Wall Street Journal concorda, afirmando que o filme ficou sem graça ao tirar os elementos mais mágicos da lenda e acaba “perseguindo seu próprio rabo”.

Entre os usuários do Rotten Tomatoes, aqueles que deram as notas mais baixas reclamaram do “roteiro preguiçoso” e de que “não há nada de novo ou especial” sobre o filme. Em compensação, as críticas positivas destacaram os quesitos técnicos da obra, como sua trilha sonora, e sua duração relativamente curta para os padrões atuais.

Quem está no longa-metragem?

Segundo alguns dos principais críticos da obra, um de seus problemas vem do fato de que ele não se livrou dos resquícios do “Universo Sombrio” que a Universal tentou criar há uma década. A nova versão do Lobisomem foi anunciada em 2014, em um momento no qual o estúdio estava tentando reviver seus filmes de terror em um universo compartilhado — ideia que foi abandonada após o fracasso comercial de A Múmia, de 2017.

Além de Christopher Abbot, Julia Garner e Matilda Firth, o longa-metragem também conta com Zac Chandler como uma versão jovem de Blake, Sam Jaeger como Grady (pai do protagonista) e Ben Prendergast como a criatura sombria. Já Benedict Hardie interpreta Derek, homem que aponta para a família a casa a direção da casa onde eles vão passar a noite.

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Além de dirigir o filme, Whannel também assina seus roteiros em parceria com Corbett Tuck, e a produção fica por conta de Jason Blum, da Blumhouse Productions. A Cloack & Co. também participou do longa-metragem, que tem 103 minutos de duração e é distribuído internacionalmente pela Universal Pictures.