Escassez de chipsets afeta a todos 'menos a Apple', diz análise
Por Adriano Camacho
25/08/2021 - 04:30•2 min de leitura
Fonte: Pexels
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Desde o início do ano passado, diversos setores da indústria vem enfrentando uma grave escassez de componentes eletrônicos, em especial os semicondutores — ou chipsets, como também são conhecidos no termo em inglês. Neste contexto, um novo relatório realizado pela empresa Wave7 aponta que o problema já parece afetar todas as empresas do mercado, exceto a Apple.
Fontes confidenciais relataram à empresa, especializada na pesquisa mensal do mercado de celulares nos Estados Unidos, que a Apple teria gerenciado o problema no fornecimento de semicondutores muito antes de seus concorrentes. Dessa maneira, a Maçã teria sido menos afetada pela eventual escassez dos componentes, fato que no momento prejudica mais severamente as vendas da OnePlus e Samsung.
Para complicar a análise do problema, os dados são desiguais entre as operadoras de celular, canais de venda e até mesmo lojas varejistas. Porém, foi possível constatar que empresas com uma maior base de clientes com dispositivos da Apple, como a AT&T, foram menos afetadas.
Apple não parece ser afetada pela escassez de semicondutores como as demais empresas. (Fonte: Pexels)
Foco no alto desempenho
Apesar da queda nas vendas de celulares da Samsung, a demanda por modelos de todas as faixas de preço da sul-coreana permanece forte. Enquanto os modelos de entrada, tais como Galaxy A01 e A51, estão esgotados em lojas da Verizon, as vendas dos topos de linha Galaxy S21 e Galaxy S21 Ultra ainda seguem em alta.
Estes fatores sugerem que a Samsung está direcionando o foco de sua produção para seus lançamentos premium em detrimento de seus modelos de entrada, algo alinhado com os últimos relatórios de venda da empresa. Similarmente, o problema parece ter atingido a OnePlus da mesma forma, já que a empresa perdeu 10% de sua fração do mercado após a "escassez de certos modelos".
Curiosamente, a OnePlus havia alcançando sua maior fatia de mercado ainda em julho, com um total de 20% das vendas de celulares. Um crescimento repentino que pode ter sido influenciado pela queda na produção dos modelos de entrada da Samsung, que favoreceu a oferta de aparelhos "alternativos".