iPhone 12 Pro Max supera antecessor em teste de benchmark

Por André Luiz Dias Gonçalves

17/09/2020 - 07:152 min de leitura

iPhone 12 Pro Max supera antecessor em teste de benchmark

Fonte:  Twitter/Ice Universe 

Imagem de iPhone 12 Pro Max supera antecessor em teste de benchmark no tecmundo

A Apple não apresentou o iPhone 12 no evento realizado na última terça-feira (15), mas parece que alguém já está testando a nova geração do celular. Nesta quinta (17), vazou um teste de benchmark AnTuTu da versão Pro Max, mostrando pequenos ganhos de desempenho em relação ao modelo anterior.

O benchmark do iPhone 12 Pro Max vazado pelo perfil Ice Universe no Twitter, conhecido por revelar novidades de vários fabricantes, foi feito em um dispositivo com o chip A14 Bionic, 6GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento interno e iOS 14.1.

No quesito velocidade da memória, houve a maior diferença em relação ao Pro Max da geração passada, um ganho de 22% a favor do novo processador da Apple, seguida pelas pontuações de CPU e GPU. Já na pontuação de UX, o iPhone 11 levou a melhor, talvez pelo novo modelo usar um beta do iOS 14.

Comparação entre os resultados do iPhone 12 Pro Max e do iPhone 11 Pro Max.Comparação entre os resultados do iPhone 12 Pro Max e do iPhone 11 Pro Max.

A pontuação geral, de 572.333 pontos, supera com folga o resultado do iPhone 11 Pro Max (524.436), mas perde para celulares Android equipados com os processadores Snapdragon 865 e 865+, como o Oppo Find X2 Pro, OnePlus 8 Pro e ROG Phone 3, todos superando os 600 mil pontos, conforme os testes de benchmark realizados em agosto.

Justificativas para a pontuação abaixo do esperado

De acordo com o responsável pelo vazamento, alguns fatores podem explicar a pontuação do A14 abaixo dos principais concorrentes. Um deles seria a opção da Apple em priorizar um menor consumo de energia, afetando o desempenho do aparelho como um todo.

Outra possibilidade mencionada por ele é que a mudança para processadores de 5 nanômetros pode não render os ganhos esperados, pelo menos por enquanto. Apesar de o processo teoricamente oferecer um aumento de eficiência, as fabricantes ainda devem demorar para conseguir essa otimização.


Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.


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