Teardown dos Android Wear indica que Snapdragon 400 usa só um núcleo
Por Paulo Guilherme
01/07/2014 - 05:16•2 min de leitura
Fonte: AnandTech
Imagem de Teardown dos Android Wear indica que Snapdragon 400 usa só um núcleo no site TecMundo
A primeira leva de smartwatches com Android Wear já está aí. Logo, significa que é hora de sites como o AnandTech desmontarem os aparelhos para conferir o que seu hardware esconde.
Primeiro, temos o LG G Watch. O relógio, segundo a empresa, é extremamente fácil de desmontar: basta retirar os quatro parafusos Torx T5 para chegar ao interior do aparelho. Como é possível perceber na terceira e na quarta foto da galeria abaixo, o G Watch possui uma vedação de borracha que o ajuda a ser resistente à água e poeira.
Galeria 1
Mais dois parafusos e a placa está completamente solta da carcaça, dando acesso aos componentes restantes, com destaque para o chip SoC. Assim como já havia sido revelado, o G Watch vem com um chip Qualcomm APQ8026 (também conhecido como Snapdragon 400), que possui um Cortex A7 quad-core e uma GPU Adreno 305.
Já no Gear Live temos uma configuração um pouco mais compacta, que compensa sendo proporcionalmente mais complexa. Aqui encontramos uma segunda camada sobre a placa lógica principal (confira a galeria abaixo para ver a diferença); de resto, o hardware é praticamente idêntico, com o mesmo Snapdragon 400 presente.
Galeria 2
Poder reduzido
Como notamos acima, os aparelhos Android Wear vêm com um hardware bem poderoso, que se deve, em grande parte, ao processador Snapdragon 400. Mas para que a empresa está utilizando tanta potência em aparelhos que não precisam de tanto desempenho?
A resposta veio com alguns reviews recentes de outros sites que já colocaram as mãos no aparelho. Segundo o Phone Arena, os testes de desempenho dos Android Wears indicam que o processador teria sido escolhido apenas por ser o mais fácil de integrar (possivelmente por ter sido usado pela Google como o modelo de referência).
Para diminuir o gasto desnecessário de potência, porém, o poder dos processadores teria sido diminuído, de maneira que estes estariam trabalhando com apenas um núcleo.
Testes de benchmark viriam para reforçar a teoria. Isso porque os resultados de análises com essas ferramentas teriam sido idênticos tanto ao usar um núcleo ou múltiplos deles – o que só seria possível se o Snapdragon 400 dos aparelhos estivesse limitado a funcionar com apenas um núcleo.