A Casa do Dragão: episódio 5 mostra grande motivo da queda dos Targaryens! Entenda

Exibido pela HBO e pela Max na noite do último domingo (14), o quinto episódio de A Casa do Dragão trouxe menos ação do que seus antecessores, mas não deixou de ter eventos relevantes. Entre eles está o desfile da cabeça do dragão Meleys pelas ruas da capital Porto Real, algo que não é tão bem recebido quanto os Verdes esperavam.

Ao mesmo tempo em que eles precisavam de algo para mostrar seu triunfo diante de Rhaenys e dos exércitos controlados pelos Pretos, a decisão se revelou equivocada. Além de a população da cidade se mostrar mais preocupada com a fome cada vez maior que assola o local, o desfile exibiu vulnerabilidades que podem condenar o futuro dos Targaryen.

A Casa do Dragão dá relances do futuro dos Targaryen

A fala mais importante do episódio de A Casa do Dragão é feita por um cidadão comum, cujo nome sequer é creditado. Ao ver a cabeça de Meleys sendo exibida pelo exército comandando por Ser Criston Cole, ele afirma que até então acreditava que os dragões eram deuses que não podiam ser vencidos em batalha.

Com essa crença sendo destruída, os cidadãos de Westeros passam a ver os Targaryen mais como humanos comuns e menos como representações de divindades. Embora o poder da casa não dependa exclusivamente de sua ligação com as imensas criaturas, o fato de elas serem enfraquecidas traz impactos gigantescos.

Antes de a cabeça de Meleys ser desfilada pelas ruas de Porto Real, a morte dos dragões era tratada como algo raro e digna de ritos respeitosos. Não à toa, o gigantesco crânico de Balerion, a Ameaça Negra, é mantida em segurança em um lugar de honra dentro da Fortaleza Vermelha — e a Pedra do Dragão também tem santuários dedicados a outras criaturas.

Ao exibir a criatura morta, Ser Criston Cole mostrou que elas não são algo necessariamente sagrado e que até mesmo os deuses podem ser ridicularizados e vencidos. A própria população de Porto Real reconhece isso, vendo a ação como o sinal de que novas desgraças vão se abater sobre a cidade e seus governantes.

Os dragões mortos de A Casa do Dragão costumam ocupar santuários próprios

Nos livros de George R.R. Martin, assim como em A Casa do Dragão, o desfile faz com que milhares de pessoas comecem a deixar o local até que seus portões sejam fechados. Isso deve ajudar a alimentar várias revoltas entre a população restante, que há vários capítulos já reclama da falta de comida e do aumento constante do custo de vida.

Decisão terá consequências duradouras

Enquanto a série da HBO só mostra a reação da população de Porto Real à exibição da cabeça de Meleys, essa atitude também deve afetar outras casas nobres de Westeros. Muitos desses efeitos vão ser sentidos 100 anos após os eventos retratados na produção, na época em que Game of Thrones se passa.

Em Game of Thrones, nem mesmo as caveiras dos dragões são respeitadas.

Nesse período, não somente os dragões deixaram de ser vistos como algo sagrado, como os próprios Targaryen perderam o posto respeitável que lhes era atribuído. Enquanto o desfile da cabeça não é o único responsável por isso, ele sem dúvida contribuiu para plantar as sementes das revoltas que veriam um Baratheon assumindo os Sete Reinos.

• A Casa do Dragão: conheça a guerra civil medieval real que inspirou a série

Mais do que contar a história de uma guerra Civil, A Casa do Dragão retrata o início da decadência dos Targaryen, que só se acentuaria após o final de seus eventos — e por muito tempo depois de os dragões serem considerados extintos. Os próximos episódios vão continuar mostrando essa jornada e exibindo várias decisões precipitadas cujas consequências vão ser muito mais graves do que qualquer um poderia imaginar.

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