Pix supera dinheiro e é forma de pagamento mais usada em 2024

Por Felipe Vitor Vidal Neri

06/12/2024 - 09:502 min de leitura

Pix supera dinheiro e é forma de pagamento mais usada em 2024

Fonte: Banco Central

Segundo a pesquisa O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro, divulgada pelo Banco Central na última quinta-feira (05), o Pix já se tornou a forma de pagamento mais utilizada no país. Os dados foram coletados entre maio e julho deste ano e entrevistou 1.000 pessoas e 1.000 comércios, com margem de erro de 3,1%.

Esse levantamento elencou as formas de pagamento mais utilizadas pelos brasileiros em 2021 e 2024. Para este ano, o Pix aparece na primeira colocação com 76,4%, seguido do cartão de débito (69,1%) e o dinheiro (68,9%). No comparativo com 2021, houve um crescimento de 30,3%, o maior dentre os demais métodos de pagamento.

O uso do dinheiro em espécie também diminuiu na relação entre os anos, saindo de 83,6% e caindo para 68,9% atualmente. Também é interessante notar que a população utilizou mais o cartão de débito (69,1%), do que o cartão de crédito, que figura na quarta colocação com 51,6%.

Uso de outras formas de transferência eletrônica têm caído cada vez mais (Imagem: Banco Central/Reprodução)
Uso de outras formas de transferência eletrônica têm caído cada vez mais (Imagem: Banco Central/Reprodução)

Brasileiros preferem a comodidade

Em relação à frequência de uso, o movimento continua similar, já que os brasileiros costumam usar o Pix quase três vezes mais que o dinheiro em espécie. Na relação de idade, mais de 70% das pessoas entre 16 a 59 anos usa a ferramenta, enquanto mais da metade dos idosos de 60 anos (56%) ou mais ainda preferem métodos convencionais.

Dentre os principais motivos para as pessoas utilizarem tanto o Pix, os entrevistados citam aspectos como facilidade, segurança, obtenção de descontos, comodidade e controle de gastos. O cartão de crédito rouba a cena em apenas um fator, quando o assunto é o parcelamento das despesas.

Sobre o futuro, 53,4% dos entrevistados acreditam que não farão mais pagamentos com dinheiro nos próximos cinco anos. 31,6% das pessoas acham que ainda deve utilizar o dinheiro vivo, mas com menor frequência.


Por Felipe Vitor Vidal Neri

Especialista em Redator

Redator de tecnologia com foco no segmento de hardware. Pelo TecMundo, atuo na elaboração de notícias, especiais, entrevistas e análise de produtos, como processadores e placas de vídeo.


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