Vivo teve queda na receita devido à escassez global de chips
Por Nilton Cesar Monastier Kleina
29/10/2021 - 07:00•1 min de leitura
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A operadora brasileira Vivo apresentou o balanço financeiro da empresa para o terceiro trimestre de 2021 e notou que parte dos resultados foi impactado pela atual crise do setor de semicondutores que afeta a indústria.
No geral, os números foram positivos: a marca registrou receita de R$ 11 bilhões e um lucro líquido de R$ 1,31 bilhão, o que representa um desempenho 8,5% melhor do que no mesmo período do ano passado. Um crescimento paralelo dos serviços de mobile e banda larga fixa são os principais responsáveis por esse crescimento.
Por outro lado, tecnologias cada vez mais deixadas de lado continuam a encolher em acessos e clientes, como rede de voz fixa e xDSL e televisão via satélite.
E a crise?
A empresa também apresentou uma queda que está diretamente relacionada com a menor venda de dispositivos. Isso vale especialmente na divisão que concentra os serviços de aparelhos, IPTV, serviços digitais e outros negócios da empresa, que representa 90% da receita da operadora.
Segundo o chefe financeiro da Vivo, David Melcon, a a falta de chips e de aparelhos novos circulando no mercado nacional ocasionam uma queda em serviços e venda de produtos.
Além da escassez, o mercado não está tão aquecido quanto no mesmo período do ano passado, quando o comércio voltou a reabrir após alguns meses de medidas de distanciamento social mais rigorosas.
O Mobile Time aponta que isso afetou o crescimento do setor core da empresa, que aumentou 6% no geral, mas teve um desempenho 8% melhor se a divisão não levar em conta os dispositivos móveis.
Por Nilton Cesar Monastier Kleina
Especialista em Analista
Jornalista especializado em tecnologia, doutor em Comunicação (UFPR), pesquisador, roteirista e apresentador.