FIFA proíbe tablets, balões e farinha nos estádios da Copa

Por Felipe Gugelmin Valente

04/06/2014 - 10:311 min de leitura

FIFA proíbe tablets, balões e farinha nos estádios da Copa

Fonte: FIFA

Imagem de FIFA proíbe tablets, balões e farinha nos estádios da Copa no site TecMundo

Caso você tenha adquirido um ingresso para uma partida da Copa do Mundo 2014, que se inicia no próximo dia 12, é preciso ficar atento ao código de conduta formulado pela FIFA. No extenso documento (disponível através deste link), é possível constatar a proibição de itens como balões, tablets, grandes quantidades de farinha, equipamentos de gravação, entre outros produtos.

Os torcedores devem ficar especialmente atentos em relação a “objetos volumosos”, que abrangem quaisquer objetos que não possam ser guardados embaixo dos assentos nos estádios. Bandeiras e cartazes, por exemplo, só podem entrar se tiverem dimensão máxima de 2 metros por 1,5 metros — contanto que sejam feitos de “material considerado pouco inflamável” (já os mastros têm que ser de plástico).

O Código de Conduta também garante à entidade o direito de proibir qualquer item adicional que possa comprometer a segurança pública ou prejudicar a reputação do evento, seus patrocinadores ou participantes. Na prática, cabe aos seguranças de cada arena decidir o que entra ou não junto aos torcedores.

Regras confusas

“O documento não tem a clareza que deveria ter”, afirmou ao G1 a advogada Claudia Almeida, do Idec. “O que a gente conclui é que a FIFA não é muito boa de fazer regulamento, porque há coisas que não fazem o menor sentido”, complementa. “Se é bom senso, não pode ser proibido. E, se eu não posso fumar, por que posso entrar com um isqueiro?”, pergunta.

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Sobre a proibição de tablets, a advogada questiona a coerência da entidade máxima do futebol. “Praticamente tudo o que um tablet faz, qualquer smartphone — que não está vetado — pode fazer. Não tem muita coerência”, avalia Claudia. Consultada pelo site, a FIFA confirmou a proibição, mas não deu muitos esclarecimentos sobre o caso e disse que seu código é “claro” sobre o que pode ou não ser trazido aos estádios.


Por Felipe Gugelmin Valente

Especialista em Redator

Redator freelancer com mais de uma década de experiência em sites de tecnologia, já tendo passado pelo Adrenaline, Mundo Conectado, TecMundo, Voxel, Meu PlayStation, Critical Hits e Combo Infinito.


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