Buscas por criptomoedas no Brasil aumentam 124% em dois anos, diz pesquisa
16/12/2024 - 10:20•2 min de leitura
As buscas por criptomoedas no Brasil dispararam nos últimos dois anos, aumentando 124% ao longo do período, de acordo com pesquisa feita pela Bitso em parceria com a Semrush, que teve os resultados divulgados esta semana. A alta ocorre em meio ao aquecimento do mercado, com o bitcoin chegando a mais de US$ 100 mil (R$ 605 mil pela cotação do dia).
Conforme o levantamento, foram registradas 4,75 milhões de buscas envolvendo termos relacionados aos criptoativos em setembro deste ano. Isso significa 53% a mais de pesquisas do que setembro de 2023, mas o número é ainda maior quando comparado com setembro de 2022.
Naquela ocasião, as buscas por criptomoedas chegaram a 2,12 milhões, ou seja, a quantidade atual aumentou 124% em dois anos. Entre os termos mais consultados, destaque para “blockchain” com 1,2 milhão de pesquisas, “criptomoedas” com 74 mil e o real digital “Drex” com 60,5 mil.
O relatório também aponta que os brasileiros estão interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado financeiro. Termos como “educação financeira”, “o que é blockchain” e “o que é criptomoeda” geraram 49,5 mil, 6,6 mil e 3,6 mil pesquisas, respectivamente, durante o período.
Investindo em criptomoedas
Mais de 40% dos brasileiros já investiram ou possuem criptomoedas atualmente, como indica outra pesquisa, feita pela Consensys. O relatório também aponta que a maioria da população já ouviu falar ou conhece bitcoin e outros criptoativos.
O levantamento mostra que 43% dos entrevistados investiu ou tem saldo em moedas digitais, superando a média mundial, embora 47% afirmem que custa caro investir na área, sendo este um importante obstáculo. O Nordeste é a região com mais investidores (45,3%), ficando à frente do Sul (43,4%) e do Sudeste (40,7%).
Além disso, o relatório informa que 47% dos brasileiros pensam em comprar criptomoedas nos próximos 12 meses, enquanto 70% dos que já investiram planejam fazer novas aplicações, sugerindo que os ativos digitais podem ser uma boa opção para lucrar em 2025.
Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.